Um simples jogo?
Romance
Classificação: K - Livre
Fanfiction por: Hikari Takaishi Y
Título Original: ¿Un simple juego?
(traduzido por: Mione_Potter_love)
O rasgar da pluma era o único que se escutava em meio a tanta quietude que reinava no salão. Claro que este era provocado só pelos delicados movimentos que fazia Hermione sobre o pergaminho.
Era realmente digno de admirá-la: seus cabelos recorridos em um coque, duas mechas rebeldes que não se deixavam prender, sua expressão de concentração total e seu bochecha... sua suave bochecha. Quem era sua bendita mão para sentir aquela proximidade?
-... que são os restos de um planeta. A força de Júpiter foi maior, por isso existem esses fragmentos recorrendo ao redor do sol tal como o faria um planeta em sua órbita e... – Hermione se deteve a propósito em sua explicação. Franziu ligeiramente o cenho.
E aí estava novamente esse brilho nesses olhos castanhos. A intriga a envolvia, e seu empenho em saber tudo provocava que se via desafiante, destemida, interessante...
-Harry, está bem?
Harry pestanejou um par de vezes, logo com uma mão tirou as lentes e esfregou com força os olhos com a outra mão livre.
-Certamente que é o cansaço – comentou Ron enquanto voltava a olhar pela centésima vez a linha sobre as luas de Plutão, um tema muito distante do qual devia entregar um dever – Temos estado meia vida aqui enfurnados.
-Não seja exagerado – replicou Hermione – Contudo creio que deveríamos seguir se queremos terminar a tarefa. Já nos falta pouco.
-Se é que não terminamos antes do natal de 2000 – replicou Ron em fastio.
-Apenas começamos 1998 e já pensa no Natal? – disse Hermione sem despregar sua atenção de Harry.
-Do ano 200, que não se esqueça – De pronto a expressão de aborrecimento do ruivo cambiou drasticamente a uma sombra. – O 2000 depara muitos desastres. Vejo em teu futuro que passaras muitos tormentos com teus trigêmeos.
Hermione retrocedeu espantada ante as palavras do ruivo,
-E eu predigo que vai tirar um T em sua investigação de Astronomia – lhe deu como resposta.
Ron abriu a boca para lhe responder, contudo um movimento brusco de Harry o deteve.
-Já! Parem! Nunca se cansam? – apenas pôde dizer enquanto dirigia seus óculos até o rosto.
Mas Hermione não o permitiu.
-Te sentes mal? Será melhor que te recostes e descanses.
-Oh! Sim! Ele sim descansará! – comentou Ron com toda a intenção de voltar a discutir com sua amiga. – e eu serei o Mago dos Sonhos.
-Ron, por favor! – lhe recriminou Hermione, lhe lançando um olhar assassino.
-Escute... Não se altere – disse Ron. – Só tratava de pôr menos tenso o ambiente. Aposto que com isto Harry se sente melhor. Não?
Harry não contestou, Seus olhos tão verdes como intensos haviam ficado fixos na mão direita de Hermione, a qual ela sustinha suas lentes.
-O que eu penso é que Harry sofre de um severo caso de cementis muscular - disse então a loira, quem estava oculta entre uma pilha de revistas do O pasquim. Suas palavras foram perfeitamente entendíveis apesar de seguir, como na última media hora, mordiscando a ponta de sua pluma, e jogando com seus dedos e sua varinha mágica.
Hermione virou olhos em branco. Não era que Luna lhe caísse mal, a verdade era que não acreditava suportar suas alocadas idéias, algumas simplesmente incríveis e fora do lugar.
-Harry não tem nada disso – lhe defendeu Hermione.
-... uma efetiva forma de se curar... – pelo que Hermione escutou, Luna seguiu sua conversa com o mesmo entusiasmo que a própria Hermione havia posto para explicar a aula a seus dois amigos.
-E como? – indagou a castanha arqueando uma sobrancelha, imaginando mentalmente qualquer idéia, por mais estranha que a jovem que a jovem Granger lhe parecesse, possivelmente para Lovegood seria o mais sensato de sua existência.
-Vamos fazer o Jogo da Garrafa - disse Luna com aquele tom sonhador característico dela.
-Não!! – objetou de imediato Hermione. Harry e Ron se olharam, totalmente estranhados, ante a abrupta negativa da morena sem um forte motivo... aparentemente.
