Parte VII



Passaram por uma pequena escada circular, Rony e Zell tiveram de se abaixar para não baterem a cabeça, e chegaram a um estranho corredor.
O teto de pedra, tinha goteiras que nunca deixavam o local em total silêncio e molhavam o outrora lustroso e bonito chão negro, o deixando escorregadio. As paredes também feitas de pedra, lotadas de musgo formado por anos de umidade presente no ar, exalavam uma friagem que fez com que todos se arrepiassem, involuntariamente o grupo pareceu se juntar, Zell pousou sua mão no ombro de Naoku, que percebeu e agradeceu pela aproximação.
O lugar era pouco iluminado, mas a pouca luz que existia parecia vir de todos os lados, era uma luz azulada e fraca, que parecia vir das paredes, do teto e do chão. Fora isso, o corredor parecia não ter nada de especial, aliás, o corredor parecia não ter nada. “ Cadê as portas!? “ perguntou Hermione, antecipando a fala de todos. Não haviam portas nem esquinas, nem qualquer caminho por onde qualquer coisa pudesse passar.
Harry sentiu algo estranho, era um sensação familiar, mas era tão fraca que não pode a distinguir, então nada disse a ninguém.
Todos ficam os próximos minutos procurando algo fora do lugar, nada encontraram e Naoku passa a reclamar.
“ Ah! Qual é? Só pode ser praga, como não há nada aqui!? “
“ Esse pode ser o lugar errado? “ disse Rony com naturalidade, já que o espanto inicial que o lugar demonstrava pareceu desaparecer em todos.
“ É impossível ele ser o lugar err... “ mas antes que Naoku pudesse continuar a falar, uma passagem se abriu um pouco a frente deles, á esquerda. Tudo após isso, aconteceu muito rápido. Cinco Comensais saíram da recém aberta passagem, todos com a varinha em punho e lançando feitiços.
Rony e Amy foram pegos simultaneamente pelo feitiço Incarcerous, caindo ao chão envoltos por cordas que os prendiam dos ombros até os joelhos.
Harry desviou de um Estupefaça, empurrando para um canto Karolin e Hermione consigo.
Zell foi atingido por um Impedimenta, o impulso que levou o fez cair para trás, levando Naoku junto, os deixando bem atrás do grupo.
O último feitiço, Diffindo, fez um corte superficial, mas doloroso no braço esquerdo de Yuna.
A reação de todos foi levantar as varinhas e tentar lançar qualquer feitiço, menos Rony e Amy que nada podiam fazer amarrados e Zell e Naoku que estavam se levantando do chão.
Harry lançou um Relaxo, um jato de água fervente, na direção dos Comensais, um deles usou Protego enquanto outro perguntava. “ Qual delas é a menina? “
“ Essa daqui é a Sangue-Ruim “ respondeu um deles, Harry e Hermione olharam um para o outro “ Não é nenhuma daquelas lá, têm cabelos lisos, só pode ser essa aqui! “ disse ele pegando Karolin pelo pulso. Ela tentou usar a varinha mas ele a arrancou de sua mão.
Quando ele partiu, virando as costas e carregando Karolin do jeito que podia, os outros quatro lançaram vários Expelliarmus desarmado todos. Harry tentou correr mas foi atingido por um Impedimenta, caindo no chão.
Os Comensais andaram até a passagem, e antes que os alunos de Hogwarts pudessem fazer algo, eles a atravessaram. Um deles ainda voltou, levantou a varinha acima da cabeça e acendeu-a com Lumos Máxima, ofuscando a visão de todos os adolescentes que estavam com os olhos acostumados a semi-escuridão do corredor.
Passado o primeiro torpor, Naoku pega sua varinha e dispara pela passagem e viu o último Comensal entrar em uma das três passagens que estavam logo atrás da que se abriu há poucos instantes, sem pensar duas vezes o seguiu.


“ Cadê a Naoku? ” pergunta Zell e sem nem pensar direito na resposta, apanha sua varinha no chão e corre na direção a passagem, vendo diante de si, três possíveis caminhos.
Logo após todos estão atrás dele, olhando confusos para os caminhos.
“ Vamos ter que nos dividir. “
Todos concordam e depois de um tempo, de discussão e confusão desnecessária, Zell e Lana partem para a passagem da esquerda, Rony, Amy e Yuna pela do meio e Harry e Hermione á direita.


