A Ajudinha de Gina



Cap. 16 – A ajudinha de Gina.


 


A noticia que Rony Weasley estava namorando com Hermione Granger se espalhou pelo castelo como se fosse uma corrente de ar. Logo todos comentavam sobre o assunto, a maioria dizendo que sempre tiveram certeza disso, e que as constantes brigas eram apenas uma forma de esconder o interesse de ambos.


 


Mais não parecia haver ninguém no castelo que estivesse mais feliz com a noticia do que Molly Weasley. Segundo a senhora, ela não poderia estar mais feliz, porque agora além de Harry, Hermione também fazia realmente parte da família Weasley.


 


Por mais que todos estivessem radiantes, sempre tinha Fred e Jorge para fazer com que a felicidade fosse maior, já que o passatempo favorito dos gêmeos agora, era perseguir o irmão mais novo e sua nova namorada. Mas o que de jeito nenhum diminuiu a felicidade do mais novo casal de Hogwarts.


 


E para melhorar ainda mais, um clima bom se instalava no castelo desde o ultimo jogo de quadribol. Além de que desde a morte do primeiro ministro trouxa não tinha acontecido mais nenhum ataque nem no mundo bruxo ou no mundo dos trouxas.


 


Para a maioria era uma coisa muito boa, já que Voldemort parecia ter dado um tempo em seus terríveis ataques, mais para Harry e para a maioria dos professores era uma coisa preocupante, já que se ele estava quieto por tanto tempo, significava que alguma coisa ele estava tramando, e com certeza seria algo que ninguém iria gostar.


 


Pensando nisso, as reuniões da AD estavam ainda mais freqüentes, passando por cima até mesmo dos treinos de quadribol, já que o próximo jogo seria apenas no fim do próximo mês. E assim como a AD, Tonks também vinha pegando bem pesado em seus treinamentos com os outros adultos.


 


E mesmo em todo esse clima de guerra eminente, a única coisa que não mudou foi a incrível carga de deveres que todos os alunos tinham, até mesmo os primeiro-anistas estavam atolados de tantos deveres. O que só piorava para os alunos do quinto e sétimo ano que ainda tinha os N.O.M.s e os N.I.E.M.s.


 


Hermione, agora que estava namorando com Rony, parecia ainda mais perto de ter uma ataque de nervos, já que tinha que dividir o seu tempo entre os deveres, os trabalhos da monitoria, os estudos para os N.I.E.M.s, as aulas da AD e o tempo com Rony.


 


Mais indo contra todas as expectativas quem estava mais próximo de ter um ataque era Harry e não Hermione, por que esse, além de se redobrar entre todas as atividades escolares, as aulas da AD, seu tempo com a namorada, ele reservava um tempo relativamente grande para pesquisar sobre algo que poderia ter se transformado na ultima Horcrux, além de pesquisar nos jornais antigos, lugares por onde Voldemort passou e que poderiam ser considerados importantes para ele.


 


Mais mesmo com a ajuda dos amigos e da namorada, a pesquisa que iniciara a mais de duas semanas não tinha surtido efeito nenhum, já que o paradeiro de Voldemort depois que saiu da escola, como Dumbledore uma vez lhe dissera, era totalmente desconhecido, e tinha certeza de que ninguém que o conhecera na adolescência seria capaz de lhe dar alguma ajuda.


 


Gina, dos quatro, era a que parecia lidar melhor com o pouco tempo e muitas coisas a fazer, o que lhe resultava em algum tempo para passar com Luna, já que a garota parecia mais avoada do que o normal, desde que seu pai tinha saído em uma viagem para fazer uma matéria para O Pasquim e não tinha voltado.


 


- Harry, você poderia me passar o suco de abobora? – pediu gentilmente Hermione, que estava sentada ao lado do amigo na mesa da Grifinória, na hora do jantar. – Harry - ela chamou novamente quando percebeu que o amigo não tinha escutado – HARRY – chamou pela terceira vez, atraindo a atenção de varias pessoas na mesa da Grifinória, e finalmente a do moreno.


 


- Hum… o que foi Mione? – perguntou, totalmente alheio a tudo que se passava a sua volta.


 


- Eu só queria que você me passasse o suco de abobora, Harry – ela repetiu, gentilmente, sorrindo – Em que planeta você estava, Harry?


 


Harry sorriu um pouco constrangido, vendo o olhar de todos os Weasley dirigidos a ele. Estivera absorto em seus pensamentos por tempo demais. Isso estava o deixando irritado nos últimos dias, o mundo a sua volta parecia sumir todas as vezes que seus pensamentos voavam para Voldemort e suas Horcruxes.


 


- Você está se sentindo bem, querido? – dessa vez quem perguntou foi a Sra Weasley, parecendo ligeiramente preocupada.


 


- Estou sim, Sra Weasley – ele respondeu, mais sem convicção em sua voz.


 


- Você tem certeza, querido? – continuou a senhora – você tem andado bem distraído nos últimos dias, e não tem comido nada, está tão magrinho!


