Talvez
N/T: Olá! Eu, em mais uma de minhas traduções...^^
Então, gente, esse fic é um tanto confuso. Ela vai e volta no tempo para explicar a situação atual da Hermione e do Harry.
Esse fic é, se não me engano pré-Edp, ok?
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Título original: Tal vez
Autora: Hikari Takaishi Y
(Traduzido por: Mione_Potter_love)
Nota da autora: Advirto que este fict contém lemon. E, sem mais preâmbulos, lhes deixo que desfrutem desta songfict. Por certo, sou má para os títulos, assim que tenho a mania de denominá-los igual que a canção utilizada, saberão desculpar-me neste detalhezinho.
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Tal vez... Quizá
(Talvez... Quiçá)
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O proibido sempre é excitante e atraente. É como se alguém lhe aplicasse um feitiço para que seja mais chamativo, todos os seres humanos passamos alguma vez por essa tentação.
E Hermione Granger é humana, por conseguinte também passo por ele.
‘ Não devem quebrar a regra do colégio ’
Quantas vezes não havia escutado isso dos lábios de seus professores, e, não obstante, levava sete anos desafiando todos os regulamentos com o intento de seguir a Harry, o principal motivo pelo qual ela se deixa levar pelo impulso e não pela cabeça.
‘ A floresta proibida está proibida para os estudantes ’
Rá! Quase conhecia o sitio melhor que Hagrid. Graças ao senhor Potter por haver sido o guia turístico de tão encantar lugar. Por certo, e sem nada de ironia, muitíssimo obrigado por ter lhe salvado a vida uma centena de vezes enquanto se encontravam ali.
‘ Harry e eu finalmente acertamos nosso problema e agora somos namorados ’.
Este último lê-se ‘ Harry está indisponível para qualquer um, em especial para sua melhor amiga ’
Hermione sorriu com certo fastio, enquanto mordia o lábio inferior. Se há algo que devia admitir era que o instinto não falhava a Cho. Pelo que Harry havia deixado escapar em uma conversa, Cho sempre teve ciúmes dela, em especial desde sete anos atrás que era quando estavam no quinto ano.
‘O amor sempre nubla a razão’
Esta regra Hermione sim a havia cumprido ao pé da letra. Se tanto lhe queria o mais óbvio era que tentasse que ele fixe seus olhos até ela em vez de dizer que compreenda a Cho, que sua vida (a de Harry) não é uma carga fácil de levar e com uma linda namorada tudo seria mais doce, menos doloroso.
E Harry, como nunca antes na vida, lhe fez caso. No sexto ano haviam recomeçado sua relação em meio aos exames de NIEM’s, partidas de quadribol (perfeito pretexto eram os treinamentos para os encontros entre os apanhadores da grifinória e corvinal), ataques de comensais da morte escoltados por dementadores, e em especial pelo descobrimento da nova mascote Nagini , pertencente ao querido inimigo de Harry, Sua Senhoria Lord Voldemort. Como bem dizia Ron ‘ Nos salvamos pelo cabelo de uma rã calva ’
E sétimo ano era previsto como o ano mais intenso na vida de Harry, não só pelo fim de seus estudos em Hogwarts, e sim pela pressão estudantil que isto levaria e também porque os ataques de Voldemort haviam se tornado mais selvagens e o Lorde Escuro bem irritado estava bem irritado por ter falhado nem seis ocasiões anteriores. ‘ No próximo ano tu ou eu! Só um vivera para contar o fastigioso que resultou esta batalha ’_ Sua ameaça ainda ressoava na mente de quem estivera presente naquele terrível instante.
E algo muito interessante era que neste último ano de estudos (o mais importante na vida de Harry) Cho não estava com ele. Nem modo, teria sido terrível que ela perdesse o ano para repeti-lo. E de certa forma as quatro corujas diárias que ela lhe enviava era uma forma de estar presente (ainda de uma forma um tanto dominante e mais bem fastigiosa). Harry, para não cair no abuso das corujas, sempre esperava a número quatro (que chegava antes do almoço) para lhe enviar uma resposta de tudo o que ela lhe dizia.
