Capitulo 14 * Enfim Esperança.

Capitulo 14 * Enfim Esperança.



Capitulo 14 * Enfim Esperança.


Vanished all the tears
Dissipou todas, as lágrimas.

Tempos Atuais.

Hermione olhava Draco com atenção.
- como assim você conseguiu encontrar uma cura? – Hermione perguntou esperançosa - Eu sempre pensei que não havia nenhuma cura, para tal maldição?
Harry que estava sentado ao lado dela, pela primeira vez olhava Draco realmente sentindo apenas sentimentos bons em relação ao loiro.
- você está certa, sobre o fato de não haver nenhuma cura, conhecida para a maldição, a não ser, ela ser obviamente retirada pelo bruxo que a lançou, porém, - Draco sorriu. – como eu aprendi, nada é impossível se você souber o que está procurando...
Hermione ainda o olhava em silêncio.
- escute Hermione se você pudesse pesquisar sobre a maldição sem ser atingida pela força da mesma, você teria chegado à mesma conclusão que a minha, se precisamos que a maldição seja retirada ela será, se é necessário, fazê-lo retirar a maldição de você ele a retirará.
- certo... – Hermione disse compreendendo onde Draco queria chegar. – e como vocês farão isso?
- bom, no começo tentei pesquisar viagens no tempo, mas era evidente que não poderíamos fazer isso. Após algumas análises minhas e de Blaise, o último vira-tempo que existe está em suas mãos, e mesmo que pudéssemos usá-lo, seria arriscado em muitos outros aspectos mudar o passado de forma tão grotesca. – Draco se sentou em frente a Hermione. – passei os últimos cinco anos investigando todos os seus mergulhos na escuridão, e reunindo provas para entender a frase de Bellatrix, e compreendi que o que torna esta maldição, tão fatal, é que o que lhe mata está dento de você, é seu sentimento, é ele vivo dentro de você. – Mione o olhou assustada. – cada vez que você cai nos pesadelos, era ele que lhe atormentava, ele ligou sua vida á dele, e por isso sua morte também habitava em você, foi a forma que ele achou de punir não somente você, por abandoná-lo, mas também a todos nós por vencê-lo.
Harry fechou os olhos, Draco estava mais uma vez correto, fora a forma perfeita de puni-los.
- então, com base nisso... – Hermione fala tensa...
- eu descobri que precisávamos encontrar um meio de entrar em sua mente no momento exato dos ataques, várias vezes tentei usando oclumência, mas a maldição era forte demais, para que até mesmo eu ou qualquer oclumente fosse capaz de invadir e quebrar as barreiras, talvez se Severus estivesse vivo, mas nem mesmo assim eu garanto que fosse funcionar, por isso tive que criar um feitiço forte o suficiente para trazê-la das trevas em que você caía, e hoje, quando eu e Potter chegámos aqui, tive a oportunidade de colocá-lo em pratica e conseguir através dele lhe acordar. – Draco tinha um sorriso forte e um brilho nos olhos de extrema felicidade. – depois de anos apenas podendo segurar suas mãos enquanto você lutava suas batalhas sozinha eu pude trazê-la de volta, Mia...
Hermione balançou a cabeça concordando ao se lembrar que então fora o feitiço de Draco a força que lhe possibilitara fugir dos braços de Bryan, em seu lúgubre pesadelo.
- agora só falta tentarmos colocar o resto do plano do Malfoy em ação. – Harry disse erguendo a voz pela primeira vez desde que chegara, sua face estava marcada por grandes linhas de expressão e havia um brilho selvagem no olhar dele, que Hermione reconheceu como de um antigo rancor que voltava à cena. Harry jamais esquecera e se perdoara pelo que ocorrera com ela.
Hermione achou melhor não dizer nada sobre o que leu nos olhos dele, ela pela primeira vez em anos se sentia repleta de esperança.
- e qual é o resto do plano?
Hermione perguntou esperançosa, mas encontrou nos olhos de Draco e Harry um nervosismo inesperado.
- Mia, - Draco respirou fundo antes de falar. – uma coisa que eu descobri sobre esta maldição é que você a fortalece, seus conhecimentos e tudo o que você é ele toma como arma para si, por isso, devemos mantê-la afastada de nossos planos.
Hermione ficou em silêncio pensado sobre o que Draco havia lhe dito, e como tudo começava a se encaixar, após tantos anos, no imenso quebra cabeça que havia em sua mente, era muito claro que desde o princípio, fora exatamente isso o que ocorrera tudo que havia acontecido fora como um reflexo dos desejos que ela tinha...
Hermione apenas concordou com a cabeça.
- então como vocês farão, para realizar seus planos?
Foi Harry que sorriu.
- apenas teremos que fazer o que sempre fizemos, observar você de perto e atacar no momento exato...
Os três bruxos ficaram calados, cada um com seus pensamentos, e Harry e Draco se preparando mentalmente para a pior missão que já tiveram.
Jogar Hermione no inferno...


