Capítulo 7



7) Capítulo 7

In a dream (Em um sonho)
will you give your love to me? (Você me dará seu amor?)
beg my broken heart to beat (Implore para meu coração partido bater)
save my life (Salve minha vida)
change my mind (Munde minha mente)


Cloud Nine - Evanescence

À medida que Gina ia avisando aos Weasley e aos amigos mais próximos, a sala de espera ia enchendo de pessoas preocupadas com Hermione. Os Granger foram os últimos a chegar, pois vieram de carro. Todos cochichavam entre si, e olhavam Harry pelo canto do olho, ligeiramente incrédulos por ele estar ali. No fundo, eles compreendiam a fuga de Harry, e olhavam-no penalizados. Os Granger, contudo, eram os únicos que olhavam com raiva para Harry, principalmente o pai de Hermione que assim que chegou também golpeou o moreno. Todos levantaram quando a porta foi aberta e o medibruxo apareceu. O homem exibia um meio sorriso quando se aproximou de Harry.

- Sua filha nasceu, senhor Potter.

- E a Hermione? – ele quis saber.

- Como sabem, a menina é prematura, e ainda é um pouco pequena, mas nós vamos adminitr...

- Eu perguntei da Hermione! – Harry cerrou os dentes, fazendo o medibruxo tremer – Ela está bem?

- A-a senhorita Hermione está viva. – ele engoliu em seco – Ela perdeu muito sangue, e como já estava muito fraca, o estado dela é grave.

- Mas ela vai ficar bem? – Gina questionou, os olhos marejados. A senhora Granger começou um choro silencioso, e foi abraçada por seu marido, igualmente abalado.

- Ainda não sabemos. Ela está em coma. – as pernas de Harry tremeram, ele se sentiu tonto. Ela não podia morrer, não agora...

- Eu posso vê-la? – o moreno perguntou.

- No momento não. Terá que esperar algumas horas. Entretanto, pode ver sua filha.

- Eu também posso vê-la? – o senhor Granger quis saber, olhando feio para Harry.

- Sim, senhor. Porém, uma pessoa de cada vez, pois a menina está numa ala especial de pediatria.

- Eu vou primeiro. – Harry comunicou, mas o senhor Granger o segurou.

- E por que você iria primeiro? Você abandonou minha filha, a magoou! O que quer aqui agora? – o senhor deixou extravasar toda sua raiva contida.

- Estou ciente de tudo que fiz, senhor Granger, mas acredito que este assunto só diz respeito a Hermione e a mim. – o homem o fulminou com o olhar – E agora, eu vou ver a minha filha!

- Seu insolente! – o senhor Granger ia avançar em Harry, mas a esposa o segurou. Harry agradeceu com o olhar e saiu – Ann?

- Ele está arrependido, John. – a mulher disse tristemente – Você não conseguiu ver isso em seu olhar?

- Muito tarde para arrependimentos!

- A única que pode decidir isso é a Hermione, querido. Por favor, apenas me ajude a rezar para que nossa filha possa fazer suas próprias escolhas. – ela pediu, abraçando-o.

Harry seguiu o medibruxo, e o encheu de perguntas sobre Hermione. O homem respondia evasivamente, não afirmando em momento algum que ela ficaria bem. Aquela espera o deixaria louco, mas Harry não iria desistir agora. O medibruxo abriu a porta, e Harry entrou no quarto onde sua filha estava. Havia um outro medibruxo monitorando as batidas do coração da pequena, e uma enfermeira injetando determinada poção no bracinho dela.

- Qual o nome que escolheram, senhor Potter? – a enfermeira perguntou assim que Harry se aproximou da filha.

- Izobel. – respondeu com a voz rouca de emoção, e a enfermeira usou a varinha para grafar o nome da menina no bercinho.

Ela era tão pequenina, mas ao mesmo tempo era o mais perfeito ser que Harry já vira. Quase não tinha cabelo, e seus olhinhos estavam fechados. Ele sentiu um aperto no peito, e se sentiu o pior dos homens. Como fora capaz de rejeitar a própria filha? Envergonhou-se, abaixando a cabeça. Não sabia se Hermione o perdoaria, mas e quanto a ele mesmo? Será que um dia poderia se perdoar por tudo que fizera?

- Quer segurá-la? – a enfermeira quis saber.

- E-eu posso?

- Sim, claro. Na verdade, nós sempre aconselhamos que os pais fiquem o maior tempo possível com os prematuros. – o medibruxo que cuidara de Hermione respondeu – Como a mãe não pode, no momento, você vai precisar cuidar dela.

- Não se preocupe, eu o ensino como segurá-la. – a mulher garantiu, enquanto pegava a pequena Izobel nos braços. A menina se mexeu e abriu os pequenos olhinhos, e Harry percebeu que ela tinha os olhos de Hermione – Segure a cabecinha com cuidado.

Delicadamente, a enfermeira entregou a menina, e Harry sorria, meio atrapalhado. Havia uma poltrona ao lado do berço, e a enfermeira guiou Harry até ela. Quando finalmente sentou, ele começou a estudar o rostinho pequeno da filha, completamente emocionado. Ele tinha uma filha; uma menina linda. Sem perceber, algumas lágrimas escaparam de seus olhos, quando ela fechou os olhinhos novamente e adormeceu em seus braços.

- Eu te amo. – ele sussurrou bem perto dela, e a beijou no topo da cabeça.

