Capitulo sete



Chegamos ao ministério por volta das duas da tarde. Conversei com Will sobre irmos a Swanage. Pedi para levarmos alguns aurores, mas ele disse que era melhor que eu fosse na frente com Hermione, disfarçados de trouxas turistas, e que caso descobríssemos algo suspeito entrássemos em contato com ele que iria mandar uma escolta pequena, já que o caso não era algo que deveriam realmente se preocupar. Elfos nunca fora grande coisa no mundo bruxo.

Concordei, afinal, ele era o meu chefe. Conversei com Hermione e o que ela menos gostou foi sobre ir de avião. Ela odeia altura. A viajem ficou marcada para o inicio de verão, ou seja, depois de alguns dias, não muitos, o que nos deixou desesperados quanto a arrumar as coisas para a viajem.

Enfim, o dia da viajem amanheceu ensolarado como toda manhã de verão. Estávamos sozinho em casa, eu e Hermione, e quando descobrimos isso faltava uma hora para o vôo decolar. Rony havia ficado de nos levar, já que havia tirado carteira (que com muito, muito, e devo frisar novamente, muito custo! Conseguiu), porque não queríamos deixar o carro no estacionamento do aeroporto.

Deduzimos que ele deveria ter dormido na casa de Luna, ou seja, ele não iria voltar para casa tão cedo. Deixamos um recado na porta: “Busque o carro no aeroporto”. Hermione queria ter se despedido, mas não poderíamos esperar. Colocamos as malas no carro e seguimos para o aeroporto.

*-/-*

- Acalma-se, Hermione! – eu disse pressionando minhas mãos contra os joelhos dela que simplesmente não paravam de balançar. – É apenas um vôo!

- Você sabe que eu odeio altura! – disse ela num tom febril encarando as pessoas se acomodando dentro do avião.

- É somente uma hora e você já voou muitas vezes comigo na... – olhei de um lado para o outro. –
vassoura. – sussurrei.

- Foi diferente! – insistiu ela. – Com você no comando eu me sinto digamos que mais... segura!

Eu abri um largo sorriso. Não que não soubesse disso, mas que eu adorava quando ela dizia que se sentia segura ao meu lado.

- Eu posso não estar no comando, mas eu estou aqui. – Peguei uma de suas mãos e enlacei na minha. – Serve? – beijei de leve a mão dela.

Ela riu.

- Ajuda! – disse risonha.

- O.k! – encostei minha cabeça no encosto para cabeças do meu banco. – Deixe eu aproveitar a primeira classe agora. – fechei os olhos.

Deduzi que ela estivesse rindo, mas logo as pontas dos dedos dela começaram a ficar gelados.

- Vai dar tudo certo, Mione... – disse ainda de olhos fechados.

- Você nunca voou num avião! Como pode ter tanta certeza? – insistiu ela.

Eu respirei fundo abrindo os olhos, a olhei profundamente.

- Hermione! – ela me olhou nervosa. Eu a observei por um momento enquanto ela esperava que dissesse algo, finalmente disse: - Vem aqui! – passei meu braço por trás dela e a trouxe pra perto. – Feche os olhos. – pedi e ela fechou encostando a cabeça no meu ombro. – Esqueça que isto é um avião.

Olhei rápido o relógio em meu pulso e havia bastante tempo para o avião partir. A aninhei e ela pareceu ficar um pouco mais tranqüila.

Dormiu antes que o avião partisse e fiquei de certa forma grato que ela tenha feito isto. Não acordou durante toda a viajem, apenas se mexeu algumas vezes, mas se caso tenha acordado, dormiu novamente sem fazer caso. Ponderei um instante, ela andara tão cansada, talvez fosse pelo árduo trabalho de descobrir todo o enigma daquele desaparecimento de elfos. Ultimamente nós só dormíamos depois das onze e sempre acordávamos cedo. Apesar de esta noite ter sido uma das que pudemos descansar bastante não tinha compensado o cansaço das ultimas semanas, o caso estava se saindo mais complicado do que esperava, até mesmo mais complicado do que o ministério esperava.

Tive que acordá-la avisando que havíamos chegado. Ela me deu um sorriso agradecendo por ter a feito dormir.

