Como vai a vida?



X9 – Agente Duplo
Fan fiction by A. Mira Black

Capítulo I
Como vai a vida?

"Toda adversidade, toda circunstância desagradável, todo fracasso e toda dor física
carregam consigo a semente de um benefício equivalente"
Napoleon Hill


-Eu não pretendo e NÃO vou ficar aqui parado sem fazer nada Remo!
-Sua segurança depende disso...
-Pro cacete a minha segurança! E as vidas daquelas pessoas, heim?
-Vidas são importante mais a sua segurança no momento é mais... Agora que eles conseguiram matar Dumbledore, você é o único alvo... É a você que eles querem.
O rapaz bufou raivoso e virou as costas para a lareira onde a cabeça de Lupin flutuava entre as chamas.
Estava conversando através da fogueira da chaminé da casa dos Dursley, que havia sido reativada desde sua volta repentina, antes do final do ano letivo anterior.
Seus tios não haviam gostado nem um pouco disso, ainda mais depois que Harry deixara bem claro que não obedeceria a ordens tolas e que só estava ali porque era uma imposição a sua segurança. Deixou claro também que não gostava de estar de volta a rua dos Alfeneiros tanto quanto eles não gostavam de tê-lo ali e, o mais importante, poderia fazer magias sempre que necessitasse.
O começo foi bastante difícil. E, como esperava, ele acabou tendo que recorrer a ameaças para que os tios não interferissem em seus afazeres. Mas depois os fatos começaram a falar por si, com todos os acontecimentos que se sucederam era impossível ignorar que havia uma guerra ocorrendo naquele mundo que os Dursley queriam tanto fingir que não existia. Atentados, grandes catástrofes... Era praticamente impossível não haver uma notícia de pelo menos uma morte mal explicada diariamente nos jornais trouxas.
Era também impossível ignorar que essa guerra chegaria ao mundo deles caso não fosse resolvida e logo.
Sendo assim, por hora, o casal decidiu acatar as esquisitices do sobrinho, esperando que tudo se resolvesse rápido. Mas não era nada agradável tê-lo conversando com aquela gente bem no meio da sala deles.
-Droga de homem! – resmungou tio Valter baixinho, detrás da porta da cozinha da onde ele e a esposa espionavam Harry – Por que não deixa ele ir embora logo.
-Shii! Fique quieto, Valter. Se não, não vamos escutar nada...
De volta a sala, Harry estava decidido.
-Eu não vou ficar aqui me escondendo, sem saber de nada, Remo. – repetiu.
-Eu não esperava que você fosse aceitar essas condições do Moody mesmo. Mas concordo com ele quando diz que você tem que se preservar. Pelo menos por enquanto Harry, me prometa que vai permanecer a onde está.
-“Por enquanto” até quando?
-Até termos alguma pista da onde ele está.
-Ou seja, nunca! Não Remo, a resposta é Não!
-Harry por favor... há indícios de que… bom… eu não deveria estar dizendo isso, mas há indícios de que pode haver um traidor entre os comensais. Deixe-me ao menos descobrir se isso é verdade.
Traidor? Parecia impossível que alguém se quer imaginasse a trair Voldemort.
-Da onde tiraram isso?
-Há rumores de que alguns seguidores dele estejam desgostosos... Mas não temos certeza, eu particularmente acho meio impossível. Acho que ele já teria matado o infeliz antes disso virar um boato. Mas é uma possibilidade, preciso investiga-la e, se houver um traidor, teremos informações melhores e sua segurança será mais fácil.
Harry concordou silenciosamente.
-Certo então, eu espero seu parecer sobre isso... Mas quero informações sobre tudo. Relatórios diários sobre todas as ações, Remo. Quero saber o que está acontecendo nos mínimos detalhes.
A fagulha perto da bochecha de Lupin pareceu se tornear em um sorriso. Um sorriu saudoso. A cada novo dia, a cada nova dificuldade Harry estava se ficando mais parecido com o homem cuidadoso que Tiago havia se transformado antes de morrer.
-Desse jeito teremos que parar as operações para te providenciar relatórios delas. – disse rindo – Não há pessoal par isso, você sabe.
-Então descubra logo se existe esse traidor. – chiou o rapaz mais uma vez.