 


- Tenho certeza sim, Sra Weasley, estou apenas preocupado com os N.I.E.M.s que estão se aproximando – falou, mais assim que suas palavras saíram de sua boca, teve certeza de que nenhum dos Weasley, nem mesmo Hermione tinham acreditado nelas.


 


- Certo, querido – falou a matriarca, sorrindo carinhosamente para ele – tente não se preocupar com isso, tudo ficar bem… você é um bom garoto.


 


Harry teve certeza de que tinha mais nessas palavras ditas pela senhora do que ele podia imaginar. Essa não era uma resposta boa para quem estava apenas preocupado com exames escolares. E sem saber o que responder, apenas concordou com a cabeça, tentando sorrir verdadeiramente, e voltando sua atenção para seu prato.


 


O resto do jantar se passou silencioso demais, na opinião de Harry, e teve a sensação de que dois pares de olhos castanhos o esquadrinhavam por todo o jantar. Quando ficou tempo suficiente na mesa, para que pensassem que ele tinham realmente comido algo, ele se levantou.


 


- Eu já vou subir, tenho que terminar alguns deveres – falou.


 


No fundo isso era verdade, tinha realmente que terminar o dever de feitiços e de transfigurações, mais duvidava muito que fosse realmente conseguir terminá-los. Não esperou por nenhuma resposta e seguiu para fora do salão.


 


Assim que subiu o primeiro degrau de uma das escadas que o levaria para a Torre da Grifinória sentiu uma mão pequena e delicada tocar seu ombro. Virou-se lentamente, já sabendo que era.


 


- Você está realmente bem? – perguntou Gina, quando ele a encarou. Ela tinha uma expressão dura, mais ao mesmo tempo carinhosa.


 


- Estou bem sim, Gi – ele respondeu, ainda parado no inicio da escada – Só estou preocupado. Para todos na escola, o silencio de Voldemort pode ser bom, mas pra mim… tenho certeza de que ele só estava quieto por um tempo, a espreita, esperando que agente cometa um pequeno deslize para que ele possa invadir o castelo.


 


- Não fique pensando muito nisso, meu amor – ela falou – Você tem muito com que se preocupar no momento, ao invés de tentar prever o próximo passo dele. Concentre-se apenas nas aulas da AD e nas suas pesquisas sobre as possíveis Horcruxes. Mais não deixe que isso o consuma.  – ela continuou – você tem dormido menos a cada dia e não anda se alimentando direito também. Não fui só eu que percebi que você nem ao menos tocou na sua comida.


 


- Eu não sei como faço para não me perder nesses tipos de pensamentos, Gin – ele falou, sentindo-se mais cansado do que nunca – é só eu me distrair por dois segundos e já estou pensando novamente no que Voldemort pode estar planejando.


 


Gina fitou-o preocupada, assim como dissera sua mãe a pouco, ele estava relativamente mais magro, o rosto parecia cansado e as olheiras estavam cada vez mais presentes em seus olhos, olhos esses que tinham definitivamente perdido o brilho que tanto admirava, e o jeito como se portava, parecendo angustiado a deixou ainda mais preocupada.


- Vai ficar tudo bem, meu amor – ela falou, depois de sua pequena observação – agente vai dar um jeito nisso, eu tenho certeza. Você vai ver, quando você menos esperar, Voldemort e tudo que envolve ele será apenas uma lembrança ruim.


- Obrigada Gi – ele murmurou, e para total surpresa e desespero da garota, ela pode ver uma fina lagrima descer pelo rosto cansado do moreno, antes dele a abraçar, afundando a cabeça na curva de seu pescoço.


- Vem comigo Harry, você está precisando de uma boa noite de sono – ela falou, soltando-se dele calmamente e o guindo na direção oposta a Torre da Grifinória.


Os dois caminharam lentamente pelo castelo, Harry não tinha noção de onde estava, muito menos para onde estava sendo levado, até que se viu parado no corredor do sétimo andar, em frente ao quadro que viraria a passagem para a Sala Precisa.


Antes que falasse alguma coisa, Gina passou três vezes pelo corredor e um porta surgiu, ela olhou para os lados, para tentar checar se o corredor estava vazio, para depois entrar na sala, levando Harry consigo.


A sala estava totalmente diferente de todas as vezes em que estiveram ali, não parecia a sala de estudos usada para as aulas da AD, parecia-se mais com um dos dormitórios da Torre da Grifinória, a única diferença era que ali havia apenas uma cama, um pouco maior do que as da Torre, e no canto oposto, tinha um sofá vermelho, não chegava a ser muito grande, mais poderia servir de cama improvisada se fosse preciso.


- Gina – ele chamou, finalmente acordando de seu transe – Eu não posso dormir. Tenho que voltar para Torre! Tenho muitos deveres em uma pilha de jornais para pesquisar sobre o paradeiro de Voldemort.


- Você não vai voltar para a Torre – ela falou, a foz firme, o fazendo lembrar-se da Sra Weasley – Você vai deitar naquela cama agora e vai dormir – ela continuou, antes que ele pudesse contestar – Você vai descansar, e amanhã quando acordar vai me agradecer por isso.