“ Não acredito que você me seguiu até aqui! “ diz o Comensal.
Depois da passagem havia um pequeno corredor, e de repente estava na sala onde agora o homem a desafiava.
“ Cadê a Karolin? “ tenta ser mais ameaçadora possível.
“ Karolin? Então aquela não é Naoku Nadescico? “
“ O que você quer... “ mas antes que ela pudesse continuar o Comensal lhe aponta a varinha e diz “ Incarcerous “ ela desvia por pouco.
“ Você é Naoku Nadescico! “ grita o homem.
“ Que dedução incrível! “ ironiza a garota.
“ Procurávamos uma garota de cabelos enrolados e castanhos, estava escuro e pensamos que fosse aquela outra! “ Karolin e Naoku, seriam muito parecidas, se descritas tão vagamente.
“ Ou seja, procuravam por uma garota descrita como metade da população feminina!? “ Naoku o provoca. “ Baixa com cabelos castanhos enrolados, olhos castanhos e pele morena clara... o que você esperava!? “
Uma exclamação inteligível escapa dos lábios do Comensal enquanto ele tenta mais uma vez prender Naoku.
Desviando novamente, ela se prepara para o inevitável duelo com certa apreensão.
“ Vou levá-la para o Lord das Trevas agora mesmo! “
“ O que!? Voldemort tá aqui!? “
Ela não teve tempo de pensar em mais nada, o Comensal partiu para o duelo com uma ira intensa, ele a atacava enquanto ela se esquivava como podia, alternando entre os feitiços Diffindo, Incarcerous, Impedimenta e a Maldição Imperdoável Crucio, o Comensal a fez correr por toda a sala.
“ Pare de correr! O que é que você aprende em Hogwarts? “
Dito isso, Naoku, girando no ar, desviou-se do último Crucio do Comensal e logo em seguida o acertou com uma Azaração que ela mesmo inventou. Fazendo com que o corpo dele não parasse de tremer. Com isso ele não podia ter precisão na hora de lançar ataques e seria mais fácil desviar ou se proteger deles.
Depois de algum tempo o Comensal já estava irado por não conseguir acertá-la, lançou o feitiço Incêndio, abrindo um leque de chamas a frente da sua varinha. Naoku mal conseguiu se desviar, o fogo acertou a barra da calça da sua perna esquerda. Quando se abaixou para apagar as chamas, não notou que o homem de manto negro segurava a varinha com as duas mãos e lançava na sua direção, o feitiço Reducto.
A falta de precisão não o deixou acertá-la, mas a parede atrás da aluna da Corvinal explodiu espalhando pedras para todos os lados, a jogando no chão.
Com a perna esquerda presa embaixo de um enorme pedregulho, e desnorteada pela explosão, Naoku observa sem poder fazer nada, o Comensal se aproximar. Sua varinha estava fora do seu alcance, e a cada passo do homem seu medo aumentava.
“ Agora “ diz ele, quase num sussurro “ dessa vez eu não vou errar, por que a varinha vai estar a milímetros de você. “ ela tentava com todas as forças livrar a perna da enorme pedra e pegar sua varinha, mas não conseguia.
Os olhos do Comensal brilhavam de maldade quando ele se abaixou e sua varinha encostou no pescoço dela.
“ Agora você é minha, quando o Lord terminar de usar você, vou... “ mas ela não pode terminar.
“ Naoku! “ gritaram Zell e Lana da porta logo adiante.
Aproveitando a distração, Naoku tomou a varinha da mão do homem e gritou “ Estupefaça! “
O Comensal foi jogado para trás, e se não desmaiou com o feitiço de Naoku, desmaiou quando sua cabeça bateu numa pedra especialmente pontuda que foi produzida pela explosão de seu próprio feitiço.
Enquanto Zell e Lana vinham se aproximando de Naoku, palmas foram ouvidas do outro extremo da sala. Quando Naoku as ouviu. Olhando naquela direção, percebeu um homem alto, vestido de negro que ria em tom abafado, e a congratulava com as palmas.