-Sim senhor. – respondeu Lupin com certa graça na voz. E suas palavras cínicas fizeram com que Harry percebesse o quanto estava sendo rude.
-Desculpe. – disse jogando o corpo pesadamente no sofá – Desculpa mesmo Remo eu não...
-Tudo bem... Não tem problema, eu entendo. Pode me xingar a vontade Harry, mas, por favor, permaneça na casa dos seus tios, ok. É o único lugar seguro por hora.
-É... Mas é horrível ficar sozinho... e sem noticias.
-Seus tios não estão ai?
Ele fez cara de poucos amigos.
-Como se isso fizesse diferença. – murmurou.
-Bom, então acho que tenho boa noticias, você terá visitas amanhã. – ele olhou com curiosidade para a labareda – Ron, Mione e Gina... A Tonks vai leva-los ai, logo cedo.
-Mas o que houve?
-Também estamos tendo dificuldades para mantê-los longe de perigo. – disse Remo sorrindo – Acabei convencendo Molly e Arthur que ai era o melhor lugar, além deles poderem te fazer companhia. Quanto a Hermione, bom, ela disse aos pais que vai passar o final das férias de verão na sua casa.
Harry estranhou.
-Final das férias?
-Ela não disse a eles que Hogwarts fechou. – falou Remo, demonstrando pouca aprovação a atitude da menina.
-Típico. – disse, ao mesmo tempo que se lembrava dos amigos. Fazia tanto tempo que não se viam, desde que o colégio fechara após o enterro de Dumbledore. Se falavam continuamente por carta, era verdade, mas havia ficado muito mais difícil para se encontrarem e agora, finalmente, se reuniriam de novo.
Aquela notícia realmente havia lhe aliviado um pouco o coração, pelo menos, pela manhã seus amigos estariam novamente com ele... Seus amigos e Gina.
Sorriu.
-Obrigado, Remo.
-Não tem que agradecer.
Lembrou-se de outro porém.
-E como vão as coisas... com a Tonks?
O outro demorou a responder, não era dado a falar sobre sua vida afetiva, ainda mais quando nem ele mesmo sabia se existia algo para se falar.
-Está tudo bem, - disse por fim – Não precisa se preocupar com isso.
-Não estou me preocupando “com isso”... É com você que me preocupo... – o rapaz sorriu... Tão parecido com Tiago – Acho que meu pai faria o mesmo, não?
-Na verdade seu pai já teria me arrumado um jantar romântico e Sirius uma noite no motel... Agradeço por você ser menos preocupado que eles quando o assunto é minha vida afetiva. – riu, provavelmente lembrando das coisas que os amigos já haviam o feito passar – Bom, tenho que ir agora. Qualquer coisa me chame.
Harry acenou positivamente e ficou assentindo o fogo da lareira se apagar por completo.
Ele olhou na direção da cozinha, Valter e Petúnia esconderam os rostos e voltaram para a mesa como se não tivessem prestando atenção em nada do que havia acontecido na sala.
Em poucos minutos Harry adentrou o recinto.
-Bom, já que já sabem de tudo espero que o quarto de hospede esteja pronto amanhã. – disse, enquanto pegava uma maça para comer.
-Quarto de hospedes querido? – Petúnia lhe sorriu um sorriso falso – Teremos visitas amanhã?
-Você sabe muito bem que sim, tia. Ou acha que não a vi bisbilhotando o que eu conversava na sala? – tio Valter ia reclamar, mas a voz ríspida de Harry o impediu – Os dois, alias. – mordeu um pedaço da fruta, mastigou, engoliu e voltou a encara-los - -Já lhes disse que isso tudo é muito perigoso, parem de tentar se meter.
-É perigoso por que você está aqui... – resmungou Valter.
-Com certeza. Também não gosto disso, mas não há outro jeito. Agora... Como eu já disse, nada vai acontecer a vocês dois se continuarem obedecendo, vocês estão sendo muito bem protegidos. Assim como Duda... Eu escolhi especialmente os Aurores que o acompanhariam nessas viajem de férias à Disney...
Tio Valter resmungou algo como “isso que me preocupa”, mas eles tinham notícias periódicas do menino, não havia como acusar Harry de nada.
-Mas, quanto menos souberem menos perigo vão correr. – Harry continuou enquanto se dirigia a escada – E assim que puder eu saio daqui para nunca mais voltar, não se preocupem...
E desapareceu para o segundo andar da casa.
-No que depender de mim isso vai acontecer muito rápido, garoto... – murmurou tio Valter com certa raiva – muito rápido mesmo.

