A semana do casamento
N/A: Olha nós aqui!!! – Autor se desvia de um hemorragie no último instante...
Não precisam partir para os Feitiços Abomináveis... Eu nem falei deles ainda nessa fic
(para mais detalhes ler: “Casamento de Gui e Fleur” – Merchant!)
Esse é o capítulo final, para decepção de alguns e alegria de outros tantos, esse aí fico quase igual ao anterior, mas eu acrescentei algumas coisas, então, vale a pena ler todo o capítulo.
Capítulo 06
A semana do Casamento:
Harry acordou na manhã seguinte e não encontrou nada no quarto de Ron, além da sua cama bagunçada (como de costume). Ainda sonolento o garoto trocou o pijama que usava por roupas trouxas comuns para andar em casa e quando ia descendo a escada se deparou com uma verdadeira confusão.
Era como se todos os Weasley quisessem arrumar toda a casa de uma vez, afinal nesta semana era especial, era a semana do casamento do Gui e da Fleur e tudo tinha que ser perfeito.
Todos os Weasleys estavam ajudando a arrumar a casa, mesmo Fred e Jorge pegavam no pesado. De tal forma que Harry ficou constrangido de não estar fazendo nada para ajudar.
- Não se preocupe, Harry querido, disse a Sra. Weasley, nós damos um jeito em tudo – ia dizer a Sra. Weasley pela sexta vez, quando encarou o garoto e viu a expressão irredutível no rosto dele.
- Tudo bem! – rendeu-se a matriarca da família – você pode ajudar Ron a desgnomizar o jardim e depois limpar o sótão, vampiros são criaturas bem porcas, sabia? Não sei por que não trocamos ele por um Crupie.
- ‘brigado Sra. Weasley – disse o garoto sumindo no jardim.
Ao chegar no jardim encontrou Ron com o polegar sangrando por causa de uma mordida de um gnomo.
- Malditas pestes! Vou acabar com vocês.
Dizendo isso o ruivo pegou um gnomo pelas canelas, girou-o com ferocidade e arremessou-o por cima da sebe do jardim.
- Criaturas deprimentes, não? – disse Harry pegando um gnomo no chão, girando-o no ar e arremessando-o de encontro a sebe.
- Mamãe também te pegou pra trabalhar?
- Eu me ofereci.
- Tu é louco ou o que?
Ron pega um gnomo, gira e lança-o alto, mas a criatura não vai muito longe caindo antes da sebe do terreno.
- Já estou acostumado a trabalhar na casa dos Dusley, isso pra mim é normal.
Harry pega um gnomo parrudo e arremessa com força lançando-o para bem longe.
- E ainda admite que eis masoquista!
Eles continuam o trabalho por algum tempo calado até estarem suados, sujos e cansados. Porém ainda sim restava trabalho.
- Por que não tentamos com magia? – Sugeriu Harry.
- Pode crer!!! Por que ninguém nunca pensou nisso? Wingardium Leviosa!
Vários duendes surgiram flutuando no ar como se a lei da gravidade tivesse sido abolida.
- Accio! Accio! Accio! Accio! - repetia Harry fazendo com que os duendes disparassem como foguetes do solo para a direção dele.
- Impedimenta!
- Estupefaça!
- Petrificus Totalus!
Usar feitiços gnomos é realmente algo muito engraçado, pois a cada gnomo atingido outro surgia para ver o que estava acontecendo e imediatamente era atingido por outro feitiço das velozes varinhas de Harry e Ron.
Mais engraçado ainda era o fato de que aqueles gnomos que se mantinham conscientes começavam a soltar palavrões e fazer gestos obscenos enquanto ficavam suspensos no ar.
O ar estava muito cheio de “gnomos voadores” encantados com os mais diversos feitiços imagináveis, uns estuporados, outros riam até não agüentarem mais, outros paralizados, outros petrificados, um dançando no ar, em suma todos encantados de alguma maneira.
- Agora que fazemos com eles? – Perguntou Harry quando já haviam capturado todos os duendes.
- Simples, Usamos feitiços expulsórios – Ron tocou um gnomo com a varinha e falou - Expulseo - o gnomo partiu como um foguete em direção para fora da propriedade, caindo bem longe no meio de um bosque próximo.
Assim Harry e Ron fizeram os céu se encher de “gnomos cadentes” por todos os lados e já estavam na hora do almoço quando o último gnomo rasgou o céu em direção ao campo de quadribol.
