Quadribol e Coragem Grifinória

Quadribol e Coragem Grifinória



As férias não foram de todo ruins para as Evans. Seus pais, logo que as buscaram na estação, as levaram para almoçar em Londres. As três contavam animadas como tinha sido o primeiro ano em Hogwarts, o que haviam aprendido, os amigos que haviam feito. Nem Petúnia, com sua cara fechada e mau humor, conseguiu estragar o retorno ao lar.

Roberta mandava cartas para Igor e Miih, mas especialmente para o primeiro, que sempre respondia amavelmente. Segundo Petúnia, ela estava “idiotamente apaixonada por um fedelho esquisito igualzinho a ela”. Mas quando Roberta ameaçou azará-la, Petúnia esqueceu os comentários.

Lilian mandava cartas principalmente para sua amiga Amy, e chegaram até a sair juntas para centros de compras trouxas, que encantaram Amy – por ser bruxa de uma família bastante tradicional, não teve muito contato com a vida trouxa. Também se comunicava com Remus e Sirius, e até os levou, juntamente com Amy, ao cinema.

– Esse negócio de trouxas é muito parecido com os quadros de Hogwarts, mas a paisagem sempre muda... Será que eles se inspiraram nos quadros? – questionava Sirius, olhando interessado para a tela.

– Não, Sirius... Preste atenção no filme – respondia Remus, enquanto comia pipoca e as garotas riam dos comentários dos dois.

Louis encontrava seu divertimento na fazenda. Chamou Pietra, para ensiná-la algumas coisas “práticas”.

– Você segura assim, Pie... – mostrando como segurava a teta da vaca. {Sim, vocês leram certo}.

– Mas não dói, Lou? – perguntava Pietra, olhando com certa pena para o animal.

Louis põe a mão no queixo, pensativa. Finalmente responde:

– Oras Pietra... Os filhos dela fazem coisa muito pior! Vamos, tente! – diz, pondo a mão da amiga na teta da vaca. Mas não deu muito certo, pois Pietra acabou puxando demais e apertando de menos, e elas tiveram que correr atrás da vaca assustada.

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1º de setembro. Era noite, e todos já estavam no Salão Principal, jantando. Lilian dava graças a Deus por não ter que passar pelo processo de seleção novamente, pois viu que era algo bastante embaraçoso. Roberta estava aliviada por não ter vindo de barco para o castelo, e sim em “seguras e terrestres carruagens”, como definiu Louis.

James era o que parecia mais feliz por rever as Evans, especialmente Lilian. Ela não parecia nem um pouco feliz por revê-lo.

– Como foram as férias, Lily? – pergunta ele, enquanto todos caminhavam até a Torre da Grifinória.

– Foram ótimas, Potter. – responde ela, secamente.

– Que bom... Estava com saudades. – diz ele, sorrindo – E você?

– Se espera que eu tenha sentido saudades suas, espere deitado Potter. – diz Lilian – Agora se me dá licença – tentando sair do lado dele, antes que ele a segurasse pelo pulso – Eu quero ir dormir!

– Claro, Lily. – sorri. – Tenha bons sonhos – pisca um olho, o que parece irritá-la ainda mais.

Ela sai batendo o pé e sem responder a ele. Louis vê a irmã passando irritada, e ao olhar para trás e ver James, entende tudo e ri.

– James, você precisa de muito mais para conseguir uma palavra amável da minha irmã... – diz ela para o garoto.

– Ela ainda vai me tratar tão bem quanto trata vocês... Você verá! – diz, rindo – Afinal, eu sou um Potter... Não desisto fácil de nada. – ri, maroto.

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Os dias que se passaram provaram que James Potter não estava disposto a desistir de Lilian. Ele a tratava muito bem, se oferecia para carregar alguns livros, incentivava-a a ir aos jogos de quadribol com ele. Mas a garota, a cada dia, mostrava ainda mais ódio por tudo que ele fazia, e se perguntava por que ele ainda insistia.

– Lily, ele me disse na primeira noite que era um Potter. E que Potters não desistem fácil das coisas. – diz Louis, enquanto se encaminhava para o campo de quadribol com a irmã. Queria ver o treino do time grifinório, ou melhor... Um certo artilheiro.

– Ora bolas! Por que ele não vai encher o saco de outra? O que eu tenho de especial, afinal? – choraminga Lilian.

– E você acha que eu sei? Lily, dê logo uma chance a ele e depois dê o fora! Parece ser a única solução! – responde a loira.

– Não! – responde a ruiva, aborrecida.

– Então pare de reclamar feito uma velha de 100 anos... – responde Louis, já ficando aborrecida com aquela situação – Vamos ver o treino! – sua expressão muda de aborrecimento para encantamento.

Ao chegarem ao campo, percebem que havia uma grande movimentação de pessoas. Louis lembra, tristemente, que haveria testes para o time, pois quase todos os jogadores foram do sétimo ano, e já haviam se formado. Outro, que ainda estava no colégio, havia desistido de jogar por causa dos testes do final do ano. Oliver estava tentando, junto com o goleiro remanescente, organizar os interessados por vaga. Ao ver Louis chegando, acena sorridente para a garota, que ruboriza. Lilian ri da cara da irmã, apaixonada pelo vizinho.

