O destino de Hogwarts



A tarde estava quente e um tanto quanto calma, a não ser por uma reunião que acontecia em uma sala completamente fechada. O gabinete do ministro da magia –Rufus Scrimgeour. Neste momento o silêncio pairava sobre a sala cheia de professores. Nem parecia que poucos minutos antes acontecia ali uma grande e importante discussão, ainda sem uma decisão tomada. A escola de magia e bruxaria de Hogwarts, há poucas semanas fechada, seria ou não reaberta?

Quem quebrou o silêncio foi o antigo professor de trato das criaturas mágicas, Rúbeo Hagrid:

-Sabemos que Hogwarts nunca será a mesma.- disse o professor com uma voz fraca - Mas Alvo Dumbledore nunca se perdoaria se sua escola fosse fechada por sua culpa!- completou aumentando repentinamente seu tom de voz.
-Ora, Hagrid! Como vamos saber o que Dumbledore deseja? Querendo ou não Dumbledore está morto! –disse o ministro não parecendo tão triste quanto os outros ali presentes
-Acho que Hagrid sabe muito bem o que diz Sr. Ministro. Posso lhe garantir que Dumbledore sempre teve toda a confiança em Hagrid! – dizia a professora “McGonagall” – Portanto imagino que ele saberia os desejos de seu grande amigo.
-Sinto muito Minerva, mas não podemos tomar essa decisão baseados nos supostos desejos de um diretor morto. – rebateu o ministro
-O senhor está insinuando que Alvo Dumbledore não é nada mais que um simples diretor morto? – Hagrid mostrava raiva em sua voz – Dumbledore era amigo dos professores e dos alunos, era mais que isso na verdade, era como parte de nossa família, ele daria a vida por qualquer um de nós!
-Hagrid tem razão ministro e se bem me lembro, tínhamos concordado em verificar o que o professor Dumbledore iria querer, não é mesmo Minerva? – perguntou Flitwick
-É claro que sim... Conversei com o quadro do nosso diretor. Mas ele apenas disse que se tinha me deixado no cargo de vice-diretora, foi porque confiava que eu saberia tomar as decisões corretas para nossa escola quando ocupasse seu cargo. – Minerva tinha uma voz levemente enfraquecida ao dizer essas palavras.
Apesar de não desejar ser a pessoa a fazer tal pergunta, a professora Sprout que permanecera calada até então, disse:
-E onde está Severo Snape?
-Francamente! – iniciou McGonagall – Você esperava que ele desse as caras nessa reunião? Ninguém sabe onde ele está! Em pensar que Dumbledore confiou tanto nele, quando nenhum outro o fez...
-Desgraçado! – exclamou Hagrid cerrando uma das mãos e batendo com força na mesa (fazendo, com o tremor da mesa, o miudinho professor Flitwick cair da cadeira em que estava sentado) –Desculpe professor.
O pequeno professor ainda se levantando tomou a palavra pela primeira vez:
-Acalme-se Rúbeo! De qualquer modo esperamos ter notícias em breve, o ministério está atrás dele desde aquela noite. Não é mesmo senhor ministro?!
-Ah... É claro... Estamos fazendo o possível para encontra-lo e joga-lo em Azcaban.- falou um pouco desconcertado. – Ora, por favor... Sejamos razoáveis, que pais em sã consciência deixaria seus filhos voltarem á uma escola na qual o diretor foi assassinado por um professor?
-Ouvi falar que Lúcio Malfoy não se importaria! – brincou Hagrid.
-E o que seria de nossos alunos? Não podemos abandona-los agora, nem mesmo concluíram os exames finais do ano anterior... – Perguntou madame Sprout.
-Hogwarts não é a única escola de magia do mundo. Temos é que pensar na segurança deles.
-Rufus, o senhor não seria tão ingênuo de pensar que a crianças estariam mais seguras em casa e em outras escolas do que em Hogwarts. Afinal Alvo foi um grande bruxo e fez questão de não deixar sua escola desprotegida, mesmo após sua morte.
-Teríamos que arranjar dois novos professores. – lembrou Flitwick – A propósito, o que houve com o professor Slughorn?
-Está desaparecido desde a fatídica noite, ele sempre foi muito inseguro quanto a sua segurança em nossa escola. – Respondeu a nova diretora muito pensativa.
Novamente o silêncio penetrava a sala sendo quebrado, alguns minutos depois, por Rufus Scrimgeour:
-Se ninguém tem mais nada a declarar acho que essa decisão só cabe a você, Minerva.
Minerva McGonagall, com uma expressão intrigada, pensou por um momento e por fim respondeu:
-Ministro, professores... Acho que já tomei minha decisão!



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NA/: Primeiro capítulo! Meio parado, + continuem lendo que ainda vai melhorar bastante. Espero que gostem, pq estamos adorando escrever. ^^
BJS

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