Seis anos atrás.

Hermione entrou sozinha na sede da ordem levando consigo o corpo de Bryan. Draco preferira ir direto para casa, no ultimo mês ele evitava deixar Blaise sozinha muito tempo, e já esperava que Tonks estivesse desperta.
Porém eles ainda ficaram conversando por minutos no Hall da mansão Black.
- devo, ficar com ela por um tempo, até conseguir conter a fúria dela, porém – Draco olhou Hermione nos olhos. – por favor, Hermione reconsidere e venha morar comigo na mansão Malfoy, cada vez mais eu acho que esta sede não é mais o lugar seguro que era antes, devemos nos proteger um ao outro.
Hermione concordou com a cabeça.
- eu sei que tem razão Draco, mas se eu sair daqui, muitas outras coisas se perderão, por exemplo, a confiança entre nós que a cada instante está mais abalada, se eu sair daqui acharão que estamos virando as costas para eles. – Hermione passou as mãos pelos cabelos, com raiva. – eu não acredito que apesar de tudo o que Dumbledore sempre falou, as pessoas ainda não tenham entendido o maior poder de Voldemort.
Draco ficou em silêncio.
- diga a Tonks para que se acalme e tente não dizer exatamente o que pensa sobre este fato, Draco, Gina não teve intenção de entregar ou fazer mal a nenhum de nós.
Draco concordou e aparatou.
Hermione suspirou e entrou na sala.
Atrás de si o corpo de Bryan flutuava ainda protegido pela capa de invisibilidade de Harry. Ela notou pelo semblante entristecido nos rostos dos amigos, que o pior acontecera
Minerva estava silenciosa sentada em frente à lareira, Hermione a achou tão frágil e diferente da mulher que comandava hoje em dia a Ordem, parecia muito mais velha do que era realmente.
Ela retirou a capa e chamou a atenção dos amigos que ainda não a haviam visto.
- estamos prontos para despertá-lo.
Minerva levantou-se automaticamente e abraçou Hermione a beijando na face com carinho.
- obrigada querida. – Dizendo isso ela saiu levando o corpo do filho de volta para o quarto. – e se apressando logo depois para pedir a Neville uma dose da poção de mandrágora.
Hermione não foi atrás deles, pelo contrario andou até um dos sofás e se deixou cair exausta, só percebendo o quanto estava cansada naquele instante.
Sua mente tentava lhe dizer que havia milhares de coisas a resolver, mas seu corpo não colaborava, seus olhos estavam pesados e ela em instantes adormeceu, bem diante dos olhares preocupados de Molly, Carlinhos e dos demais amigos.
Rony se levantou e foi em direção de Hermione a pegando no colo. Em silêncio começou a subir as escadas em direção ao quarto de Hermione quando algo chamou sua atenção.
Hermione delirava febrilmente.
Rony se virou e gritou chamando sua mãe.
- mãe! Acho que a Mione está doente.
Molly subiu as escadas e os encontrou ainda no meio do caminho.
Colocando a mão na testa de Hermione ela concordou com o filho e o fez terminar de levar Hermione para o quarto.
Assim que ele a depositou com carinho na cama, Molly voltou com algumas poções. Como viu que Rony estava por demais preocupado ela sorriu para o filho.
- pode descer Rony e avisar aos demais que ela só está esgotada, acontece, quando usamos muito do nosso poder, ela somente precisa de uma boa noite de sono e logo estará melhor.
Rony desceu as escadas e encontrou Harry e Carlinhos sentados estáticos. Deu o recado que sua mãe lhe pedira e também se sentou.
À horas que Moddy e Artur estavam trancados em um dos quartos com Gina. E havia feito apenas uma hora desde que foram avisados da morte de Villar e sua família.
Rony sentia que sua cabeça estava a ponto de explodir.
- sabe de uma coisa! – Rony se ergueu parecendo furioso. – desde que encontrámos este tal de Bryan, tudo está caminhando lentamente para o abismo.
- como assim? – Luna perguntou acabando de entrar na sala apenas ouvindo a última frase de Rony. Ninguém percebeu a palidez de Luna.
- simples, desde que o resgatamos, Voldemort, está tão furioso que ataca a todo instante, praticamente dizimou a família Black restante, por causa da traição de Narcissa, conseguiu não se sabe como mandar aquela maldita carta maldição para a Mione, resolveu usar Gina como espiã, apenas como disse o Draco, no intuito de caçar membros da ordem que tenham alguma ligação, com a família Black e seus parentes próximos, por exemplo, - ele parou vendo que todos o ouviam com atenção o que era uma novidade interessante para ele– Villar, era é claro um grande auror, mas se não fosse o fato dele estar envolvido com Tonks, não estaria na lista negra de Voldemort, Hermione, é caçada não somente porque é amiga, de Harry. – neste ponto ele olhou para Harry e deu um sorriso, sarcástico. – é Harry nem tudo gira em torno de você, mas é pelo fato, que Hermione, não somente é amiga de Draco, um Black, como também o trouxe para a Ordem da Fênix. E tudo isso somente começou a acontecer após termos trazido o Bryan, pode me chamar de cético, ou um monte de outras coisas, mas primeiro o pegamos com uma certa facilidade, segundo nem sabemos muito sobre ele, tá certo ele é filho de Dumbledore e Minerva, mas cara, ele ficou preso vinte anos! E quando volta o mundo desaba?
Rony tinha a face vermelha e estava sem fôlego, enquanto todos os outros o olhavam boquiabertos.
Rony acabara de verbalizar o que todos no fundo pensavam e não tinham coragem de falar...
É uma pena que ninguém fez nada mais do que ouvir o desabafo do ruivo, coisa que muito lamentariam anos depois.