Harry a olhou emburrado, por um minuto pareceu que iria contestar, mais no instante seguinte, já tinha tirado os sapatos e se dirigia para a cama.


- Pronto, agora sim – ela continuou falando, quando ele já estava bem acomodado na cama – Agora você vai dormir, e amanhã assim que acordar, vai para o grande salão, vai tomar café, de verdade, não vai só ficar remexendo a comida no prato, e depois, aproveitando que temos dois tempos livres na parte da manhã, vamos para a biblioteca, você vai fazer suas tarefas atrasadas e eu vou cuidar dos jornais que falam sobre Voldemort.


Ele concordou com a cabeça, quando a garota se aproximou dele, e depositou um carinhoso beijo em seus lábios.


- Boa noite, meu amor – ela falou, afastando-se dele, mais sem deixar de fita-lo.


- Gina – ele chamou, quando a garota já estava com a mão na maçaneta para sair da sala, fazendo-a virar-se para ele novamente – Será que você podia, sabe, ficar aqui comigo hoje? – perguntou, sua voz saindo com um leve tom de esperança.


Gina o fitou por algum tempo, pensando, tinha certeza que ninguém iria brigar com ela, ou coisa parecida, se ela decidisse ficar. Ela apenas iria ficar sentada na cama, ao lado do garoto esperando que ele dormisse, e depois ela mesma poderia deitar-se no sofá e dor.


O moreno não demorou nenhum segundo para compreender a decisão da ruiva, que com um olhar decidido, voltou a caminhar pela sala, e sentar-se ao lado dele, na pontinha da cama.


Harry não pensou muito bem em seus atos, mas assim que viu Gina sentar-se na beiradinha da cama, ele pegou a mão da garota e a puxou para mais perto, fazendo com que ela se deitasse junto com ele na cama.


Poderia parecer algo mais para qualquer um que visse a cena, mais para ela não era. Era apenas um pedido mudo e quase desesperado para que a ruiva não o deixasse. E ela tinha certeza que nunca o deixaria. E com esse pensamente deixou-se ser abraçada por ele, ajeitando-se melhor na cama, que pra ela parecia a melhor em que já havia se deitado na vida.


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Quando abriu lentamente os olhos na manhã seguinte, sentiu-se, pela primeira vez em muito tempo, bem. E sue humor só melhorou ao encarar o rosto de Gina, ainda adormecida, a poucos centímetros dele. Tentando fazer o menos movimentou possível, olhou seu relógio, faltavam quarenta minutos para o café da manhã. Já estava na hora de levantar, assim daria tempo dos dois voltarem para Torre, tomarem banho e irem tomar café, antes de começarem mais um dia de aulas e pesquisas intermináveis.


Foi com certo aperto no peito que chamou a ruiva, ela estava tão serena dormindo, e ele pode constatar que até mesmo dormindo, aquele sorriso maroto, que ele tanto adorava, ainda brincava nos lábios da garoto.


- Gina – chamou, beijando levemente os lábios da menina – Gina, acorda. Agente tem que voltar para a Torre, antes que alguém acorde e fique preocupado com o nosso sumiço.


- Ahm – ela resmungou concordando com o moreno, ao mesmo tempo em que chegava ainda mais perto dele, afundando seu rosto no peito do moreno.


- Gina, eu adoraria ficar aqui para sempre, meu amor – ele continuou, sorrindo – mais agente realmente precisa levantar.


As palavras do moreno fizeram o efeito esperado, fazendo-a se separar dele e sentar-se na cama. Harry sorriu ainda mais, quando a viu esfregar levemente os olhos, para espantar o sono.


- É incrível como você consegui estar linda mesmo com o cabelo todo bagunçado e essa cara de sono – falou Harry, sorrindo ainda mais e passando as mãos pelos cabelos dela.


As palavras surtiram o efeito totalmente ao contrario do que Harry esperava, no segundo seguinte Gina arregalou os olhos, e levantou-se da coma em um pulo, tentando ao mesmo tempo ajeitas os cabelos e desamarrotar a roupa do uniforme que ainda usava.


- Harry – ela exclamou, a voz fininha e envergonhada – Ai meu Merlin! Não era pra eu ter dormido com você! Será que era tão difícil esperar você dormir, e depois me deitar no sofá? – ela continuou, falando com ela mesma, como se o moreno não estivesse ali – Desculpa Harry! Ai que vergonha…


Harry apenas conseguiu rir ainda mais, e levantou da cama, indo até onde ela estava e a abraçando carinhosamente.


- Não precisa ficar com vergonha, Gi. – ele falou – Não aconteceu nada demais, agente apenas dormiu – continuou – E para falar a verdade, eu quem deveria estar me desculpando, fui eu que te puxei para a cama, lembra?


Gina se acalmou com as palavras do moreno, no mesmo instante em que um sorriso sapeca ficou-se em seus lábios.


- Então, o Sr Harry-Certinho-Potter não é tão certinho assim – ela falou, o sorriso só aumentando – Sabia que você não ia poder manter essa pose de santo para sempre.


- É melhor agente ir embora, Gina – respondeu Harry, revirando os olhos com as palavras da menina.


