HOGWARTS, QUERIDA HOGWARTS

A visão que tiveram da nova escola, foi maravilhosa.

- Meu Merlin!!! Falaram todos boquiabertos.

- O que está acontecendo aqui? Perguntou Sirius.

- O que já aconteceu... completou Harry.

A escola que todos estavam acostumados a ver e conviver, realmente não era aquela onde eles estavam pisando agora.
Aquele imenso castelo, que nos dava a intensão de impune, indestrutível, magistral, não estava mais ali.
No lugar dele, algo bem menor, já que agora a escola tinha muito mais dependências desconjuntas. Antes, tudo o que se pudesse imaginar, se encontrava ligado ao castelo. Por exemplo: as quatro casas, Grifinória Corvinal Lufa-lufa e Sonserina, as salas de aulas, os dormitórios dos professores, a biblioteca... Etc. Tudo estava ligado a ele.
Mas agora o que podiam ver eram além dessa pequena construção bem ao meio, que era um castelo de bonecas se comparado ao tamanho do anterior, e outras construções, várias, pelo imenso terreno que os circulavam.

- Vamos, lá dentro vocês saberão como ira funcionar a nossa nova escola. Disse Rony.

Todos, curiosos com a novidade, o seguiram para a 1ª nova construção a conhecer.

A bagunça, embora tentando ser controlada por todos os professores, era tamanha. Muita gente para voltar a escola ao mesmo tempo.
Harry e Rony os conduziu a sentar em uma mesa que eles reconheceram como a mesa de sua casa. Os outros adultos foram a mesa dos professores.
Depois de quase mais uma hora de espera até que todos chegassem ao castelo e se sentassem, Dumbledore resolveu falar.
Mal ele se levantou e o silêncio fúnebre invadiu o local.

Como nos é de costume tenho algumas coisas para lhes dizer: Bom, podemos dizer que muitas coisas. Riu, ao ver a cara de espanto de todos ali.
Nossa nova Hogwarts, quando foi destruída, trouxe muita tristeza ao coração de muitos que nela vivam há muito tempo. Sabíamos que outra igual jamais poderia ser feita. Então em uma reunião com todos do Ministério resolvemos que já que teríamos que reconstruí-la, daríamos uma nova cara a nossa tão amada escola. E é essa que vocês puderam ver lá fora.
Muitas mudanças foram tomadas para o melhor funcionamento da escola. Todos sabem que mais de um ano sem aulas é muito tempo. Afinal são três turmas que não ingressaram seus estudos na época que era pra ter sido feito. E muitos não terminaram na época que deveriam.
Bom chega de enrrolações. Afinal, tudo que eu disse até agora vocês já sabiam. Vamos às novidades.

Lá fora, ao lado desse minúsculo castelo, riu, temos quatro imensas casas. Uma para cada casa de nossa escola. A casa vermelha, de Grifinória, a casa amarela, de Lufa-lufa, a casa verde de Soncerina, e a casa azul de Corvinal.
Elas são muito grandes. Grandes o suficiente para abrigar a todos.
As salas de aulas estão em um outro complexo aonde antes era encontrado o nosso campo de quadribol.
Agora uma notícia que creio que nossa professora Hermione irá adorar, pois ela até hoje foi a única aluna que leu todos os livros da nossa biblioteca. Riu.
Bom, a nossa biblioteca, agora é encontrada sobre o nosso lago negro. Uma biblioteca flutuante. Maravilhosa, pode-se dizer.
O corujal, foi a única coisa que não foi atingida pela guerra, está ainda no mesmo lugar de antes, a única modificação é que agora vocês não precisarão subir todas aquelas escadas para chegar ate ele, tive o prazer de votar a favor de colocá-lo no nível do solo.
Bom, acho que o restante vocês descobrirão conforme o tempo. Tem algo de muita importância a vocês que esqueci de falar onde fica agora? Perguntou olhando para a mesa da Grifinória de onde tinha certeza que a pergunta sairia.

- Bom, o senhor nos disse que as salas de aula agora estão em cima do antigo campo de quadribol certo? Perguntou Luca.

- Certo. Respondeu.

- Então onde está agora o nosso campo de quadribol? Perguntou Sirius.

