E viva a Hailey!
Ahoy, people!
Quanto teeempo! Que saudade disso aqui! x)
Nossa, você não sabem o sufoco que eu passei terminando o cap. 7!
É muita pressão! u.u
Mas valeu a pena. E espero que vocês gostem desse capítulo tanto quanto eu gostei! Mesmo eu sabendo que muitas pessoas vão ficar indignadas quando descobrirem que a Sam ficou amiga da... Bem, que tal ler o cap.?
Hahahaha. Bem, agradeço às amigas que fizeram tanta, mas tanta pressão e ameaças que eu terminei de escrever rapidinho!
Ok, vou parar de enrolar. Vocês já ficaram tempo demais sem capítulo novo, e ia ser o cúmulo do sofrimento passar mais uma hora lendo isso aqui.
E uma imagenzinha pra comemorar!
•••••••••••••
-Sirius? - perguntei, assustada, ao constatar que era realmente Sirius Black.
-É, sou eu. E estou bem, não graças a você. - ele disse. Parecia muito chateado. Claro, eu também estaria chateada se alguém quase tivesse me feito entrar em um coma mágico. Mesmo essa pessoa sendo o garoto que eu amo.
-Ah, Sirius - eu choraminguei. - Desculpa! Desculpa mesmo!
-Agora não adianta pedir desculpas! A besteira já tá feita! Eu tenho um milhão de hematomas pelo meu corpo e um imenso corte na cabeça e na barriga! - ele gritou, e eu pude ver uma pequena veia pulsando em sua testa.
-Eu... Sirius... Eu não queria te machucar! É sério! - eu gritei, sentindo lágrimas começando a arder em meus olhos.
-PÁRA! Pára com isso, Samantha! - ele disse, e eu pude sentir que ele estava triste. - Eu só quero uma coisa.
-Pode falar! Eu faço o que você quiser! - eu disse. Disse nada, berrei mesmo.
-Eu só quero que você NUNCA mais apareça na minha frente e NUNCA mais dirija a palavra à mim! - ele berrou, e eu me afastei alguns passos.
-Mas Sirius... Por que...? Eu... Eu... Eu já pedi desculpas e... - balbuciei, sentindo as lágrimas finalmente escorrerem pela minha bochecha.
-CHEGA!!! - ele realmente berrou e dessa vez eu realmente me assustei.
-Sirius, calma! - eu tentei.
-Você não sabe como é ver uma pessoa por quem... por quem você está apaixonado quase te matar! - ele disse, e em seguida saiu, batendo a porta, me deixando parada lá igual uma idiota.
Espera... Eu ouvi o que eu ouvi? Sirius Black... admitiu que me ama ou eu to ficando surda?
AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
Ele me ama.
ELE ME AMA!!!!!!!!!!!!!
Ok, tudo bem que no momento ele parece não me amar... Mas o que realmente importa é que... ELE ME AMA!!!
Mesmo depois dessa grande revelação, eu ainda me sentia uma idiota. As lágrimas não paravam de escorrer pelo meu rosto e minhas pernas estavam bambas. Então, com o pouquinho de força que me restava, saí correndo sem rumo. Eu não queria ir para o Salão Comunal. Eu não queria falar com a Lily ou com os marotos. Tudo que eu queria e precisava era um abraço.
E aquilo dele falar sobre eu não sabe como é ver uma pessoa que você ama quase te matar... Bem, eu sei sim, Sirius. Sei sim. Porque você acabou de me matar. Mas não foi por fora. Foi por dentro.
Corri muito, até minhas pernas doerem como se eu tivesse corrido quilômetros e quilômetros sem parar por um segundo.
Sério, eu não estava aguentando mais. Não tinha comido nada desde o almoço e já eram quase 8 da noite. É, o toque de recolher iria tocar daqui a alguns minutos, e eu estava beeeem longe do salão comunal.
Bem, continuando. Corri, corri, corri. E chorei, chorei, chorei. Acho que só parei realmente de correr quando esbarrei em alguém. Não queria nem saber, apenas abracei a pessoa com todas as minhas forças. E imaginem qual não foi a minha surpresa ao olhar pra cima e apenas ver um par de peitos siliconados e uma cabeleira loira.
É, eu estava abraçando a garota mais galinha, mais patty e mais peituda da história de Hogwarts: Hailey Padson.
E sabe que eu não estava nem aí? E daí se ela é uma patricinha que só pensa em rosa e em que parte do corpo parte do corpo vai fazer sua mais nova plástica? O que importa era que ela estava correspondendo ao abraço. E acho que isso era tudo o que eu estava precisando.
Quando finalmente eu soltei do abraço (fiquei com medo da Hailey me achar uma maluca), limpei as lágrimas e me atrevi a olhar para cima. Ao contrário do que eu esperava (que eram gritos, olhares de indignação e um piti de perua), ela sorriu.
-Samantha! - ela disse. - Que surpresa! - e riu.
-Hã... Me desculpa, Hailey. Eu não sei o que deu em mim. Acho que eu só estava precisando de um abraço, sabe...
-Sem problemas - essa é a mesma garota que se jogou para cima do Sirius? - Vejo que você está precisando conversar. Vem, eu conheço um lugar onde você pode desabafar. ^-^
Ela me levou até os jardins. É, já tinha passado do toque de recolher, mas, incrivelmente, não vimos nenhum monitor nos corredores. Lá, perto de uma das árvores maiores, ela abriu uma porta. Dentro dessa árvore tinham algumas poltronas, uma estante cheinha de livros de todas as cores e tamanhos e um abajur. Era bem aconchegante, tenho que admitir.
-Que lugar é esse, Hailey? - perguntei, quando ela se sentou em uma das poltronas.
