Rony e Hermione
Capítulo 5- Rony e Hermione
Estávamos em Hogsmeade. Harry e Rony nos espiavam de longe, rindo sem parar. Eles sabiam que eu tinha certo interesse por Chamma, mas não sabiam da história do agarramento no corredor. Quer dizer, Harry sabia, eu havia contado. Ele disse que participaria do plano R/H. A reação dele quando contei do beijo técnico?
“Pelo menos você a beijou.”
Eu, Chamma e Hermione estávamos sentados numa mesa do Três Vassouras, esperando Tom. Acabou que eu apresentei os dois, achei que o casal Chamma e Tom soava legal. Tom e Chamma... Apesar de Draco e Chamma soar melhor ainda.
Chamma pareceu interessada em Tom, quando disse que ela se interessaria por um amigo meu.
“Ele é bonito?” havia perguntado ela
“Sei lá! Eu não tenho critério para julgar isso. É o cara da aula de Transfiguração, o com cara de latino.”
“Uh, o do tchauzinho?”
“Tchauzinho?”
“É, o cara que tava do seu lado.”
“Exatamente! Ele é o Tom”
“Marque um encontro.”
Esse diálogo não foi muito interessante. Hermione aceitou fingir ser meu par no encontro, para os dois não se sentirem inseguros. Chamma sabia que não havia nada entre nós, e garantiu que não precisava de ajuda. Inventei que Tom queria segurança, mas o que eu queria mesmo era vigiar os dois. Nem Chamma, nem Tom eram inocentes. Tom acreditava que ele estava me ajudando com Hermione.
Estávamos conversando sobre bruxos famosos, e, de longe, Harry e Rony continuavam a rir histericamente.
Nos calamos quando Tom entrou. Ele insinuou um pequeno sorriso quando viu a mesa, e acenou. Chamma retribuiu o sorriso malicioso, e eu, o aceno. Hermione colocou a mão na boca pra esconder o riso. Harry e Rony continuavam a rir.
Tom sentou na mesa, e cumprimentou a mim e Hermione. Quando ele olhou para Chamma, ela simplesmente levantou uma sobrancelha e deu outro sorriso provocante. Ele murmurou qualquer coisa no ouvido dela e ela riu.
Não, eu sinceramente não quero sabe o que ele lhe disse.
Pedimos cervejas amanteigadas e bolos de caldeirão, e conversávamos despreocudamente.
“Sabe a presidente do Departamento de Relações e Camuflagens com Trouxas?” continuou Hermione
“Quem? A tal da Amy Lee?” perguntou Tom
“É! Ela é a vocalista de uma banda trouxa! Ganha muitos... dólares.”disse Hermione, testando a última palavra na boca.
“Não!” disse Chamma, rindo
“É, uma coisa qualquer chamada ‘Evanescence’.” Completei. Eu havia conversado
sobre isso com Mione, num dia qualquer.
Conversávamos sobre tudo. Trouxas, bruxos, música, dinheiro e livros. Aulas, até. Tom e Chamma não paravam de se insinuar um pro outro. Mione ria deles (discretamente, ao contrário de Harry e Rony), e eu...
Bem, eu tentava ignorar. Quando eu não conseguia, quebrava o clima. De propósito, na verdade.
Juro, eu não conseguia evitar. Quando paravam de falar para se examinarem, eu começava a falar feito um louco. Um louco apaixonado pela paquera do amigo. Maravilhoso, não é?
Tom falou mais alguma coisa no ouvido dela, e ela enrubesceu um pouco. E riu. Tom tirou uns galeões do bolso e jogou na mesa, enquanto falava (eu não sei se falava ou beijava, eu desviei os olhos da cena) no ouvido de Chamma.
“Eu acho” Tom interrompeu pra falar com Chamma (ou beijar sua orelha) “que eu e Chamma vamos indo...”
Eles saíram, com Tom beijando o pescoço de Chamma. Fiquei entorpecido, eu gostava dela. E vê-la ali, com Tom... bem, me deixava frustrado.
Hermione olhou pra mim e disparou a gargalhar. Harry e Rony se mudaram pra nossa mesa, gargalhando juntos (eu apenas sorria um pouco). Rony contou o dinheiro que Tom deixou:
“Por Merlin, eu amo a Chamma! Ele deixou quase o dobro do dinheiro que precisava pra pagar a conta! Acabamos de embolsar...” ele fez as contas “dois galeões e sete sicles cada um.”
