A Casa dos Trouxas
Harry Potter e as Jóias do Poder
Cap 1 – A casa dos Trouxas.
Aquelas férias estavam parecendo uma eternidade para o “menino-que-sobreviveu”, o garoto estava deitado em sua cama na Rua dos Alfeneiros nº 4 desde que chegara ali. Não foi muito agradável ouvir os gritos do Tio Valter, indignado, quando Harry apareceu na porta de sua casa, quase um mês antes do previsto.Harry não se deu ao trabalho de dizer nada, tinha coisas muito mais importantes a pensar do que ficar discutindo com o tio o porque de ter voltado mais cedo. Apenas ouviu a tudo que o tio disse e subiu para o quarto.
E lá estava há vários dias, saia apenas para ir ao banheiro, ou para ir a cozinha de madrugada pegar algo para comer. Não queria encontrar com os tios muito menos com o primo, por que se eles o vissem com certeza iriam querer explicações, e isso incluía dizer que Dumbledore estava morto e que provavelmente Hogwarts não reabriria. E para Harry seria muito difícil contar isso aos tios, lembrar da morte de Dumbledore de novo, já que quase todas as noites revia a mesma cena em seus sonhos.
Recebia quase diariamente cartas de Rony e Hermione, o que fazia ele se distrair por algum tempo, porque as castas eram escritas em códigos, já que as corujas poderiam ser facilmente interceptadas. Harry respondia a todas com um “estou bem, não se preocupem”, e apenas algumas vezes perguntava pelos amigos. Duas ou três vezes não conseguiu resistir em perguntar sobre Gina em uma de suas cartas a Rony. Segundo o ruivo, a garota não ficava chorando pelos cantos, mas também não era mais a alegria em pessoa como costumava ser. Esse era um dos motivos pelo qual Harry mais ansiava a chegada do dia 31 de julho, queria logo rever a ruiva, mesmo não podendo tocar, beijá-la como antes, só o fato de estar perto da garota já dava novas esperanças a ele.
E nessa incrível monotonia, se passaram as primeiras semanas das férias, onde o pensamento de Harry voava de Dumbledore para Gina a todo instante. O garoto quase não conseguiu dormir tamanha era sua ansiedade, e acordou antes mesmo do sol nascer.
Reuniu todos os seus pertences e colocou no seu malão, e prendeu Edwiges na gaiola. Segundo a carta que Rony tinha mandado no dia anterior, alguém da Ordem viria buscá-lo pela manhã, por isso assim que ouviu os tios conversando no andar de baixo, resolveu que já era hora de descer.
Chegou à cozinha, onde Tio Válter lia um jornal muito concentrado, Tia Petúnia preparava café da manhã e Duda tentava quebrar um talher com apenas um dos dedos.
- Bom dia – falou ele sorridente ao sentar-se a mesa.
- E o que tem de bom, moleque? – perguntou o tio virando uma página do jornal, sem nem ao menos olhar para o garoto.
- Tudo - respondeu ainda sorrindo.
- O que você está querendo? – perguntou o tio abaixando o jornal e encarando o garoto desconfiado.
- Nada – respondeu – Só quero comunicar que para imenso desgosto de vocês, eu vou embora. Embora para, se tudo der certo, nunca mais ter que voltar para essa casa!
Tio Valter pareceu ter ganhado na loteria ao ouvir as palavras do sobrinho, abriu o maior sorriso que Harry já tinha visto o tio dar, tamanha era a sua felicidade.
- E quando você vai? - Perguntou a tia sem tirar os olhos dos ovos que fritava, de costas para o marido e o sobrinho.
- Ainda hoje… - respondeu Harry pegando uma torrada e passado geléia – Alguém da Ordem vem me buscar ainda pela manhã.
- Que maravilha! – comemorou o Tio – Agora voltaremos a ser uma família normal que éramos! Sem aberrações!
Harry não se deu ao trabalho nem de responder ao tio, estava tão feliz que era capaz de sair dando pulinhos pela rua. Logo que terminou de tomar o seu café, voltou ao seu quarto para pegar suas malas e levar ao andar de baixo, provavelmente quem viria lhe buscar, viria de pó de Flú ou com um transporte trouxa.
Mas quando entrou no quarto levou um baita susto. Sentado em sua cama estavam, Rony, Hermione e o Sr Weasley. Conversando como se não tivessem simplesmente aparecido do nada. Assim que se recuperou do choque, foi sufocado pelo abraço da amiga, e depois recebeu os comprimentos de Rony e do Sr Weasley. Depois que pareceu entender a situação sentiu uma pontada de tristeza ao perceber que Gina não estava ali, mais no segundo seguinte pensou ser prepotência de mais achar que a ruiva viria, afinal, ele tinha terminado com ela.
- Parabéns, Harry – falou a Hermione sorrindo e abraçando o amigo novamente.
- Obrigado – agradeceu o garoto forçando um sorriso.
- Então quer dizer que o grande Harry Potter já é maior de idade e pode fazer magia à vontade. Como se sente? – perguntou Rony também sorrindo para ele.
- Normal - respondeu Harry depois de algum tempo - ainda não tive tempo de experimentar minha liberdade.
- Vamos logo, garotos? – falou o Sr Weasley - agora que Harry é maior de idade, não podemos mais ficar aqui. Não é seguro.
- Claro – concordou Harry, pegando o seu malão e a gaiola de Edwiges, contando os segundos para sair daquela casa – Mais como vamos?
- Aparatando – respondeu Hermione, como se fosse obvio.
- Legal – concordou Harry - Acabei de me tornar maior de idade e já vou poder aparatar.
- Rony e Hermione, vocês vão na frente – falou o Sr Weasley em um tom severo – e você vai comigo Harry, já que ainda não tem permissão para aparatar. Não queremos confusão com o Ministério.
- Certo – concordou - tinha até me esquecido desse pequeno detalhe.
Rony e Hermione olharam para o Sr Weasley, que fez um aceno positivo com a cabeça, para em seguida os dois desaparecerem com um pequeno Crack.
- Espere um momento, Sr Weasley – falou Harry pegando uma pena e um pedaço de pergaminho que estavam jogados em cima da escrivaninha
– Tenho que avisar os meus tios. – falando isso ele terminou de escrever apenas uma palavra no pequeno pergaminho, “Adeus” para depois aparatar, acompanhado do ruivo.
N/A : OiEs..!!! Como ficou o primeiro capitulo? Muito ruim..! Cometem por favor..! O segundo sai rapidinho..! Bjos..!
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