Pegamos um táxi que provavelmente havia sido enviado pelo ministério para nos levar ao famoso hotel ao qual Will tanto elogiava dizendo que era um dos melhores hotéis trouxas do local.

- Sr. e Sra. Potter? – indagou a recepcionista.

- Sim. – confirmei. Não vou negar que eu ri por dentro com toda aquela situação, Sr. e Sra. Potter, tinha mesmo que ser coisa do Will...

- Tempo de hospedagem indefinido? – indagou ela novamente.

- Sim. – confirmei novamente.

- Ok! 311. – a recepcionista empurrou sobre o balcão uma chave, bem, não era exatamente uma chave, era uma espécie de “cartão-chave”. Provavelmente aquilo devia abrir a porta do meu quarto e de Hermione. – Ele lhe ajudará com as malas.

- Obrigado. – agradeci pegando a chave no calção. Tive que ler a mente dela para descobrir o esquema do “cartão-chave”. Não era tão complicado, colocava em um buraco na maçaneta da porta, apertava e girava. Nada tão complexo.

Aquele quarto era completamente fantástico! A cama era gigantesca, tudo bem que a minha cama era grande, mas aquela era quase duas da minha em Londres! Havia uma varanda que mostrava uma vista simplesmente magnífica da praia, no banheiro havia uma banheira redonda gigantesca que, sinceramente, nunca imaginara tomar banho em uma, sem contar que o próprio era demasiadamente grande demais para um banheiro.

- Eu chamaria isso de um exagero... – comentou Hermione quando o cara que nos ajudou com a mala fechou a porta, mas não antes de falar o famoso “qualquer coisa ligue na recepção, o ramal está na cabeceira da cama”. – Um exagero maravilhoso! – exclamou ela indo até a varanda e observando o mar.

Eu ri acompanhando ela. Observei o céu e lá estava ela, uma coruja parda voando em direção a nossa varanda. Lancei um feitiço discreto para deixá-la invisível aos olhos trouxas, aprendemos a fazer isso no treinamento, ainda mais quando estamos em missão.

Gostou?
Cortesia do ministro da magia. Reservamos o melhor hotel de Swanage.
Cuidado para não deixar o caso de lado com toda essa regalia daí.

Abraços,
Will.

Ps: Queime a carta!
Aproveite sua amiga!

- Não acredito que ele acha que mantemos um caso as escondidas! – exclamei divertido.

- De quem é?

- Will. – disse entregando-lhe a carta.

Ela estendeu a mão e tomou a carta de mim. Leu rapidamente e pôs-se a rir de leve.

- Certo, tratarei de acrescentá-lo na lista. – disse divertida devolvendo-me.

Eu ri tomando a carta da mão dela e saindo da varanda seguindo para um lugar perto da cama gigantesca onde havia uma pequena mesinha redonda com uns banquinhos em volta e bem no centro da mesinha havia um cinzeiro. Abri a carta sobre ele e ateei fogo na ponta do pergaminho estendendo a minha mão por alguns segundos.

Observei durante um tempo e depois me joguei na cama. Como era confortável...

Levei minhas mãos para trás da minha cabeça e fechei os olhos. Não demorei muito e percebi que Hermione se aproximava de mim engatinhando pela cama.

- Confortável, não é? – comentei.

- Bastante... – respondeu ela. Passamos um tempo em silêncio. – Harry. – ela finalmente me chamou.

- Pois não... – murmurei.

- Pode olhar pra mim? – pediu gentilmente, naquele seu tom amoroso que sempre usava comigo.

Abri os olhos e virei a cabeça, ela estava sentada ao meu lado na grande cama sobre as duas pernas, me observava com seu olhar terno que eu sempre considerei o espelho de sua alma, e não era basicamente apenas pelo velho ditado “os olhos são o espelho da alma”, mas sim porque os dela eram literalmente o espelho da alma, parecia tão difícil pra outras pessoas decifrar o olhar dela, comigo era totalmente diferente talvez pelos anos de convivência, mas nunca precisei de ninguém que me ensinasse a decifrar seu olhar é algo que somente nós dois conseguimos, decifrar o olhar um do outro.

- Diga. – disse amorosamente. Um silêncio percorreu todo o ambiente e vi pelos olhos dela que formulava o que queria dizer da melhor forma. – Apenas diga mione! – sorri, ela retribuiu um sorriso malandro maneando a cabeça agradecendo talvez por eu ter decifrado mais uma vez seu olhar.