- Tudo bem, Harry – ela concordou, indo em direção a porta – Pode ficar tranqüilo, não vou contar isso pra ninguém. Vai ser nosso segredinho. – completou, um tom de malicia implícito na voz.


Harry apenas riu, e continuou andando, em direção a Torre da Grifinória, acompanhado pela ruiva. Como ele tinha imaginado ninguém no castelo parecia ter acordado ainda, o que foi confirmado quando entraram e se depararam com o Salão Comunal da Grifinória vazio.


Depois de ver Gina subindo para o próprio dormitório, Harry foi em direção ao seu, internamente implorando para que Rony não tivesse reparado que passara a noite fora do dormitório.


Assim que entrou no quarto e viu Rony esparramado na cama e ainda roncando, Harry pegou no malão o uniforme que usaria naquela manhã e depois se dirigiu ao banheiro. Precisava de um longo banho, para enfrentar mais um dia que prometia ser bem longo.


<hr>


- Não se esqueçam de me entregar a tarefa na próxima aula – Gina escutou o professor Slughorn falar, quando ela e Luna saiam pela porta das masmorras.


Tinha acabado de enfrentar mais um entediante aula de Poções, ministrada pelo ainda mais entediante professor Slughorn, mas mesmo assim, um sorriso bobo ainda insistia em aparecer em seu rosto. Tinha certeza de que nada poderia acabar com sua felicidade naquele dia.


- Tem certeza de que não foi pega atacada por um zomzobulo¹, Gina? – perguntou Luna, pela quarta ou quinta vez naquela manhã – você parece estar fora de orbita.


- Eu já disse que estou bem Luna – repetiu a ruiva – Estou feliz, é só isso.


- Certo, certo – concordou a loira, quando as duas andavam para a sala de MacGonagall, teriam mais uma aula juntas – Você está parecendo com o quadro da Ravenclaw, que tem lá no meu Salão Comunal. Ela só sabe ficar suspirando, enquanto olha pro seu bracelete, parecendo perdida em pensamentos.


- Para Luna, eu não estou suspirando – reclamou a ruiva, corando um pouquinho – Eu só estou… Calma ai – ela interrompeu o que ia falar, e parou no meio do corredor, puxando a amiga com ela – Que bracelete?


- Ah, é uma historia realmente interessante Gina – começou a loira, já assumindo seu tom avoado – Dizem que Rowena Ravenclaw sempre foi apaixonada por Godrico Gryffindor, e que ele correspondia ao amor dela… então em um dos últimos natais em que passaram juntos no castelo, Gryffindor deu um bracelete para ela. No bracelete aparecia o brasão da Corvinal dizem que ele era encantado, com algum feitiço que só os dois conheciam.


Gina ficou olhando para a amiga com a boca ligeiramente aberta.


- Ninguém sabe se a parte do romance é realmente verdade – continuou a loira – porém, o bracelete realmente existiu, já que Rowena aparece com ele em todos os quadro pelo castelo, e em varias fotos que existem dela em livros.


- E onde está esse bracelete agora, Luna – perguntou a ruiva, se recuperando do choque.


- Ninguém sabe – respondeu a Corvinal – ele vinha passando de geração em geração da família de Ravenclaw, até que uma tatara-tatara-tatara neta dela veio estudar no castelo, e o trouxe com ela. Dizem que ela não era nenhum um pouco discreta com ele, usava-o pelo castelo, se gabando por ser a última descendente viva da Ravenclaw e por ter o bracelete. Depois que a garota sair de Hogwarts, o bracelete nunca mais foi visto.


- E o que aconteceu com a garota depois que saiu de Hogwarts? – perguntou Gina, seu sorriso ficando maior a cada palavra da amiga.


- Na verdade ninguém sabe – dizem que ele tinha um romance secreto com um sonserino que era dois anos mais velho que ela, e quando ela saiu da escola foi atrás dele. Isso aconteceu a uns cinqüenta anos atrás – completou – E se quer saber a minha opinião, tenho certeza que ela foi atrás do sonserino, e os dois devem estar escondidos juntos e felizes em algum lugar. Talvez a família dele não aceitasse que ele casasse com uma mestiça, já que o pai ou a mãe da garota eram trouxas.


- Luna, você não tem noção do quanto eu te adoro! – falou Gina, quando a menina terminou sua narração, pulando no pescoço da amiga para abraçá-la.


- Eu também te adoro, Gina – respondeu a loira ainda sendo abraçada pela amiga – mas não posso deixar de perguntar de novo se está tudo bem com você – ele continuou – você me parece realmente muito estranha hoje.


Gina ignorou a fala da loira, e voltou a andar em direção a sala de transfiguração. Parecia que o Natal tinha chego mais cedo para ela, que não conseguia parar de sorrir.


