A carta mais esperada



Enquanto muitos jovens aproveitavam as férias de verão em grandes viagens de família ou com seus amigos em passeios pela tarde, havia numa casa um garoto entediado. Largado em sua cama, um menino magricela, de cabelos despenteados pensava no que poderia lhe acontecer nos dias que seguiriam. Esta não era apenas uma casa qualquer, tampouco quem a habitava eram pessoas qualquer. Era a casa localizada na Rua dos Alfeneiros, número quatro, o lar da família Dursley, e o menino magricela, era ninguém menos que Harry Potter.
A esta altura Harry estava longe de ser um menino normal. Tinha ficado órfão ainda muito pequeno, seus pais se sacrificaram para que seu filho sobrevivesse. E assim começou a história desse jovem bruxo, que escapara da morte pela primeira vez com apenas um ano de vida, ao mesmo tempo em que enfraquecia o assassino de seus pais, o bruxo que viria a se tornar seu inimigo mortal: Lord Voldemort.
O garoto morou com seus tios trouxas durante onze longos anos, nos quais fora tratado muito mal; até descobrir que era um bruxo e ingressar a escola de magia e bruxaria de Hogwarts, onde fizera grandes amigos e escapara da morte outras inúmeras vezes, entre elas lutando contra uma lembrança guardada em um diário, que a pouco descobrira não ser apenas um diário comum e sim uma Horcrux, magia tão negra quanto o bruxo que a executou.
Seus pensamentos foram interrompidos pela desagradável voz de tio Válter entrando pelos seus ouvidos.
-Venha jantar moleque, sua tia está chamando.
-Já vou.
-Agora!!!
Harry desceu as escadas vagarosamente, quanto menos tempo passasse com seus tios melhor. Ao sentar-se à mesa reparou que seu primo parecia cada dia mais gordo, mesmo após as inúmeras dietas que tia Petúnia arranjava para o filho. No entanto desta vez ela parecia ter desistido, já que o melhor e maior pedaço do pernil estava no prato de Duda enquanto, como de costume, o pior estava no de Harry. Era nessas horas que o garoto mais sentia falta dos deliciosos pratos preparados pela mãe de Rony.
Após o jantar os tios foram para a sala assistir televisão e os garotos subiram para seus quartos.
Alguns minutos mais tarde Harry, já deitado novamente em sua cama, não pode deixar de perceber que seu primo estava estranhamente rodeando seu quarto. Esperou que Duda passasse bem em frente sua porta, e a escancarou surpreendendo-o.
-O que você está fazendo?
-Não é da sua conta. – respondeu um Duda assustado.
-Acho que é sim, já que está me rodeando.
-Só... Só estava... Eu...
- Só estava querendo fuçar minhas coisas, não é?
-Claro que não. Não gosto das coisas da sua gente... E por falar nisso quando você vai embora hem?
-Ainda não sei. – Respondeu Harry com um ar triste. – Mas isso não te interessa. – Disse agora ficando bravo.
-Parece que seus amiguinhos estranhos te esqueceram desta vez não é?! Quando vai perceber que não tem amigos e nunca vai ter?
Harry arrancou com força sua varinha do bolso.
-Qual é?! Sei que não tem permissão pra fazer essas bruxarias fora da escola.
-E como você sabe que as regras não mudaram hem?
-Não mudaram! – Gritou Duda agora um pouco assustado.
-Pelo visto você não sabe da novidade não é? Não importa mais se posso ou não... Serei expulso? E daí... Não pretendo mais voltar pra lá. – Sussurrou Harry enquanto abaixava a varinha e entrava depressa em seu quarto. Ouvia Duda ainda gritar com a porta. “Você não tem pra onde ir, ou você pensa que mamãe e papai vão deixar você morar com a gente por muito tempo?”.
Harry resolveu não pensar mais em Hogwarts, Duda ou qualquer outra coisa que pudesse chateá-lo. Então ocupou sua cabeça com os únicos pensamentos que o vinham consolando nos últimos dias. Em breve, estaria novamente com seus amigos Weasley e Hermione n’A Toca, o lugar do qual mais gostava além de Hogwarts, para o casamento de Gui e Fleur.
Neste momento, Edwiges entrou pela janela, trazendo um rato no bico e um envelope amarrado em sua perna direita. Harry de repente ficou muito feliz, como não ficava há dias. A carta era exatamente de Rony. Esperançoso, ele abriu a carta rapidamente quase a rasgando e o que leu completou sua repentina alegria.

"Harry,
Tenho boas notícias. O casamento de Gui e Fleur será no próximo sábado. Papai conseguiu um carro do ministério, já que ainda não podemos aparatar e parece que seus tios têm o estranho hábito de tampar a lareira. De qualquer forma papai acha mais seguro assim.
Então, poderíamos ir te buscar na próxima quinta feira?
Mione já está aqui ajudando. A propósito todos nós desejamos feliz aniversário adiantado. Talvez amanhã receba presentes.
Mande resposta, e é melhor que esteja pronto as seis; mamãe está nos enlouquecendo com os preparativos da festa, e se estiver aqui você será uma preocupação a menos."

Rony.

Harry rabiscou rapidamente sua resposta num pedaço de pergaminho, dizendo que estaria pronto na quinta as seis, amarrou-a ao pé de Edwiges, que saiu pela janela, e voltou a se jogar em sua cama, bem mais animado dessa vez.

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NA/:2° capítulo!!!
Feba, obrigada pelo comentário. As duas autoras aqui ficaram mto felizes!^^ Continue lendo, achamos que vc vai continuar gostando... Pelo menos a gente espera!
Qto mais comentários mais rápido postaremos.
Obrigada e beijos a todos!!!!

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