Será que o amo?






A guerra estava no seu auge. Pessoas morriam, outras desapareciam. Havia decisões a serem tomadas, decisões importantes para a vida de cada um. Porém, havia quem nascesse com o futuro traçado pelos outros, havia quem fosse treinado a vida toda para esse futuro, sem espaço para escolhas, sem espaço para a luz, para o amor. Muitos nasciam e cresciam assim, sem poderem decidir o que fazer, sem poderem mudar o rumo das suas vidas.

O mundo bruxo já não era o mesmo, já não se viam caras sorridentes na rua, estas apenas transmitiam medo de não voltarem a ver o sol nascer ou de não voltarem a ver quem mais amavam.

Porém a vida sempre continuava, e em Hogwarts, a vida manteve-se como sempre. A mesma rotina, as mesmas aulas, os mesmos professores, o mesmo ambiente, mas com alunos a menos. Muitos Slytherin tinham desaparecido. Acreditava-se que haviam tomado partido do lado negro da guerra, seguido os passos dos pais. Porém ninguém podia ter a certeza.

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O dia nasceu com um sol lindo e quente. Os raios entravam pela janela da torre Griffindor, reflectindo nuns cabelos ruivos. Ginny abriu os olhos a custo devido à forte luminusidade e, lentamente, para se acustumar á luz que invadia o quarto. Quando se sentou na cama olhou à sua volta. O dormitório estava vazio, o relógio marcava 8h15 e ela.. Bem, ela estava muito atrasada.

“Aula de poções!!”

Levantou-se num pulo e dirigiu-se rapidamente para a casa-de-banho, tomou um banho frio para acordar de vez, secou-se com um feitiço e vestiu o uniforme enquanto tentava pentear-se, não obtendo muito bons resultados. Resolveu fazer uma coisa de cada vez, e quando acabou conferiu que estava apresentável, minimamente pelo menos, e saiu apressada do dormitório.

“Droga, estou mesmo atrasada! Tinha que ser para a aula de poções! O Snape vai cortar-me às postas e cozinhar-me num caldeirão! Pelo menos não erro na poção.. Já que a poção vou ser eu!Aiaiai” – Ginny corria para as masmorras destraída a pensar em como seria o seu fim drástico quando entrasse na sala de aula.

“Vai ser horrível! Parece que já estou a ver..a minha última visão vão ser uns cabelos sebosos e nojentos e um nariz grande e torto! Merecia um fim melhorzinho, pelo menos com uma ultima visão melhor..” Pof!

- Aiii!!! – foi contra alguma coisa, ou alguém maior que ela. - Mas tu não vês por onde andas?! Porra! Livros todos no chão!” – Ginny reclamava enquanto tentava levantar-se, a si e aos livros.

- Desculpa Gin.. Não te vi! Estou super atrasado para a aula e.. – Ginny levantou os olhos do chão e olhou para o rapaz a sua frente.

- Harry..desculpa, não sabia que eras tu.. – Disse corando.

Harry estendeu a mão para ajuda-la a levantar. E em seguida ajudou-a a apanhar os livros. As mãos tocaram-se e os olhares cruzaram-se. Estavam muito perto, as respirações cada vez mais aceleradas misturavam-se, a ruiva sentia o seu coração bater forte, e realmente pensou que ele ia saltar fora quando os seus lábios se tocaram, num beijo calmo. Tudo o que ela sempre sonhara, tudo como ela sempre sonhara. Ela estava nos braços de Harry Potter, o menino que ela amava desde que viu, o menino que ela via como um heroi e que sempre achara inatingivel, estava ali, a segura-la fortemente como se não quisesse que ela fugisse, a beija-la como se fosse a ultima coisa que ele fizesse na vida.

Separaram-se e olharam um para o outro, sem saber o que dizer.

- Hãããm.. Harry desculpa eu.. – Disse Ginny, envergonhada
.
- Não, eu é que tenho que pedir desculpa..eu..eu..eu tenho que ir..

- Certo! Eu também tenho que correr. Aula de poções.. O trasgo sebento vai-me cortar em pedacinhos..