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Tal vez porque nuestros encuentros se dan tan contados
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E ainda que isto soasse egoísta, Hermione estava feliz pela ausência de Cho,posto que recuperava todo o tempo que o ano passado não havia compartido com Harry, claro obviando o ataque dos comensais da morte ao colégio visto que lutaram juntos.
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‘Teu Patrono melhorou bastante’ foi o primeiro comentário que Harry lhe havia feito referindo-se à aquele felino prateado que ela havia logrado fazer ante os dementadores.
‘Meu professor foi espetacular’ lhe respondeu ela com orgulho com a vista sempre volta à frente.
O olhar de Harry havia mudado até esse momento: era mais profunda e intensa, como se pudesse ler a mente dos demais, também tinha certo ar de rancor para a vida, mas ao mesmo tempo conversava o semblante de enfrentar-se ante tudo com toda a ferocidade de um leão. E é por isso que seus olhos esmeralda a intimidavam terrivelmente. Hermione passava esquivando-se constantemente dos olhos de Harry, como se ele em qualquer momento descobrisse seus sentimentos.
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Atualmente, Hermione deslizava algumas mechas de sua longa cabeleira crespa até atrás de seu ombro, como Harry logra fazer depois de...
Ela suspirou profundamente sem poder tirar esse constante palpitar de medo de seu peito. Enquanto sua mente retrocedia os acontecimentos, levou uns dedos ao rosto depois de tê-los passado pelos lábios.
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‘Está bem?’ praticamente lhe exigia saber, tomando-a entre os braços.
Naqueles instantes hermione tentou incorporar-se, mas Harry não a deixava, como se ela houvesse ficado invalida.
‘Estou bem’ lhe repetia sem cessar, mas a mancha avermelhada na altura dos ombros dela não convencia Harry.
E sem permissão alguma Harry se atreveu a desnudar-lhe os ombros, claro que não foi mais além do devido, e ele deixou escapar um suspiro de satisfação ao ver que não existiam feridas no lugar.
‘Lamento’ Harry começou a balbuciar um tanto nervoso ao reagir sobre o que havia feito. ‘É que o rabo do basilisco te derrubou... E quando ficou inconsciente pensei que havia visto seus olhos... depois... pensei que estava ferida’
Hermione atinou a cobrir os ombros.
‘Este é o teu sangue’ ela sentiu as bochechas queimarem. ‘Te puseste sobre mim quando o basilisco esteve a ponto de cravar-me suas presas e logo voltaste para lhe lançar o feitiço Imperius’
‘É que tem veneno nas presas e não me perdoaria se você morresse por estar no meio desta batalha que não corresponde a você’
‘Claro que me incumbe! Se você está nela, eu também’ Hermione tomou ar antes de suas seguintes impulsivas palavras. ‘Sempre o seguirei assim seja para enfrentarmos juntos a morte’
Harry pareceu não reagir ante aquela última frase, mas não por isso deixava de tê-la entre seus braços e muito menos deixava de olhá-la.
Hermione, perdendo nesse instante o último que lhe restava de raciocínio, lhe tomou o rosto e fez seus aqueles lábios que já tinham dona. E para surpresa de Hermione (e quiçá também para o próprio Harry) ele correspondeu àquele beijo e inclusive utilizou sua experiência na arte do ósculo para fazê-lo intenso.
Ao separar seus rostos, a Hermione lhe pareceu que Harry era mais bonito e mais proibido que nunca. Recordou então sua namorada que nesses instantes devia estar escrevendo a maior carta que o mais seguro é que use seis corujas para que a levem. Hermione se soltou do abraço e se afastou dele ao instante. E Harry não o evitou.
Justo nesse momento chega Ron cobrindo a ferida que tinha no braço esquerdo. O ruivo suspirou aliviado ao vê-los bem e informou que logo chegaria os do Ministério para levar o corpo de ‘você-sabe-quem’.