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-Acha que isso é realmente necessário?
-Acha que não é?
O rapaz loiro arfou, jogando a franja para trás. Levantou da cadeira e tirou a blusa que já estava completamente molhada de suor.
Sua companhia fez o mesmo, mas ao invés da blusa se livros apenas do sobretudo. A mulher estava bem menos cansada que ele, mesmo sendo mais velha.
Ele voltou a posição de ataque.
Sem uma palavra um forte jato de água saiu da varinha dela o acertando bem no peito. Como já esperava, foi jogado longe. Ela não costumava usar coisas fracas...
-Quando vai aprender a não levantar demais esse braço, Draco! – ralhou ela, insatisfeita com a sua atuação – Se tivesse lhe lançado um Avada Kedavra você já estaria morto.
-Meus desejos se tornariam realidade... – disse sorrindo amargamente.
Se levantou com dificuldade, o peito doía.
-Não vai durar muito desse jeito.
-Como já disse, meu desejo seria realizado, tia.
Bellatrix levantou a sobrancelha esquerda enquanto o encarava com reprovação.Era tão parecida com sua mãe e ao mesmo tempo tão diferente.
Ele se apoiou na cadeira ao lado, ainda com dificuldades de respirar.
-Que diabo de feitiço você usou para me acertar?
-Relaxo! Nada demais, apenas um pouco de água fervente, – ela prendeu os longos cabelos que começavam a cair-lhe nos olhos, deixando o rosto limpo – só vai lhe render uma queimadura. – o encarou novamente, era tão bonita quanto sua mãe. Mesmo com os cabelos pretos e a pele mais desgastada pelas agruras da vida, não havia como dizer que Bellatrix não era uma mulher bonita ainda – Você já provou que agüenta bem mais que isso.
Ele voltou a sorrir amargamente lembrando a dor física que sentira quando fora castigado por Voldemort.
Não havia sido capaz de proferir o feitiço que matara Dumbledore, fraquejara... E por mais que tivesse negado, sabia bem que essa era a verdade, fraquejada como os fracos o fazem.
Apontou a varinha para o próprio peito:
-Ferula. – disse, conjurando uma atadura para o machucado, enquanto pensava.
Sua vida só fora poupada por que Snape terminou o serviço por ele, caso contrario, seu “desejo” já teria se tornado real a mais tempo.
E agora ele havia sido escolhido para mais uma missão impossível, a diferença é que depois de tudo que passou tinha consciência que não seria capaz de realiza-la e que Voldemort também sabia disso.
-Ele está querendo me matar, não está?
A mulher o encarou com certa surpresa, depois sorriu.
-Sim, está. Demorou para entender, heim... Mas você não é tão importante, se cumprir a missão ele não fará tanta questão que você seja exterminado.
-Simples, não? – comentou cínico.
-Claro que é simples... – falou ela com autoritarismo – Para você, pelo menos. Não terá que matar ninguém com as suas próprias mãos.
A definição de simplicidade era a seguinte: já que Snape fora obrigado a se revelar para cumprir sua missão, ele teria que assumir o posto dele como informante da Ordem de Fênix.
Resumidamente, algo impossível já que fazia parte do grupo ninguém menos que o Santo Potter e aquela ralé que ele chamava de amigos. Não teria nenhuma chance de chegar até eles e, mesmo que tivesse, jamais confiariam nele como confiavam no Snape.
-Montamos um bom plano para que você se aproxime deles, só precisa saber se aproveitar bem disso. E se cumprir sua missão será perdoado, – disse esticando a varinha novamente em sua direção – por isso é melhor estar pronto para ela.
Nisso sua tia Bellatrix estava certa. Alias, dentre os comensais ela era a única que realmente se importava em lhe ensinar alguma coisa. E, desde o castigo de seu Lorde ele havia aprendido que devia APRENDER as coisas rápido... Bem rápido.
Duvidava que alguma pessoa no mundo tivesse conseguido assimilar o número de informações que ele assimilou nos últimos 5 messes de treinamento intensivo com a sua tia.
Se levantou preparando-se para continuar o treino, mas uma gargalhada lhes tirou a concentração. Rodolfus Lestrange adentrou o recinto com um jornal na mão.
Não sabia por que haviam feito questão de tirar aquele mala da cadeia, no seu ponto de vista o homem não servia para muita coisa.
-Então você andou vasculhando a própria casa, moleque... – riu mais uma vez – Esse Ministério da Magia é uma piada mesmo, não da para entender como eles acreditaram no que sua mãe disse.
-Eu disse que Scrimgeour, o atual ministro, sempre foi apaixonado por ela. – disse Bellatrix arrancando o papel das mãos do marido. Leu a noticia e encarou o sobrinho – O plano começou.
Draco engoliu seco.
-É moleque, agora não tem mais volta... – Bellatrix devolveu o jornal enrolado com toda força no peito do marido o fazendo engolir o resto da frase.
-Já trouxe a notícia Rodolfus, agora se nos der licença, se retire. Tenho muito que ensinar ao menino.
-Desista mulher, ele não vai conseguir...
Draco lançou um olhar de puro ódio ao homem, mas foi Bellatrix quem respondeu.
-Pelo menos com ele há alguma chance do plano dar certo... Já se fosse você estaríamos fadados ao fracasso, com certeza. Agora saia!
Dessa vez o homem fez um aceno contrariado com a cabeça e se retirou.
-Cretino! – chiou o rapaz, mas desejou não ter dito nada após o olhar de censura da tia ter caído sobre si.
-Ele é seu tio e meu marido, mais respeito.
Ele abaixou a cabeça, resignado, não era medo, era respeito. A primeira coisa que aprendera fora ouvir Bellatrix Lestrange e, ele tinha que admitir que os ensinamentos dela estavam fazendo muita diferença na sua vida, principalmente para se manter vivo.
Ela não o tratava como ele achava que um Malfoy da sua estirpe merecia, claro, mas era a única que se importava... Era a única que não estava sentada esperando o seu fracasso.
-Vamos, mais uma vez.
Eles começaram outra bateria de duelos e só pararam quando ele conseguiu atingi-la, mesmo que de raspão.
Ela sorriu satisfeita e deu a aula por encerrada naquele manhã.
-Agora podemos tomar um banho e descer para o café.