- Ok..Então, adeus!

- Adeus...

E a menina começou a correr, quando ouviu Harry chama-la.

- Gin! Ahhm..

- Sim?

- Vejo-te mais tarde!

- Certo!

- Certo!

E correram os dois, um para cada lado.

“Valeu a pena ter-me atrasado! Nem acredito que o beijei! Ou que ele me beijou! Seja o que for, este é o melhor dia da minha vida! Ninguém o vai estragar, nem os Slytherin nem o Snape.. Nem ninguém!”

A ruiva chegou a sala e espreitou lá para dentro discretamente. O professor estava virado para o quadro, a escrever os ingredirntes da poção, e ela resolveu tentar entrar sem ser vista. Todos olharam para ela, mas ninguém se atrevia a abrir a boca naquela aula. O professor escrevia e ela ia andando silenciosamente.

“Mais um bocadinho.. Estou quase lá..” De repente sentiu qualquer coisa nos seus pés, desiquilibrou-se e...

Pof!

- Aiii! – Caíu pela segunda vez naquela manhã. “Droga! Aula com os Slytherin, o que esperavas?!”

Olhou para o seu lado direito e lá estava Amanda Smith, aluna dos slytherin, com sorriso de deboche. A ruiva olhou para ela muito vermelha com cara de quem era capaz de a esganar ali mesmo, mas resolveu deixar isso para depois. Levantou a cabeça e deu de caras com um Snape muito mal-humurado, se era possivel ele ficar ainda pior do que já era normalmente.

- Ups.. Bom dia professor..

- Srta Weasley! Seja bem aparecida! – Disse com um falso sorriso. – Mas não sei porque veio.. afinal podia ter ficado a dormir mais um bocadinho. Pelo menos o meu dia seria melhor! Afinal não teria que aturar a sua incrivel capacidade de fazer porcaria!

- Professor.. Desculpe.. Eu caí no corredor e demorei a apanhar as coisas.. – Disse com um ar suplicante.

- Pois por mim podia ter ficado estatelada no meio do chão, que é onde fica melhor! Sente-se! Rápido!

- Sim Senhor! – Afinal nem tinha sido tão mau assim..

- Srta Weasley, agora que está sentada, e espero que bem instalada...

- Oh! Estou optima! – “Muito simpático! Isto não é bom!”

- Odeio que me interrompam! 10 pontos a menos para os Griffindor pela interrupção! 20 pontos a menos por ser tão desastrada, 30 pontos a menos pelo atraso, 10 pontos a menos pela sua falta de educação em não dizer bom dia quando chegou e 10 pontos a menos por ter nascido!

- Mas é injusto! Isso é muito! E eu não tenho culpa de ter nascido!

- Mas tem culpa de ser mentalmente desiquilibrada! E se acha muito, certamente vai ficar feliz da vida pela semana de detenção que lhe vou proporcionar.

- Mas...

- Sem mas! É melhor começar a trabalhar! E veja se não faz porcaria se não já sabe.. – Disse, sorrindo de forma sádica. Naquele momento Ginny teve realmente medo do homem à sua frente.

“Tantos pontos perdidos! 10+20+30+10+10.. 80 pontos! Por Merlin! Como pode este trasgo sebento tirar-me tantos pontos e ainda dar-me detenção? Se fosse um aluno da casa dele não era assim! Ai que ódio! Devia cair das escadas e partir as duas pernas! Melhor.. devia engasgar-se na hora do almoço e ter um ataque de falta de ar.. Ou tomar uma poção para ficar azul e secar o cabelo! Ah só de imaginar o Snape seboso com o cabelo em pé tipo palha já me deixa mais contente.. Virginia Weasley! Atenção à aula! Isso!”

No final da aula os 80 pontos viraram 79 porque, apesar de tudo acertou a poção.

“1 ponto! Um mísero ponto por uma poção dificil daquelas! O homem é louco! Não tem a minima noção de pedagogia! Mas não conseguiu estragar o meu dia! Não não! Ai o Harry!”