‘Voldemort, Ron’ expressou Harry um tanto irritado. ‘Já está morto! E não o reviverá dizendo seu nome’
O ruivo assentiu ainda um tanto temeroso pela terrível batalha que acabara de acontecer (seguramente que a mais famosa de todos os tempos) e é por isso que não se precatava que seus dois melhores amigos estavam envoltos em outro mundo.
Inexplicavelmente Hermione se viu presa em uma estranha relação com Harry, relação que ia muito além do feito de que ela havia estado presente no instante em que ele acabou com seu pior inimigo utilizando a própria Nagini.
Depois do ocorrido na câmara secreta (que foi o lugar do último encontro entre Voldemort e Harry por que era o único lugar no que o basilisco se movia com facilidade) apenas restava uma noite para o final das aulas e, por conseqüência, o mesmo tempo antes que Harry se reúna com sua amada Cho.
E enquanto os jovens magos do colégio desfrutavam a festa do ano, festejando o final de seus estudos (entre outras coisas) Harry tinha sua própria reunião muito apartada dos demais e muito privada, tanto que só Hermione estava presente naquela habitação da ala leste do castelo, essa misteriosa recamara que aparece uma vez cada quatro anos e demora dois dias antes de voltar-se inacessível ante os demais.
Não houve palavras naquele instante. Não era necessário criar um vinculo de vocábulos porque a conexão entre eles estava no silêncio pelo qual se comunicavam. Ainda que este mudo ambiente colocava tensa Hermione que não pensava em nada em especial, em perfeito contraste com a atitude de Harry quem parecia analisar até o ar que respirava.
E como Hermione era quem estava atuando impulsivamente, foi ela quem deu o primeiro passo ao tomar em um punho a parte dianteira da camisa de Harry e o puxou até ela provocando um novo encontro entre seus lábios não menos apaixonado que o anterior beijo e, por conseguinte, com maiores conseqüências em especial porque nada nem ninguém os interromperia.
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Quizá porque todos los besos de ti son robados
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Harry retrocedeu com Hermione entre seus braços sem desprender-se de seus lábios, o que lhes deteve o passo foi uma das paredes da habitação. Com Hermione encurralada nada evitaria que ele rompesse o contacto e saísse do quarto sem dizer mais, ainda que as mãos do jovem delatavam que aquela ação nem sequer fora levada em consideração, em especial porque se deslizaram debaixo da blusa dela e lhe acariciavam o ventre começando a subir lentamente.
<
E o que mais dava isto? Se ele é o jovem ao qual ela ama, se essa pode ser a única vez que o tenha como nunca antes o havia imaginado nem em suas mais românticas e vivas fantasias.
Hermione sentiu que Harry ia acariciando-a com cuidado, como se esperasse alguma petição de que se detivesse, coisa que ela não faria posto que enquanto mais devagar ia Harry mais a enchia de sensações que lhe sacudiam até a alma.
Logo Harry deixou seus lábios, mas continuou beijando-a na bochecha, no lóbulo da orelha direita, no queixo e seguiu baixando conforme suas mãos iam subindo. Um castanho cacho de Hermione se interpôs em seu caminho e Harry o colocou atrás de seu ombro o qual começou a saborear com a língua. Ela tinha que morder os lábios para não gritar.
E então decidiu não ficar atrás, suas femininas mãos começaram a explorar, descobrir e sentir a pele de Harry, por suposto que com maior cuidado devido a certas feridas que ele portava, como prova contundente do recente encontro contra a morte.
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Tal vez te quisiera comer y saciarme de ti
pues no sé hasta cuándo te vuelva a tener
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O jovem sobressaltou quando ela chegou a suas costas mas seguiu despojando-a da roupa qual foi um sinal para Hermione de que podia seguir, mas com maior cuidado. E assim o fez.