Respirou fundo olhando para o dossel da cama, soltou o ar pela boca e voltou a me fitar.

- Por que esta fazendo isso? – indagou. Eu realmente não havia entendido. – Quero dizer... Essa missão que pegou não é algo muito lucrativo, você sabe. E... está se saindo mais difícil do que esperava, sei que tem medo de falhar e se caso isso acontecer a carreira que esta construindo pode desmoronar. Seu chefe esperava que pegasse uma missão mais importante como o ataque dos barretes vermelhos ou algo do tipo, mas você pegou logo de cara a missão menos lucrativa...

- Hermione! – eu a cortei. – Sim, eu tenho medo de falhar, mas não é porque ela é um missão qualquer que temo isso e sim porque, se ainda não percebeu, isso pode se tornando uma crise. Os elfos do norte estão desaparecendo, logo os elfos do sul vão começar a tomar o mesmo rumo, não vamos ter mais elfos, Hermione! O ministério não esta dando muita importância porque eles não estão vendo além do que isso, um simples desaparecimento. Imagina o escândalo que as elites iriam fazer quando soubessem que teriam de fazer suas próprias comidas, limpar suas próprias casas. Quer uma prova de que o ministério esta começando a enxergar isso? – indaguei. – Olhe este hotel! Olhe este quarto, esta cama, o banheiro, a varanda! Não é pura e simplesmente “cortesia do ministro”, certamente que não.

Hermione me observou por alguns minutos que se seguiram de silêncio, o que já se tornara parte dos nossos diálogos.

- Eles te treinaram bem... – comentou ainda me olhando de modo profundo.

Eu ri.

- Não seja boba! – disse divertido. Ela sorriu também e se deitou ao meu lado passando um dos braços envolta do meu tronco se aninhando sobre o meu peito. Passei a mexer distraidamente em seus cachos castanhos focando o gesso bem desenhando do teto. – Sabe o quanto isso pode ser bom para o F.A.L.E, não sabe?

- Sim... – ela disse. – Você é esperto. Logo Will vai começar a te pressionar.

- Sim, eu tenho consciência disso. Quero solucionar tudo isso quando ele tiver conhecimento da crise que pode vir. Você será tão beneficiada quanto eu.

- Tem idéia do que vamos fazer primeiro por aqui?

- Precisamos visitar as famílias dos primeiros elfos desaparecidos, a informação que Will me deu é demasiadamente escassa para o que precisamos.

Ela ergueu a cabeça procurando me focar.

- Começaremos amanhã, certo? – indagou incerta.

- Sim. – respondi.

- Podemos descansar? – perguntou esperançosa.

- Claro! – exclamei.

Ela deu um sorriso empolgante e voltou a se aninhar em meu peito animada. Um dia só para descansar... Will me mataria se soubesse disso.

*-/-*

Tirar o dia para um descanso foi uma ótima experiência. Apenas dormir, comer, e ver televisão. Tudo bem que ver televisão não era um ótimo passa-tempo, nós não sabíamos as programações, por tanto, ficamos assistindo desenho animado quando a tarde começou a cair. Parecíamos duas crianças assistindo Xiaolin Showdown e comendo batata frita sentados na cama, riamos de tudo, e depois nós caímos de roupa e tudo na enorme banheira que tinha no banheiro. Literalmente foi um dia tosco, mas que compensou boa parte da minha infância perdida, e que eu realmente não abriria mão de que fosse com outra pessoa além de Hermione.

No outro dia acordamos cedo, já com boa parte da energia resgatada. Rumamos para a casa de um tal de Phill Sthepen, um velho barrigudo super simpático. O elfo dele foi o primeiro a desaparecer, o Hélios, que eu mencionei anteriormente. Um elfo que também já estava tomando o rumo de monstro que morrera de desgosto no meu sétimo ano.

Chegamos a casa dele e a primeira coisa que disse foi:

- Olá Sr. e Sra. Potter, recebi uma carta do ministério informando sobre a visita dos dois. – num tom amigável, como se nos conhecêssemos a décadas.

- Ah, - começou Hermione sem graça. – Não somos casados Sr. Sthepen, isso é apenas para o mundo dos trouxas.