- Isso vocês descobrirão amanhã, no jogo de abertura do início das voltas às aulas. Outra surpresinha que fizemos a vocês. Agora creio que como eu, todos estão com fome. Portanto, BOM APETITE.

Ao falar tais palavras os pratos das mesas se encheram como era de costume. E todos começavam a se servir.

- Nossa, ainda bem que a comida não mudou. Riu Lily.

- É, ainda está ótima. Concordou Ana.

Riram.

- Ué, o que foi Paty? Porque essa cara? Perguntou Ana.

- É, olha a cara do Sirius também, o que houve gente?

- VOCÊS não sabem mesmo? Foi Paty quem disse.

- Nem fazem idéia? Perguntou Sirius.

- Não, disseram todos.

- Aff, que lerdos. Essa é a nova Hogwarts. Não tem nada igual à escola que estudávamos.

- Sim, e o que isso tem de tão mal? Perguntou Luca.

- O nosso mapa. Perdemos o nosso mapa. Falou Paty.

- É, elas o delas e nós o nosso. Concordou Sirius.

- Ai, não. Disseram todos.

- Paty, deixa eu ver o mapa? Está com ele aí? Perguntou Lily.

- Aqui, disse paty não dando a mínima importância em entregar o mapa à prima.

- Como eu suspeitei. Calma gente. Sem pânico.
Vocês lembram que os mapas foram feitos para aceitar qualquer alteração na escola? Lembram que automaticamente eles adicionariam aqui a tal mudança?

- Isso quer dizer que? Disse Paty.

- Olhe você mesma. Falou Lily.

A expressão de alegria que se formou nos rostos de Patrícia e de Sirius, era inexplicável.
Ao olharem os mapas e constatarem que a Nova Hogwarts estava toda ali, aos olhos deles, foi maravilhoso.

- Gente, está tudo aqui! Toda a escola e suas passagens e todos os ocupantes dela, como antes. Tudo aqui. Falou Sirius.

- Ótimo, uma coisa a menos para se preocupar. Falou Luca rindo.

- Bom, agora tenho que ir... Preciso arrumar umas coisas.... Alguém vai comigo? Perguntou Thiago.

- Agora não... Depois nos vemos... Disse Luca.

- Ok.

- Onde será que ele vai? Perguntou Lily.

- Não sei e nem quero saber. Disse Paty com a cara mais mal encarada que se podia imaginar.

O restante da noite foi ainda de descobertas. E muitas coisas ainda se precisaria saber. Mas não agora.

Tim, Tim, Tim.
Batia na xícara de cristal mais uma vez, Minerva.

- Minhas últimas palavras.
Para os perdidos, basta apenas um aceno de varinha e dizer um Mapeo, que um mapa da nova propriedade se projetara em sua frente.
Durmam bem.

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Thiago caminhava rumo a nova casa de Grifinória, precisava começar a por em prática seu novo plano para se desculpar com Paty.

Tinha acontecido novamente, ele não poderia acreditar que ela poderia ser tão cabeça dura, quantas vezes ele falou para ela que não tinha beijado aquela garota louca, mas ela ouviria? Nunca, para Patrícia Weasley o que ela vê era definitivo, mas ele era um Malfoy e uma das coisas que a tia dele o ensinou era que não se desistia fácil.
-Eu ainda vou mostrar a você Weasley –ele fala quietamente enquanto cai no sono, muitas idéias passavam pela mente dele, mas todas envolviam aquela garota.

Eu numa ilusão, mas preso ao chão
Tão só, náufrago e só
Me perco no que sobrou de nós.


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Após o ultimo pronunciamento de Dumbledore, todos começavam a se dirigir as suas casas. O dia seguinte seria livre para reconhecimento da propriedade. E logo mais a noite o jogo de quadribol, daria em fim o real início ao ano letivo.

A noite ocorreu sem nenhum problema. Mesmo com a grande admiração de todos os presentes, nada de grave aconteceu.
Todos foram dormir cedo, pois queriam aproveitar ao máximo o dia de amanhã. Haviam descoberto também que piscinas termo aquecidas e também frias foram instaladas na escola em um clima tropical criado com magia. Uma ótima opção para se aproveitar o dia que estava por vir.

