Ressaca parte 2
N/A: agora vem a parte da Kemily...
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No dia do retorno às suas casas, James, como nunca na vida, estava ansioso para chegar em casa. Não suportaria ver a seu “amigo” beijando Lílian. Ele estava com ciúmes sim. E muito. Mas Sirius tinha razão. Fora egoísta demais. “Fui egoísta, é? Pois então não serei mais. Me aguardem”, pensou James, com uma plano em sua cabeça.
Como faltava pouco para o trem partir, pegou seu malão, jogou tudo dele que encontrou dentro. Não tivera cabeça para arrumar. Fechou o malão; quase não conseguiu de tão cheio.
- Vamos, veadinho – disse Sirius rindo –, o trem vai partir.
- Que bom-humor é esse, pulguento? – Sirius levantara um pouquinho seu ânimo.
- Estive com Bridget – disse Sirius feliz – Ela disse que vai continuar comigo e me escrever todos os dias.
- Logo vi.
- Vamos logo!
E foram. Partiriam a poucos minutos.
Entraram muitos no trem. Menos algumas pessoas. Entre elas, os Marotos – que sempre eram os últimos a entrarem – e Lílian. Os Marotos com exceção de Rabicho, que fora com Jean para uma cabine com sonserinos, que não gostaram de sua presença.
James e Sirius entraram. Só sobraram Lílian e Remo.
James e Sirius sentaram no último vagão que estava vazio. Logo veio Remo com Lílian em seus calcanhares.
- Lily pode sentar aqui?
James fingiu que não escutou.
- Claro – disse Sirius – Você se importa Pontas?
James mexeu a cabeça informando que não. Tinha que agir. Se ele fora egoísta, a partir de agora, não seria mais. Levantou-se. Estava indo, bem devagarzinho, em direção do vagão do lado. Sirius levantou-se.
- O que você está fazendo, Pontas?
Remo e Lílian também se levantaram para ver o que ele estava fazendo.
Entrou no vagão ao lado. Rebecca estava lá.
- Rebecca, eu quero falar com você.
- Diga, meu Cute-cute – e olhou para as amigas que riram.
Chegou a um canto que fosse suficiente que Sirius, Remo e Lílian ouvissem já que estavam com a cabeça para fora.
- Rebecca Darcy – disse ele sério –, está tudo terminado entre nós. Passar bem.
E entrou no vagão deixando a menina ir para o dela, deprimida.
- Por que fez isso com ela? – perguntou Lílian, mas não estava irritada; estava curiosa, achava que James não a amava mais; achava que ele amava Rebecca.
- Eu não gosto dela – disse ele, confiante – Ela é uma metidinha a patricinha. Patética.
- Nossa – disse Lílian boquiaberta –, achava que você a amava.
- Estava enganada – disse ele, em tom conclusivo – Só amei e só amarei uma pessoa em toda a minha vida.
Lílian corou.
James, que até então passara os primeiros dias de suas férias muito feliz, lembrou que naquele dia era aniversário do amigo: Sirius. Havia comprado uma caixa com sapos de chocolate e um espelho. Na verdade eram dois espelhos: um para James e outro para Sirius. Nesse espelho, os dois poderiam se comunicar.
E escreveu uma carta e a leu em voz alta:
Querido Sirius,
Feliz Aniversário!
Como está seu aniversário aí na sua casa?
Se você quiser, venha aqui para casa. Falei com papai e mamãe. Eles deixaram!
Junto com a carta, mando uma caixa de sapos de chocolate e um espelho.
Eu tenho outro espelho igual ao seu. Se quiser falar comigo, olhe para o espelho e fale meu nome. Podemos usá-lo durante as férias ou até nas detenções.
Parabéns!
James
James prendeu a carta no bico de sua coruja. [N/A: sim. No bico! [:P]] Pendurou o espelho embrulhado em uma pata e na outra, a caixa de sapos de chocolate.
- Entregue para Sirius – disse James à coruja – Sirius Black.
E a coruja foi. Com dificuldade por causa da carga, mas foi.
James sentou-se em sua cama e esperou a resposta.
Passaram-se algumas horas e não chegava a resposta de Sirius. Sirius tinha feito 16 anos. James, entediado por ficar em seu quarto esperando a resposta de Sirius, surpeendeu-se ao tocar a campainha. Quem o visitaria?
Ele foi abrir a porta. Sua boca abriu. Ele tinha se surpreendido em ver quem era. Sem expressão facial, ele deixou escapar:
- Você?
- Oi – disse a pessoa – Não esperava que eu aceitasse seu pedido, não é? Er... Acho que vou embora, tchau.
- Não – disse James imediatamente – E a propósito, Feliz Aniversário!
E abraçaram-se. Sirius estava fazendo-lhe uma viista no dia do aniversário do Almofadas.
- Cara, o que que tu faz aqui no seu níver? [N/A: niver? uahauhaua]
- Fugi de casa...
- O QUÊ???
- Fugi... De casa.
- Sinto muito, cara...
- Sente muito? Hahahaha! Pois eu não sinto nada!
- Minha mãe começou a brigar comigo e eu com ela... Não agüentava mais... Aí, quando ela ia me expulsar de casa, eu mesmo fugi!
- Que história emocionante! Hahaha!
- Só você, meu caro veadinho!
- PULGUENTO!
E riram.
- Vamos, ente. Não trouxe nada?
- Ah, sim... Sabia que você me deixaria ficar aqui – e puxou de um canto uma mala velha.
E entraram.
Na saleta de estar, no segundo andar, encontravam-se os Srs. Potter. O Sr. Potter lia o Profeta Diário e a Sra. Potter, tomava café e lia uma revista trouxa.
- Er... Mamãe, papai – disse James – Sirius meio que... Bom, sua mãe brigou com ele e ele teve que sair de casa... Foi expulso; fugiu! E ele não tem lugar para ficar... Ele pode ficar aqui?
- Mas que pergunta! – disse a Sra. Potter – Mas é claro que pode... Sirius já é de casa! E... Hoje é seu aniversário, não é, querido?
- É, é sim...
- Parabéns! – disse a Sra. e o Sr. Potter.
- Obrigado.
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