O velho sorriu mostrando o sofá para que pudéssemos sentar.

- Sim, sei disto, mas prefiro que sejam casados, pelo menos em minha mente, são um belo casal! – disse o velho e eu percebi Hermione prender uma gargalhada enquanto se acomodava no sofá – Você deve estar um tanto quanto grato de poder mostrar aos trouxas que tem uma bela mulher! – disse a mim num tom malandro.

Eu sorri amarelo, pessoas dessa idade não costumam ter o desconfiometro muito apurado.

- Bem... – cortou Hermione encabulada. – Melhor irmos direto ao assunto, não temos muito tempo.

O velho se ajeitou em uma poltrona a nossa frente e fez uma cara de sério que parecia bastante com uma das que Slugue fazia antes de nos explicar a matéria de poções.

Eu prendi o riso quando Hermione olhou desajeitada pra mim. Levei minha mão ao bolso e tirei uma prancheta (eu adoro magia, podemos colocar coisas incríveis em lugares inusitados) onde havia todos os dados colhidos pelo ministério sobre Phill Sthepen.

- Vejamos... – murmurei atento aos pergaminhos. – Aqui não diz detalhadamente sobre como foi o desaparecimento. Poderia nos dizer algo sobre?

- Ah, sim, claro! – Phill disse rapidamente. Limpou a garganta e começou – A aproximadamente um mês atrás... – não vou negar que o começo dele foi digamos que um tanto, clichê demais, até porque eu sabia exatamente que fora a um mês atrás, mas isso indicava que a conversa seria extremamente detalhada e isso era o que mais precisava. - Minha netinha, Cristie Mandson, me chamou para dar uma volta no parque da cidade. Simplesmente fui e quando voltei meu elfo não estava mais em casa. – Eu pisque o observando atentamente. Ele me focou. O silêncio invadiu a grande sala cheia de moveis rústicos e finos. Eu esperava que ele dissesse algo e ele esperava que eu dissesse algo, realmente uma cena cômica. Hermione pulava o olhar de um para o outro. – Pronto, é só! – completou o velho.

Ok, foi um ótimo começo para um péssimo final. Eu lhe pedi algo detalhado e ele me ditou o que já havia escrito em minha prancheta onde havia seus dados.

- Só? – indaguei incrédulo. – Quero dizer, nada durante o passeio? Quando chegaram em casa? Nenhum objeto fora do lugar? Por mais relevante que seja? – insisti.

- Não. – ele afirmou convicto. – Porta trancada, objetos no lugar, feitiços de proteção inteiros e nenhum sinal de que eles chegaram a ser desfeitos.

Olhei Hermione intrigado e ela me retribuiu o olhar.

- Pode me dizer quais são os feitiços? – perguntou Hermione amorosamente.

- Não são muitos. – começou Phill. – Somente o famoso anti-aparatação, o contra intrusos e a vistoria de varinhas na porta da frente.

Realmente não eram muitos, algo quase insignificante, tanto que a vistoria de varinhas era ativado somente na porta da frente. Não havia nenhum detector de magia das trevas ou coisa do tipo que ultimamente eram necessários para uma casa do tamanho da dele.

- O senhor não tem nenhum detector de magia das trevas? – indaguei curioso na esperança de ouvir um “sim”.

- Não. A não ser que possa considerar aquele espelho algo significativo. – apontou para um espelho em cima de nossas cabeças.

Não vou negar que me surpreendi, até porque não havia percebido antes. Não havia um teto. Na verdade, havia, mas ele era um espelho redondo magnífico. Não mostrava nada além de uma sala mobiliada vazia. Refletia a sala, mas não refletia eu, Hermione e Phill.

- Céus! – exclamou Hermione olhando para o espelho – É um espelho protetor! São realmente caros.

- Ah, sim! – comentou o velho divertido. – São muito caros.

- É ouro de verdade? – ela perguntou impressionada apontando para as bordas do espelho onde mostrava um metal dourado desenhado.

- Sim! – exclamou o velho orgulhoso.

Espelho protetor é uma espécie de espelho que só revela pessoas traidoras ou que possuem alguma culpa pesada que possa o comprometer com alguma autoridade. É bastante usado no ministério antes de dar sentença de morte a alguém, ele é posto na frente do espelho, se aparecer é morte na certa, se não, podemos rever o caso.