Eles esqueceram de Chamma e Tom, mas eu não. Provavelmente estavam atrás de uma loja, ou em um beco escuro, fazendo... bem, você sabe o que eles devem estar fazendo.
Voltamos pra Hogwarts, sem os dois. Eu estava apreensivo, queria ver Chamma. Fui para meu dormitório, pensar. Tentei (e consegui) tirar Chamma da cabeça.
Pensei por que eu estava no terceiro ano. Qual era o erro que eu deveria consertar? Senti Flame aquecer-se em meu pulso. Em meu braço inteiro, na verdade. Era uma sensação desagradável. Era como se a serpente em meu braço tentasse desviar meus pensamentos sobre o por quê eu estava ali para ela. Tentasse me impedir de pensar.
Ou... meu braço?
Aí ficou claro. Compreendi que Flame queria chamar a atenção para o meu braço. O mesmo braço que, a três anos atrás, no meu terceiro ano real, Bicuçu havia rasgado a pele.
Eu não entendia se era pra eu ser educado com o hipogrifo ou com Harry. E eu sabia que Bicuçu tinha que ser condenado por ter atacado um aluno. Afinal, Sirius Black havia fugido dos dementadores usando o hipogrifo (o Lord das Trevas contou isso a cada um de seus seguidores, algo a ver com Black e Potter serem inimigos número 1... bem, eu não prestara atenção)
Eu não queria alterar o curso do que deveria acontecer, mesmo que aquele universo paralelo talvez não existisse, e fosse apenas o veneno de Flame em meu sangue.
Envenenando meu cérebro. Acho.
Mas mesmo assim, eu não deveria fazer as coisas mudarem. Não me sentia no direito de fazê-lo. Mas só se eu fosse atacado que aquilo tudo ia acontecer. Certo?
Errado.
Eu não teria coragem nem peito para trair Harry, Rony e Hermione, e até Chamma contando para meu pai sobre o corte, sobre a “ave”. O que teria que ser feito pareceu simples. Outra pessoa deva ser atacada. Tão influente quanto eu posso ser.
Goyle, não senti nada quando pensei em você como vítima. Aliás, achei divertido. E não, não sou sádico.
“Malfoy, visita pra você, no Salão Comunal. Entrou junto com Tom, voltou sozinha.” Resmungou Goyle. Só então Tom entrou no quarto, sorrindo.
“Chamma disse que queria falar qualquer coisa com você. Eu vou tomar uma chuveirada...” ele estava aéreo e dirigiu-se pro banheiro.
Eu caminhei até o Salão Comunal, e lá estava ela, sentada no sofá.
“Obrigada, Draco.” Ela parecia sinceramente agradecida.
“Pelo que?”
“Pelo Tom.” deu um sorriso leve, sem nenhum traço malicioso ou provocante, como era normalmente. Estava corada, e feliz.
“Por nada.” Ela não tinha idéia de como doía aquela conversa. Era pra eu estar no lugar de Tom. Era pra ela estar agradecendo a alguém por ter me conhecido. Mas eu fora covarde demais para avançar com ela.
Pelo menos você a beijou, havia dito Harry. Eu tentava concordar, mas eu não conseguia.
Ela se recostou no sofá, colocando os braços atrás da cabeça. Seu rosto voltou a ter o velho traço malicioso e provocante.
“Os latinos realmente fazem melhor.” Demorei dois bons segundos de ignorância para entender.
“Chamma!!!” ela riu da minha reação “Por Merlin tem coisas que o mundo não precisa saber!”
Conversamos um pouco mais, e repentinamente ela lembrou de algo.
“Draco! Tome, eu esqueci completamente...” ela voltou-se pra bolsa e tirou a ampola da Poção de Clareius Mentes. “Você consegue fazer Rony beber? Eu vou tentar com Hermione. É só fazer Rony pensar se gosta de Mione, e dar pra ele beber.”
“O que???” Eu havia esquecido completamente do R/H. “Por que eu? Harry disse que participaria!”
Ela se aproximou a poucos centímetros de meu rosto e disse:
“Por que eu confio em você e sei que você sabe o como foi difícil pegar esse frasco.”
Eu aproximei meu rosto do dela. Eu estava a centímetros de tê-la pra mim.
Mas a imagem de Tom entrando no quarto, radiante, aéreo, acendeu em minha cabeça.
“Boa noite.” Eu disse apenas.