- Até que desgnomizar o jardim pode ser bem legal – disse Ron sorridente.
- Vamos pra casa e tomar banho que a sua mãe não vai deixar agente almoçar com esse cheiro de trasgo suado. – disse Harry retornando a casa.
- Eu não estou com cheiro de trasgo suado! – reclamou Ron seguindo o amigo.
- Então por que as moscas que estão voando ao seu redor com as asas tampando o nariz?
- Seu filho duma...
- Continue a frase mocinho e você vai passar o resto do dia sem comida! – disse a Sra. Weasley que acabara de surgir da porta da cozinha – E acho bom que você tomar banho por que realmente você está com o cheiro de trasgo suado.
Ron ficou mais vermelho que rabanete maduro, enquanto Harry se segurava para poder conter o riso.
- Não disse? – Murmurou o moreno.
- Melhor ficar calado se quer continuar a ter todos os dentes! – devolveu o ruivo.
- Como preferir. – disse Harry com um sorriso cínico no rosto.
Os dois garotos subiram apressadamente as escadas da casa, tomaram banho e retornaram a cozinha prontos para o almoço.
Chegando na cozinha se depararam com uma mesa repleta de coisas gostosas cercadas por um grupo de Weasleys famintos.
- Finalmente as damas chegaram! – provocou Fred
- Mamãe disse que só ia deixar agente comer assim que vocês voltassem. – reclamou Jorge
- Como eu fiquei atarefada com a arrumação da casa, deixei as garotas fazendo o almoço. – disse a Sra. Weasley mudando de assunto.
- Espero que tenha ficado bom. – disse Hermione corando.
- Do jeito que eles estão com fome, vão comer tudo estando bom ou não. – falou Gina.
O jantar se passou sem nenhum contratempo, a comida, ao contrário da brincadeira de Gina, estava realmente ótima e as vozes dos Weasley só foram ouvidas novamente quando a mesa estava consideravelmente mais vazia e a barriga dos Weasley consideravelmente mais cheias.
- A comida ficou ótima! – disse Fred
- Realmente, muito boa. Quando foi que nossa irmã aprendeu a cozinhar tão bem? – perguntou Jorge.
- Eu nem posso usar magia ainda... Quem fez quase tudo foi a Hermione. – falou Gina
- Que isso Gina... – disse Mione
- Hum... – disse Fred jogando um charme para cima de Mione – Quem diria Hermione, já está pronta para casar...
- Só me caso com pessoas que atinjam pelo menos metade dos NONS que eu fiz. – cortou Mione secamente as intenções de Fred fazendo a mesa inteira gargalhar.
- Não deixo de achar que esse é um bom critério, mesmo ele excluindo dois dos caras mais legais que Hogwarts já teve – falou Fred. – Falando nisso, quantos NONS você fez?
- Dez! – respondeu Hermione orgulhosa.
- Isso restringe nosso espaço de busca a todos os garotos que obtiveram mais de cinco NONS – disse Jorge entrando na brincadeira.
- Há! Não... – disse Hermione inconformada sabendo que essa brincadeira ainda estava longe de acabar.
- Eu e Fred fizemos três NONS cada e por isso estamos fora da disputa.
- Gui – e apontou para o irmão na mesa – Fez nove NONS e seria um bom partido se não estivesse de casamento marcado.
- Carlinhos fez seis NONS, mas acho que aquele ali só se interessa por Dragões.
- Percy fez 12 NONS – disse Jorge displicentemente, mas arrependeu-se ao olhar a cara de enterro dos pais e completou - mas ai de você se escolher aquele folgado...
- Nunca faria isso com minha amiga Penélope... – replicou Hermione.
- Mais dois concorrentes fortes são estes que estão conosco á mesa... Harry, Ron, quantos NONS vocês fizeram?
- Oito. – Responderam os dois garotos sem deixarem de transparecer que estavam constrangidos pela situação toda.
- Temos dois fortes competidores aqui! – disse Jorge exaltado.
- E eles estão empatados pelo critério de seleção da Hermione. – completou Jorge
- Parem com isso, eles são apenas meus amigos... – falou Hermione constrangida.
- As pessoas geralmente se casam com os amigos... Já viu alguém se casar com um dos seus inimigos sem um forte interesse?
- Temos que arranjar outro critério para o desempate. – disse Fred.
- E qual mais poderíamos usar dileto irmão.
- Já chega meninos. – repreendeu a Sra. Weasley brandamente.