- Paty acorda, vamos, o café já deve estar servido. Berrava Lily.

- Que horas são? Resmungou a garota.

- Cedo, muito cedo, pra quem acordou durante quase dois anos às 11, mas hoje levanta cedo vai, se não nem vamos aproveitar o dia. Implorava Lily.

- Ta, tou indo. Falou a garota dando-se por vencida.
E a Ana cadê?

- Já esta lá com Sirius. Fiquei com a tarefa de acordá-la. Vai logo.

- Já to indo num ta vendo?

Depois de mais de 40 min, elas saem na sala da casa arrumadas para o café seguido de piscina.
Foram tomar café, e lá encontraram todos. Inclusive Thiago para infelicidade de Patrícia.

- Ai, que saco acordar olhando pra sua cara ninguém merece viu. Falou.

- Magina, querida, seu mau humor ganha a essa hora do dia. Rebateu, tirando risinhos de todos.

As refeições definitivamente não mudaram. Parece que os elfos têm uma ótima memória. Tudo com a perfeita ordem de antes.

- Bom, chega de comer né? Vamos pra piscina? Perguntou Ana.

- Claro, concordaram todos.

- Paty, será que eu podia falar uma coisinha com você? Perguntou Thiago.

- Você tem dois minutos, vou ser boazinha por conta do “mau humor matinal”.

O que aconteceu a seguir, tinha que ser em uma narrativa, algo de realmente se duvidar.

As vezes Thiago questionava a sua sanidade, realmente pegar a garota que ele amava, se trancar com ela em uma sala e esconder as varinhas deles com a capa de invisibilidade que a tia lhe deu, não poderia se descrever como um plano muito inteligente, mas ele estava cansado dela evitando ele.

-O que você pensa que está fazendo Malfoy? –o som da voz dela com tanto ódio, parecia quebrar o coração dele, mas ele agüentaria, ele caminha até ela, ela fica sem reação, não imaginava que ele poderia ser assim, tão petulante.

-Eu vou colocar nessa cabecinha dura o quanto te amo Patrícia Weasley, mesmo que tenhamos que ficar uma semana presos aqui –ela bufa e se senta em uma cadeira.

-Você tem meia hora –ela lhe manda um sorriso maroto –Antes que eu faça você cantar fino –ela mexia os pés de forma provocativa, ele suspira e se senta ao lado dela.

É fácil ser herói se o amor te acolhe bem
Mas não, agora não há lugar pra mim.

Ficaram um bom tempo sem falar nada, Thiago encarava a parede a sua frente como se procurando o que falar, mas Patrícia nunca fora classificada como uma garota paciente, logo ela se levanta e fala.
-Escuta Malfoy, se você vai ficar aqui encarando a parede sem falar nada, então faça isso sem mim –ela estava se abaixando para procurar onde a varinha estava, quando ele pega a mão dela, ela estava para gritar com ele, quando inesperadamente ele a beija.

E então, fugir eu já tentei
Tô preso num Replay
Lembranças vão me consumir
E então, me sufoco em sonhos vãos
O amor que era tão bom
Se volta agora contra mim.

O beijo era intenso, carregado de tanto sentimento que quando ele se afasta dela, ela se sentia zonza, nunca poderia imaginar que ele tinha tantos sentimentos assim guardados, como um Malfoy ele mantinha uma máscara de pessoa fria, o tipo de pessoa que nunca demonstrava seu carinho, mas aquele beijo mostrava que ele se importava com ela, que tudo que ele queria era ter ela em seus braços, ela encara ele durante um tempo e fala.

-Thiago... –ele coloca um dedo nos lábios dela e fala.

-Eu sei que deveria ter feito algo quando aquela garota me agarrou, mas na minha mente eu achava que queria te ferir por não me aceitar como sou... Queria que você sentisse como eu me senti quando você achava que eu fiz algo errado... Mas este foi meu erro... Por causa de um plano imbecil da minha mente eu quase perdi você... eu não posso ficar assim Paty... Eu te amo demais para isso –ele deixa uma fina lágrima escorrer, mas ela o enxuga e os lábios deles se unem novamente.