Dois meses depois.

Hermione estava sentada lendo absorta pergaminhos enviados por Tonks e Draco.
Estes desde a morte de Andrômeda, haviam se afastado da sede, trabalhando ainda para a Ordem, mas não mais diretamente. O elo entre eles e a ordem era Hermione e Lupin.
Luna apelidara o grupo formado por Draco, Blaise, Tonks e Bellatrix (embora ela não soubesse oficialmente da participação de Bella, mas achava que era com ajuda desta última que eram tão eficientes) de Armada Black.
Eles estavam trabalhando diretamente na espionagem e captação de informações dos círculos de comensais da morte, e é claro da morte de muitos deles, é eles até tentavam prendê-los, mas eles sempre eram contra a idéia de mofar em Azkaban dando pouca ou nenhuma outra alternativa ao grupo.
Eles estavam com um nível de infiltração excelente entre os novos círculos e Hermione estava começando a esboçar um plano eficaz para realizar uma grande prisão de comensais.
Quando foi desperta de seus planos pela entrada de Luna.
Esta estava em estado de gravidez já adiantada.
Sentou-se em silêncio e ficou olhando Hermione que apenas lhe olhava. Até que Rony entrou e as observou.
- vocês duas vão ficar brincando de sério até quando?
A voz do ruivo continha uma certa dose de divertimento.
E as duas riram.
- o que traz vocês aqui, quer dizer o que te trás aqui a esta biblioteca Rony?
Luna apenas riu.
Rony ficou sem graça, mas logo depois abriu um sorriso malicioso.
- eu gosto de bibliotecas senhorita Granger! – Hermione arqueou a sobrancelha com assombro.
- você não quer dizer que gosta da bibliotecária Rony? – Luna completou fazendo Rony corar. Este estava namorando uma bruxa que trabalhava na biblioteca do ministério há meses.
- queiram entender como quiserem belas damas, mas eu vim aqui para convocá-las para jantar, quer dizer convidar a Luna e convocar você Mione, - Mione ia abrir a boca para dizer que estava ocupada, mas ele não deixou. – minha mãe disse que se fosse necessário eu poderia usar de força física para levá-la.
Rony estava sorridente e se aproximava perigosamente de Hermione, que o olhava, ponderando se era seguro não obedecê-lo já que ele era realmente muito mais forte fisicamente que ela. Ela descobriu que não era, mas ai já era tarde demais, Rony já estava a carregando no ombro. Enquanto ela ficava rubra e tentava pedir para ele a soltar.
Todos riram quando Rony surgiu com ela na sala de jantar.
E a colocou sentada ao seu lado, ainda sorrindo perigosamente.
- bom vou me sentar aqui ao seu lado, para caso pretenda se ausentar antes do fim deste jantar.
Ele piscou para ela e Hermione não conseguiu segurar o riso.
Foi quando seu olhar recaiu nos olhos de Bryan.
Aqueles olhos azuis tão parecidos com os de Dumbledore, e tão incrivelmente diferentes dos do pai, a olhavam com atenção.
Hermione sentiu-se aquecer por dentro e pensou se este calor estava evidente em sua face. Mas ao ver que todos já se encontravam preparando seus próprios pratos conseguiu soltar a respiração que somente naquele momento percebeu que estava prendendo.
Hermione tentou se concentrar em outra coisa, mas sua mente parecia não querer pensar em nada exceto nele, ela observava todos os movimentos educados dele, e silenciosos...
Desde que despertara à dois meses que Bryan era um mistério...