-Não se ponha tão defensiva – recriminou Luna olhando com desdém a Hermione. – Só é uma simples mata-estresse para ‘Nosso herói’.
Desde o último acontecimento de Harry, Luna havia começado a chamá-lo dessa forma. Tal como dizia ao ruivo ‘Nosso Rei’. Adjetivos que em verdade molestavam Hermione, não porque ela também quisesse um apelido que ainda não lhe haviam dado, sim pelo possessivo que ela usava com Harry.
Harry ruborizou notavelmente ante as palavras de Luna, sentindo-se muito incomodo porque essas duas palavras seguramente lhe traziam recordações não gratas e apenas assimiladas.
-Não creio ser herói só por salvar minha própria vida – lhe deu como resposta.
-E de passo salva a vida de Ron, a minha, a de Ginny, e também de Fred, George, Dumbledore... – a loira se foi de largo com alguns nomes. Harry procurava inconscientemente um relógio, para imaginar a hora em que ela se calaria. Hermione franziu mais o cenho, quiçá esperando escutar o momento em que Luna a mencionaria, ou era porque às vezes a loira sim lhe tirava do sério.
-Captamos a idéia, não? – lhe interrompeu Ron interpondo-se entre Luna e Hermione, porque a última sentia ganas de aplicar o feitiço silenciador. – Então... Conte-nos mais dessa atividade mata-estresse que mencionou.
A Luna os olhos brilharam intensamente e se abriram mais da emoção que a inundava.
-Acaba de sair no último número d’O Pasquim. Bom, a edição sairá para o público na semana que vem, mas meu pai já me enviou uma cópia. Se chama ‘O jogo da garrafa’.
A Hermione lhe deu um salto o coração. Luna querendo jogar com Harry a ‘isso’? O que trazia entre as mãos a loira? Por uns instantes Hermione ficou paralisada, sem poder escutar perfeitamente as palavras de Luna.
-... girando e então ao se deter apontará a boca da garrafa numa pessoa, a qual desafiaremos.
-Oh! Claro! Desafios! – comentou Harry sarcástico. – Que difícil me será! Depois do basilisco, Snape, a Aragogue, Snape, os dementadores, Snape, o Rabo-Córneo húngaro, Snape, o labirinto, Snape, Umbrigde, Snape... O que poderia ser desafio? Cantar canções de ninar ao Snape?
Ron soltou uma risada. Hermione sorriu comprazida ao ver a notável negativa de Harry em participar do jogo.
-A que temes? – perguntou Luna. – Pensei que os de sua casa se caracterizavam pela coragem, mas parece que isso é aparência.
-E eu pensei que os de sua casa se caracterizavam pela inteligência, mas o jogo que propõe é tolo – disse Hermione antes que Harry abrisse a boca para responder.
-Não é um jogo bobo – defendeu Luna com lealdade. – É uma pratica muito interessante, está detalhada na revista de meu pai.
Os dois garotos presentes estavam totalmente convencidos que esse argumento só fundamentou mais os de Hermione.
-E bom... – disse Ron. – Que classe de desafios há?
Hermione abriu os olhos como pratos ante as palavras de Ron, Harry atinou a olhar a uma imaginaria imagem na parede.
-Oh! De tudo – disse Luna com aquele tom sonhador, como se estivesse no Sétimo Céu. – O infinito é o limite.
Ron olhou Harry, quem não havia cambiado muito esse semblante cansado. O sorriso nesse sardento rosto do ruivo estava dizendo a gritos: ‘anda, vamos, diz que sim, só um momentinho, se te aborrecer paramos, não te acovardes...’
Hermione estava quase com um pé fora da habitação. A resposta de harry era decisiva para que ela saísse ou ficasse.
-Está bem.
E Hermione ficou.
Não pode ser que o jogo seja levado da mesma forma que a dos trouxas, Luna e seu pai não tem como se inteirar dele, podem ser alocados, demasiadamente imaginativos e inclusive raiar o irreal, contudo não existia forma de que soubessem as idiotices que fazem os típicos trouxas adolescentes quando jogam a garrafa.
Beijar-se assim porque sim?
Muito era que Luna lhe tratasse de ‘Herói’, mais desagradável era que incluísse no possessivo a opção de que é parte dela, e pior compartilhá-lo com quem sabe quantas mais.