O bracelete de Corvinal era uma Horcrux! Tinha certeza disso. Não sabia por que tinha essa certeza, ela simplesmente sabia. E o sonserino que Luna falara, só podia ser Voldemort, ele estudara em Hogwarts a mais ou menos cinqüenta anos atrás. Com certeza ele iludira a garota, dizendo que gostava dela, e quando ela saiu da escola e foi procurá-lo, ele roubou o bracelete da menina. A única coisa que a deixava um pouco triste é que a menina não estava com o sonserino com quem supostamente tinha fugido para casar. Com certeza Voldemort a tinha matado assim que conseguiu o que queria com a menina.


Para ela aquela aula de transfiguração pareceu se arrastar muito lentamente. Quando saiu de lá de dentro, rumo ao Grande Salão para o almoço, parecia que tinham se passado umas duas ou três horas. Sabia que era só impressão, não passava de ansiedade para a chegada da hora do almoço. Queria contar o que tinha descoberto para Harry, o mais rápido possível.


Assim que entrou no salão, buscou pela cabeleira dessarumada do namorado, mais não a encontrou. Viu apenas Hermione e Rony, sentados junto dos outros Weasley na mesa da Grifinória.


- Aonde está o Harry? – perguntou para o irmão, assim que chegou ao lado dele na mesa – Eu preciso muito falar com ele.


- Ele foi para a biblioteca, Gina, disse que tinha que terminar um dever de poções que ele não terminou de manhã – respondeu Rony, olhando-a minuciosamente – Mas para que tanta pressa em falar com ele, ehin? – ele perguntou, erguendo as sobrancelhas.


- Obrigada, Rony – ela falou, saindo correndo em seguida.


- O que será que aquela maluca quer com o Harry? – perguntou Rony para a namorada que apenas observava a cena sem entender nada.


- E eu que vou saber – ela respondeu sorrindo – há muito tempo que eu desisti de tentar entender aquela ruiva maluca – completou Hermione sorrindo.


Entrou na biblioteca correndo, sem ligar para a bronca que a bibliotecária lhe deu quando passou pela porta. Foi direto para uma das ultimas mesas, onde sabia que encontraria o moreno fazendo suas tarefas.


- Harry – ela gritou, assim que o viu, fechando seus livros, e guardando-os dentro da mochila – HARRY! – gritou de novo, recebendo mais uma bronca da bibliotecária.


- Gina? – perguntou Harry, quando ela se jogou na cadeira a sua frente, tentando controlar a respiração e sorrindo – Aconteceu alguma coisa?


- Aconteceu Harry – ela respondeu, deixando o namorado ainda mais confuso – Aconteceu que a sua namorada aqui – ele continuou apontando para si mesma, com um sorriso convencido – É a pessoa mais esperta de todo o mundo!


- Jura? – perguntou Harry, olhando-a com certo quê de descrença – e o que aconteceu pra você chegar a essa brilhante conclusão.


Gina pulou em sua cadeira, debruçando-se em cima da mesa, e sem que o moreno pudesse entender o que ela fazia, ela o beijou apaixonadamente.


- Srta Weasley e Sr Potter – gritou a bibliotecária, parada ao lado da mesa dos dois – Fora da minha biblioteca! AGORA!


Harry se assustou, primeiro com a namorada o agarrando, ela quase nunca fazia isso, pelo menos não em um lugar publico, e depois com o grito da bibliotecária. E ainda sem entender nada, foi puxado pela ruiva que saiu correndo da biblioteca, só tendo tempo de colocar sua mochila sobre os ombros.


Os dois correram rindo por mais algum tempo, só parando quando chegaram a Torre de Astronomia.


- Agora você pode me contar exatamente o que aconteceu? – perguntou Harry tentando controlar a respiração, quando sentou-se no chão, encostado a parede.


- Eu já disse o que aconteceu Harry – a menina falou, sentando-se ao lado do moreno – Eu sou a pessoa mais esperta do mundo!


- Ta, essa parte eu já entendi, Gina – ele falou, rindo – mais o que a fez tirar essa brilhante conclusão.


- Simples – ela falou – eu descobri qual é a ultima Horcrux de Voldemort!


Harry arregalou os olhos e sentiu seu corpo parar de funcionar por um instante.


- Como é que é? – ele perguntou, depois que se recuperou do susto.


- Bom como é que eu posso te explicar… - ela começou, pensativa – Bom, hoje mais cedo, quando eu estava saindo da sala de poções com a Luna, ele me perguntou se eu não tinha sido atacada por um zomzobulo. Ai eu disse que não… mas pensando bem eu não tenho certeza se fui, já que eu não faço idéia de o que é um zomzobulo!


- Gina… dá pra você se concentrar e me contar o que você descobriu – pediu Harry, impaciente.


- Desculpe – ela falou, tomando fôlego – enfim, eu disse que não tinha sido atacada pelo não-sei-o-quê, ai ela falou que eu estava muito estranha, que parecia a Rowena Ravenclaw em um dos quadros dela lá na Sala Comunal da Corvinal, em que ela fica o dia inteiro suspirando e olhando para um bracelete!


Harry a encarou por alguns segundos sem entender nada, mais depois de meio segundo a ficha caiu para o garoto, que imitando o gesto da ruiva mais cedo, a agarrou e beijou-a.


- Para Harry – reclamou a menina, se desvencilhando do namorado – me deixaeu terminar de contar a historia, poxa.


