Capítulo VIII
N/A: Se não for trágico, pelo menos vai ser engraçado... xD
Capítulo VIII – O casamento
- Quê? Você me chamou aqui para assumir o casamento? – ela erguia a sobrancelha, desaprovando - De que você está falando? Não pode passar toda a responsabilidade para mim!
- Vai tudo correr bem, está tudo perfeito. E depois? Você fica com toda a comissão.
Penny calou-se.
- É mais de dez vezes o que ganho por ano.
- Tá bom, mas, Hermione, de onde você tirou a idéia de casar com o Mark? Que loucura.
- É, não faz o mínimo sentido. Mas, vai que dá certo!
- Talvez... O seu pai tá bem feliz, ele já veio até com o seu vestido.
- Eu sabia que ele traria.
“Pelo menos vou casar na praia.”
- Tem certeza que quer no mesmo horário da festa de Gina?
- Sim.
- É por causa do Harry né? Não quer vê-lo casando. A garota que desde pequena está sempre à frente. Está casando pra ficar à frente dele de novo.
- Penny... – Hermione ergueu a mão. O que quer que ela houvesse dito doía e incomodava Hermione. E ela sabia o porquê.
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Harry puxou Gina para conversar.
- Dá azar ver a noiva! Podemos conversar depois do casamento. – ela cortou. A cerimônia iria começar.
- Espere um minuto. – ele a puxou de novo – Por que quer se casar comigo?
- O quê??? – ela arregalou os olhos.
- Potter, está me assustando.
- Você nunca me chama de Potter.
- Porque você não gosta. – ela cortou novamente.
- Nunca disse que não gostava.
- Aonde quer chegar?
Harry tornou a repetir.
- Por que quer casar comigo?
- Está brincando? Está me despachando no dia do meu casamento?
- Só preciso que me responda o que perguntei.
Os olhos de Gina lacrimejaram.
- Isto não está acontecendo comigo.
- Não Gininha. – ele falou em um tom extremamente brando.
- Nada de “Gininha”! Não me chame de Gininha, desgraçado egoísta! – ela estava linda dizendo isso.
- As razões da universidade já não valem! Nós mudamos, acho que sabe disso.
Ela soluçou. Harry soltou um muxoxo.
- Olha Gina, se você me ama de verdade. Eu vou até a praia e nós casamos.
- Faria isso? – ela enxugou o rosto num lencinho.
- Sim. Toda essa gente...
- Que você não conhece nem a metade. – ela riu. – Você e eu...
- Está pronta?
- Acho que sim! – ela sorriu. O sorriso morreu e a preocupação surgiu instantaneamente - Preciso só de um segundo.
Eles se entreolharam. Ririam se a situação não fosse tão grave.
- Não, não quero me casar. – Gina falou primeiro.
- Como deixamos as coisas chegarem tão longe? – Harry praguejava, percorrendo o quarto com o olhar e sem ponto fixo.
- Não sei. – Gina choramingou baixinho. - O que é que vamos fazer?
- Aí está a parte boa do problema. O que nós dois quisermos. – Harry lembrou-se de Hermione quase involuntariamente.
- Há muito não sei o que eu quero...
- Mas eu sei... – Harry e Gina saíram ao mesmo tempo do quarto. Gina correu sem direção passando pelos convidados e Harry foi atrás de certa coordenadora de casamentos...
- Essa é a noiva! É a noiva? – Penny apontou para uma Gina fugitiva, assim como vários convidados o fizeram.
- Sim, é. – Geri, sua chefe, confirmou com imenso desagrado, gritando para algum segurança para que barrassem a ruiva.
- Vai voltar?
- Não. – Harry subitamente chegou e respondeu.
- Ai meu Deus! Acho que vou desmaiar. – Penny se desequilibrou pensando no fiasco. Vou matar a Mione por me deixar aqui sozinha! Não sei o que fazer.
- Respire fundo. – Harry falava devagar. – Agora me responda: onde está Hermione?
- Bem mais a leste daqui, no Ocean’s Mirror. Casando...
- CASANDO? Quer dizer que a Mione tá casando???
- Sim entendeu... C-a-s-a-n-d-o. Exatamente o que você deveria estar fazendo agora.
Harry ficou sem fôlego. Jamais chegaria a tempo. Mas precisava tentar.
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- Está linda, Mione. – seu pai sorria, coroando-a com flores. Havia seis pessoas na cerimônia. Além do padre e do noivo, havia os dois melhores amigos de Hermione e seu pai.
Ela caminhou lentamente até Mark. Não demoraria muito agora.
- Estamos aqui reunidos na presença destas testemunhas...
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- Conhece algum atalho para Ocean’s Mirror? – Harry perguntava para um surfista loiro que se encontrava na praia.