- Talvez possamos comparar as notas dos dois. – disse Fred ignorando a mãe.
- Eu já disse para pararem... – ameaçou a velha senhora.
- Podemos comparar pra ver quem tirou mais ótimos...
- FRED E JORGE WEALEY, EU JÀ MANDEI QUE VOCÊS CALASSEM A BOCA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – BERROU A SENHORA WEALEY IRRITADÍSSIMA.
- Já que a senhora pede com tamanha educação. – ironizou Fred, ao que recebeu um olhar assassino da matriarca Weasley.
Ao contrário do que sugeria a ironia, os gêmeos, bem como os outros, levaram muito a sério o grito da senhora Wesley, assim, todos ficaram calados no resto da refeição, afinal ninguém nunca se punha contra ela quando estava realmente nervosa.
Na parte da tarde a rotina de trabalho se intensificou, a Sra Weasley fez Harry e Rony tiveram que limparem todos banheiros da casa até que ficassem tão limpos que os Azulejos ficaram mais brilhantes que na época de que eram novos, claro que Harry e Rony sempre davam um jeitinho de usar mágica para ajudar na limpeza, porém quando a sujeira também era mágica (como um resto de poção) o jeito era apelar para o método trouxa mesmo, que mesmo sendo mais trabalhoso, era mais efetivo e rápido.
Somente no fim da tarde eles se lembraram das Horcruxes, porém eles já estavam cansados de tantas horas de trabalho e nem tudo o que foram capazes de fazer foi dormir.
Assim Harry e Hermione passaram toda a semana junto com os Weasley trabalhando duro para deixar tudo impecável para o momento do casamento de Gui e Fleur.
Na manhã do casamento de Gui e Fleur, Harry acordou cheio de disposição, afinal teria que encarar uma série de desafios e duelos naquele dia por ser o padrinho do casamento.
O moreno olhou para o lado e viu que o seu amigo na cama ao lado dormia um sono agitado, então resolveu acorda-lo.
- Aranhas! Aranhas! – gritou o menino recém acordado
- Deixa de ser mane! Que papo de aranha é esse?
O ruivo olha para os lados para confirmar a completa ausência de aranhas no quarto onde se encontravam e solta um suspiro de alívio.
- Ainda bem que ninguém entrou em pânico... – disse Ron.
- Sei... – falou Harry lançando um olhar de descrença.
- Harry, hoje será o casamento do meu irmão... – disse Ron tentando mudar de assunto.
- Eu sei, por algum acaso do destino eu serei o padrinho... – troçou Harry.
- Eu não posso nem esperar para ver os presentes que ele vai receber... – continuou Ron ignorando a ironia do colega.
- Quê?? – Harry deixou escapar –“Como eu pude esquecer do presente?”
- Logicamente, você, sendo o padrinho, dará o presente mais legal de todos! – falou Ron sem perceber a expressão de constrangimento de Harry.
- Er... Claro! – mentiu o moreno.
- Eu posso saber qual será?
“E essa agora...” – pensou Harry – Será surpresa!
Ron não ficou muito contente com a resposta do amigo, mas se conformou ao ver a expressão misteriosa na face de Harry
“Ele deve estar tramando alguma coisa, algo grande. Por que ele não me diz o que é?”
O ruivo se arrumou o mais rápido possível e rumou para a cozinha tomar seu café da manhã deixando Harry sozinho no quarto.
“Barra limpa!” – pensou Harry ao olhar no corredor e ver que o amigo já havia descido as escadas em direção á cozinha no primeiro andar da Toca.
- Thimns!
Um elfo doméstico maior e mais encorpado que o normal surgiu imediatamente na frente de Harry.
- Em que posso servi-lo? Mestre Harry Potter. – disse o elfo fazendo uma reverência.
- Bom, Thimns, eu estou com um problema e preciso de sua ajuda.
- Nós, elfos domésticos, servimos para isso mesmo jovem senhor Potter, em que posso servi-lo?
- Eu serei o padrinho de um casamento e preciso dar um bom presente...
- O senhor tem muitas posses e pertences... Eu poderia sugerir uma casa, o senhor tem muitas delas.
- Eles já ganharam uma casa de Dumbledore... – disse Harry sentindo o coração pequeno ao falar do antigo mestre.
- O senhor possui muito dinheiro, pode comprar qualquer coisa, mesmo que fosse um casamento digno de um rei! – falou o elfo.
- Gostei da idéia... – disse Harry pensativo.