- Não costumo muito olhá-lo. Às vezes me esqueço de que existe. – comentou o gordo.

- Bastante ousado da sua parte ter o posto na sala de visitas... – disse Hermione.

Phill riu.

- Apenas questão de segurança, minha jovem. – Logo ouvimos passos de alguém correndo próximo ao local onde estamos. Phill nos lançou um olhar animado e gritou. – Cristie! Venha conhecer nossos visitantes!

Os passos pararam e pareceram hesitar por uma fração de segundos. Logo uma garotinha que aparentava não ter mais de dez anos apareceu com seus cabelos castanhos escuros longos e lisos, porem, não entrou na sala. Lançava olhares assustados a mim e a Hermione.

- Olá. – disse Hermione educadamente.

- Oi... – murmurou Cristie olhando para a cicatriz em minha testa.

- Não tenha medo querida! – Phill disse com um sorriso amoroso estendendo a mão esperando com que a garota fosse até ele. – São do ministério. – Cristie pareceu não gostar nem um pouco do comentário sobre sermos do ministério. Arregalou os olhos levando as mãos para trás como se quisesse esconder algo, deu alguns passos para trás e logo depois saiu correndo até sumir de vista.

- O que há com ela? – indaguei.

- Anda meio estranha ultimamente. – murmurou Phill tristemente. – Leva susto com qualquer coisa e tem medo de conhecer gente nova. Estou de certa forma preocupado com ela.

Lancei um olhar significativo a Hermione que o retribuiu fazendo um gesto com a mão para que eu prosseguisse.

- Há quanto tempo esta com ela? – perguntei de modo descontraído, como se aquilo não tivesse nada haver com o assunto sobre ao qual queria chegar.

- Desde que nasceu. – respondeu Phill. – Jemily, a mãe dela, estava de viajem a França e quando voltou já estava grávida. Não quis dizer sobre o pai da criança, sempre adiando de que ele estaria resolvendo algo ainda na França e que estaria de volta antes da criança nascer e que iria fazer uma surpresa. Acabou que Jemily teve Cristie e logo após o parto morreu, realmente deprimente... terrível... Venho cuidado da garota desde então. É meiga e dócil, inteligente. Generosa como a mãe, mas ultimamente realmente não faço idéia do que tenha ocorrido que a tenha deixado desta maneira.

- E o pai dela? – perguntou Hermione.

- Nunca soube quem foi. Até tentei procurar. Fui à França, procurei, procurei, e parece que Jemily nunca esteve realmente por lá.

- Intrigante... – disse falsamente interessado. – Sabe a quanto tempo mais ou menos ela esta agindo dessa forma?

O velho pareceu pensar.

- Há cerca de uns dois meses, creio eu. – respondeu ele pensativo.

Olhei novamente para Hermione e ela não transpareceu nada em seu olhar além de uma “realmente intrigante...”

- Bem! – disse eu de repente. Me levantei e coloquei a prancheta de volta ao bolso, Hermione me seguiu pondo-se de pé e rumando para ficar ao meu lado. – É o suficiente para hoje, será que poderia voltar amanhã?

- Claro que podem. – disse o velho animadamente se levantando apertando minha mão e beijando a de Hermione. – Espero que estejam realmente pensando em se casar. – voltou a insistir ele. Hermione riu. – Não pensem que não reparei nos olharem que trocavam durante nossa conversa. – Hermione engoliu uma gargalhada e eu certamente não consegui a conter.

- O dia em que resolvermos nos casar pode deixar que lhe mandamos o convite. – disse ironicamente animado.

Ele gargalhou.

- Vou esperar. – simplesmente disse.


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A Tuty eh mto enrrolada....mto!!
Tuty eh má!
Mto má!!
A tuty sabe disso!!
e a Tuty naum gosta de enrrolar...
mas de qualquer forma a Tuty atualizou e isso eh o que realmente importa!!

hushauhushusau

aÊ gente!!

cap 7 pro cÊs

naum eh mto interessante quanto a H² mas no problam!! naum se apavorem...e acredito q a maioria do pessoal aki tah lendo na comu q tah cinco milhoes de capitulos a frente!!

ahusuahsuahus

bjão!!
=**

ps: sorry me os erros de portugues
=/

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