Tudo o que eu fiz, tanto eu te dei
De mim o que você tirou, não há como substituir.

Eles ficaram um bom tempo assim, abraçados apenas sentindo o amor que cada um tinha pelo o outro, Thiago tinha um sorriso de um garoto, Patrícia não ficava para trás, ela se aconchega mais nos braços dele, as noites que eles tinham ido para a cama e tinham chorado por não ter um ao lado do outro, o amor deles era forte demais para eles agüentarem.

-Eu te amo Thi –ela fala quietamente, o sono parecia cair sobre os dois e logo eles estavam adormecidos no canto daquela sala.

Me deu tantas visões do oásis de nós dois
E agora já não há lugar pra mim.

Quando eles acordaram, poderiam notar que tudo parecia diferente, primeiro eles não estavam mais no chão e sim em um sofá duplicado, a capa de Thiago estava dobrada em uma mesa com as varinhas deles ao lado, com um bilhete que era para Patrícia, ela encara o namorado e pega o pergaminho.

-O que diz? –Thiago pergunta complicado.

-“Você tem sorte de não ter sido o seu pai e fale para o Thiago que quando ele quiser esconder a varinha, que use outro método se não vocês ficariam sem varinhas e presos durante semanas e o seu pai te mataria, desfrutem o amor de vocês, tio Harry” –ela sorri fracamente para o bilhete, Thiago no começo fica carrancudo com isso, mas logo sorri ao que ela volta a se aconchegar nos braços dele.

E então, fugir eu já tentei
Tô preso num Replay
Lembranças vão me consumir
E então, me sufoco em sonhos vãos
O amor que era tão bom
Se volta agora contra mim.

Eles caminhavam de mãos dadas pelos corredores em direção ao salão principal, quando de repente ficam de frente a Hermione que tinha ao mesmo tempo um sorriso maroto e um olhar desaprovador, como ela fazia isso era um mistério para Patrícia.

-Oi mãe –ela fala quietamente, Hermione roda os olhos e fala.

-Eu já acalmei o seu pai e falei que não precisava colocar todos os Weasley e Potters atrás de vocês, mas da próxima vez que você quiser sumir quase o dia inteiro, deixe um bilhete avisando –ela manda uma piscadela para o casal que cora e vai para a mesa dos professores, Harry lhe manda uma saudação, mas volta a falar com Gina rapidamente.
...................................

- Posso saber onde você passou o dia todo Srta? Perguntou Lily ainda no jantar.

- Uhum.

- É mesmo Paty, você sumiu, aliás, você e mais um certo loiro amigo meu. Disse Ana rindo.

- Digamos que estávamos um pouco ocupados.

- Ocupados... Sei... Com o quê?

- Esse doido nos trancou numa sala de aula e escondeu nossas varinhas com a capa dele e disse que só sairíamos de lá quando eu o escutasse e o desculpasse.

- Ta, Ok, o resto nos já imaginamos o que aconteceu. Disse Ana rindo ainda mais.

- Nada disso sua pervertida. Apenas nos beijamos e depois de procurarmos nossas varinhas por um certo tempo e não acharmos, adormecemos sentados no chão. Se não fosse o tio Harry nos achar antes do papai estávamos encrencados. Acordamos a pouco num lugar bem melhor do que o chão e com um bilhete do tio dizendo para termos cuidado.

- Eita, e sua mãe? Ela já sabe? Perguntou Lily.

- Uhum, e por incrível que pareça num disse nada. Riu.

Depois de comerem, resolveram ir para os dormitórios, afinal, ainda teriam muitas coisas para resolver.

Os seis primeiros meses de aula que deram início ao fim do sexto ano, foi maravilhoso. Agora o que mais lhes preocupavam era a chegada dos NIEM’S.
Uma notícia que rondava a grande família agora, era a de que o filho de Ana e Sirius seria um menino. Stephan, foi o nome escolhido pelo casal.
Ana teria o bebê no St. Mungus normalmente, e depois voltaria a Hogwarts. Não teria por que abandonar os estudos com apenas seis meses para conclui-los.

O sábado estava maravilhoso para um passeio, e com isso elas resolvem andar.

- AI, anda logo Lily, nós não vamos a Paris não sabia? Falava Paty.

