Um aniversário diferente



Harry acordou de manhã com Edwiges piando alto. Levantou-se e abriu a janela. A coruja entrou e pousou na cama, deixando a carta que carregava ali. Harry a pegou e viu que eram de Rony e Hermione. Ele abriu a carta, ansioso, pois não se correspondia com os amigos desde o incidente.
Harry abriu a carta ansioso. Havia um pacote com uma corrente (da qual saia faíscas) e um pergaminho. Harry leu:

Olá Harry!
Você não vai explodir de novo quando ler essa carta né? Da última vez que eu e Mione estávamos juntos sua coruja me fez um corte! Agora a cicatriz já sumiu...

Harry, após ler a palavra cicatriz, lembrou-se que tinha uma. Ela não doeu o verão inteiro, e isso que o intrigava.

E por isso você não vai poder vê-la! Se você quiser, meia-noite iremos te buscar ai, porque Dumbledore falou pra você ficar até a sua maioridade, então você não pode explodir de raiva! Ah, eu te enviei uma corrente. Quando sai faíscas quer dizer que você está demonstrando ansiedade. Como eu te conheço, você não gosta de demonstrar ansiedade. Opa, a Mione quer escrever...
Harry, sou eu, a Mione! Estou preocupada com você, não nos corresponde a uma semana! O que aconteceu! Ah, e como está sua cicatriz? Estou cheia de perguntas! Você querendo ou não iremos te buscar á meia-noite em ponto! Ai nós te livraremos deste... Vamos dizer... Inferno. Bom, eu não quero escrever mais que o Rony, então tchau! Ah, a Gina ta louca pra conversar com você! Ela me falou o que aconteceu no fim do ano passado. Bom, tchau!

Harry levantou-se, e viu faíscas fortes saindo da corrente que já estava em seu pescoço. Pegou um pergaminho e escreveu:

Olá Rony e Mione!
Podem vir me buscar! Tenho tantas coisas para falar pra vocês que não consigo controlar a corrente! Ah, e obrigado pela corrente Rony! Ela vai ser muito útil pra mim! Até hoje a noite!

Harry achou meio pequena. Mas estava muito precisa. Não podia ficar escrevendo coisas por carta. Enrolou o pergaminho e o entregou a Edwiges.
- Eu tenho que te dar um presente também. – falou ele a coruja, que piou alegremente – Você é minha melhor amiga nas horas boas e ruins e nunca te compensei. Preciso ir ao Beco Diagonal. Entregue esta carta na Toca está bem?
A coruja deu uma ultima piada e voou. Harry se trocou e desceu para tomar café da manhã. Tio Valter conversava com Duda sobre Smeltings enquanto Tia Petúnia fazia ovos fritos com bacon.
- Sente-se querido, seu café da manhã já está pronto. – falou Tia Petúnia.
- Duda já está sentado, Petúnia. – falou Tio Valter.
- Estou falando com Harry, Valter.
Harry arregalou os olhos. Duda caiu da cadeira e Tio Valter levantou ferozmente.
- Não chame esse anormal de querido!
- Valter, escondi de todos vocês que gosto de Harry por amor a você. Mas Harry é meu sobrinho, e vai passar por aquela porta hoje a noite. Mas hoje é diferente, ele passa para não voltar nunca mais! Se ele ir embora para sempre sem saber que todos esses anos eu o amei vou colocar a culpa em você! – A voz de Tia Petúnia apimentava seu volume, sem se preocupar com os vizinhos – Quando eu te contei sobre os Potter, você já os achou anormais! Pensei que por amor a você eu faria de tudo! Mas estava errada, e não vou deixar esse erro seguir! Coma Harry, daqui a pouco vamos comprar seus presentes.
Harry, ainda não entendendo nada, sentou-se e comeu deliciosos ovos com bacon. Duda comia a mesma coisa, mas com cara feia. Tio Valter levantou nervosamente e levou a mulher para a sala.
- Não vai se acostumando – Duda falou para Harry – Essa noite você vai embora e nunca mais vai voltar.
- E quem vai me impedir de vir visitar a minha tia? – perguntou Harry, com um malicioso sorriso no rosto – Fiz hoje a maioridade e já posso fazer magias fora da escola. Não se esqueça disso Dudoca.
Duda fez uma cara feia. Tia Petúnia e Tio Válter voltaram, mas foram direto para o quarto. Ao acabar de tomar seus ovos com bacon, Harry levantou-se e foi ao seu quarto, onde Tio Válter o esperava.
- O que você quer? – perguntou Harry.
- Quero fazer um trato – falou Tio Válter – Depois deste dia maravilhoso você vai embora e nunca mais volta aqui!
- E eu ganho o que com isso? – perguntou Harry – Não vou esquecer da minha tia por nada.
- O que gente da sua laia gosta? – resmungou Tio Válter – Deve ser da “palavra com M”.
- Por que você não fala magia? – perguntou Harry com ar de triunfo vendo e cara do tio.
- Porque esta palavra é proibida aqui!
- Não me interessa o que você me ofereça, pois agora tenho uma família de verdade! – Harry já estava nervoso, e para não explodir, saiu do quarto.
Tia Petúnia o esperava. Ela quis o levar para o Beco Diagonal, trocar um dinheiro para a moda dos bruxos e comprar presentes bons. E assim foi, pois Harry ensinou o caminho a Tio Valter e entrou lá. Harry perguntou-se se era estranho entrar em um lugar onde não se via nada. Harry os guiou até a porta, e daí pra frente os dois já poderiam ver, então não precisavam ser guiados.
Primeiro os três passaram no Banco Gringotes para trocar os dinheiros (Tio Valer não gostou nada dos duendes), após isso, passaram na loja de Fred e Jorge (os dois deram inúmeros presentes a Harry, e tentavam a todo custo fazer Tio Válter cair em uma das brincadeiras). Ainda faltando alguns nuques de prata, os três compraram sorvete (Harry colocou no sorvete de chocolate de Tio Válter pastilhas mordedoras. Imagina como tio Válter ficou...). Harry passou na nova loja de artigos de quadribol: O mundo do quadribol, onde o dono era autor do livro O mundo do quadribol, vol. 1. Tia Petúnia foi trocar mais alguns trocados e eles compraram um pacote de acessórios para polir e melhorar uma Firebolt. Após eles irem comprar quarenta presentes para Duda (acordo de Tio Válter com Tia Petúnia) eles voltaram. Já era dez pra meia noite quando Harry foi arrumar sua mala com as coisas que comprou. Como não coube espaço, Tia Petúnia deu uma mala de couro como um presente normal. Harry ficou na janela á espera de Rony e Hermione, mas adormeceu.

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