No meio daquele monte de gente, estavam Sirius Black, Thiago Evans, Roberta e os irmãos Potter. James, ao avistar Lilian, sorri pra ela, que vira o rosto.

– Lily, não seja mal-educada... Pelo menos sorria pra ele – diz Louis, rindo.

Lilian olha pra irmã, de cara fechada, e volta sua atenção para o teste.

A maioria do pessoal que estava tentando vaga para o time era de alunos do segundo ano. Muitos artilheiros, alguns batedores... E praticamente metade deles para apanhador.

– Pra quê tanta gente querendo ser apanhador? – questionava-se Lilian.

– Por que é a vaga mais charmosa de todas, Lily – responde Louis, olhando pro campo.

– Eu não acho. – retrucou a garota, cruzando os braços.

– Só você... – ri, marota. Percebeu lá embaixo as garotas que tentavam vaga para artilheiras olharem com admiração os garotos que queriam ser apanhadores.

Os testes prosseguem... Os artilheiros eram bons, seria uma escolha difícil, pois só havia duas vagas para artilheiros, porque Oliver já era o terceiro.

Já os batedores não foram tão difíceis. Além de fortes, precisavam ter alguma sintonia, que poucos tinham. Sirius e Thiago estavam se dando muito bem, e arrancaram algumas palmas do goleiro. Mas a escolha do apanhador era o momento mais esperado.

Apesar de muitos quererem a vaga, poucos demonstravam habilidade. James foi o último a ser chamado. O garoto subiu na vassoura, e deu o impulso.

Uma coisa Lilian não podia negar: ele realmente era bom. Voava bem e rápido, desviava dos balaços com certa facilidade, e achou o pomo-de-ouro, uma bolinha pequena e dourada, que para ela era invisível, antes dos outros que tinham ido antes.

– Céus... Ele não é um mero jogador... É um artista, Lily! – diz Louis, acompanhando o garoto que já estava voltando para o chão. Ele, ao olhar para cima e perceber o olhar da ruiva, piscou um olho para ela – E ainda piscou para você! Lily, você é uma sortuda! – completou Louis, rindo da cara da irmã. – Agora eu vou descer e ver se consigo descobrir a lista dos escolhidos antes dela ser divulgada... – sai, rindo marota.

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A lista foi divulgada no dia seguinte. James, claro, foi escolhido como apanhador. Para batedor, foram selecionados Sirius Black e Thiago Evans. Completando o time de artilheiros, Igor Potter e Roberta Evans. As Evans, os Black, os Potter, Remus e Pedro foram comemorar o resultado nos jardins.

– Viva o novo time de quadribol da Grifinória! – gritava Roberta, sendo acompanhada pelos demais.

– Vamos trazer a vitória mais bonita de todas que essa casa já viu! – diz Thiago, rindo.

Louis levou seu violão para os jardins, e ficaram cantando desafinados até o anoitecer, quando McGonagall foi reclamar do barulho que eles estavam fazendo, e que já estava na hora do jantar. Mas nem a professora conseguiu esconder a satisfação pelo novo time e, por dentro, já conseguia ver a taça de quadribol em sua sala novamente. Lilian prontamente tomou as palavras de McGonagall e ficou insistindo para que todos voltassem para dentro do castelo.

Após o jantar, o pessoal ainda ficou conversando longamente no salão comunal, desta vez com mais pessoas, de outros anos. Lilian, cansada, foi dormir. Roberta sentada ao lado de Igor, não soltava a mão do garoto. Louis, sentada no braço da poltrona em que estava Oliver, fazia carinho em sua cabeça, sem se importar com a presença dos outros. O rapaz encostava a cabeça em seus joelhos, parecendo aéreo ao lugar que estava.

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– Lou, por que você não dá logo um beijo nele? Ia resolver tudo! – diz Roberta, quando ela e a irmã estavam no banheiro, tomando banho.

– Você é maluca ou se faz? Não é como se você estivesse indo na esquina! E além do mais, ele não demonstra nada! E se eu fizer papel de palhaça? – reclama Louis.

– Não demonstra nada? Louis, você está cega! O que era aquilo na poltrona? Vocês pareciam um casalzinho de namorados apaixonados! – retruca Roberta.

– É? – indaga Louis, sem acreditar muito nela.

– É! E acho que você deveria agir, porque daqui a pouco aparece outra com mais coragem que você e Tchau! – completa, rindo do olhar de lado da irmã. – E nem me olhe assim, porque você sabe que é verdade!

– Ok, tá bem, você venceu! – responde Louis, terminando o banho e indo pra cama.

Roberta ri consigo e pensa “Ela precisa encontrar sua coragem grifinória...”


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^^
espero que gostem do capitulo e da capa!! Obrigada Mione!!! eu te amooo!!!! a capa que vc me ajudou (e muito) a fazer ficou LINDAAAA!!

Lil's, valeu!! o/
agora vamos esperar mais coments bons, não é mesmo?? heheheheh...

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