“ ‘noite.” Ela ainda estava com expressão serena, e saiu do Salão sorrindo. Era oito da noite, e eu não queria jantar. Não mesmo. Não queria ver Chamma e Tom...
Mas só então lembrei da detenção de Snape. Saí correndo para as masmorras.
Eram poucas as chances de Snape não tirar pontos da minha Casa.
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“Você sabe que são vinte pontos a menos para a Sonserina.”
“Mas...”
“Nada de ‘mas’. Mesmo sendo o professor representante da Sonserina, eu tenho que fazê-lo. Agora, pique os globos oculares de lula, se não serão menos vinte pontos. De novo.”
Snape combinava com o nome Severus. Ele estendeu um cesto cheio de bolinhas. Quase vomitei ao saber que eram olhos.
“Pique-os, Malfoy.”
Eu não entendia como ele havia se tornado meu mentor enquanto eu estive com Voldemort.
“Mas... são olhos...” murmurei
“Sim, Malfoy, são olhos. E você vai picá-los. Ou...”ele disse, voltando-se a maleta e revirando-a “vai beber isso.”
Era uma garrafa do que parecia ser cerveja amanteigada. Provavelmente, tinha alguma coisa dentro.
“Prefiro os olhos.” respondi, ainda meio enjoado.
“Tudo bem, é proibido. Mas” ele me olhou mais uma vez, acusadoramente “se não tiver escondendo nada, você não teria nada a temer.”
Dessa vez, eu o olhei acusadoramente.
“Eu não tenho nada a esconder e vou picar as porcarias dos olhos de lula!” sentei na mesa e comecei a fazer o trabalho sujo. É uma lembrança ruim que eu gostaria de ter apagado, mas a mágica de Flame aconteceu comigo ontem.
No final, eu estava a ponto de vomitar, e estendi o mesmo cesto, agora cheio de pó umedecido.
“Pode ir jantar, agora.”
“Nem morto.” Murmurei pra mim mesmo. Mas Severus Snape tem orelhas supersensíveis.
“Por que? Medo de encontrar sua amiguinha Hertz?” naquele universo irreal, eu não conseguia usar oclumência direito, não sei por que. Snape usara seu dom para vasculhar minha mente sem nem se quer parecer se importar.
“Não é de seu interessa.” Eu disse, apenas.
“Mantenha os amigos perto, e os inimigos mais perto, Draco Malfoy.” ele disse, apenas. Eu ignorei-o e fui para o dormitório. Eu sabia que ele se referia a Tom e Chamma, mas na queria aceitar que talvez eu considera-se Tom mais que um concorrente. Um inimigo.
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“E o que você vai fazer?”
“Sei lá... Chamma disse pra fazer Ron beber a poção enquanto pensasse em Mione.” Respondi a Harry.
Estávamos sentados no gramado. Chamma estava com Tom, em algum canto fazendo sabe-se lá o que, e Hermione tentava ajudar Rony com poções.
“Não, em relação a Chamma. Você gosta mesmo dela, né?”
Eu parei pra pensar. Harry distraiu-se olhando para o lado, e deu um pequeno sorriso ao ver Gina Weasley se agachando pra conversar com Lilá Brown. Acho que ele não olhava suas pernas. Acho.
“Você está olhando pra ela?” perguntei, rindo
“Não!” berrou Harry. Comecei a gargalhar. Nem notei que eu mesmo tentava afastar Chamma do assunto. “Cale a boca! Ta todo mundo olhando!”
Eu olhei em volta, ninguém olhava. Exceto Gina e Lilá.
“Gina! Gina, chega aqui!” chamei. Ela se aproximou rindo de nossa cena.
“E então? O que foi?”perguntou ela, se sentando ao meu lado
“Você ta solteira?”
Ela deu um sorriso parecido com o de Chamma.
“Michael já está em outra. Por que não posso estar?” Era incrível como o traço provocador e malicioso que se insinuava no seu sorriso era igual ao de Chamma.
Puxei-a pelo braço e sussurrei em seu ouvido. Ela sorriu, dessa vez um sorriso limpo, sem malícia ou provocação. Deu um sorriso ainda mais radiante para Harry e levantou-se, para encontrar-se com Lilá.
Ele pareceu extremamente confuso.
“O que?”
“Quando você realmente quiser, vai saber.” Harry não entendeu, mas quando realmente gostasse de Gina e abandonasse as inibições, ele iria me agradecer.