Harry e Hermione que seguiram pela passagem da direita, andam cautelosamente com as varinhas a mão. Passam por um pequeno corredor e chegam a uma sala escura.
“ Será que a Naoku veio por aqui? “ pergunta Harry, sem esperar por uma resposta, porém Hermione diz “ Se veio, não tá mais aqui. Vamos até aquela outra porta... “ ela aponta para o outro lado da sala.
Andando normalmente os dois grifinórios vão de encontro a porta. Harry sente novamente uma estranha sensação, já consegue, de certo modo, distinguí-la, e é por isso que nada diz.
“ Impedimenta! “ os dois caem ao chão.
Dois Comensais saem da passagem olhando para eles com fúnebres máscaras de caveiras.
“ Harry Potter! “ arranha um deles “ Mesmo quando a história nada tem haver. Você aparece! “
O Comensal partiu a passos lentos em direção aos dois. Agora de pé, Harry coloca-se em frente de Hermione e tenta desarmar o inimigo “ Expelliarmus! “ sem sucesso.
O duelo inevitável teve início, Harry contra o Comensal á sua frente, e Hermione notou o estranho olhar do outro sobre si.
Ela se afasta de Harry e do outro homem, não que seu amigo seja atacado pelos dois, então parte com a varinha em punho na direção do outro.
A luta é rápida e objetiva, Harry conseguiu desarmar seu adversário e o ameaçando com a varinha o colocou para correr, o prendendo antes dele conseguir realmente fugir. Hermione, apesar do medo, tinhas feitiços variados e precisos, o Comensal que duelava com ela fugiu por uma fresta da parede transformado em rato.
Os dois olham-se por alguns instantes, e num acordo mudo, dirigem-se para a passagem do outro lado. Hermione estava mancando levemente. Harry ao olhar para a passagem a menos de três metros de si, leva a mão a testa e não consegue reprimir um gemido. Percebendo, Hermione o olha espantada “ Harry a... “ mas antes que ela pudesse terminar a frase, escutou.
“ Ora, ora, ora... “ mais um Comensal havia aparecido, coberto pelo característico manto negro, mas esse era diferente, mais bonito e elaborado. O rosto estava coberto pelo grande capuz, a esconde-lhe completamente o rosto, mas o corpo esguio, e a voz melodiosa, eram obviamente de uma mulher. “ Se não é o Pirralho Potter! O Menino-Que-Enche-o-Saco! “ completa solenemente, a mulher.


Rony, Yuna e Amy, dirigiram-se lentamente a terceira passagem, sem saber o que esperar, Rony ia a frente com a varinha nas mãos trêmulas.
“Certo... temos mesmo que fazer isso?“ ele resolve de tentar.
“ Eu acho que não... “ Yuna se preparava para voltar, quando Amy a agarra pela veste e a traz de volta.
“ Você sempre foi meio covarde mesmo! “ se revoltava após traze-la “ Temos que ir atrás da Karolin! E da Naoku também, elas com certeza estão em perigo! “
depois de apontar o dedo no rosto da amiga, completava indignada “ E elas estão separadas, sozinhas! Você têm a mim e ao Rony, e simplesmente tenta fugir! Elas precisam ser salvas e você parece que não liga! ““ É claro que eu ligo! “ defende-se Yuna “ Mas é que... “ e Amy, sem esperá-la terminar, olha para o ruivo “ Sim, não importa o que vocês achem, temos que ir! “ e de novo para a amiga “ Só que nada! Vamos continuar logo! “
Amy põe um ponto final na dúvida de Rony e na ‘covardia’ da amiga.
Resignado, o grifinório encarna o espírito da característica coragem de sua casa, e retoma a frente, tentando esconder de Amy, as mãos ainda um pouco trêmulas.
Mais convicta, mas ainda com medo Yuna segue Rony e Amy para o fim de um minúsculo corredor.
A visão é debilitada, a escuridão, quase completa, e tudo visto é mal definido, menos uma claridade que vinha de uma abertura do outro lado. Nenhum deles sabia mas a sala quadrada em que se encontravam, era idêntica á que Lana, Zell e Naoku estavam, e a segunda em que Harry e Hermione também estavam. Fora a escuridão, parecia que mais nada podia ser visto. Amy foi a frente, seguida de perto por Rony e Yuna, que a qualquer problema estava preparada para se esconder atrás do ruivo grifinório. Mas não foi isso que aconteceu.
Antes mesmo que qualquer um deles pudesse fazer algo, três comensais apareceram pela passagem e os três, estuporaram Amy, que inevitavelmente, caiu desmaiada.
Yuna correu até a amiga e tentava reanimá-la. Rony, no susto, soltou um feitiço que nem mesmo ele sabe qual foi.
Uma estranha bola de fogo e energia saiu de sua varinha e acertou em cheio o comensal do centro, que foi jogado de volta contra a passagem, ficando fora da vista de todos. A bola de energia ainda chamuscou a roupa e um pouco da pele dos outros dois comensais antes de praticamente explodir contra a parede.
Yuna lançava o terceiro enervate sem sucesso quando isso aconteceu, a assustando. Os comensais, além de um pouco chamuscados, foram arrastados pela explosão, mas nada de mais grave que isso, e após o torpor passar, eles partiram para cima de Rony em meio a escuridão e poeira.