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Harry levantou antes dos tios, sabia muito bem que seus amigos chegariam cedo e, tanto estava certo, que antes dos Dursley aparecerem para tomar café, Ron, Mione, Gina e Tonks já haviam chegado à casa, via flu.
Ele os recepcionou como todo o bom anfitrião, abraços, beijos, palavras de boas vindas e uma mesa prontinha para se fartarem.
-Encomendei tudo ontem, do “Docerias Mágicas” de Londres. Hoje cedo já estava aqui.
Ele percebeu que algumas coisas haviam mudado. O amigo trazia o cabelo maior do que o da última vez que se viram, em Hogwarts. Os longos cabelos vermelhos já começavam a ultrapassar o ombro e, para não lhe incomodar a visão, Ron começava a prende-los com um elástico, assim como fazia seu irmão mais velho. Alias, ele estava bem parecido com Gui.
Hermione, pelo contrário, havia cortado boa parte dos seus fios, estavam agora na altura de suas orelhas e não traziam mais a aparência lambuzgada de anos atrás. Além disso a amiga havia se tornado uma bela mulher, e a calça jeans apertada juntamente com a blusa de laycra branca deixavam isso bem amostra.
Já Gina... Essa não parecia ter mudado nada aos olhos dele... Pelo menos nada que ele pudesse identificar o que. Os cabelos estavam com o mesmo cumprimento (dois palmos a baixo dos ombros), a roupa meio folgada não deixava nada muito a mostra e mesmo assim ela parecia a mais bonita.
Ainda havia Tonks. Naquele dia ela escolhera uma imagem mais clara. Trazia os cabelos loiros (não muito comum) despenteados, como uma garota trouxa qualquer. Provavelmente iria para alguma missão na qual tivesse que se passar por um, pensou o menino.
Sentaram-se em volta da mesa da cozinha para o café. Harry na cabeceira, Ron e Mione do seu lado direito e Gina e Tonks do esquerdo. A metamorfa, como esperado, derrubou sua xícara antes do primeiro gole. Acabou desistindo de comer algo e se despediu de todos, prometendo voltar logo que puder.
Os tios não demoram a aparecer, nem permaneceram lá muito tempo. Com a desculpa de que estava atrasado para o trabalho, tio Valter se retirou rapidamente e, tia Petúnia, arrumou logo algo para fazer longe deles.
-Nossa, eles não relaxam nunca, heim.
Harry deu de ombros.
-Passei tanto tempo me fazendo de sombra aqui dentro dessa casa, Ron, que não me importo de vê-los fazendo isso agora.
-Natural. – disse a amiga – Mas eles têm que entender que isso tudo é para o bem deles também.
-Eles nunca entenderão isso... – sentenciou o moreno.
-Bom... Mas mudando de assunto. Já decidiu?
Ele encarou os olhos castanhos sem entender.
-Decidiu o que, Gina?
-O que vamos fazer amanhã, ora... – ele continuava sem compreender a pergunta – Harry, eu não acredito que você não se lembra que amanhã é o seu aniversário...
Não, não lembrava. Também como ia lembrar disso no meio daquela confusão que virara a sua vida. Muito lhe admirava que alguém houvesse lembrado alias.
-Ver vocês bem já é o melhor presente que eu posso querer... – disse, com um sorrio afetuoso nos lábios, mas o cansaço era visível em seu olhar – Volta e meia tinha pesadelos com um de vocês... Morrendo... – suspirou – É um alivio vê-los vivos.
Gina esticou a mão sobre a sua e sorriu, tentando-lhe transmitir algum apoio moral, mas de repente uma coruja adentrou o recinto, largou um embrulho na frente de Hermione e saiu pela mesma janela que entrara.
Ela sorriu meio sem jeito.
-Desculpa Harry. É que, como íamos passar uns dias aqui, transferi o endereço de entrega da minha assinatura do Profeta Diário para cá. Espero que não se importe.
Ele acenou despreocupado.
-E ai, alguém morreu? – perguntou Ron entre um gole e outro de café enquanto Mione vasculhava as páginas em busca exatamente daquele tipo de informação.
-Houve um ataque noite passada... – disse, vendo uma pequena nota em uma das páginas pares – Na mansão dos Malfoy. Que estranho.
Harry levou a mão ao queixo.
-Fomos nós? – perguntou o ruivo interessado.
-Acho que não... Os padrões parecem mais o de um ataque Comensal... “sra. Narcisa Malfoy, encontrou sua casa toda revirada ao voltar de um conserto” – leu – Humm...
-Hummm o que? – perguntou Ron pegando um biscoito de chocolate.
-O Ministério da Magia acredita que era o filho da sra. Malfoy, tentando pegar algumas coisas em casa.
-Draco Malfoy? – foi à vez de Gina questionar – Por que ele precisaria entrar assim na própria casa?
-O Ministério diz que essa foi à versão da sra Malfoy, já que ela afirma que está se recusando a ajuda-lo. – Mione fez cara feia – Duvido que isso seja verdade.
Ron apenas concordou com a cabeça.
-Algo sobre o Snape?
Era compulsivo, desde a morte de Dumbledore que Harry tinha sede de informações sobre Snape... Até mais que sobre o próprio Voldemort.
Mione folheou mais um pouco o jornal e negou.
-Nada... Nada mesmo. Faz tempo alias, parece até que o cara evaporou.