Só foi questão de instantes para que estivessem cobertos somente do suor devido ao encontro que tinham, e suas mãos não cessavam de recorrer-se mutuamente, seus bocas procuravam desesperadas o sabor salgado da pele e seus corpos exigiam mais entre e prazer.
Hermione sentiu a pressão do corpo de Harry contra ela, e as exaltações que lhe provocaram, jamais poderia explicá-las com palavras. De sua garganta não podia sair outra coisa que não fossem gemidos causados pelo prazer que Harry lhe provocava no peito.
Bem era certo que ele estava namorando outra, mas também era certo que Hermione necessitava tê-lo, assim fosse que nesse instante ele pensasse em sua namorada, assim fosse que logo todo o mundo se vingue contra ela por intrometer-se em uma relação tão perfeita.
‘Você está bem?’ lhe havia perguntado ao ouvido apenas segundos depois de tomar sua virgindade. Hermione permitiu que a fugaz dor desaparecesse e que a eletricidade conseqüente lhe recorresse a medula até chegar a seu coração antes de lhe assentiu com um gesto. Harry pareceu satisfeito com a resposta e a premiou com mais beijo no ombro.
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A jovem cruzou as pernas no borde da janela enquanto contemplava o céu com suas tonalidades avermelhadas e laranjas enquanto o sol se ocultava com lentidão. A pouca distância dela estava impresso um papel o sorriso de felicidade perfeita de Cho quem se movia arrumando constantemente seu cabelo enquanto os títulos davam a notícia do próximo casamento entre ela e o mago mais famoso de todos os tempos.
Hermione suspirou entre resignada e cansada. Encontros como o da mágica habitação se deram nos seguintes anos.
E ela não podia reclamar nada pois, desde o primeiro instante e sem palavras, havia aceitado as condições da relação tal qual eram, por muito duras que soassem:
Ela seria a outra, a que lhe brindava a quentura de uma cama, a que o envolveria em atividades não permitidas, seu desafogo sexual. Claro que a amizade seguia intacta e que quando Harry e ela falavam ignoravam totalmente o tema do que faziam de quando em quando nas madrugadas.
Cho seria a oficial, a que enchia sua vida de detalhes belos e lhe tirava de cima a todos os repórteres sensacionalistas que procuravam até o mais remoto detalhe do ocorrido faz quatro anos atrás para poder ser o autor do livro ‘Defesas contra as Artes das Trevas: Um luta ao estilo Potter’ que o Jornal ‘O Profeta’ anunciou como seu próximo lançamento (o diário seria a editora encarregada dele) e procurava a alguém que consiga todos os pormenores.
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Tal vez porque no decidiste quedarte conmigo,
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Hermione viu este anuncio de ‘O profeta’ sem necessidade. Ela e a maior parte do mundo mágico sabia que se o jornal não conseguia os detalhes, os inventaria. O que sim era tranqüilizador para Hermione era que ninguém mais que ela sabia como Harry festejou sua vitória. De fato, ele o seguia fazendo.
A jovem escutou o som das chaves, mas não se alterou pois só uma pessoal tem acesso a seu apartamento.
O primeiro em que Harry pousou seu olhar foi em Hermione quem seguia no borde da janela, logo se precatou que a pouca distância dela seguia um periódico.
O jovem fechou a porta atrás de si e se acercou a ela.
Hermione imaginava o que ele lhe diria, que estes encontros deviam terminar, que sendo Cho sua esposa tudo seria muito diferente.
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Quizá tengo que resignarme a escaparme contigo
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-Temos que conversar – foram as primeiras palavras de Harry e Hermione se voltou até ele assentindo.
A única solução que chegava a mente de Hermione era seguir com tudo: ela nunca diria nada, inclusive aceitaria dois encontros em cada mês ou um se acaso o primeiro era muito. Mas de aí a deixá-lo completamente... Não podia! Hermione não queria nem pensar nessa possibilidade que está muito próxima de que ocorra.