“Tá... Isso foi estranho.”ele levantou as sobracelhas “Vou chamar o Rony. Você dá a poção pra ele misturado com água, que eu vou procurar a Chamma.”
“Ok.”respondi
Harry saiu andando. Semicerrei os olhos, fitando o lago distraidamente. A fatídica aula de Trato de Criaturas Mágicas seria no dia seguinte, e eu teria que provocar Goyle ao extremo, pois ele é extremamente covarde. Não achava que ele iria sair xingando o hipogrifo.
“E aí?” Rony interrompeu meu pensamentos, com a cabeleira ruiva brilhando no sol.
Fiz de minha mão uma viseira pra me proteger do sol.
“Senta aí, Ron!” fora sua família, eu era um dos poucos que o chamava de Ron.
Puxei conversa sobre garotas, sutilmente. Elogiamos garotas, escrachamos garotas, rimos de casais. Era muito divertido, mas Chamma iria me matar se soubesse que eu pude conversar com ele desse jeito e não lhe dei a poção.
“Mas e você? Você sabe que eu gosto da Chamma, que é o mais perto de um sentimento sério que tenho por alguém. Você gosta de quem?”
Rony ficou to vermelho quanto seus cabelos. Comecei a chutar o máximo de nomes possíveis de garotas:
“Cho Chang? Pode ser ela! Ou Parvati, Padma... sei lá, são iguais. Tem a Lilá Brown, e uma certa Pancy Parkson...”
“Cale a boca! Sabe que todos esses nomes não me tem relevância, né?” Rony continuava vermelho, e provavelmente estava pensar em um modo de desviar a conversa desse assunto.
“Quem sabe a Hermione?” tentei, como se o nome tivesse vindo na minha cabeça na hora.
Ela passou de vermelho para branco.
“ Eu... eu e Mi- mione somos só amigos.”
“Tem certeza? Ela parece gostar de voce!”
“Ahhhhhhhh...” ele tentava, desesperadamente mudar de assunto e encotrar palavras.
Fingi que não entendi seu desespero e tateei a garrafa com água ‘envenenada’.
“Você parece tenso, quer um pouco d’água?” Minha atuação foi tão automotiva e ridícula que não sei como ele aceitou a garrafa. Na verdade, ele a arrancou de minha mão e virou, tomando tudo em um gole só (uma verdadeira façanha, se me permite dizer). Tentei segurar as rédeas do assunto.
“E então, Mione parece gostar de você. De verdade. E você, gosta dela?”
Sua expressão desanuviou-se lentamente, e ele foi voltando para a cor normal. Semicerrou os olhos, tentando obter pleno controle de sua mente.
“Não sei... me sinto diferente perto dela...” A poção começava a fazer efeito. Eu tinha que estimulá-lo mais.
“Diferente como? Diferente como se gostasse da companhia dele?”
“Quando ela está perto, meu coração não acelera, não... é como se ela o acalmasse... Não estudo com ela pra decorar a matéria, mas sim pra ficar perto dela... e me acalmar...”
Ele não parecia hipnotizado, mas continuava com os olhos semicerrados e voz serena.
“Então você gosta dela?” tentei
“Sim, ela é minha amiga.”
Eu tinha que ser mais específico.
“Mas você gosta o suficiente dela para algo mais?”
Ele permanece quieto, com os olhos semicerrados apontados para o lago. Estava pensando. Tentei lembrá-lo que estava ali.
“Gosta?”
Ele fechou os olhos por mais tempo. Eu ia tentar mais uma vez quando ele os abriu, semicerrados, novamente:
“Mais do que tudo nesse mundo.”
Eu me assustei pela calma em sua voz. Eu o tinha feito entender. Agora precisava que o dissesse para Hermione.
“Espere aqui! Eu já volto... pense em Mione!”
Ele deu um leve sorriso.
“Com prazer...”
Ele continuou lá, na grama, sentado e com olhos semicerrados.
Corri feito um louco, tentando localizar Chamma, Harry ou Hermione. Qualquer um dos três seria útil, quando tropecei em algo e rolei pela grama macia e verde.
“Olhe por onde nada, Malfoy! Quase arranca minha cabeça!” berrou Chamma. Em meu frenesi de encontrá-la, não a vi sentada no chão. Sei que parece ridículo, mas é verdade. Chamma e Tom estavam sentados, com Hermione no mesmo estado que Rony.
Chamma sorriu.