Para ela...
Acompanhara a luta do jovem que suportara dores terríveis até se ver livre do petrificamento. Ele passara quase que estes dois meses no quarto com dificuldade até mesmo em falar. Apenas nesta última semana é que ele conseguira voltar a andar normalmente.
Ele ainda tinha a mesma face dos seus vinte e poucos anos. O que o fazia pelo menos aparentar ter a mesma idade dela.
Hermione desviou seus olhos da face dele, ao ver que ele novamente lhe dirigira o olhar, corando furiosamente. Fato que pelo menos para Bryan não passara despercebido.
Hermione jantou tentando não olhar para ele, consciente do olhar dele sobre ela.
Assim que todos se levantaram, Hermione rapidamente criou uma desculpa e voltou a se trancar na biblioteca.
Fechando a porta atrás de si e se recostando na mesma ofegante.
O coração batendo descompassadamente. Como uma adolescente.
- você é uma tola, Hermione. – ela murmurou para si mesma.
Era sempre assim quando o via. Seu coração acelerava e se por acaso descobria que era o centro das atenções dele, suas pernas pareciam que não eram formadas por nada sólido.
Hermione se jogou na poltrona se abraçando como se estivesse com frio, o que não era o fato já que um calor se espalhava por ela apenas de pensar nele.
Ela estivera parada em frente a ele na hora em que ele tomou a poção, ela se recordava de ser a primeira pessoa que ele olhara
Naquele momento assim que ele abrira os olhos ela podia jurar que ele virara em sua direção e lhe olhara nos olhos, por um segundo ela pensou ter visto um brilho nos olhos dele...
Mas aquele instante fora destruído pelos braços de Minerva em torno do filho.
Ele não falara nada naquela noite, e nem nos próximos dias, seu corpo desacostumado a fazer qualquer movimento, precisava ser reacostumado aos poucos.
Ele passava muitos períodos dormindo e por mais de uma vez Hermione se vira sentada ao lado dele velando seu sono inquieto.
Hermione sorriu ao se recordar que até mesmo sonhara com a voz dele, antes mesmo de ouvi-la pessoalmente, e se assustara quando a ouvira e percebera que era exatamente como em seu sonho...
Forte e rouca. Levemente rouca... Estranhamente musical...
Hermione se sentia como uma mera adolescente quando por qualquer motivo ele falava com ela, e isso significava um comportamento freqüente. Bryan sempre parecia estar onde ela estava.
Desde que os medibruxos o haviam liberado, ele insistira a voltar a participar dos planos da ordem, e sempre estava conversando com Harry e Rony, tentando descobrir o que perdera nos últimos vinte anos.
Hermione sorriu novamente ao lembrar que Harry, Rony e muitos de seus amigos, que não haviam conhecido Bryan antes, estavam no início reticentes a respeito dele, mas isso era passado, Bryan conquistara a confiança deles, muito rápido, Draco até achava isso suspeito, mas Hermione ponderava que era porque ele mesmo não era recebido dessa forma por todos, mas até mesmo Draco gostava de Bryan.
Era inevitável não gostar...
Hermione corou.
Ele era inteligente, e provara no passado ser um grande aliado, e estava disposto, mesmo após tudo que passara, a continuar lutando por seus ideais. Minerva era só sorrisos e desde que ele despertara as coisas começavam a voltar a dar certo para Ordem da Fênix.