- Tudo bem – concordou Harry, sorrindo.


Gina então começou a narrar a historia que tinha ouvido de Luna, a cada palavra que dizia, tinha mais certeza de que aquela era a ultima Horcrux perdida de Voldemort.


Quando ela terminou de contar a historia, Harry continuou a encará-la, embasbacado, com os olhos ainda arregalados.


- Então – ela continuou, com a voz demonstrando um pouquinho de insegurança – Você acha que esse pode ser a ultima Horcrux?


- Gina eu não acho – ele falou, sorrindo ainda mais – eu tenho certeza de que é! Eu nem sei o que falar, ruiva, você é simplesmente a pessoa mais esperta e maravilhosa do mundo inteiro! – completou, voltando a abraçá-la.


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- Essa é a minha irmã – falou Rony, abraçando carinhosamente a irmã mais nova, depois de ouvi-la narrando a recente descoberta, mais tarde, quando estavam reunidos, sozinhos no Salão Comunal.


Gina apenas deixou seu sorriso crescer ainda mais, se isso era possível, correspondendo ao abraço do irmão.


- Gina, isso é maravilhoso – falou Hermione, se pronunciando pela primeira vez desde que tinham se juntado para conversar – Estamos cada vez mais perto de acabar com isso tudo. Agora só precisamos descobrir onde Voldemort escondeu a ultima Horcrux, depois estaremos prontos para enfrentá-lo. Só vai faltar ele e a cobra!


- É Hermione – concordou Gina, ainda no envolta no abraço protetor do irmão – Estamos mais próximos do que nunca de acabar com isso.


Hermione sorriu, e Gina libertou-se carinhosamente do abraço do irmão, para sentar-se no sofá junto com Harry, para dessa vez ser envolta pelos braços do namorado.


- Bom, mudando de assunto – falou Rony, ainda sorrindo muito – eu posso saber onde o senhor passou a noite, Sr Harry Potter?


Harry ficou branco no mesmo instante, e os olhos pareciam querer saltar para fora do globo ocular.


- Eu… bom… eu… - ele tentou falar alguma coisa, fazendo com que Rony e Hermione caíssem na gargalhada.


- Eu estou brincando, Harry – falou o ruivo – a Gina já me contou o que aconteceu – completou – Sabe, eu posso parecer bem tapado, mas não sou tanto assim, é claro que eu percebi que você estava mal ontem a noite, e percebi também que nem você nem a Gina voltaram para a Torre.


- Rony, você não está, hum… chateado comigo? – perguntou Harry, a cor voltando ao seu rosto, principalmente para suas bochechas.


- Claro que não, Harry – Rony respondeu, dessa vez serio – eu tenho quase certeza de que vou me arrepender disso um dia, mas eu confio em você – completou – e não tem ninguém que eu confie mais para cuidar da minha irmãzinha preferida.


Harry sorriu para o amigo, realmente feliz com o que o ruivo falara. Gina, que estava abraçada ao moreno o soltou na hora, e voltou abraçar o irmão.


- Ah, Rony obrigada, você também é meu irmãozão favorito – ela resmungou, com o rosto enterrado no peito do irmão, sentia-se tão pequena quando o abraçava – mesmo que eu seja a única irmã que você tem! 


Harry e Hermione sorriram ao ver os dois abraçados, eles podiam passar boa parte do tempo implicando um com o outro, mas os quatro sabiam que os dois se adoravam.


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Harry sabia que ainda era muito cedo, mas esperava que Remo não se incomodasse de falar com ele aquela hora, quase não conseguira dormir, a ansiedade o consumira a noite inteira. Precisava falar urgentemente com Remo.


Bateu na porta do dormitório do professor duas vezes, mas não ouviu resposta alguma. Bufando, bateu novamente, dessa vez com mais força, para depois ouvir um barulho de alguém andando.


- Harry – falou o ex-maroto, surpreso, quando abriu a porta e deu de cara com o menino – Parece que hoje é meu dia de sorte, eu realmente estava querendo falar com você. Pretendia mandar chamá-lo antes das aulas da manhã.


- Então parece que não sou só que eu tenho uma noticia para dar – respondeu Harry, entrando na sala.


- Bom, já que você veio aqui me procurar tão cedo – começou, sentando-se em cima de uma das mesas – fale você primeiro.


- Remo – ele começou – Gina estava conversando com Luna, uma amiga da Corvinal ontem, e bom, Luna comentou sobre um bracelete que pertenceu a Rowena Ravenclaw. Na hora Gina ligou isso as Horcruxes e perguntou mais detalhes sobre isso a Luna.


Remo o encarou profundamente, seu olhar demonstrava incredulidade, e ao mesmo tempo uma imensa felicidade. E recebendo um aceno de cabeça do professor, ele decidiu continuar.