OºoºOºoºOººD/GººOºoºOºoºO

Ginny dirigiu-se ao dormitório no final do dia. Não havia visto Harry desde o encontrão no meio do corredor, de manhã, e perguntava-se onde tinha andado o moreno todo o dia. Estava ansiosa de o encontrar, mas também nervosa. Não sabia como agir quando o visse novamente. Ficou tudo tão pendente, que ela tinha medo que, para ele, não passasse de um mal entendido, que tivesse sido só um impulso, embora ela soubesse que Harry era tímido de mais para agir só por impulso, contrariamente a ela que na maioria das vezes limitava-se a fazer o que o seu coração dizia, sem pensar com a cabeça.

A ruiva tinha mudado muito, crescido em todos os aspectos. Adquiriu personalidade e perdeu o medo de mostrar o que era realmente. Estava muito mais bonita e atraente. O corpo com curvas proporcionais, o contraste dos cabelos ruivos com a pele branca e os olhos esverdeados não passavam despercebidos aos alunos da escola.
Já tinha tido alguns namorados, mas as relações nunca duravam muito, pois a sua paixão por Harry era superior, fazendo com que ela acabasse sempre por os comparar a ele. Quando não via nada que se parecesse, acabava. Não que ela não gostasse deles, ela gostava, mas chegava sempre a conclusão que uma amizade era o melhor.

- Sumo de abóbora! – pronunciou. O retrato da mulher gorda abriu-se e ela entrou. “Que estupidez! Gostava de saber quem inventou isto!”

O salão comunhal estava cheio. Todos conversavam alegremente enquanto esperavam a hora do jantar. E em frente á lareira sentado numa poltrona, lá estava ele, com Hermione e Ron. Ela ia lá.. Porque não? Já tinha feito aquilo tantas vezes. Era só mais uma. Inspirou como que ganhando coragem, meteu na cara o melhor sorriso que tinha, para esconder o nervosismo, e dirigiu-se a eles.

- Oi! – Disse, com mais entusiasmo do que era necessário para a situação.

- Oi Gin! – Disseram em uníssono.

- Ahm.. Então, tudo bem? – “Ok Ginny, é só manter a calma e meter conversa.. Isto é ridiculo! Desde quando é preciso tanto para falar com eles?! Desde que eu e o Harry nos beijamos... Ora!foi só um beijo como tantos outros! Não.. foi um beijo com o Harry..”

- Gin?! Ouviste? – Perguntou o Ron.

- Hã?!

- Nós dissemos que está tudo bem..

- Ah!! Ainda bem! Ehrr.. – “Isto ultrapassa o ridículo!”- Harry olhou para ela e ela retribuíu o olhar. Ficaram como que em transe. Hermione fez sinal ao Ron para saírem os dois, porém a única coisa que recebeu em troca foi uma careta tipica do ruivo, que aparentemente não entendeu. Hermione bufou.

- Ron, não tinhamos trabalhos para amanhã?

- Não me lem..

- Tínhamos! Vamos fazer – Disse enquanto agarrava no braço do rapaz e o levava arrastado.

- Mas Mione! Já fize..

- Não fizemos!! - e subiram os dois.

Ginny sorriu ao perceber o que eles haviam feito, aproveitou e sentou-se na poltrona ao lado de Harry. Ficaram uns minutos em silêncio e decidiram falar.

- Harry..

- Gin.. – Disseram ao mesmo tempo.

- Fala tu..

- Fala tu.. – Disseram novamente juntos.

- Certo.. – Começou Ginny. – Harry, sobre hoje de manhã.. Foi um impulso.. Quer dizer não foi impulso, porque eu quis, mas.. Harry tu sabes.. Eu gosto de ti e..

- Eu também gosto de ti Gin. Eu pensava que era como uma irmã, mas depois do que aconteceu hoje, eu tenho a certeza.. O que eu sinto por ti não é amor de irmão, é muito mais.

- Harry, fico tão feliz!

Silêncio..

- Gin.. queresnamorarcomigo? - Disse tão rapido que ela não percebeu.

- Hã?! Desculpa Harry mas não percebi nada do que disses-te!