Escutando muito ao longe, alguém lhe chamando, Amy foi despertando lentamente. Viu Rony Weasley ser atacado por dois comensais e lutar mais bravamente do que ela teria imaginado. Notou que Yuna estava ao seu lado, também lançando feitiços contra eles, mas não conseguindo acertá-los, devido ao nervosismo e provavelmente ao medo de acertar o Weasley.
Com certo esforço, olhou á sua volta e pegou a sua varinha no chão. Sem pensar duas vezes, apoiou-se sobre o próprio braço e estuporou um dos comensais, que tentou se levantar, logo depois sendo atingido por um impedimenta de Yuna.
“ Você acordou! Tá tudo bem!? Como você tá? “ a amiga lhe perguntou, tudo muito rápido.
“ Sim, eu tô bem, só meio zonza... agora “ diz se levantando “ vamos acabar com eles! “ “Certo!” ouviu a resposta e partiram as duas contra os dois comensais.
Rony não conseguia lançar mais nenhum feitiço. Depois da imensa bola de energia, conseguiu lançar mais algumas azarações, mas nenhuma eficaz o suficiente. Vendo que as duas meninas atacavam também, correu para o lado delas, desistiu de tentar algo quando percebeu que elas eram muito boas em duelos, e ficou só observando.
Yuna, após a conversa com Amy, perdera quase todo o nervosismo e a insegurança, e atacava com afinco um dos homens. Lançando a azaração da pernas bambas nos dois Comensais, deixou com Amy o trabalho de prendê-los com o feitiço incarcerous.
“ Ah! Foi mais fácil do que eu imaginava! “ diz Rony. Yuna e Amy olham para ele com olhares de descrença, “ Como se você tivesse feito alguma coisa! “ berra Amy.
“ O que!? “ ele se exalta “Como eu não fiz nada!? “ e agora dizia com ares de sonhador orgulhoso “ Você viu aquela bola de energia!? Foi incrível!!! Jogou aquele comensal longe a ainda pegou aqueles dois de raspão!” apontou para os homens amarrados no chão, com mordaças nas bocas. “ Esses comensais não são de nada! “
“ Eu... “ eles escutam atrás deles, uma voz sussurrada “ ...infelizmente tenho que concordar com você! “
Ao virarem para trás, todos eles, com certeza, arrependeram-se. Olharam diretamente para o próprio Voldemort.
“ Tenho que começar a escolher melhor meus servos, admito! “


Bellatrix Lestrage entra na sala com o manto negro aberto, revelando por baixo um longo vestido vermelho sangue, um apertado corpete negro a lhe moldar o busto generoso e uma estranha gargantilha.
“ Bem, segundo dizem, vocês são os melhores alunos de Hogwarts! “ o deboche na voz “ Então vamos, duelem comigo, coloquemos esse seu conhecimento a prova, crianças. “
Harry e Hermione a olharam descrentes. ‘ Como ela fugiu!? ‘ a menina se perguntava.