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N/A.: A quem interessar possa, gostaria de avisar que meu intuito ao iniciar essa fic é o de escrever uma D/G de qualidade, a partir dos acontecimentos do 6º livro “Harry Potter e o príncipe Mestiço”.

Para quem já leu o último livro da série a ser lançado, sabe que agora, mais que nunca, vai ser bem difícil juntar esses dois personagens, mas eu gosto é de amores assim... Como direi?... Complicados (não vou falar impossível porque, afinal de contas, eu estou tramando para ser possível).

Aviso ainda que só tenho os últimos dos livros em inglês, por isso alguns nomes não vão bater com a tradução e outros (que eu sei como estão em português) vão... Resumidamente, nessa parte, acredito que vá virar uma salada, mas espero que o conteúdo da fic possa superar a raiva que vão sentir dessas pequenas falhas da autora.

No mais me gostaria que vocês me ajudassem a escreve-la assim como fizeram na “Após o Véu” (fic S/B – posterior ao 5º livro), dando dicas, opiniões e idéias para os capítulos seguintes.

Desde já agradeço.
Atenciosamente
AMB

Os.: esqueci de avisar que sou dislexia e cheia de erros de “ portuga” também... prometo buscar sempre uma beta, mas o problema é que minhas irmãs queridas nem sempre estão on line... Bom, me desculpem qualquer coisa.

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