- Bom, segundo Luna, Rowena Ravenclaw ganhou o bracelete de Godrico Gryffindor, e depois que ela morreu, o bracelete passou de geração em geração para suas descendentes. Até chegar a ultima descendente de Rowena Ravenclaw de quem se tem noticia. A garota estudou em Hogwarts há mais de cinqüenta anos – continuou, a cada palavra, a curiosidade de Remo, aumentava – Luna disse que a garota não era nem um pouco discreta, e desfilava pelo castelo com o bracelete, se gabando disso. E dizem que na época em que esteve aqui, ela teve um romance secreto com um sonserino, que era dois anos mais velhos que ela. E depois que saiu da escola foi atrás dele. Mais depois disso nunca mais foi vista. Todos acreditavam que ela tinha fugido para casar com ele, ou alguma coisa do tipo.


- Brilhante – falou Remo, em um sussurro – Com certeza o Sonserino era Voldemort, quando ele ainda atendia pelo nome de Tom Riddle. Ele fingiu gostar da garota por causa do bracelete, e quando teve a chance o roubou e com certeza matou a pobre garota.


- Foi exatamente a essa conclusão que chegamos Remo – concordou Harry, agora ainda mais feliz por saber que Remo também concordava com eles, que não achava que era apenas mais uma das tantas lendas de Hogwarts.


- Harry, ontem com certeza foi um ótimo dia para todos nós – continuou Remo, com um sorriso tão sincero no rosto, uma coisa que Harry nunca vira no velho amigo de seu pai.


- Por que diz isso, Remo? – perguntou o moreno, curioso.


- Desde que voltamos para a escola depois do Natal, tenho tentado achar um provável lugar para a ultima Horcrux estar escondida – falou – Bom, acontece que no final de semana eu tive uma idéia, uma brilhante idéia, se me permite dizer – completou, fazendo Harry se lembrar de Gina – pensei que já que não estamos encontrando nada nos jornais bruxos, poderíamos procurar algo nos jornais trouxas.


 


“Aproveitei que não precisaria dar aulas e fui até Londres. Fui um pouco difícil conseguir entrar em um dos grandes jornais da cidade, mas eu consegui. É claro que tive que enfeitiçar algumas pessoas – ele falou, fitando o moreno – mais foi por uma boa causa.”


Harry sorriu para o maroto, esperando que ele continuasse a falar, mas o professor simplesmente deu as costas a ele e saiu por uma porta lateral da sala, onde Harry sabia que ficavam os aposentos dele. Voltando algum tempo depois, com um envelope tipicamente trouxa na mão.


- Bom, depois de passar quase quinze horas dentro do arquivo do jornal eu encontrei isso – ele completou, tirando de dentro do envelope um pedaço recortado de um jornal trouxa.


O jornal parecia bem antigo, procurou por uma data, mas não a encontrou, mas teve certeza de que o jornal era de antes mesmo dele nascer. O recorte era apenas de uma matéria, não muito grande, com uma foto de uma garota de no maximo uns vinte anos, com a expressão assustada e o rosto marcado por lagrimas. Olhou bem para a garota, mas não a reconheceu, e decidiu ler a matéria.


“ESTUDANTE INGLESA É ENCONTRADA EM ESTADO DE CHOQUE EM UM FLORESTA NA ALBÂNIA²


Ontem à tarde, guardas florestais encontraram Ane Mary Mendel, 19 anos, perdida entre as arvores de uma floresta próxima a principal rodovia do país.


A garota que esta em férias com os pais e dois irmãos, foi encontrada em estado de choque. Mais tarde no mesmo dia, poucos quilômetros de onde a menina foi achada, encontraram o corpo dos irmãos e dos pais da garota.


Segundo depoimento da própria vitima, os familiares teriam sido atacados por um homem, que segundo a própria, era acompanhado por uma gigantesca cobra. A menina tinha se afastado da família por alguns instantes para observar um pássaro, quando ouviu grito. A menina se escondeu entre as árvores, e quando os gritos acabaram só pode ver o homem se afastar e depois desaparecer pela floresta, para depois se deparar com todos seus familiares mortos.


Ainda em depoimento a vitima diz que a família foi atacada em frente a uma cabana abandonada, mas autoridades do local revistaram as proximidades e não encontraram nada. Acredita-se que a vitima esteja delirando, por causa do grande choque emocional.


Ane Mary encontra-se internada aqui em Londres, acompanhada pela avó e por uma tia. As duas ainda não foram encontradas para falarem sobre o estado da menina.


A pericia esta examinando os corpos, e dentro de 30 dias será divulgada a causa da morte das quatro vitimas.”


- Acho que pela sua cara, chegou a mesma conclusão que eu, não Harry? – perguntou Remo, sorrindo, quando o moreno guardou o recorte dentro do envelope.


- Voldemort atacou aquela família – ele respondeu – em uma floresta da Albânia, onde dizem que ele estava depois, que supostamente morreu ao me atacar.


- Sim – respondeu Remo – mas esse ataque aconteceu oito anos antes de você nascer, eu ainda estava em Hogwarts na época. Ou seja, aconteceu perto de onde ele estava escondido. Ele ainda não era conhecido como Voldemort por todos ainda, por isso os bruxos nunca ligaram esse fato a ele.