- Ta, eu sei, mas vamos a uma loja trouxa e outra para comprar o enxoval do meu sobrinho, dá licença? Quero estar muito bem para fazer isso.

- Ok, você já esta ótima. E pronta eu espero.

- Ok, como vocês são chatas.

Riram.

A loja escolhida para o enxoval tinha sido a Petit Bebê. Hermione a recomendara a Ana, já que ela e Gina também tinha amado o enxoval de lá.
Iriam as três, nada de meninos para atrapalhar. Estes resolveram que uma boa partida de quadribol seria muito melhor do que fazer compras.

Paty aproveitou para comprar o presente de aniversário de namoro de Thiago, eles fariam aniversário de namoro no dia seguinte.

Voltaram cheia de sacolas, fora preciso quatro viagem de flu apenas para as compras. E foi quando chegaram ao quarto que tiveram uma surpresa.
Ele estava todo de uma maneira bem diferente. A cama de Lily e Paty foram colocadas em um outro canto do quarto dando espaço para um lindo berço de vime branco, e um armário igual ao berço ao lado da cama de Ana. Na parede do berço, um tom azul claro com desenhos de bichinhos foi pintado. Elas adoraram.
Ana ficou muito emocionada e ao se perguntar quem fora o autor dessa obra, a resposta veio de um bilhetinho depositado dentro do berço.

“Ana, queríamos presentear a chegada desse bebê de uma maneira especial, como não somos bons nisso, pedimos auxílio a Gina e a Mione, elas nos foram muito úteis na arrumação desse. Mas devemos dizer que o berço e o armário fomos nós que escolhemos, esperamos que goste.
Vovô Harry e Tio Rony”

- Isso é realmente a cara deles, disse Ana com lágrimas nos olhos.

- Ficou lindo. Disse Paty.

- Bom, vamos aproveitar e dar as coisas ao Dobby pra que lave e depois nós guardamos. Disse Lily.

- Nada disso! Ouviram uma voz vindo do lado de fora da porta.
Ao olharem viram a Sra. Weasley.

- Me espanto em vê-la pensando nisso Lily querida. Eu cuido disso, vim buscar as roupinhas para lavar e passar, assim que estiver tudo pronto trago para você Ana.

- Ok, obrigado. Agradeceu.

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-Certo... Sem pânico...
-O nosso aniversário de namoro é amanhã e você não tem um presente porque estava concentrado no quadribol...
-Mas que droga... A Patrícia vai me matar... –Thiago fala aflito, sabia que deveria ter feito as compras para o presente da namorada antes, mas o campeonato de quadribol andava tão disputado e com as pilhas de lições que ele recebia, ele não teve tempo – e agora? –de repente ele ouve uma voz.

-Posso te ajudar nisso – ele se vira e fica de frente a Harry Potter.

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O domingo seguinte seria fim de semana em Hogsmead, nada que fosse uma novidade aos nossos casais, mais mesmo assim eles iriam todos dar uma voltinha.

Ana e Luca, vão a Dedos de Mel, Ana e Sirius, ao Três Vassouras e Paty e Thiago, ao Madame Padfoot.

- Paty, vai indo para lá que te encontro daqui uns minutos. Disse Thiago.

- Ok.

Meia hora depois...

- Ele esqueceu, eu sabia que ele esqueceria.
Nesse momento, ela sente alguém se aproximando pelas costas.

-Feliz aniversário amor –ele fala no ouvido dela ao que ela abre um sorriso enorme.

-Você não esqueceu? –ela sorri quando abre a caixa e vê um dos mais belos colares que ela tinha visto, era de ouro puro, em forma de uma fênix com um pequeno rubi no meio em forma de coração que parecia pulsar com magia dentro.

–Thiago... Eu... Amei –ela se levanta e lhe dá um beijo de tirar o fôlego, ele apenas sorri ao que ela fica admirada com o presente.

No começo ele não quis admitir, mas agradecia mentalmente por Harry lhe mostrar a loja de jóias que se escondia ao lado da Dedos de Mel e ajudá-lo a escolher o colar, ver o sorriso e aqueles olhos brilhantes valia tudo para ele, eles se abraçam a voltam a comemorar o aniversário deles.