“Ela adimitiu. E Rony?”
Eu não respondi. Olhava para Tom. Ele não fazia parte do plano. Ele não devia estar lá! Ela percebeu meus sentimentos.
“Tom se ofereceu pra ajudar. Tudo bem?” ela me lançou um olhar e um sorriso um tanto suplicante. Me derreti ao seu sorriso e acenei com a cabeça.
“Leve-a a Rony.” Eu disse. Eu não entrei em detalhes, não conseguia tirar os olhos da mão de Tom na coxa de Chamma.
“Ta.” Ela estendeu a mão para Hermione, que parecia aérea, mergulhada em devaneios. “Vem...”murmurou ela, a conduzindo para o local onde estaria Rony. Eu imaginei como seria esse estranho encontro. Mas não os vi.
“Especial, ela.”
“O que?” Realmente, eu não havia ouvido.
“Ela. É especial.” Repetiu Tom
“Ah.”
“Bonita, inteligente e divertida. Uma bela combinação. E muito boa... bem estamos entre amigos: uma eximia beijadora.”
Tive vontade de dizer que o sabia, mas me segurei.
“Realmente um jóia.” Concordei
Tom provavelmente sabia que eu sentia qualquer coisa por Chamma. Por isso, sempre que ficávamos sozinhos, o ar tendia a ficar tenso. Eu arrastava a mim, a relação de meu amigo E meu amigo para buraco. Tentei não pensar nisso.
“Quer ver Rony e Hermione?” eu disse, com uma expressão animada e ‘malandra’ como classificaria Chamma.
“Claro!” nos levantamos e seguimos para a direção que Chamma conduzira Hermione.
Não os encontramos, mas avistamos Chamma voltando para onde estávamos. Ela levantou o braço e acenou. Quando nos aproximamos, ela desatou a falar:
“Rony e Mione se levantaram feito dois zumbis e foram pra lá!” apontou ela “Ia chamar vocês pra ir lá ver!”
Nem respondemos. Andávamos rapidamente, pra não chamar a atenção para nossos amigos. De acordo com Chamma, eles estavam atrás de uma árvore próxima da cabana de Hagrid. De repente, Chamma parou. Quase tropeçamos em cima dela.
“Ali!” sussurrou ela
Ron e Hermione estavam levemente corados, conversando um com o outro. Não pareciam mais dopados, mas ainda mantinham a mente clara.
“Ronald, eu não sei...” dizia Hermione, com a mão na testa e voz embargada. Não parecia confusa, mas assustada.
“Eu não sei muita coisa.” Disse Rony, decidido.
“Eu não quero me desviar dos estudos...” essa era Mione
Ele a segurou pelos braços, pondo olho no olho.
“Eu já estou desviado o suficiente.”
“É melhor ela beijá-lo, se não eu mesma vou lá e faço.” Comentou Chamma. Eu ri baixinho, e Tom fez uma careta desgostosa.
Hermione provavelmente não o ouviu, mas protegeu que era dela. Lentamente, aproximou-se dele. Fo um beijo romântico e sedento, provavelmente um que eu jamais conseguiria dar, nem mesmo com Chamma, a garota eu amo. Sua veia maliciosa ia deixá-lo... sei lá, não-romântico. Uma mera pegação.
Saímos de lá lentamente, para não nos ouvirem. Quando já não estávamos ao alcance do novo casal, ríamos sem parar e rolamos na grama, ainda rindo. Fora tão simples! Tão patético!
“Fácil! Eu disse que eles se amavam! Eu DISSE!” berrava Chamma
Eu e Tom ríamos, sem conseguir falar.
Por um momento esqueci que estava em um mundo que não era o meu. Por um momento, esqueci que amava a garota deitada ao meu lado, que se entrelaçava com meu amigo em um beijo. Por um momento, esqueci que fiz mal a várias pessoas. A emoção de juntar dois amigos em um casal sedento era melhor que tudo.
Por um único momento, me senti plenamente feliz.
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Bem, não CONSIGO parar de postar! Imaginaçào hiperativa, eu acho. Já tô no meio do Cap 6 (xD Tava tentando não postar, me segurando. A verdade é que o 5 tá pronto a quase uma semana!) Mas quando chegar agosto, chegam as provas meu aniversário e as recuperações, por isso eu acho (ACHO) que não vou postar tão compulsivamente (mas ainda é julho, então... =D
Beijos, e comentem, e votem!
Bi@~~Ballu
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