Ela pensava absorta e não percebeu quando a porta se abriu até ser tarde demais.
Bryan estava sentado à sua frente com um delicado sorriso preso nos lábios. Ele tinha uma xícara de chocolate quente em suas mãos e ofereceu a Hermione.
- pensei que gostaria de uma pausa nos trabalhos, Hermione.
Hermione sentiu toda a sua pele se arrepiar apenas por ouvir a voz dele, e necessitou muito mais do que um segundo para conseguir unir forças para responder para ele sem deixar transparecer seu nervosismo em sua voz.
- obrigada. – ela fez um movimento para pegar a xícara e uma descarga elétrica atravessou seu corpo ao sentir o leve encontro de sua mão com a dele.
E ele lhe olhava com um sorriso encantador.
Hermione levou a xícara de chocolate quente aos lábios achando que o mais ideal seria tomar algo bem frio, não quente...
Eles ficaram ali em silêncio.
Bryan parecia gostar de ficar com ela, muitas vezes ele fazia exatamente isso, ficava em silêncio ao lado dela. Ou então conversavam sobre tantos assuntos, que neste último mês Hermione se vira falando sobre tudo de sua vida e ouvindo sobre tantas coisas sobre a vida dele, era como se de repente tivessem se conhecido há anos, como se algo os unisse muito mais do que terem ambos sidos prisioneiros de Voldemort. Ela se lembrava de todas as risadas que ouvira no tom de voz dele e se arrepiava.
E Hermione se via de repente presa em uma cadeia de sentimentos contraditórios. Ao mesmo tempo em que ele a deixava inquieta, com sua presença, ela se sentia estranhamente calma e completa... Era como se na presença dele, ela apenas pudesse ser ela mesma...
E isso mais do que tudo a assustava terrivelmente, somente com Carlinhos e seus amigos mais íntimos ela se sentia assim...
Cada olhar que ele lhe devotava era como uma força incandescente dentro dela...
Ela poderia ficar ali, sentada eternamente em frente a ele, apenas o olhando disfarcadamente, mas Bryan se levantou e caminhou lentamente na direção de um aparelho de som trouxa e se virou para ela.
- o que é isso Hermione? – Havia uma fagulha nos olhos dele que Hermione bem conhecia era uma curiosidade latente que ela também possuía.
- é um aparelho de som trouxa, que eu encantei para poder ouvir música...
Ela se levantou ainda reticente sobre a consistência de suas pernas, mas elas incrivelmente não a deixaram cair como ela começava a pensar que fariam e ligou o radio colocando na sintonia automática...

Uma melodia romântica preencheu o silêncio da biblioteca.
Enquanto o coração de Hermione acelerava e ela sentia o toque suave dos braços dele a enlaçando...

Fim do capitulo Quatorze.
Vivian Drecco® - A Antítese do Amor. – 2007.

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