-Agora deixa eu te dar o meu.

Ela abre a bolsa que carregava e tira uma caixinha de lá, do tamanho de uma caixa de bonecas. O loiro estranha ao ver a caixa que realmente intitulava-se Casa de Bonecas no selo, mas mesmo assim abriu com sorriso nos lábios.

Ao ver o que estava ali dentro o sorriso vai de um forçado a um verdadeiro. Dentro havia dois bonecos, um a imagem perfeita dele voando em sua Firebolt, e outro era ela, sentada com o bichento no colo. Com isso entendeu, eram bonecos, mais esses ele guardaria para sempre.

Eles sabiam que ainda haveriam muitas brigas, mas tendo um ao outro ao seu lado, eles fariam de tudo.

Por aquela garota, ele, Thiago Malfoy, faria o impossível, pois amor como aquele ninguém acharia novamente.

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Na Dedos de Mel...

- Sabe Lily, preparei uma surpresa para você hoje a noite.
Por isso, não trouxe seu presente aqui. Espero que você goste. Sabe, quero te encontrar hoje às 23:30h ao lado da biblioteca flutuante.

- Ao lado da biblioteca? Mas só tem água lá!

- Aí, que tá. Na barragem que nos leva até lá, tem uma casinha como se fosse de um vigia, certo?

- Uhum. Concordou.

- Então. Me encontre lá.

- O que tem lá?

- Faz parte da surpresa oras. Curiosa!

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Três Vassouras.

- Meu bem, eu não estou muito legal, se importa se voltarmos? Perguntou Ana depois de três horas sentada.

- Claro que não meu bem, vou pagar a conta e voltamos ok?

- Uhum.

Logo que Sirius vai ao caixa...

- Ana, você aqui, onde está o Sirius?

- Logo ali no caixa vovô coruja. Disse a garota rindo.

- Sabe Harry, acho que vamos precisar de ajuda. Nos três.

- Porque Ana?

- Não estou nada bem, creio que teremos que ir ao St Mungus.

-Ok, fiquem aqui, vou chamar Gina lá fora.

- Certo. Concordou a morena.

Quando Sirius volta, Harry Gina e Hermione já estavam ao lado de Ana o aguardando para irem ao hospital.

**************************************************

Enquanto Harry, Gina e Hermione acompanhavam Ana e Sirius ao hospital, Lily, Luca, Thiago e Patrícia voltavam à escola felizes pelo dia “produtivo” que tiveram.

Depois do jantar eles encontram com Hermione que diz a eles que nasceu o neném de Ana naquela tarde, e que estava tudo bem com eles. Disse que Stephan era um menino lindo e grande. Nascera do tamanho de Patrícia, 4,5 kg e 50 cm.
Com muitas reclamações ela disse que só poderiam vê-los no dia seguinte a tarde, que a única coisa que eles fariam agora era irem dormir.

No salão comunal...

As únicas pessoas que teimavam em não irem dormir ali eram os quatro que muito bravos queriam era estar no hospital vendo o bebê.

Exaustos, Thiago e Paty se despedem com um beijo e vão dormir.
****************************** NC 17

Estava aí o momento que Lily esperava para ir ao encontro de Luca. Este saiu minutos antes com a desculpa de que esquecera a capa no refeitório.
A garota esperou que o casal realmente estivesse fora de campo e seguiu rumo ao local demarcado.

Tomava muito cuidado, pois a segurança e as normas da escola continuavam a mesma e para ajudar era Hermione que estava na vigia dessa noite.

Chegando na tal casinha, ela sem saber o que fazer resolve chamá-lo.

- Luca? Cadê você?

A porta da casinha se abre e ela o escuta chamando para entrar.
Imediatamente ele tapa os olhos da garota impedindo-a de ver o lugar onde estavam. A surpresa tinha que ser perfeita.

Olhou ao redor para ter certeza se tudo estava no seu lugar e permitiu que ela abrisse os olhos.
A surpresa da menina foi enorme. Por fora a casinha era igual a uma casa de vigia, um cômodo um por um, onde cabia apenas uma pessoa sentada.

Mas quando abre os olhos ela vê um quarto totalmente iluminado e decorado.