- Por que a pressa Potter? – Draco estava confuso.
- Mione vai casar!
- Quê? Com quem?
- Acho que com o amigo dela... – Harry observou o quanto a frase soava estranha. – ...Então, um atalho?
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- ...para unir este homem e esta mulher no sagrado laço do matrimônio. Este contrato não deve ser considerado levianamente, mas cuidadosa e seriamente, com um conhecimento profundo das suas obrigações e responsabilidades. – o padre continuava, impacientando todos os “convidados”.
Estava anoitecendo.
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Draco indicara o caminho.
- Dê um soco nele por mim, Potter. – “Aquele idiota estragou a minha pegada de verão”.
Harry voltou um segundo e golpeou Draco.
- Eu sei que era você quem queria pegá-la, Malfoy.
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- Se alguém tiver alguma coisa a declarar, que impeça que este casal possa unir-se pelo matrimônio, que fale agora ou se cale para sempre.
Ninguém se opôs.
- Perfeito. Passemos à frente.
- Não. Eu me oponho. - O pai de Hermione ergueu a mão.
Rony adiantou-se, aliviado.
- Graças a Deus. Eu também me oponho.
- O que está acontecendo? – Hermione revirou os olhos.
- Olho os seus olhos e sinto náuseas. – o Sr. Granger começou a falar. - Não é isto que você quer, é o que eu quero. – ele abaixou a cabeça. – Que vergonha!
Hermione foi até ele.
- Tenho sorte em ter um pai como você. O senhor tem razão. O amor não é uma noite encantada... não é um conto de fadas. Nem sequer o amor à primeira vista. A vida real não funciona assim. Mark é um bom homem. Não se preocupe, papai. Sei o que estou fazendo.
- HERMIONE? Onde está a Hermione? – Um Harry totalmente ofegante chegava ao pequeno hotel onde estavam casando.
O Sr. Granger entrava na defensiva, como se protegendo Hermione da polícia.
- Sou o pai dela. E você quem é?
- O médico! – Miranda gritou.
- Sou Harry Potter, o médico, e amo a sua filha.
- Então você é o cara? – O sr. Granger falou um tanto ofensivo, mas Harry estava disposto a enfrenta-lo. Enfrentaria até o padre pra levá-la dali.
- Desculpe-me, mas sou!
- O que aconteceu com a Gina? – Hermione interrompeu uma possível discussão.
- Não nos casamos.
“Parece que isso virou epidemia.” Hermione pensou.
- Você deveria estar se casando, Harry. – ela o repreendeu. Ele não ligou.
- E vocês? Casaram?
Mark balançou a cabeça negativamente.
- Hermione não me ama. Ela ama você Harry. Ela fez até algumas besteiras com raiva de você – Mark censurou Hermione, lembrando-a de Draco.
“Esse sujeito é legal”. Harry pensou divertido. Rony se fez presente:
- Agora me explica melhor... Quem é você?
Harry suspirou.
- Sou Harry Potter.
- Dã, Ronald! – Miranda ergueu as sobrancelhas. – O Harry, o amor da vida dela.
- Quer dizer que você a ama? – Rony continuou.
- Sim.
- E ela o ama... E nenhum dos dois se casou hoje?
- Sim! É o que estou a dizer.
- Que raio estás fazendo aqui parado, falando com a gente? – Rony empurrou Harry. – eu levo a Mione até você.
Eles se encararam longamente. Mal ouviram o padre iniciar.
- Estamos aqui reunidos na presença destas testemunhas...
- EI! Desculpa interromper cara – Rony olhava para o padre – mas você já falou tudo isso aí, dá pra chegar logo no final?
Todos, exceto o padre, riram.
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Hermione estava numa suíte. A lua cheia do dia dezessete, tão planejada por Hermione acabara sendo a lua de seu casamento. Ela a olhava, vagamente. Comia confeitos de chocolate e selecionava-os pela cor. Um moreno se aproximava às suas costas.
- Por que você só come os marrons? – Harry tomou um belo banho após a cerimônia.
- Porque uma vez, alguém me disse que tinham menos corante, porque o chocolate já é marrom. E ficou gravado em mim.
Harry sorriu ao lembrar-se daquele dia no parque.
- E você ficou gravada em mim. – ele beijou seu pescoço, sensualmente.
- Onde será que está a Gina?
Harry ergueu-a.
- Provavelmente no Tahiti... Seria nossa outra lua-de-mel. Ela precisava encontrar sua própria vida. E eu...
- Você o quê? O que o Sr. Potter quer?
Ele chegou ao seu ouvido. Girou-a lentamente, guiando-a.
- Quero dançar com você...
N/A: fic pequenininha... só fiz pq amei o filme... então, gostaram?
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