-Hermione, isto não pode seguir assim Harry a tomou pelas mãos amigavelmente mas ela não estava disposta a atuar da mesma forma por isso começou com o de sempre: roubando-lhe um beijo, essa esplendida caricia que ele jamais lhe negava. Hermione estava segura que se ela aparecia no casamento e o beijasse ele não faria nada para evitá-lo seja quais fossem as conseqüências desta loucura.
Pouco a pouco ela se incorporava de seu sitio e não se despregava de seus lábios, lhe rodeou o pescoço com firmeza e o levava até a recamara despojando-o de toda a roupa que lhe estorvasse.
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No sé si la próxima vez me aprisione de ti,
te fundas en mí y no te vas de mí.
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A torrente de paixão a envolvia como se fosse a primeira vez que ia a se entregar a ele em corpo e alma; suas mãos deslizavam com maior confiança pelo masculino torso delatando que Hermione conhecia perfeitamente cada caricia que lograva excitá-lo.
Harry fundiu os dedos atrás da nuca envolta de cabelos castanhos e cacheados enquanto seus lábios seguiam degustando o saber de sua dona.
Era como se Harry houvesse lido os pensamentos de Hermione e também lhe tentava a possibilidade de seguir com tudo isso depois do casamento dele e Cho.
Se ele o propusesse, Hermione aceitaria sem dúvida alguma. Ao diabo com os demais!! Ninguém poderia compreendê-la porque simplesmente ninguém passava pelo que ela experimentava: essa necessidade de tê-lo ainda que estivesse proibido, essas ânsias de se entregar a ele sem reservas e sem temores, e inclusive havia conseguido fantasiar nesses proibidos momentos que Harry lhe pertence ainda que isto ao longo tenha se convertido em uma agonizante ferida em sua alma, a qual não quer nem deseja curar. Sua situação era dolorosa, sem dúvida algum, mas tudo isto ficava no esquecimento quando tinha a Harry, podia acariciá-lo e beijá-lo, levá-lo pela mão até o mundo do prazer que juntos foram formando através dos anos.
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Pues voy a procurar que mis caricias se deslicen
hasta el fondo de tu alma,
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Harry deslizou uma mão pelo ombro de Hermione e afastou as mechas crespas para começar a saborear a salgada pele da jovem. Ela suspirou ante o gesto e deslizou suas mãos desde a parte baixa de sua espalda subindo lentamente, acariciando com delicadeza ante o percurso que fazia, isto era uma das coisas que a ele o fascinavam e o delatava em especial pela forma em que lhe mordiscava o pescoço em resposta.
Ela havia querido dizer-lhe um ‘Não me deixe’, mas teve que morder os lábios para não fazê-lo e arruinar com isso o ambiente mágico que forjou, sem esforço algum, isto devia admitir, mas sempre estaria com esse palpite de que esta poderia ser a última vez.
O jovem seguiu subindo seus lábios conforme ela ia avançando com suas mãos. No instante em que Harry chegou a seu queixo as mãos dela estavam em seu pescoço e de certa forma o aprisionavam, os braços de Harry deslizaram ao redor da cintura de Hermione e a agarrou contra si de uma forma um tanto brusca fazendo perfeito contraste com a delicada forma que ele pousava seus lábios sobre os dela.
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Que toda la humedad de cada beso que nos damos
sea un suspiro que nos lleve al infinito,
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Logo seus corpos estavam em pleno contato, cada movimento dos quadris significava corrente na pele e gemidos abafados pelos profundos beijos que se brindavam. Harry se aferrou a cintura de Hermione ajudando-a a manter o ritmo suave e firme que a situação exigia.
O calor do jovem a embriagavam inevitavelmente. Se houvesse algo que contribuir aos conhecimentos da humanidade Hermione declararia que o contato sexual tem melhor gosto quando o amor está incluído (assim seja por parte de um dos participantes) e que nenhuma dor (nem física nem espiritual) poderiam comparar-se com a plenitude de entregar-se livremente a esse ser que se ama, ainda quando esse amor não seja correspondido, ainda quando esses encontros não devam se dar.