Vasos com flores coloriam o ambiente de uma forma campestre. No chão, pétalas de rosas e margaridas formavam um caminho até a cama e a mesa que estava repleta de frutas, mel e suco.

- Isso tudo é pra mim? Perguntou.

- Para nós. Essa noite é só de nós dois, vamos fazer valer a pena.

Eles se encararam durante um minuto inteiro, sem tirar os olhos um do outro. O que eles precisavam dizer estava muito além do que as palavras poderiam expressar.
Então como num gesto de quem precisa muito de uma coisa para continuar vivendo, Lily colou seus lábios nos de Luca. Este por sua vez agarrou a cintura da mulher que o beijava e não sentiu a mínima vontade de soltá-la nem por um minuto. Eles se beijaram por um tempo que jamais poderiam ser medidos por métodos convencionais. Eles nunca saberiam, mas naquele momento uma estrela brilhava mais viva no céu.

Não demorou muito para que as mãos sedentas procurassem por todos os cantos do corpo do outro. Eles se separaram um pouco para que Lily pudesse abrir a camisa verde escuro que ele usava, descobrindo aos poucos aquele corpo que tanto flagrara a si mesma tentando imaginar. Luca desceu a boca para seu pescoço enquanto ela ofegava a sua orelha e alisava as costas dele. Num golpe rápido ele a pegou no colo e a deitou na cama.

Luca se adiantou e começou a beijá-la com mais vontade ainda. Se é que isso era possível.
Lily não pensou por um momento se quer em resistir, só queria saber em descobrir mais e mais o corpo daquele homem. Quando ela se deu por si estava agarrando tudo o que alcançava de Luca.
Não pararam de se beijar por um só minuto, e ela sentiu quando sua mão escorregou para debaixo de sua camisola, passando pela barriga firme de Lily, e tocando de leve no bico de um de seus seios. De súbito ele agarrou o seio todo apertando enquanto fazia o mesmo em uma das coxas dela.
No meio de tanta excitação quando se deram por conta a camisola se rasgou deixando o corpo de Lily exposto, coberto apenas por uma comportada calcinha rosa de algodão.
Luca parou para admirar o corpo dela olhando faminto para os seios sem nenhuma proteção.
Sem pensar duas vezes ele beijou os seios dela, enquanto gemia baixinho sussurrando o nome dele. Ela não se agüentou. Tentou puxar a calça dele a todo custo. Por fim conseguiu. Agora não havia quase nenhum tipo de obstáculo entre eles.
Quando estavam totalmente ligados, eles sentem uma coisa como nunca sentiram igual, uma alegria louca foi se apossando deles.
Eles olharam profundamente um nos olhos do outro e desejaram pra sempre ficar juntos. Deitaram-se um ao lado do outro. Luca puxou o lençol para cima deles e aconchegou Lily em si.

- Boa noite.
Aquilo parecia um sonho e ela estava com medo de acordar.

O sol nasceu e iluminou o quarto onde a cortina balançava ao vento que entrava pela janela aberta.
Lily despertou e sentiu aqueles braços despidos a envolvendo. Pensou que ainda pudesse estar sonhando e resolveu não abrir os olhos para aproveitar o máximo. Mas um ressonar de leve perto de seu rosto foi o suficiente para lembrá-la de que tudo aquilo era real.
Ela nunca esqueceria aquela noite.
Feitos um para o outro.
Aquela noite realmente tinha sido só dos dois, e eles como ninguém a fizeram valer a pena.

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Quando todos começavam a despertar no salão comunal, Lily e Luca já esperavam por Thiago e Paty, para logo depois do café, irem visitar o mais novo membro da família.

Assim que Paty avista Lily e seus olhares se encontram, ela manda aquele olhar que diz em uma só palavra: onde você passou a noite? Mas isso era papo para uma outra conversa.

Foram ao castelo tomar o café da manhã, Paty não estranhou nem um pouco em ver que a prima nem encostou na comida que colocou no próprio prato.
Depois que Hermione nota que todos estavam prontos, resolvem levá-los ao hospital, eles teriam apenas a manhã de dispensa escolar para fazer essa visita.

Seguiram via flu. A visita seria maravilhosa.

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