-...sacar uma garrafa?
Hermione se concentrou totalmente no ambiente. Não era recomendável que ela seguisse perdendo uma só sílaba da conversação entre Luna e Ron.
-É o que tenho estado fazendo na última hora – a loira entoou orgulhosa de si mesma casa sílaba. – Aqui tens nossa garrafa.
E então mostrou um pedaço de cartolina enrolada em si mesma.
Hermione fez o possível (e humanamente impossível) para conter o riso. Melhor lhe saiam as luvas para os elfos.
Ron, mais descarado como sempre, soltou uma sonora gargalhada enquanto secava as lágrimas que apareciam em seus olhos. Luna, contudo, não pareceu ofendida com a risada do ruivo.
-É que lhe faltam os toques finais. – Se justificou ela e com sua varinha fez um par de círculos sobre a cartolina, a mesma que se alargou um pouco, a parte inferior se afinou tão rápido que parecia que viam uma fita de vídeo acelerada. A garrafa tomou a mesma forma que as que serviam no Três Vassouras, repletas de cerveja amanteigada.
As risadas de Ron cessaram de imediato. Era contundente que Luna não estava na Corvinal por seus lindos olhos grises.
Hermione olhou com reprovação a garrafa, como se aquele objeto fosse o culpado da agonia nela.
-Bem, sentemo-nos – declarou Luna tão feliz como Dobby quando lhe regalavam novas meias dispares.
-E como nos colocamos? Há alguma forma especifica? – indagou Ron que parecia haver se contagiado com o entusiasmo de Luna.
A loira o pensou uns segundos, logo sorriu levemente enquanto assentia.
-Você entre Hermione e eu, Harry também.
Oh, oh... já estavam se acomodando. Mal sinal. Hermione praticamente escutava uma voz não identificada que dizia ‘Harry, beija a Luna’.
Ao instante começou a procurar mentalmente algo que lhe ajudasse nestes casos: O vira-tempo só retardaria o sucesso, a poção polisssuco demora muito em ser feita, além do mais necessitaria arrancar um cabelo de Luna e com a simples idéia de que Harry una seus lábios aos dela provocaria que a Luna não lhe sobrasse nem um só cabelo dourado.......
-Hermione... Vai jogar ou não?
A morena reagiu ao instante. Se reprovou por se distrair, mas ao foi difícil saber a situação. Luna lhe havia perguntado se entrava no jogo, com um notável tom de ‘A menos que tenha medo...’.
Ela sentou entre Ron e Harry sem dizer palavra alguma. A firmeza de seu olhar denotava claramente que entrava ao ditoso jogo por curiosidade do que ia acontecer, claro que com um semblante de que a qualquer sinal raro dispararia seu discurso de reprovação.
-Bem, como o jogo foi minha idéia... eu começo.
Luna girou a garrafa com certa brusquidão. Ao principio os giros foram rápidos e era difícil ver para onde apontava. Inclusive Ron teve que ir para trás para não topar nela.
E se deteve em Harry.
Verdade, verdade, verdade...
-Verdade ou desafio?
Verdade, verdade, verdade...
Harry olhou brevemente Ron, logo lhe dirigiu outro fugaz olhar a Hermione.
Verdade, verdade, verdade...
-Verdade.
Hermione lhe teria beijado nesse instante.
-Está bem – disse Luna notavelmente decepcionada, logo esboçou um tímido sorriso antes de lhe perguntar com sutileza. – Está apaixonado atualmente?
A mente de Hermione não produziu nem sequer o mínimo choque elétrico na espera da resposta de Harry.
-Sim – contestou rapidamente.
A emoção invadiu mais Luna.
-Quem é? – quis saber apoiando-se em suas mãos e acercando-se mais a Harry.
-É um só pergunta, só uma resposta – lhe cortou Harry sentindo que o sangue fervendo circulava por seu rosto.
-Devo consultar O Pasquim - assegurou Luna.
-Assim é o jogo que faremos – disse Harry e olhou Ron buscando um apoio.
-Sim, sim... melhor assim. Isso nos obrigará a pensar bem nossas perguntas.
Luna deixou a um lado a revista, com notável semblante de que lhe haviam negado um capricho.
Harry girou a garrafa, com maior cuidado que Luna, pelo que a garrafa tardou menos em deter-se... em Ronald Weasley.
-Verdade ou desafio?