Hermione arquejou sua espalda ao traspassar os limites que seu corpo podia suportar e arrastou com isso a Harry, o suor dele caiu no desnudo e feminino corpo para fundir-se com o dela tal como faziam seus lábios.
‘Te amo’ Hermione deixou escapar em um gemido. Uma tremedeira invadiu o corpo dela e não era conseqüência do orgasmo.
Harry não respondeu, simplesmente deixou descansar seu queixo no ombro dela quem não pôde suportar a indiferente atitude do jovem ante suas palavras e deixou escapar um par de lágrimas que se confundiram com o suor.
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Tal vez nuestra estrella te llegue a convencer
que amores como este no se deben de perder
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Segundos depois Hermione deixou cair seu corpo sobre os umedecidos lençóis, deslizou de imediato o dorso de sua mão por seu rosto para secar o suor. De imediato Harry a cobriu com o lençol de seda mais próximo e lhe beijou a frente.
A suavidade do lençol não se comparava em nada a dos lábios de Harry, muito menos poderia igualar sua incandescência, mas ao menos serviria agora que o tempo estava em plena madrugada.
Hermione desejava, com todas suas forças, que ele não se fosse. As vezes Harry ficava até o dia seguinte, tomavam café juntos, passavam umas horas falando de qualquer tema e depois deviam seguir com suas respectivas vidas. Em outras ocasiões ele devia ir antes de que o sol aparecesse no horizonte e ela nunca o reprovava, já suficiente era o haver tido parte da noite.
Possivelmente agora seja uma dessas vezes em que a acompanhava no café da manhã.
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Tal vez o quizá...
quizá o tal vez
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A jovem suspirou profundamente enquanto se abraçava à almofada sentindo nesses instantes os lábios de Harry lhe recorrer a espalda. Isto não era nada novo, ele sempre o fazia, como se fosse uma maneira de lhe agradecer pelo apaixonado momento que lhe havia presenteado.
‘Hermione’ lhe chamou nesta ocasião e isto sim era novo ‘Hermione... isto tem que terminar’
Ela voltou a morder os lábios e somente atinou a afirmar com um gesto sentindo nesse instante como traia a seus próprios sentimentos quanto o que realmente queria fazer era abraçá-lo e não permitir que o adeus finalmente chegasse.
‘Hermione’ Harry se sentou junto a ela e acariciou sua cacheada melena que se deslizava sem nenhum inconveniente entre os varões dedos ‘Você não merece isto. Não é justo para você’
Ela teria querido protestar dizendo que só ela tinha direito de eleger o que era justo e o que não em sua vida. Mas só voltou a assentir com a cabeça. Harry era tão delicado com suas palavras, e isto Hermione o interpretou como uma clara mostra de que ele não queria machucá-la.
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Tal vez porque no decidiste quedarte conmigo,
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A jovem se aferrou com maior força à almofada que ainda tinha impregnada a essência de seu amante. Harry se incorporou e começou a se vestir. Hermione teve que conter as ganas de tombar sobre ele para lhe evitar a partida e o esforço que fazia ia de encontro ao seu próprio coração.
E entre o corpo e a alma sempre existe um ganhador: a alma, em especial se se tem deixado levar pelos sentimentos que abrangem tal como o havia feito Hermione nestes últimos anos pelo que nem a Harry lhe surpreendeu tê-la ajoelhada na cama, com o rosto oculto entre seus braços.
Harry beijou seus cabelos, Hermione pôde senti-lo. O único do que ela não pôde se precatar foi do semi-sorriso que ele lhe oferecia.
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Quizá tengo que resignarme a escaparme contigo
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Isto significava o final para Hermione. Depois que ele cruze a porta será Cho quem o terá, será ela quem terá que descobrir que partes e em que instante tocar, e Cho será quem recebe a corrente de beijos que só ele sabe dar.