- Mas a menina falou de uma cabana que não foi encontrada depois – continuou Harry – você acha que…


- Que a Horcrux esta escondida lá? – completou Remo – Como eu sei que você está muito preocupado com tudo isso, Harry. Eu quis ter certeza de tudo antes de te fazer. Por isso, aproveitando que ontem eu tinha apenas uma aula no período da manhã para dar, pedi permissão para Minerva, e sai da escola.


“Devo dizer que seu pai e Sirius ficariam orgulhosos de mim ontem… - ele falou, com um olhar vago – fiz uma chave de portal ilegal e fui até o lugar onde a garota foi encontrada. Devo ter quebrado umas cinco ou seis leis de proteção a magia, porém consegui achar o lugar exato. Depois usei alguns feitiços que eu Tiago e Sirius descobrimos nas nossas pesquisas a seção reservada e consegui fazer com que a cabana aparecesse. Posso dizer que até eu mesmo me surpreendi comigo mesmo.”


Harry pode ver o professor sorrir pela quinta ou sexta vez desde que entrara naquela sala. Sempre teve certeza de que Remo, além de ser extremamente confiável e corajoso, era um bruxo excepcional.


- Então, o que me diz Harry? – ele perguntou, vendo o olhar perdido do filho de seu melhor amigo.


- Eu digo – respondeu Harry – que com certeza vão ter que colocar o seu nome naquele livro que a Mione tem, “Os bruxos mais brilhantes da atualidade”.


Remo apenas sorriu ainda mais.


- Acho que não chega a tanto Harry – ele respondeu, levemente encabulado – Bom, agora é só você decidir quando podemos ir até lá e destruir mais uma Horcrux.


- Por mim iríamos hoje mesmo – respondeu Harry – mas que você tem que dar aulas, e Hermione me mataria se eu a fizesse perdeu um dia inteiro de aulas, já que estamos tão perto dos N.I.E.M.s. – completou sorrindo – então acho que podemos ir no sábado.


- Sábado, então – concordou Remo – vou falar com a Minerva e preparar mais uma chave de Portal para lá. Sábado, logo cedo iremos até lá.


- Sim, Remo – ele respondeu – e sábado, quando voltarmos para a escola, estaremos a um passo de acabar com tudo isso!


Remo o olhou com admiração por um longo tempo, até balançar a cabeça para afastas os pensamentos.


- É nesse momento que eu escuto uma voz, muito parecida com a do Sirius na minha cabeça – ele comentou como se falasse do tempo – que diz que finalmente a diversão vai começar.


Harry riu, era mesmo bem a cara de o padrinho falar algo assim. Pena que ele não estava ali para ajudá-lo tinha certeza de que tudo seria muito mais fácil com ele por perto.


- Bom, acho melhor você ir Harry – falou Remo – pode ver que eu ainda não estou preparado para dar aulas – continuou, apontando para o pijama que ainda usava – e creio que deve ter uma bela ruivinha esperando por você para tomarem café.


Harry riu e acenou com a cabeça, saindo da sala do professor e indo em direção ao Grande Salão, com certeza o dia de ontem tinha sido muito bom.


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N/A. Bom, gente acho que alguém realmente devia me dar uns tapas, por demorar tanto pra postar esse capitulo. Mas finalmente ele saiu. Devo acrescentar que ele só saiu por causa da minha madrinha, que me fez o grande favor de levar a minha irmã pra passar o resto da semana na casa dela, me deixando sozinha e tranqüila em casa. Eu realmente não consigo escrever nada se tiver alguém falando vinte e quatro horas no meu ouvido, e bom a minha irmã não consegue calar a boca nem dormindo.


Ahshahshahshahshas. 


Mais sobre o capitulo, eu realmente gostei dele, quando terminei percebi que ele não está nada parecido com o que eu tinha imaginado, a historia que a Luna contou e a descoberta do Remo, simplesmente apareceram na minha cabeça, do nada.


O capitulo realmente teria algo falando sobre o bracelete, mas eu pensei na Gina achando alguma coisa em um livro ou algo parecido, mais quando vi já tinha escrito isso, e eu definitivamente gostei.


E a parte do Remo, era só pra aparecer no próximo capitulo e não tinha nada a ver com o que eu escrevi nesse, mas eu também gostei. Ficou bem melhor do que eu tinha imaginado.


E ainda tem a cena super fofa do Harry e da Gina. Sei que alguns vão imaginar que o Harry nunca ia chorar e blábláblá, mais eu acho que até mesmo os mais fortes tem seus momentos de fraquezas.


Bom vou parar de falar, néeh .. ninguém mais deve estar lendo isso mesmo !


Então, muito obrigada pra quem leu. Espero que tenham gostado e como sempre COMENTEM POR FAVOR!


Façam um autora feliz !


BeiijOs sz


(Se ainda tiver alguém realmente lendo isso, néeh !)


¹ - Esse é um daqueles bichos estranhos que a Luna acha que existem, táh! Só não tenho certeza se é ele que confunde as pessoas.


² - Outra vez não tenho certeza, mais acho que foi nas florestas da Albânia que o Quirrell encontrou com o Voldemort no primeiro livro.


Beijos

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