A Fuga




A fuga

Uma semana depois o ambiente não tinha mudado muito. Ginny chegou à conclusão que as opiniões se dividiam. Uns não lhe falavam e acusavam-na traição, pelas costas, outros ignoravam-na, outros provocavam-na e ainda havia aqueles que não acreditavam na história. Afinal, as noticias em Hogwarts correm, e nunca se sabe se são verdadeiras ou não. Normalmente, já ninguém liga, mas desta vez, o assunto foi com Harry Potter o que tornou tudo muito mais grave.

Começou a ignorar. As pessoas de quem ela realmente gostava, acreditavam nela e não a tinham abandonado. Era o que ela precisava, os outros só mereciam despreso.

O Harry e o Ron continuavam a ignora-la. Após várias tentativas frustradas de reconciliação, a ruiva desistiu. Passava os dias com Sarah, Amy e Liz. Hermione dividia-se entre elas e os rapazes.

Não tinha voltado a encontrar o Malfoy nos corredores.

No dormitório, todos os dias havia brigas com Nancy e Lyne. Elas não gostavam de Ginny e faziam questão de o demonstrar sempre que podiam.

A ruiva andava deprimida. Havia recebido cartas dos pais e dos irmãos a manifestarem a sua desilusão por ela. Os gémeos quiseram ir à escola para conferir se ela tinha sido possuída por algum diário ou coisa parecida. Ela não percebia porque é que não acreditavam nela. Tudo bem qe Voldemort a havia possuído no seu primeiro ano, mas não era caso para tanto!

Ginny saía da biblioteca. Tinha estado a estudar até tarde e perdera a hora. Já todos os alunos estavam nos seus dormitórios. Ou quase todos..

- Aii! Isto está-se a tornar hábito! – olhou para cima – Tinha que ser! – bufou.

- Weasley! És tão despresivel que nem te vi! Para a próxima toma atenção para não me tocares. – disse um loiro fazendo cara de nojo ao sacudir a roupa, como se se quisesse livrar de uma poiera inconveniente.

- Cala a boca Malfoy! – disse levantando-se a custo.

- Weasley, Weasley, já devias saber que ninguém manda calar um Malfoy!

- Tens razão.. São tão retardados que nem isso merecem! – disse, enquanto apanhava uma quantidade enorme de pregaminhos que tinham voado.

- Estás a fazer confusão ruiva..

- Não me chames ruiva. – cortou-o.

Draco deu um sorrisinho – Ruiva – Ginny focou vermelha de raiva e ele sorriu ainda mais – vou-te explicar uma coisa, não podes querer que sejam todos iguais a ti. Tu és retardada e despresível porque fazes parte de uma família de coelhos pobres, adoradores de sangues-sujo. Eu sou superior porque sou lindo, rico e estou no topo da sociedade. É bem simples..

- Sim, e pertences a uma familia de comensais que servem uma criatura com a mania que é super-heroi, que quer conquistar o mundo, tens um pai preso à meses porque tem um fraquinho por assassinatos, e és superior, não há qualquer dúvida! – disse ironicamente.

- E mesmo assim temos tudo e voces não têm nada! Nós somos motivo de orgulho, voces são motivo de despreso!

- O nosso motivo de orgulho é maior do que todos os vossos. Somos honesto e somos uma família unida pelo amor, coisa que tu nem sabes o que é!

- Amor – deu uma gargalhada – Weasley..

- Malfoy, o que é aquilo?! – perguntou Ginny, ao olhar para o corredor em frente, interronpendo o loiro.

- O quê Weasley! Não arranjes desculpas para te agarrares a mim! Não quero pegar pulgas nem nada dessas coisas que vocês devem ter. – disse com cara de nojo.

- Malfoy, chega! Está ali um vulto caído no chão, idiota!

- Olha Weasley, idiota é a pu..

- Malfoy! Não é hora para isso! Está uma pessoa estendida no corredor!

- Deve ser um bêbado qualquer que entrou em coma alcoolico e agora está estatelado no chão. – disse começando a caminhar na direcção oposta.

- Onde pensas que vais, Malfoy? – perguntou a ruiva, possessa.

- Dormir! E tu faz o mesmo antes que te tire pontos por andares fora da cama a esta hora!

- Mas tu és monitor, tens que ir até la e ver o que se passa!

- Não me apetece, Weasley. – disse, continuando a andar.

- E eu digo ao Dumbledor! – disse a ruiva, empinando o nariz.

- Que infantilidade, Waesley. – ela corou – Mas eu vou dar uma vista de olhos. Curiosidade – disse sublinhando a palavra.

Draco dirigiu-se até lá e Ginny correu atras dele. Ao chegarem ao local viram um corpo inerte no chão, com os olhos vidrados. A ruiva constactou ser uma premeiranista dos Ravenclaw. Deu um gritinho abafado. Draco rolou os olhos e agachou-se ao pé do corpo.

- Está morta. – disse calmamente.

- Morta?! – disse a ruiva, chocada. – E tu dizes isso dessa maneira?!

- Weasley, como é que queres que eu diga? Estou a confirmar um facto. Está morta.

- Oh Merlin! Eu agoirei! A culpa é minha! Morta? – e começou a falar coisas desconexas, muito rápido, enquando andava de um lado para o outro, gesticulando energicamente.