Com ela ficará até o entardecer a ver filmes ao estilo trouxa, porque seguramente que Harry o ensinará, e será ela quem se protegerá de forma aconchegante em seus ombros sentindo o calor de seu corpo e a fascinante essência de seu aroma.
A jovem de sobrenome Granger rogava em seu interior, como sempre o fazia quando ele estava por partir, que existisse um novo encontro, ainda que seja breve, ainda que logo lhe fira o resignar-se a seu adeus.
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No sé si la próxima vez me aprisione de ti,
te fundas en mí y no te vas de mí.
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Hermione acariciou seu masculino dorso que conservava as cicatrizes de suas façanhas e que ainda estava desnudo, mas estava vez não o acariciou buscando um encontro sexual, senão mais bem fazendo lhe sentir o amor que lhe tinha e como esperaria por ele para sempre, assim se case com Cho.
Logo subiu suas mãos até os ombros com lentidão, se as mãos de Hermione queimassem naquele instante estaria tatuada na pele de Harry todo o percurso que provocava o roce de suas palmas.
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Pues voy a procurar que mis caricias se deslicen
hasta el fondo de tu alma,
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Finalmente as mãos dela haviam chegado a seu pescoço. Agora ela pôde apreciar o sorriso do jovem de olhar de cor da esmeralda.
<
Harry acercou seu rosto ao dela e posou sua frente na dela, visivelmente cativado pela proximidade que a qual preencheu, de certa forma, de orgulho o coração de Hermione.
O amanhecer atrasou seu relógio, a semiluz seguia presente na habitação dando maior encanto ao momento. E é que, para Hermione, todo instante a sós com Harry tinha sua magia própria.
Com um leve movimento Harry lhe brindou um cálido beijo o qual provocou umas cócegas profundas no estomago de Hermione: essa era a primeira vez que Harry buscava seus lábios. Seguramente que as caricias anteriores o haviam incitado a ele.
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Que toda la humedad de cada beso que nos damos
sea un suspiro que nos lleve al infinito,
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Hermione lhe entregou seus lábios sem reparo algum, com delicadeza tal como o fazia Harry, para logo aprofundar o contato, tal como a ele lhe encantava fazê-lo.
Esta era uma forma de comunicar-se com sua alma, lhe gritar quando lhe amava e quanto invejava a sua noiva. O que sim estava segura (e isto a manteria tranqüila) era que Harry a ninguém entregaria essa forma de beijá-la. Ele o havia jurado em forma secreta.
‘Devo partir’ murmurou Harry entre seus lábios e voltou a lhe dar um fugaz beijo, como para conservar entre suas recordações o sabor de seus femininos lábios.
Hermione lhe sorriu recordando a si mesma todo o amor que lhe tinha e voltou a seu lugar na cama, aferrando-se a almofada com maior intensidade.
Harry deslizou novamente o suave lençol sobre ela e não evitou a tentação de lhe acariciar um braço, logo terminou de se vestir e sem mais palavras saiu da habitação.
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Tal vez nuestra estrella te llegue a convencer
que amores como este no se deben de perder
***
Hermione tragou saliva mas não pôde engolir sua dor, assim que fundiu seu rosto na almofada e deixou que as lágrimas fluíssem devido a sua impotência e maldizendo sua estupidez ao haver sido justamente ela a que provocou que Harry voltasse com Cho a meado do Sexto Ano para ele s Sétimo para ela.
Agora, e pela primeira vez em sua vida, tentava traçar um rumo sem ele. Era o melhor, ainda que sabia perfeitamente que não o conseguiria da noite para o dia, mas cedo ou tarde deveria começar a trabalhar nisso.
E Hermione se entregou ao mundo de Morfeo, um pouco cansada pela dor, um pouco cansada de seu último encontro com harry.
Dentro de umas poucas horas o sol aparecerá dando o início em uma nova etapa de sua vida, disto ela não tinha dúvida alguma.