- De comprar um presente digno de um rei? – perguntou Thimns.
- Não, o casamento, eu quero que você mobilize tantos elfos quanto possível para fazer deste casamento um casamento digno de um rei, será um bom presente e uma bela surpresa. Realmente um dia inesquecível.
- Certamente que será, mestre Harry, algo mais?
- Quero que façam tudo em segredo de todos, deverá ser uma surpresa.
- Thimns cuidará de tudo meu senhor, tenho certeza que sairá a contento.
O elfo fez uma ultima reverência a Harry e desaparatou do quarto sem ao menos fazer ruído.
Guilherme Weasley estava muito ansioso para a chegada deste tão sonhado dia, afinal ele iria se casar com Fleur Delacour, uma bela garota francesa neta de Veela com a qual ele se apaixonou desesperadamente desde o primeiro dia que a encontrou na visita das famílias aos campeões durante o torneio Tribruxo. Naquele momento, porém, todos (inclusive ele mesmo) pensaram que ele estava sendo influenciado pela magia Veela que corria no sangue da garota.
Gui era um bruxo muito experiente em feitiços de controle sobre as vontades graças ao período que era desfazedor de feitiços do Gringotes no Egito.
Os antigos egípcios eram exímios na arte de fazer quase qualquer tipo de feitiço protetor e, por mais de uma vez, o Weasley em questão achou que nunca mais sairia de uma ou outra tumba, mas sempre escapara, não importando quão poderoso era o feitiço ou o feiticeiro que o conjurou.
Então, se poderia escapar dos perigosos feitiços das tumbas dos antigos egípcios, mais fácil seria sair da influência da magia de uma Veela, certo? Não, errado.
Por mais que ele quisesse esquecer e livrar-se da influência de Fleur Delacour ele só conseguia se aproximar cada vez mais, até um dia ele desistiu de oferecer resistência e entendeu a verdade: os seus sentimentos em relação à garota eram mais que simples feitiços, eram amor.
O casamento no mundo dos bruxos é um ato contratual mágico muito estanho, existem vários ritos e tipos cerimônias diferentes segundo a tradição dos diferentes paises e Clãs familiares, mas nenhuma cerimônia de casamento bruxa é tão estranha quanto a cerimônia tradicional Franco-Italiana.
Essa tradição surgiu na época medieval européia quando Romien Monttecchio duelou contra os cinco irmãos e o pai de sua amada Juliet Capuletto para que esses autorizassem seu casamento.
Segundo essa tradição o bruxo teria que fugir com a noiva da casa dos pais dela depois de duelar com todos os parentes masculinos mais próximos a ela para poder se casar e até hoje enfrentar a família da noiva em busca da permissão é visto como o maior ato de amor que um noivo pode fazer.
Logicamente esse tipo de cerimônia caiu em desuso nos tempos bruxos modernos, só reaparecendo de tempos em tempos quando havia uma Guerra, ou quando a família da noiva não se simpatizava com o noivo.
Infelizmente, para Guilherme Weasley, ele se enquadrava em ambas as situações, o mundo bruxo encontrava-se em guerra contra Voldemort e seus partidários, enquanto a família Delacour mostrava visível repulsa por ele desde que fora atacado por Fenrir Lobo Greyback e virara um meio-lobisomem com uma aparência grotesca a lá Alastor Moody.
Em outra situação talvez, mesmo com a rejeição da família, os duelos não passassem de meras formalidades, mas com a nova ascensão de Lord Voldemort a comunidade bruxa de todo o mundo encontrava-se temerosa.
E, por isso, a família Delacour não liberaria o casamento de Fleur se o noivo não tivesse a capacidade de defendê-la em tempos como esse.
Gui, porém, enfrentava a sua sina feliz, uma vez que esse era o preço de conseguir o amor de sua vida.
Se ele conseguisse vencer os duelos e se casar seria o homem mais feliz da terra, se não conseguisse vencer a família de Fleur, provaria que era incapaz de proteger quem mais ama do perigo e, assim, preferiria adiar o casamento para o fim da guerra, pois valorizava mil vezes mais a segurança de sua amada noiva a sua própria felicidade.
O fato mais cruel de toda a história era que Fleur Delacour tinha nada menos que nove primos e três tios, totalizando treze duelos, se contarmos com o pai dela.
Um grande desafio, certamente o maior antes de começarem os duelos, foi o de encontrar um padrinho corajoso e disposto a assumir o lugar dele se algo acontecesse para salvar o casamento.