“ Quem é você? “ pergunta Zell, interrompendo Naoku, na hora do susto não pensou em mais nada para dizer, colocando-se em frente de Lana, que ajudava a amiga a se levantar.
“ Calma garoto, não vou lhes fazer mal algum! “ diz o homem, ele levantou as mãos até a cabeça e baixou o capuz de seu manto negro.
Seu rosto é forte e levemente pálido, tem o cabelo curto, em um tom palha, mais puxado para o loiro, o mesmo tom de sua barba que formava um cavanhaque no queixo quadrado. Seus olhos verdes exprimiam alguma emoção, mas Zell e Lana, não conseguiram distinguir qual, e Naoku estava preocupada demais com as suas próprias, para notar algo nele.
“ Tio.. tio Cody? “
“ Bem, é isso. “ diz o homem com um sorriso nos lábios.
“ Como... bem, é isso? “ Naoku o imita “ Você é o tio Cody? A...achei que você tinha... morrido ou... não sei, ninguém queria falar sobre você, ou sobre o que tinha acontecido....“
“ Agora você é um Comensal! “ depois de dizer isso, Naoku pensou que não deveria ter aumentado tanto a voz.
“ Não, não! Você entendeu tudo errado! “ o tio de Naoku tentou se aproximar dela, mas Zell não deixou, e com a varinha apontada para a cabeça do homem, limitou-se a lançar-lhe um olhar ameaçador.
“ Calma garoto! Já disse que não vou fazer nada! Ela é minha sobrinha! “ vendo que Zell não saia, Cody acrescentou “ Não vou machucá-la!!! “ mas Zell não se moveu “ Naoku, faça algo! Deixe-me passar! “ pediu a ela.
“ Você é um comensal... “ a escutou dizer, notou que não falava a ninguém em particular.
“ Não, acabei de dizer! “
“ Você parece muito com um pro meu gosto! “ diz Lana, que sabia ser irônica quando queria.
“ Mas eu não sou, e vou explicar tudo, mas ao seu tempo! Temos que salvar sua mãe Naoku! Laura, minha irmã está aqui, presa naquela outra sala, por comensais. “ e apontou para trás de si. “ Temos que ir salvá-la, as pistas estavam certas! Temos que salvar sua amiga também! “
Naoku queria sair imediatamente atrás da mãe e da amiga, mas a perna machucada e Lana que lhe segurava pelos ombros não deixavam.
Lana pensou em como ele sabia das pistas que eles haviam seguido. Mas se ele era o tio de Naoku, poderia ter conversado com a mãe dela, e ela ter lhe contado tudo. Desconfiou também, do por que dele não ter salvado a irmã antes, mas achava que ele podia ter seus motivos, ao contrário de Zell, estava inclinada a acreditar nele, já que achava que precisavam de toda a ajuda possível.
Cody começou a se aproximar da sobrinha mais uma vez, e mais uma vez Zell tentou impedi-lo, só que o homem foi mais rápido. Ajoelhado, ele sacou sua varinha e lançou um feitiço sobre a perna de Naoku.
Ela sentiu uma sensação estranha sobre a perna, como se algo quente a tocasse, mais ou menos como se a luz do sol só a tocasse naquela parte do corpo, e logo depois, o ferimento parou de arder, e o mais importante, de sangrar. Não estava curada, e ainda doeu quando deu alguns passos, mas estava muito melhor.
“ Obrigada. ” Agradeceu sinceramente. Cody esperava que isso tirasse as dúvidas de todos, mas viu que Zell ainda estava relutante e resolveu dar uma pequena explicação do por que estava ali.
“ Eu praticamente desapareci, quando você tinha uns cinco anos “ ele dizia para Naoku, esperando que todos ouvissem “ e pelo que você disse, nada lhe explicaram sobre mim. Eu parti para, de certo modo, me encontrar, me achar e conhecer o mundo. “ todos ouviam atentamente “ Aprimorei minha magia, e estudei com grandes mestres. Mas ninguém da nossa família “ Naoku ouviu isso com a mínima familiaridade, ele, apesar de realmente seu tio, lhe era completamente estranho “ ninguém mesmo, me apoiou. Disseram que eu devia criar raízes, não percorrer caminhos. Queriam que eu assumisse algum cargo no ministério. Mas eu não agüentaria. Quando parti, cortaram qualquer tipo de relação comigo. “ Zell fez uma expressão de descrença, ele tinha certeza, que a Sra. Laura, como costuma chamá-la, jamais cortaria relações com ninguém, ainda mais com o próprio irmão, por motivos como esse.
“ Depois de uns três anos vagando pelo mundo, conheci alguns aurores. Eles faziam parte um organização pequena que lutavam contra os comensais da morte, que causam tantos problemas aqui, e as vezes pelo mundo. Me juntei a eles... “
“ E agora está trabalhando disfarçado como comensal... “ Zell falou, e era a própria personificação da descrença e do escárnio.
“ É exatamente isso. “ Cody diz, fingindo não notar o tom da voz do garoto. “ Mas agora não é hora para explicações, precisamos ir logo salvar minha irmã! Sua mãe Naoku! “
isso causou certa culpa em Zell, que estava, de certo modo, atrasando o resgate de Laura.