- Eu.. Eu.. Perguntei.. se queres namorar comigo..

- É o que eu mais quero! – disse a menina feliz.

E beijaram-se. Um beijo apaixonado, que demonstrou o que sentiam um pelo outro.

E no dia seguinte já toda a escola sabia do novo casal de Hogwarts.


OºoºOºoºOººD/GººOºoºOºoºO

Ginny tomava o seu pequeno almoço calmamente ao lado do seu namorado. Harry era tudo o que ela imaginou, um namorado perfeito e dedicado, sempre preocupado com ela, sempre a querer saber se ela estava bem. Ok! Um pouco exagerado às vezes..irritavam-lhe as desconfianças dele e a mania de a controlar, mas ela sabia que era a forma de demonstrar que gostava dela.
Tinham começado a namorar há um mês.. Sem dúvida o melhor mês da sua vida. Eram o casal número um da escola, todos diziam que eram perfeitos. Todos, menos os Slytherin, que ficavam enojados com tanto amor e os achavam previsiveis de mais e sem graça.

- Ginny, temos que ir para a aula, estamos atrasadas. – disse uma rapariga morena que estava sentada ao lado dela. Sarah era uma menina muito bonita, de cabelos curtos e despenteados, pretos e olhos castanhos. Era a melhor amiga da ruiva desde o segundo ano, quando foi transferida para a escola.

- Xii! É mesmo! – Exclamou Ginny. – Harryzinho vou indo para a aula. Vemo-nos mais tarde. – disse para o namorado que estava ao seu lado.

- Ok Ginnyzinha.. Eu vou ficar por aqui. Tenho aula livre. – Disse o moreno.

Despediram-se com um beijo apaixonado e fizeram as juras de amor eterno matinal, enquanto Sarah esperava impaciente. A morena já estava habituada às lamechices dos dois. Era sempre o mesmo, nem que fossem só ficar sem se ver durante uma aula, demoravam horas!

Finalmente dirigiram-se para a aula a correr.

- É incrivel como nos atrasamos sempre por tua causa! Não consegues dizer um simples “até logo” ao Harry e vir embora?!

- Ah Sarah não me chateies! Dizes isso porque estás completamente encalhada! Queria ver se finalmente estivesses com o homem da tua vida ao teu lado, depois tantos anos a sonhar com ele! – Disse Ginny com cara de emburrada.

- Sim sim, já sei.. agora vais dizer que não sei o que é estar apaixonada, e que devia dar uma oportunidade a um dos muitos que andam atrás de mim, se não vou ficar solitária e para tia e nunca vou saber o que é o amor. E eu vou-te dizer que sei o que é o amor, e que tu é que não sabes!

- Claro que sei! Eu amo o Harry! Ele é tudo o que eu sempre sonhei! O amor da minha vida.

- Diz-me, quando beijas o Harry sentes as pernas tremer e borboletas na barriga? Ficas o dia inteiro a contar os segundos para estar com ele? Ele surpreende-te com as coisas mais insignificantes, com os gestos mais simples? Ele sabe fazer as coisas certas no momento exacto, como nenhum outro fez? Ele faz as maiores loucuras e enfrenta tudo e todos para estar contigo ou para ver um sorriso na tua cara? E tu? Fazes isso por ele? Ou então... – Neste momento estavam paradas no meio do corredor, Ginny olhava atónica para a amiga enquanto ela falava com o ar mais sonhador e triste que a ruiva havia visto em alguém

- Sarah!!!

- Hã?! – A morena “acordou do seu sonho”.

- O que foi isso?! Sentes-te bem?!

- Sim! Porquê?

- Porque assustaste-me!

- Oh! Diz-me lá.. sentes ou não?

- Ehrr.. Eu.. Ah Sarah! Estamos atrasadas para a aula!

- Bem me parecia.. – murmurou

- O quê?

- Nada!

- Então vamos!