E foi inevitável, mas sonho com ele, como o vivido em todo esse tempo: desde que se conheceram no vagão do trem até as centenas de vezes em que lhe salvou a vida passando pelos momentos que ela lhe suplicava calma ou quando lhe aconselhava sobre tal situação. Também teve presente os momentos em que ele lhe confiou coisas pessoais e ela lhe escutava sem julgá-lo. Tampouco se escaparam as imagens dos momentos de censura dela por seu bem-estar e do teimoso que ele se punha.
***
Tal vez o quizá...
quizá o tal vez.
***
Tantas coisas ocorridas em sua mente, era mais que óbvio que ao abrir os olhos encontraria o relógio indicando que era mais de duas da tarde.
O que Hermione sim não houvera esperado sentir era uns lábios deslizando-se levemente por seu colo.
‘Harry?’ murmurou sentindo a aceleração de seu próprio coração.
‘Diga-me’ lhe contestou sem deixar de beijá-la.
Hermione se perdeu na encantadora sensação que os beijos em seu colo lhe produziam.
‘Você regressou’ Hermione comentou com um amplo sorriso, no momento não lhe importava nada mais.
‘Obviamente!! E tudo está resolvido’
A jovem se incorporou levemente cobrindo o peito com o lençol e lhe mostrando um intrigante olhar. Harry beijou seus lábios de uma forma muito fugaz.
‘ Te disse que não merecias esta situação nem um só segundo mais’ começou a se explicar precatando-se que ela ainda não tinha idéia do que lhe falava ‘Terminei com Cho. Não posso seguir com alguém a quem não amo’
‘Então... Como se atreveu a pedi-la em casamento?’
Harry franziu o cenho um tanto desconcertado.
‘Ela foi quem anunciou isso. Eu jamais lhe pedi que nos casássemos!!’ Hermione sentia que a alma voltava a seu corpo. Era acaso isto uma cruel brincadeira de seus sonhos? ‘Se há alguém a quem deveria pedir isto é a ti’
‘Por que?’ ela se atreveu a perguntar parar palmar com maior precisão sua realidade.
‘Porque é a ti a quem amo! É você com a qual desejo permanecer o resto de minha vida’ Harry lhe levantou o queixo ‘E porque quero ficar aferrado a você depois de fazer amor’
Hermione deixou que suas últimas três palavras dançassem em seu interior. Nenhum dos encontros apaixonados havia sido (por parte dele) simplesmente sexo e paixão.
‘Harry... Te amo’
O jovem sorriu ante aquela frase e descansou sua cabeça no ombro dela.
‘Eu também te amo’ Harry beijou seu pescoço ‘Agora me sinto livre para dizê-lo’
O coração de Hermione se agitava como nunca antes na vida, sua respiração se agitou e a felicidade se desbordava por cada poro de sua pele.
‘Case-se comigo’ lhe sussurrou com frenesi abraçando-a e deixando cair o lençol que a cobria.
Hermione atinou a responder como muitas vezes vinha fazendo: assentindo com um gesto, mas nesta ocasião era porque as palavras simplesmente não saiam de sua garganta.
E a partir desse dia sua vida começava com um novo giro.
Fim
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A música chama-se 'Tal vez' da cantora mexicana “Paulina Rubio”
Aqui vai a tradução:
Paulina Rubio - Tal Vez, Quizá (tradução)
"Talvez, Quem Sabe"
Talvez porque nossos encontros
Se dão tão contados
Quem sabe porque todos os beijos de você
São roubados
Talvez te quisesse comer e saciar-me de você
Pois não sei até quando voltarei a te ter
Talvez porque não decidiu ficar comigo
Quem sabe tenho que resignar-me a escapar contigo
Não sei se da próxima vez me aprisiono em você
E te fundo em mim, e não se vá de mim
Pois vou procurar que minhas caricias
Se deslizem até o fundo de sua alma
Que toda a umidade de cada beijo que nos damos
Seja um suspiro que nos leve ao infinito
Talvez nossa estrela chegue a te convencer
Que amores como esses não se devem perder
Talvez ou quem sabe, quem sabe ou talvez, ah ah
//***
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