Bellatrix Lestrage lançava feitiços sem nem mesmo pronunciá-los e fazia Harry e Hermione correrem para poderem desviar-se deles.
“ Protego! “ Hermione colocou-se atrás de Harry, e protegeu os dois ao mesmo tempo de um feitiço da comensal.
“ Precisamos fazer alguma coisa...! “ disse para ele com ansiedade.
“ Como o que, armar um plano!? “ Harry respondeu, imaginando o que a amiga faria.
“ É um bom começo... “ ela respondeu, ficando pensativa.
“ Não se distraia ou... “
“ Protego! “ ela o cortou, protegendo-os de uma maldição imperdoável “ Não se distraia você! “ disse um pouco ríspida.

Bellatrix já se aproximava demais, Harry decidiu correr para a direção oposta, e lançando uma azaração, chamou a atenção da comensal para si.
‘ O que ele tá fazendo? ‘ Hermione pensou ‘ é muito perigoso! ‘
Harry tentava atacar a comensal, mas para espanto de Hermione, sem muito esforço, ele a fazia desviar ou aparar os ataques dele, mas parecia não estar realmente tentando quebrar a defesa dela.
‘ Ele tá tentando ganhar tempo! Pra MIM montar um plano! ‘ o nervosismo tomou conta dela, parecia que ela estava prestes a fazer uma prova, a mais importante de todas, e a nota zero, iria desencadear em no mínimo na captura dela e de Harry.
O garoto continuava fazendo o possível, quando a comensal resolveu provocá-lo.
“ O garoto Potter vai continuar fugindo? Pensei que você fosse mais corajoso! “ o fio da voz da mulher não foi cortante o suficiente para transpassar o manto de controle de Harry, ele sabia o quanto a comensal poderia ser irritante, e sabia também que era só uma questão de tempo até que ela falasse sobre seus pais, entre outras coisas. Mas o Menino-Que-Sobreviveu estava prontamente preparado para qualquer coisa que ela estivesse para dizer. Ele acredita no raciocínio da amiga e sabe que logo ela terá um plano.