-Verdade – disse Ronald com notável voz quebradiça.
Harry e Hermione sorriram em conjunto.
-Vejamos... – murmurou Harry notavelmente mais desperto e ativo que há cinco minutos – Com quem sonhava a outra noite? Quando suspirava e se agitava na cama?
Harry finalizou a pergunta mais rápido que Rony em contestar.
As bochechas do ruivo tornaram-se rosa intenso. Certamente que sua professora de adivinhação ficaria encantada com aquela tonalidade e a combinaria com seu jogo de xícaras.
-Com uma garota que está em Hogwarts... Era nosso primeiro encontro e tudo havia saído bem.
-Nome – Harry lhe cortou.
-Ah! Não! Nunca disse que devia dizer seu nome. Essa é outra pergunta.
-Fiz bem minha pergunta, você foi por...
-Já, parem – disse Luna notavelmente enfadada. – Já se parecem a Hermione e Ron. Claro que Harry seria Hermione, o qual não é difícil... com o muito que se parecem
Luna tossiu um par de vezes afogando as palavras de Ron, e lhe indicou com sinais que era sua vez de girar a garrafa.
A qual caiu em Harry.
Verdade, verdade, verdade...
-Verdade ou desafio? – o olhar que mostrava Ron nesse momento declarava que dava o mesmo o que escolhesse Harry. Simplesmente se as cobraria pela pergunta demasiado íntima.
Verdade, verdade, verdade...
-Desafio – pela forma em que Harry contestou parecia que era ele quem desafiava.
Oh! Não!
Hermione sentia que o coração queria escapar de seu peito, tomando como rota sua garganta e sair por sua boca. Por que Ron não tirava esse odioso olhar de ‘Vai me pagar’.
-Beije apaixonadamente a garota que está a seu lado.
Ron teve que fazê-lo!
Hermione não sabia se fechar os olhos para evitar ver como Harry beijava apaixonadamente a Luna, ou sair do salão para não se traumatizar por toda vida. Suficiente havia sido imaginar (e de passo se auto-torturar) a forma inocente em que Harry havia entregado seus lábios a uma indigna mangueira vivente da Corvinal.
E agora... se repetia a história com outra integrante da mesma casa.
Era o destino de Harry beijar garotas de Cornival? Por que demônios não deixou que o Chapéu Seletor a deixasse ali?
-E se... ela não quiser – Hermione escutou Harry murmurar, então ela cravou brevemente seu olhar em Luna quem franzia o cenho com notável expectativa.
-Pois que mal! Ninguém a obrigou a ficar, ou sim?
Te odeio, Ron!!
Hermione baixou a cabeça. Ia acontecer. Harry ia beijar Luna!! E tudo por culpa do estúpido Ron e sua estúpida forma de se vingar de uma tonta pergunta.
Sentiu que Harry se movia, mas não se atreveu a olhá-lo. Apenas sentisse que Harry tocara Luna ela sairia correndo do salão. Bonita forma de acabar fazendo deveres de Astronomia.
E as mãos de Harry posaram em suas bochechas.
Hermione não teve tempo de processar o sucedido. Não escutou as risadas de Ron, nem o gritinho de emoção de Luna, tampouco sentiu bater mais seu coração, menos que seu corpo respirava. Harry se apoderou de seu alento, alma e sentimentos.
Se apoderou de sua boca.
Uma mão de Harry deslizou para a parte posterior da nuca cheia de cachos castanhos, e fundiu seus dedos entre os cabelos. A outra mão descendia lenta e ternamente pelo braço de Hermione.
Segundos depois Hermione sentiu que o rosto de Harry se afastava. Apenas havia começado a sentir falta de seus lábios quando Harry descendeu novamente sobre ela e lhe brindou um suave beijo, como se se desculpasse com ele por seu atrevimento.
Ron e Luna chocavam as mãos, em sinal de triunfo. O rosto de Harry já não luzia cansado, senão desperto, agitado e ruborizado.
Isto foi demais para a mente de Hermione. Era como se lançar ao vazio, em espera da morte, e cair num suave e reconfortante colchão com lençóis de seda. Era esperar a tristeza e receber água da fonte da felicidade.
Mas tudo foi por um desafio. Se não... Ele jamais haveria se atrevido, nem sequer o haveria levado em conta.
O colchão se transformou em espinhos e a água amarga.
