Resgatando os seqüestrados



Harry pousou em um gramado ao lado da casa. Lupin foi pelo teto, com medo de ser alguma armadilha.
Empinando sua varinha, Harry prosseguiu. A porta estava cercada por comensais. Harry abaixou-se e apontou a varinha para o comensal que estava sendo o centro das atenções. Olhou melhor e viu quem era... Grayback.
Mirou melhor. Queria acerta-lo no peito, o fazendo gemer de dor. Parecia que falava sobre Dumbledore, como Snape o matou... Mirou melhor e escolheu o feitiço. Como Snape o ensinara no ano anterior, Harry focalizou seus pensamentos no feitiço... Bombasta...
Um raio amarelado saiu de sua varinha, e foi em direção a Grayback, que explodiu junto com os outros comensais. Harry se aproximou devagar. Ainda com a varinha apontada para Grayback, o garoto se aproximou mais e o viu cheio de sangue, ao lado de outros comensais cheios de sangue.
- Harry Potter – falou Grayback, com muita dificuldade – Pelo jeito o bebezinho Potter foi burro o suficiente para cair nesta armadilha.
- Sou esperto Grayback. Eu sei me cuidar, ao contrário de você que por conseqüência e burrice sua está morrendo.
Grayback fez cara feia. Não gostou nem um pouco das ultimas palavras de Harry. Tentou pegar sua varinha, mas aquilo era praticamente impossível.
- Grayback, tomara que você entenda que está morrendo por causa de seu orgulho, ambição e maldade. – falou Harry.
- Potter, vou morrer com orgulho de ser tudo o que você está falando ai – Grayback parecia nervoso – Ninguém nunca será um lobisomem melhor que eu.
- Eu conheço um – falou Harry – Ele se chama Remo Lupin, e está lá em cima ajudando meus amigos a fugir.
- Isso é o que você pensa, Potter – falou ele – Essa hora ele deve estar morto. Lutar contra cem comensais selecionados pelo Lord das Trevas não é fácil não.
Harry arregalou os olhos suficientemente para serem confundidos com galeões. Cem comensais selecionados por Voldemort? Isso poderia ser até pior do que ele mesmo!
- Morra bem devagarzinho, é isso que você merece! – falou o garoto com raiva, correndo para dentro na casa.
Harry entrou no hall atirando Estupefaça em todos que via. Sentia uma vontade enorme de matar cada um presente na casa, lembrando-se do que Belatriz Lanstrange falara dois anos atrás...
Não sou um assassino... Harry já usava outros feitiços como Sectumsempra e Rictusempra. Não sou um assassino, não sou um assassino... Um comensal veio pra cima de Harry, com a varinha apontada ao seu peito, gritando Avada Kevadra!
- EU NÃO SOU UM ASSASSINO! – gritou Harry, que não percebeu o feitiço que o homem havia lançado.
PUM! O feitiço bateu contra seu peito, o fazendo voar longe. Tinha morrido, tudo acabara para sempre...
Harry abriu os olhos vagarosamente, sentindo-se fraco e impossibilitado de respirar. A dor o envolvia completamente, mas o garoto não ligava para isso. Não sou um assassino, sou uma pessoa do bem; não sou um assassino, sou uma pessoa do bem...
A dor ia sumindo devagarzinho, mas Harry não se importava. Com dor ou sem dor ia salvar Lupin, Tia Petúnia, Rony e Mione...
Harry percebeu que não estava morto. Levantou-se rapidamente, e viu inúmeros comensais a sua volta. Virou para todos os lados a procura de Rony e Hermione, pelo menos algum sinal de Tia Petúnia e Lupin, mas não havia nada. Todos os comensais apontaram suas varinhas contra ele, que percebeu que feitiços não iam adiantar. Pensou em que Hermione iria fazer, já que Rony sairia correndo...
- Comensais! – começou ele, sem saber o que estava fazendo – Vocês sabem por que estou vivo aqui? – todos riram, mas alguns balançaram a cabeça – Porque tenho amor no coração! Tenho amor pelos meus amigos! Por isso estou aqui! Quero resgata-los, e essa missão não será interrompida por gente que não tem coração! E gente sem coração não tem força para enfrentar o adversário! – Harry caminhava lentamente para o lado, em direção a escada – Eu não sou assassino! Sou... Uma... Pessoa... Do... BEM!
Harry subiu as escadas desesperado, desviando-se de feitiços. Não devia se dar ao luxo de morrer outra vez! Mais que frase estranha!
Ainda com o coração batendo a velocidade da luz, Harry chegou em uma porta. Uns 50 comensais estavam atrás dele, mas com coragem Harry entrou e trancou a porta.
- Harry! – falou uma voz feminina atrás dele – Por Merlim! Pensei que você tinha morrido!
- Por um minuto eu também – falou Harry a Mione, que estava ao lado de Rony.
- Como assim? – perguntou Rony – Você é um fantasma?
- Sabe que eu não sei! – não havia ocorrido a Harry ser fantasma, mas ele sabia que aquilo era um absurdo... Será?
- Deixem de ser infantis! – falou Mione – Temos que pegar sua tia Harry!
- E Lupin também. Mas por aqui – Harry apontou para o teto – Lá fora tem uns cinqüenta comensais.
- É tão fácil se livrar deles! – falou Hermione – Está no seu livro que eu lhe darei quando chegarmos à Toca! Eu já o li e fiz uma crítica...
- Hermione, poupe-nos de sua crítica está bem? – falou Rony – Faça esse feitiço enquanto eu e Harry abrimos um buraco...
- Minueto!
A porta explodiu, assim como os comensais atrás dela. Um a um foi desmaiando no ar, caindo e batendo a cabeça.
- Bombasta!
Um pedaço da parede caiu. Harry, Rony e Hermione subiram com a ajuda de um feitiço e encontraram Lupin caído no meio de um chão molhado.
Hermione consultou a garganta de Lupin, respirando aliviada. Murmurou “ele está vivo” e levantou-se, assustando-se mais uma vez.
Um bicho feio e enorme encontrava-se a frente dos três. Harry olhou para baixo da casa, ouvindo Grayback gritando “o centésimo comensal!”.
O bicho voou para Rony que caiu perdendo a posse de sua varinha. Hermione gritou Sectumsempra, mas isso só enfureceu o monstro, que foi pra cima dela. Rony pegou as varinha, mirando para o centésimo comensal, gritou Minueto!
O monstro explodiu, caindo pedaçinhos dele para todos os lados. Sangue foi derramado na água, que ficou vermelha.
No meio do sangue e água, saiu Tia Petúnia, toda melecada.
- Argh! O que é isso?
- Eu levo ela – falou Hermione – Harry, você e Rony vão para a Toca levar Lupin.
- Ok.
- Ok.
Rony pegou a vassoura de Lupin. Harry pulou da casa, e com a ajuda de um feitiço pulou não se machucou. Andou para o gramado, virou-se e viu Grayback morto.

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