Se pelo menos pudesse escolher alguém da sua família ele escolheria um de seus irmãos mais novos para ajudar, muito provavelmente Carlinhos que era o mais forte e o segundo mais velho. Mas a tradição manda que os padrinhos não podiam ser da família dos noivos.
Gui passou muito tempo buscando alguém, a maioria dos seus ex-colegas de Hogwarts, mas estes haviam morrido, se aliado aos comensais ou não tinha coragem para enfrentar os 13 duelos, Lupin não pode ser o padrinho por que o casamento cairia numa noite de lua cheia, Kingsley Shacklebolt estava em recuperação no St. Mungus depois de uma luta contra nada menos que seis comensais da morte para defender o primeiro ministro trouxa, Hagrid só se sairia bem num duelo onde se pudesse usar os punhos e Alastor Moody não era uma opção, uma vez que poderiam surgir desagradáveis e inevitáveis comparações com sua pessoa.
O rapaz passou dias treinando feitiços para os duelos que enfrentaria, mas o padrinho ainda era um problema, se ele tivesse problemas o casamento estava desfeito.
Na semana do casamento eis que surge uma solução: um dos melhores amigos de seu irmão mais novo viera passar os dias até o casamento na Toca.
Naquele noite Gui se encontrava hospedado na casa da “mui antiga família dos Black”, a idéia de convidar o garoto para ser seu padrinho lhe passou pela cabeça desde o momento que ele saiu pela lareira antes da leitura do testamento e depois de ouvir várias vezes a história sobre o combate contra os dementadores ele se decidiu.
No meio da madrugada ele vagou pela casa vazia, todos ressonavam ao dormir, mas Gui não se enganava o estado de todos era de alerta total, pois a casa, mesmo estando sob grande quantidade de feitiços protetores, não estava mais sob o efeito do feitiço fidelius, logo a qualquer momento um comensal melhor informado poderia tentar entrar nela.
Usando suas habilidades que lhe renderam por dois anos consecutivos o título de melhor desfazedor de feitiços do Grigotes, Guilherme Weasley caminhou sem fazer ruído de tal maneira que sua presença passasse despercebida na silenciosa e antiga casa.
Ao chegar ao quarto do rapaz nota que ele está deitado dormindo a sono solto, então ele chama brandamente:
- Harry! Preciso falar com você!
- .... – sem resposta.
- Harry? Você está acordado? – tentou mais uma vez.
- Quê... Er... Estou... Agora estou. – disse Harry tentando manter-se acordado. – Gui, é você?
- Sou sim, eu sei que não é uma boa hora para conversar, mas queria pedir-lhe uma coisa.
Harry se aprumou na cama e coçou os olhos com as costas das mãos espantando qualquer traço de sono de seu corpo.
- Pode falar – disse Harry já completamente desperto.
- Os parentes de Fleur exigiram uma cerimônia de casamento bruxa tradicional Franco-Italiana, pois não foram muito com minha cara – disse Gui – esse tipo de cerimônia exige que o bruxo e seu padrinho duelem com todos os parentes masculinos mais próximos a ela e Fleur tem nada menos que 3 tios e 9 primos, sem levarmos em consideração o pai dela que é uma fera...
- E o que você quer? – falou Harry não entendendo onde Gui queria chegar
- Eu estou em dificuldades de achar um padrinho, para me substituir nos duelos se eu não estiver em condições até o final do duelo. A tradição proíbe que seja alguém da família e nenhum dos meus amigos em Hogwarts tem condições de me ajudar. Você aceitaria ser meu padrinho de casamento, Harry?
- Está brincando? É claro que sim – disse Harry abrindo um sorriso – Além do mais eu adoraria me exercitar um pouquinho com uns duelos...
Uma família de pessoas de cabelo cor de fogo e olhos azuis como a água do mar estava sentada ao redor de uma grande mesa na cozinha da Toca no horário do café como faziam todos os dias, porém esse era um dia especial, era o dia que Gui o filho mais velho dos Weasley iria se casar.
- Gui meu filho eu ainda me lembro do meu casamento com a sua mãe, eram tempos difíceis como esses e seu avô exigiu que eu duelasse com ele e os seus tios, - falou Arthur Weasley – eu fiquei tão nervoso que o feitiço de estuporamento saiu meio forte e por isso seu avô ficou uma semana desacordado no St. Mungus.
- Pai! – exclamou Gui - Falar que estuporou meu avô e que ele ficou uma semana de coma no St. Mungus não é a melhor maneira de me animar numa situação igual a essa.