‘ Mas que droga Harry! ‘ Hermione observava atentamente todo o local, tentando, desesperadamente, encontrar alguma coisa que os ajudasse numa situação como essa. Mas não havia nada, nem nada de útil, nem nada mesmo. Era exatamente uma sala vazia, onde além dos três, e das paredes, nada existia.
Ela ainda tentava não prestar atenção as provocações da mulher, que as vezes lhe envolviam, e estremecer, cada vez que um feitiço passava a centímetros de Harry, ou milímetros, rasgando sua camisa ou calça.
Minutos se passaram, e nenhum plano ela conseguiu bolar. O desespero já tomava proporções físicas e a sua percepção não era a mesma. A preocupação com o amigo atrapalhava seus pensamentos, não que o culpasse por isso, mas ainda assim, era uma distração.
Ainda pensando em algo que pudesse ajudar, não em o que fazer, Hermione percebeu que SÓ tinha sua varinha, e TODOS os feitiços que ela sabia, o que, como Rony costuma dizer em tom de frustração “ é loucura alguém saber tanta coisa! “
‘ Droga! Como eu sou burra! ‘ ela pensou amargurada.
Hermione sempre foi ‘ a menina inteligente ‘, a ‘ sabe-tudo ‘ como detesta ser chamada. Conhece vários feitiços, poções, azarações e contra-azarações. Então, por que ela está parada vendo Harry fazer todo o trabalho? Por que ela simplesmente não ataca a comensal com TODO o seu conhecimento?
São essas as questões que fazem Hermione se achar burra, está ali parada há vários minutos tentando arranjar uma solução viável para o ‘ Problema Comensal ’, e tinha todas as soluções consigo o tempo todo, sua varinha, e seu conhecimento.
A grifinória parte rapidamente para perto de Harry e com a varinha em punho, diz.
“ Confundus! “ a comensal tenta se esquivar, mas foi pega de surpresa, não esperava ser atacada pela ‘ sangue-ruim ’.
Bellatrix sente-se tonta e não consegue manter nenhuma linha de pensamento concreta, está confusa.
“ Hermione... o que você...!? “ Harry também parecia confuso.
“ Só estou fazendo o que acho que é certo. Não adianta nada eu ficar ali, pensando em um plano, o melhor que podemos fazer aqui e agora, é atacá-la... “ Hermione continuaria a falar, mas ouviu a comensal murmurar “ Finite Incantatem... “
“ Harry! “ Hermione empurrou o amigo e os dois correram juntos para o outro canto da sala. Bellatrix tentava acertá-los com todo tipo de azarações.
“ Protego! “ Harry se prostrou na frente de Hermione e protegeu ambos do ” Crucio “ de Bellatrix, a menina saiu de trás do amigo, lançando o feitiço “ Relaxo “. Um jato de água fervente caiu ao chão no exato local onde a comensal estava. Harry gritou “ Incêndio “ e conseguiu que as chamas conjuradas queimassem a barra do vestido da comensal.
Tudo o que aconteceu depois, foi bem rápido. A comensal usou o feitiço Congelar Chamas para não se queimar e tentou correr para perto de Hermione. Harry usou a azaração do tropeço e a mulher caiu, usando os braços para não ir de encontro ao chão, deixando sua varinha cair. Hermione usou o feitiço “ Glacius “ para congelar completamente a varinha de Bellatrix, impossibilitando seu uso. Harry em seguida estuporou a comensal, que desmaiou antes de se levantar, e Hermione a prendeu com um “ Incarcerous “ a mantendo no chão.
Separados por alguns metros, Harry e Hermione ainda olhavam para o que tinham feito. Após alguns instantes, Harry olhou para a amiga, dizendo. “ Ah... acho que fazemos uma boa dupla! “ Hermione o olhou confusa, mas depois abriu um sorriso “ Tudo bem... vam’bora Robin! “ e se dirigiram para o lado oposto de onde vieram. “ Ei! “ Harry a seguiu “ Até parece! É claro que eu sou líder, eu sou Batman! Mione, me espera! “

N da A: hauhauhauhauhauhua.... ta certo, eu sei q a piada do batman ficou idiota, mas fazer o q, eu naum pude evitar, depois q tive a ideia, tinha q colocar de qualquer jeito na fic!

Mas e ai? PELO AMOR DE DEUS!!!!! quando eh q alguém vai comentar, hein?

Olha só, daqui a pouco a fic ta acabando, e eu só recebi UM comentário! vamo lá pessoal, preciso saber a opinião de todo munto! BOA OU RUIM, naum importa, apenas COMENTEM! ( olha soh, vcs tao me fazendo implorar... -_-' ) hehe...

N da A2: Aliás, nem falei nada do outro capitulo... todo mundo deve saber das musicas da legião, naum eh? pois entaum, sou apaixonada pela banda e acabei colocando estes versos na fic, acho q naum sou boa pra fazer uma songfic, mas pelo menos pude colocar uma banda q gosto ^^

Ateh ^^

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