Draco fez cara de tédio – Weasley, pára, estou a ficar tonto. Weasley! WEASLEY! – gritou por fim.

- O QUE É? – gritou de volta.

- Dá para te calares? Há gente a dormir!

A ruiva suspirou e aproximou-se rapidamente do corpo para tentar descobrir a causa da morte. Agachou-se ao pé do loiro em busca de sangue ou algum outro sinal.

- Ora, ora, o que temos aqui! Dois assassinos ao pé da sua vitima! É desta que me aumentam o salário!Eheheh.. – disse a voz de Filch atrás deles.

Os dois olharam para trás ao mesmo tempo, mas só viram um vulto desaparecer no escuro.

- Oh não! Não, não, não e não! Isto não me está a acontecer! Isto não pode estar a acontecer a MIM! – disse a menina começando a ficar tonta.

Draco estava impassível.

- Vou ser presa por assassinato! Já não me bastava a fama de andar a dormir com inimigo e agora cometo um assassinato com ELE! O que é que eu fiz para merecer isto?! Eu sempre fui um boa rapariga.. Tudo bem que eu uma vez tentei fazer o rato do Ron voar da janela do meu quarto.. Mas o rato nem era rato e eu tinha 4 anos!

- Weasley, cala-te, pelo amor de Merlin! Já me doi a cabeça!

- Cala-te tu Malfoy! – disse a ruiva, com o dedo em riste – A culpa disto tudo é tua e só TUA!

- Ah Weasley, deixa de ser histérica! – disse, calmemente. – Bem, hora de abandonar o barco. – disse, começando a andar.

- Mas onde é que tu pensas que vais?

- Eu não penso, eu vou embora! Não esperas que eu fique aqui a espera de ser preso, pois não?

- Não acredito que vais fugir! Cobarde!

- Cobarde não.. Inteligente! Eu não vou ficar a espera que me acusem de assassinato, feito um estúpido!

- Ah, mas vais! Não vou ficar aqui sozinha e levar com as culpas todas em cima!

- Faz como qiseres Weasley, eu vou indo! – e começou a andar.

- Eu não te vou deixar ir! – Ginny agarrou a capa do loiro com toda a sua força.

Draco gargalhou – e pensas impedir-me assim?! Ah Weasley, faz-me um favor! Todos os que me poderiam ajudar estão presos, e eu não estou com vontade de lhes fazer companhia..

- Mas eu não posso ficar aqui sozinha! – disse com os olhos a começarem a brilhar.

- Isso não é comigo. Bem, Weasley, desprazer em conhecer-te. Espero que tenhas má sorte. – recomeçou a sua caminhada. Ginny resolveu que, se ele não ficava, ela é que não ia ficar sozinha. E então correu e foi andando ao seu lado. Passados 5 minutos, o loiro parou.

- Mas o que é que pensas que estás a fazer?

- Vou contigo, oras! – disse em tom obvio.

- Ah não, mas não mesmo! Eu não vou andar com um Weasley atrás! – disse incrédulo.

- Ah vais sim! Eu é que não vou ficar aqui sozinha a espera de ser presa! Faças o que fizeres, eu vou atrás! – disse, irredutivel.

- Weasley, não sejas estúpida. Já te disse que não vou andar contigo atras!

- E eu já te disse que vais, sim.

- Não vais!

- Vou!

- NÃO VAIS!

- VOU!!

- Se eu ficar, vou dizer a toda a gente que descobri que eras gay e que, para ninguém desconfiar me lanças-te um impérius e fizes-te com que matasse aquela aluna! E ainda digo que estás a mando daquele-que-não-deve-ser-nomeado!

Draco gargalhou – Weasley, nunca ouvi ninguém ninguém dizer tanta merda junta! – a esta altura, já andavam outra vez.

- Não me interessa! Eu vou contigo e acabou!

- Olha, faz como quiseres, mas não fales, não respires, não faças nada! Finge que não existes!

A ruiva calou-se e seguiu-o. Já estavam no exterior do castelo. Draco dirigiu-se ao amário de vassouras e agarrou uma, Ginny imitou-o. Sem uma única palavra, o loiro levantou voo, sendo seguido por ela. Não tinha a minima ideia do sitio para onde iam, mas preferiu não perguntar, de qualquer maneira, qualquer sitio era preferivel a Azkaban.

No castelo, o corpo estava rodeado de pessoas, que o olhavam atónicas e preocupadas.

- Já se sabe dos autores da morte da menina? – perguntou McGonagall, em estado de choque.

- O Filch diz que foi o Sr. Malfoy e a Srt. Weasley. – exclareceu Dumbledore.

- Será possivel? O Sr. Malfoy nunca foi uma pessoa agradável, mas a Ginny?

- Não temos provas..

- Onde estão eles?!

- Fugiram.. – disse Dumbledore com um olhar perdido na janela.

N/A.: Ah, aqui estou eu!! Sei que demorei, mas esta fic está complicada..

Bom, finalmente eles fugiram.. Estava a demorar.. E agora é que tudo começa! Estou sem ideias de momento, mas já é normal. Quando me sentar e começar a escrever, elas surgem. Espero que gostem do capítulo minimo.. Tinha mesmo que acabar aqui..

Muito obrigado a quem comentou! Não vou responder porque estou sem tempo.. Desculpem!

Até a próxima!

Bjnhs*

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