- Já esta quase na hora da chave de portal, onde está o Harry? – perguntou Carlinhos.
- Ele estava terminando de se arrumar, logo estará aqui. – disse Ron.
- Não sei não ando meio preocupado. – disse Gui.
- Tenho certeza que tudo vai dar certo maninho – disse Gina – Harry estará com você.
- Agora que eu estou realmente animado – disse Gui de forma irônica.
Gui não acreditava que escolhera um rapaz que mal completara 17 anos e nem tinha terminado os estudos para ser seu padrinho, na hora do convite ele achou que era a coisa mais sensata a se fazer, agora, porém, ele já pensava que chamar Alastor Moody não era uma idéia tão ruim assim.
- Não menospreze o Harry! – disse Ron – Ele já enfrentou mais perigos sozinho que todos nós juntos.
- Tire isso por você! Caro irmão – falou Gui ironicamente
- Ele enfrentou um monte de comensais no ministério e se saiu até que bem – disse Jorge. – Enfrentou-os de novo em Hogwarts e se saiu melhor que você. – continuou o Gêmeo sabendo que havia tocado num ponto sensível.
- Se Fleur não for sobrinha Daquele-que-não-deve-ser-nomeado então tudo vai acabar bem – disse Fred ironicamente.
Nesse momento entra Harry Potter na cozinha junto com sua amiga Hermione Granger e todos da Toca se silenciaram como querendo fazer morrer o assunto.
Os dois se destacavam claramente dos Weasley:
O garoto tinha cabelos muito negros e despenteados e olhos vivamente verdes detrás de óculos redondos, além de uma pequena e famosa cicatriz em forma de raio na testa fruto de um feitiço mal sucedido do maior bruxo das trevas desse século.
A garota era morena de olhos castanhos e incrivelmente cheios com um olhar que Ron sempre classificava como olhar de sabichona.
- Se ela for sobrinha do Voldemort vai perder um tio – disse Harry sombriamente.
Todos se sobressaltaram, afinal ele estava dizendo o nome do Lord das Trevas gratuitamente.
- Ei! não fale assim o nome dele! – falou Ron – Vai acabar me matando de susto!
- Então imagina na hora que tiver que estar cara a cara com o próprio! – gritou Harry – Você deve se acostumar com o maldito nome!
Com a conversa a Sra. Weasley se desatou a chorar
- Meu...Meu.. R-Roniquinho querido va-vai ter que enfrentar o Lord das Trevas – choramingava a Sra. Weasley.
- Ele não vai se não quiser, na verdade eu acho melhor eu ir sozinho – disse Harry.
- Isso seria uma traição! – disse Ron não gostando do andamento da conversa – se você for sozinho e sobreviver de novo eu termino o trabalho dele te matando.
- Até parece! – disse Harry sacando a varinha das vestes
- Você duvida? – falou Ron sacando a dele também
Hermione, desesperada, se pos na frente das varinhas dos dois amigos, o que não fez nem de longe os ânimos arrefecerem.
- Abaixem essas varinhas! – disse o Sr. Weasley, se levantando de uma maneira que nenhum Weasley jamais havia visto, todos os presentes ficaram com terror com a voz do pai e até a Sra. Weasley parou de chorar para prestar a atenção no marido – Duelos entre amigos não levam a nada, guardem toda essa energia e raiva para alguns comensais. Se vão mesmo tomar essa iniciativa de ir contra o Lord das Trevas não poderei impedir, afinal vocês já são maiores de idade.
O semblante do Sr. Weasley ficou calmo de novo, fazendo passar todo o clima carregado do ar, onde todos respiravam mais aliviados como se agradecidos pela calmaria após passagem de um furacão.
- A chave de portal está piscando...
Harry olhou para cima da mesa e uma chave de torque velha e enferrujada brilhava em tons azuis e brancos antes de voltar ao normal e tornar a brilhar denovo.
- Vamos está na hora – disse Gui colocando o dedo na chave, ato que foi repetido pelo rapaz mais jovem.
- Três...Dois..Um.. – um solavanco tomou de assalto Harry que não conseguia mais soltar a chave, num minuto estava na cozinha dos Weasley, no outro estava...Onde estava?
Opa!! O capítulo já acabou???
Nesse momento começa oficialmente a parte do casamento de Gui e Fleur, atendendo a pedidos, estou postando os capítulos nessa fic e na outra.
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