“Não sei o que lhe deu.. Onde ela foi buscar aquilo tudo? Borboletas? Pernas a tremer? Loucuras? Tresloucada! É o que ela é! Eu nunca senti nada disso. Será que não amo o Harry? Claro que amo! Nunca tive dúvidas! Mas isto foi muito estranho. Será que ela já sentiu isto tudo? Não me parece.. cá para mim leu num daqueles romances trouxas qualquer. Ou não? Bem, depois pergunto-lhe.”

O dia decorreu normalmente, mas agora a ruiva estava confusa. Ela não sentia nada do que a amiga lhe tinha dito, mas isso não significava que não amasse do Harry. Ela amava e muito. Mas gostava de saber se Sarah já tinha sentido tudo o que disse. Se a amiga já tivesse sentido, ela também queria sentir. Afinal, devia ser bom! Para a amiga falar com aquela empolgação e ficar com aquela cara de “quem quer comer e não come à anos”, é porque era bom. Sim, ela queria sentir aquilo!

Entrou no salão comunhal e dirigiu-se para o quarto. Sarah estava a escrever no seu diário. Ginny não queria interromper mas queria muito falar com ela sobre tudo o que ela lhe disse de manhã.

- Sarah.. Eu queria falar contigo. – começou.

- Diz Gin!

- Olha, tudo o que me disses-te, já sentis-te? Quer dizer, eu não sinto nada disso, nem nunca senti.

- Gin, eu já senti isso tudo e muito mais! Ah Gin! Tu não sabes o que é sentir o coração bater tanto que parece que te vai saltar do peito só com um simples olhar, nem o que é a sensação de queimar por dentro só com um simples beijo. Querer estar com uma pessoa a todos os minutos, querer passar uma vida ao lado dela, e teres a certeza que se fosse preciso darias a volta ao mundo só para veres um sorriso na cara dela, que morrerias por ela. – Sarah falava enquanto lhe caía uma lágrima do olho. Parou de falar e respirou fundo.

- Sarah.. O que se passa? Porque choras?

- Queres saber porque é que eu não quero ninguém? Porque eu amo uma pessoa. Uma pessoa que, até hoje foi a única que me fez sentir as sensações mais maravilhosas que alguém pode sentir.

- E quem é essa pessoa Sarah? Porque não estás com ele?

- Porque ele morreu, Gin! Ele morreu! – Disse a menina com os olhos húmidos e a voz trémula.

- Morreu? Como assim? Porque nunca me contas-te?

- Ele era filho de um devorador da morte. Só que depois de nos apaixonarmos ele decidiu que não era o que queria para a sua vida. Ele queria ficar comigo, mas o pai dele não gostou nada de saber que ele ia deixar um “futuro promissor” por uma sangue-ruim. Ele teve que fugir. Todos dizem que ele morreu. Nunca mais houve noticias dele. E eu também acho que ele morreu, Gin. Ninguém escapa aquele-cujo-nome-não-deve-ser-nomeado. E ele não deve ter sido diferente. – Agora as lágrimas marcavam o rosto de Sarah, que chorava abertamente.

- Quem é ele, Sarah? – Perguntou Ginny.

- Tu não vais acreditar.. Nunca contei a ninguém porque não ia ser bem aceite.

- Diz-me quem é ele.

- Blaise Zabini..

- Zabini?! Mas ele é um dos alunos que desapareceu! Um dos slytherin que desapareceu! Todos dizem que eles se tornaram devoradores, Sarah.

- Mas o Blaise não, Gin.. Ele amava-me! Era um sentimento tão forte que nos unia, que acredito que ele não faria isso..

- Se tu o dizes..

- Eu sei Gin! Eu continuo a ama-lo! Eu nunca consegui ficar com mais ninguém..Eu não quero mais ninguém!

A ruiva abraçou a amiga, que agora chorava abertamente. Sarah chorou, chorou e acabou por adormecer, assim como Ginny.

Continua...


N/A.: Está aí o primeiro capítulo da minha fic! Espero que gostem! Como é a primeira, espero que tenham paciência e que mandem reviews a dizer se gostaram ou não. Eu gostava mesmo de saber a vossa opinião. É uma maneira de fazerem uma autora principiante felizzz!! XD



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