-Esse é o meu lugar secreto! - ela abriu os braços, orgulhosa. - Eu o descobri no segundo ano, e, desde então, venho aqui toda vez que quero pensar. Nenhum professor ou aluno conhece, então, às vezes também é bom cabular aula aqui. - Hailey riu.
-Mas... Por que você está justamente mostrando para... mim? - perguntei, já desconfiando da loiruda.
-Bem... Eu não tenho muitas amigas, então... - ela disse, olhando para baixo tristemente. Fiquei com peninha.
-Ah, entendo. - eu disse, a cortando para não deixá-la mais triste.
-Que bom que me compreende. - Hailey sorriu. - Então, você vai querer conversar sobre o que aconteceu, ou...?
-Ok, ok... - suspirei. Seria bom colocar tudo para fora. - Sabe o Sirius? Aquele gato, batedor da Grifinória, maroto, de olhos azuis?
-Claro. Já fui namorada dele.
-SÉRIO??? - perguntei, quase caindo e levando a poltrona junto. - Ele nunca me disse nada! Na verdade, nunca pensei que ele já tivesse namorado alguém...
-Bem, ele me namorou. Durou pouco, tipo uns 15 dias. Mas foi namoro sério, porque ele anunciou para a escola toda. Então, 15 dias depois de ter me assumido, o Sirius me encontrou dando uns amassos no Eric Turner. Cara, o que eu posso fazer se o Eric se jogou em cima de mim? Quem em sã consciência mandaria um deus daqueles embora?
Fiquei meio assustada, tanto pelo desabafo instantâneo da Hailey quanto pelo belo par de chifres que ela meteu na cabeça do Sirius.
-Hã... Hailey? - perguntei apreensiva. - Posso continuar?
-Ah, claro! Desculpe.
-Sem problemas. - disse. - Então... Eu... Eu... Eu... Eu...
-Hey, Sam. Emperrou? - ela brincou, e em seguida me deu um belo murro nas costas. Ai.
-Bem... Hoje mesmo, quando estava na enfermaria ao lado do Sirius, eu descobri que... Ok, descobri que... - caramba, por que as palavras não saem? - Que...
-Que... - Hailey disse, com a sombrancelha arqueada.
-QUE EU ESTOU APAIXONADA POR ELE, CACILDA! - berrei. Acho que a Hailey se assustou, porque quando a olhei ela estava com os olhos do tamanho de jacas.
-Viva! - a doida gritou. - Isso sim é um desabafo decente! Estamos chegando a algum lugar! - e sorriu. Sorriu tanto que achei que logo logo ela iria engolir as próprias orelhas.
-Hailey, se interna. - eu disse, para logo em seguida gargalhar.
-Sério, Sam. - ela ficou séria de novo. - Para se sentir melhor, você tem que colocar tudo pra fora.
-Certo... Continuando. Tive que sair da ala hospitalar, porque madame Pomfrey pediu. - há! Acham mesmo que eu iria mencionar o incidente do termômetro no bumbum (que deve ser lindo, tenho certeza!) do Sirius? - Quando eu saí, aquele bando de garotas de Hogwarts toda veio correndo atrás de mim. É, as notícias correm rápido aqui, não? Então corri até as masmorras, mas elas não me deixavam em paz. Quando estava quase sendo alcançada, uma mão me puxou para umas sala escondida. Quando eu fui olhar quem era meu salvador, meu Zorro, meu Super-Homem, meu Batman, meu Homem-Aranha, meu Chapolim Colorado, meu ET de Varginha, meu Merlin, meu...
-Ok, já entendi! - ela exclamou. - Pode continuar?
-Então, quando fui olhar pro dito-cujo, não acreditei. Era o Sirius! Ele estava muito mal, muito mesmo. Não só fisicamente, mas emocionalmente também.
-Entendo.
-Ele me disse que nunca mais queria me ver e que era pra eu nunca mais falar com ele... - nessa hora, um flashback voltou à minha mente, e mais lágrimas começaram a cair.
-Vou te dar um conselho. - Hailey disse, limpando minhas lágrimas com um lencinho rosa perfumado. - Dê um tempo. Deixe-o pensar. Você sabe o que dizem: só o tempo pode curar as feridas mais profundas. Então, dê um tempo ao tempo. - ela deu um sorriso amigável.
-É... Acho que você está certa... - suspirei. Não queria "dar um tempo ao tempo". Queria que tudo se resolvesse logo, para eu poder dizer ao Sirius o quanto eu o amava e para poder beijá-lo de verdade, porque aquela brincadeira não contou. Pelo menos pra mim.
-Então, agora você se sente melhor?
-Sim. Não. Um pouco.
-Hahaha - ela riu. - Sei.
-Certo, certo... - disse. - Estou me sentindo mil vezes melhor. Satisfeita?
-Satisfeita. - ela riu mais uma vez e fez joinha. - Vamos? Já deve ter passado das 11 e você sabe que agora é o turno daquele monitor chato da Sonserina.
-Vamos sim. - sorri.
Então eu e Hailey saímos da "casinha da árvore" (que é como ela apelidou "carinhosamente" aquele lugar). Foi realmente difícil escapar daquele monitor, mas a gente conseguiu. Graças a Hailey, que tascou um beijão nele e depois saiu correndo comigo. Coitado, deve estar tonto até agora!
Ao nos separarmos no Salão Comunal (ela foi para o dormitório dela e eu para o meu), percebi que, mais do que uma garota-não-tão-patricinha, naquela noite eu descobri na Hailey uma amiga. E, no fundo do coração, sabia que poderia contar com ela. Para tudo.
•••••••••••••
Ok, não me matem. Mas, vou adiantar uma coisa: a Hailey não é tão boazinha quanto parece.
Beijim. ;*
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