Hermione se levantou de seu lugar, com os olhos brilhantes e as feições entristecidas. Com as forças que pôde, cruzou a sala e correu até a porta.
Queria trancar-se em sua habitação, jogar-se na cama, amanhã despertar e crer que tudo foi um estranho sonho que começou com agonia, se desenvolveu com felicidade e terminou em uma mini-tragédia.
Obviamente não havia contado com que Harry fosse atrás dela e a detivesse abruptamente.
Hermione agüentou as lágrimas.
Seguramente Harry se desculparia pelo que fez, que não devia ter do caso a Ron... Blá, blá, blá... Ela conhecia em demasiado a Harry.
Harry, contudo, acariciou seus lábios com o dedo polegar, e logo voltou a beijá-la com calma, sem presa nem pressões ante a mirada dos outros (assim seja seu melhor amigo e sua meia laranja).
As lágrimas saíram dos olhos fechados de Hermione. Harry se sobressaltou ao senti-las e esteve a ponto de se afastar, mas sentiu os braços de Hermione ao redor de seu pescoço lhe dizendo de silenciosa forma que não se atreva a romper o beijo.
Apesar disso o ar era vital para respirar. Por tanto, assim saciada a essência que desprendiam os lábios do outro, se olharam por uns instantes sem trocar alguma palavra.
Harry lhe sorriu e regressou a sala em que estavam Luna e Ron.
E tudo isso... o que foi?
Ah, não! Harry James Potter deve aprender que o que nunca pode fazer é deixar a Hermione envolta em dúvidas e confusões.
Hermione regressou seus passos até a sala que haviam usado para estudar e brincar. Esteve a ponto de entrar abruptamente, mas as risadas abafadas de Luna e as vozes de Harry e Ron a detiveram.
-Já, Luna... Segue rindo assim e despertará a todo colégio.
-Não se deram conta? Hermione acreditava que Harry ia me beijar.
-Sim, claro! E eu o esquartejava antes que ela saltasse sobre ti, Luna.
-Já, calem-se e não arruínem a melhor noite de minha vida – lhes pediu Harry.
-Então... Lhe pediu que saíssem para Hogsmeade no próximo mês? Olha que coincide divinamente com um sábado 14 de fevereiro e poderíamos ir a...
-Não lhe pedi nada, Ron.
-O que??!! – se escandalizou o ruivo, Inclusive Luna deixou de rir.
-Fui aclarar que não a beijei só porque você me desafiou.
-Oh! Claro! Potter inocente!! – Ron ironizou. – Hermione deve conhecer mais o garoto que maquina esses planos que existe em ti.
-Muito obrigado, Ron – disse Harry tão feliz como se houvesse dito que jogaria nas ligas maiores da Grã Bretanha – É o que quer ouvir, não? Te agradeço enormemente.
-Oh, sim, estou satisfeito com essa declaração.
-E o que quanto a mim? – disse Luna em um aparente tom de menina ressentida. – Olha que tive que fazer essas investigações da garrafa no mundo trouxa, e a verdade sim que são estranhos. Aparte de jogar e para envasar bebidas também metem barcos pequenos dentro. Sabiam?
-Verdade? – exclamou Ron estranhado. – E como o fazem? Eles não podem fazer feitiços redutores.
Harry soltou uma gargalhada, a primeira que havia escutado em muito tempo. Só atinou a dizer ‘Obrigado aos dois, lhes devo minha vida’.
-Exagerado – respondeu Ron.
-Deverias aprender – disse Luna.
Ron pareceu não lhe deu caso.
-E então... O que planeja a mente do grande Potter para pedir a seu único amor que saiam juntos na próxima visita a Hogsmeade?
-Deixa-me me inspirar pensando em Hermione – respondeu Harry. – O que lhe parece o seguinte plano? Amanhã, no café da manhã, quando Hermione...
A jovem Granger se afastou ao instante do salão.
Se era uma surpresa não seria justo para Harry que ela se inteirasse antes do tempo.
Ela se dirigiu até sua habitação deslizando o dorso de sua mão por seus olhos, se por acaso existiam lágrimas que secar. Se alegrou de que não fosse assim.
-Jamais pensei que diria isto, mas Ron tem razão. Devo conhecer mais a este Harry.
Fim
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Amo loucamente essa fic^^
Espero que curtam!
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