Não soube exatamente quanto tempo ficara ali, mas só quando o medibruxo o pediu para sair, que Harry concordou em deixar a filha. Todos queriam ver a pequena Izobel, e como a visita era individualizada, o moreno contava para quem ainda não havia visto a menina o quanto ela era linda. Aos poucos as pessoas começaram a ir embora, restando apenas os mais chegados. Era quase meia-noite quando o medibruxo permitiu que Harry visse Hermione.

Ela estava num quarto de tamanho semelhante ao de Izobel, também havia um objeto que marcava seus batimentos cardíacos, mas diferente da filha, uma poção era continuamente administrada à Hermione. Percebeu que estava muito pálida, e seus lábios arroxeados; nunca a vira tão frágil e vulnerável.

- Vamos deixá-los a sós por um momento. – o medibruxo avisou, e saiu ao lado de outras duas pessoas que cuidavam de Hermione. Harry agradeceu e segurou a mão dela. Sabia que ela não o ouvia, mas nem por isso conseguiu evitar as palvras.

- Sinto muito, Mione. – a voz saiu fraca e rouca. Uma outra mão acariciou levemente a face dela – Eu ensaiei tudo o que diria quando te visse novamente, mas eu esperava pedir perdão olhando em seus olhos, com você segurando nossa Izobel. Você gritaria, xingaria e me expulsaria de seu quarto, mas eu não desistiria, porque eu sei que você nunca desistiu de mim. Eu imploraria seu perdão, porque eu percebi que eu não posso viver sem você, e agora também não posso viver sem nossa filha. Você me olharia, ainda com raiva, jogaria em minha cara tudo que eu fiz, mas ainda assim eu não iria embora, porque eu sei que no fundo, você me quer por perto. E eu prometeria voltar a ser o antigo Harry, aquele que você ama e que esteve escondido dentro de mim durante esses últimos tempos. Prometeria que o antigo Harry seria o único que estaria ao seu lado daqui para frente, e ele voltaria a lutar e enfrentar o mundo se fosse necessário, porque ele tem uma nova razão para querer a paz. Por fim, você me olharia com os olhos cheios de lágrima e sorriria, convidando-me silenciosamente para se aproximar. Eu não hesitaria um só instante em abraçar essa nova chance que você me concederia. – ele beijou carinhosamente a mão dela, enquanto algumas lágrimas molhavam o seu rosto – Só que você não está segurando a Izobel, você não está me olhando com raiva, tampouco está me sorrindo. Não era assim que eu queria te encontrar após nossa primeira filha nascer, por isso... Se você pudesse me ouvir nesse momento, eu só queria que soubesse que se houvesse algo que eu pudesse fazer, qualquer coisa, para que você não estivesse desse jeito, eu faria, Mione. Eu faria tudo para você acordar novamente, mesmo que depois do meu discurso, você não me perdoasse. Eu te amo. Sempre amei.

Harry enxugou as lágrimas, e ficou de pé para beijar levemente os lábios frios dela. Depois, voltou a sentar, e segurou fortemente sua mão. Ele permaneceria ali o tempo necessário; se ela acordasse, estaria ali para vê-la despertar; e se ela morresse, ele estaria ao seu lado para dizer adeus. Quatro dias se passaram sem que houvesse significativa melhora no quadro de Hermione. Izobel, contudo, ganhava peso e tamanho a cada dia, e após muito esforço de Harry, transferiram-na para o quarto de Hermione; os medibruxos acreditavam que em uma semana a pequena poderia ir para casa.

Quando a menina pôde sair do quarto pela primeira vez, Harry a levou para visitar Hermione. Conversava com as duas, como se ambas o compreensem. Pedia à Izobel que chamasse sua mãe de volta, e colocava a menina ao lado de Hermione. Gina assistiu aquela cena muitas vezes, e se emocinava em todas. Harry não saíra do hospital um dia sequer. Havia olheiras abaixo de seus olhos e sua barba estava crescida; ainda assim, ele recusava-se a deixar Hermione.

Izobel teria alta no dia seguinte, e Harry acabara de colocá-la adormecida no bercinho. Uma enfermeira checava os sinais de Hermione, e após administrar uma poção, deixou o quarto. Ele sorriu para a mulher, e sentou na poltrona ao seu lado. Segurou sua mão, como fazia todas as noites e a beijou. Não soube exatamente quanto tempo ficou ali, apenas a observando, antes de adormecer. Despertou, algum tempo depois, e quase pulou de susto quando percebeu que a mulher estava com os olhos abertos, olhando-o como se fosse uma alucinação.

- Mione? – sua voz soou suave, e um pequeno sorriso surgiu nos lábios dela.

- Eu tive um sonho tão bom. – ela disse com a voz rouca e baixa.

- Um sonho? – seu coração pulava de alegria. Ela acordara! Ia chamar os medibruxos, mas percebeu que ela desejava falar algo.

- Sim. Nesse sonho, você me chamava de Mione novamente. Eu já disse que adoro quando você me chama assim? – os olhos dela brilharam, quando Harry apertou sua mão, e beijou suavemente – E você dizia que me amava, dizia que faria qualquer coisa por mim... Faria qualquer coisa para que eu continuasse vivendo. Diga, Harry... Foi só um sonho?

- Não.

- Então, você fez tudo que eu precisava para continuar vivendo. – esquecendo-se de que ela ainda estava fraca, Harry a abraçou com força.

- Me perdoa, Mione. Eu nunca quis realmente mal a você. – ele murmurou, entre lágrimas, fazendo-a sorrir – Merlim sabe o quanto eu sofri esses últimos dias, lutando para não perder as esperanças de vê-la sorrir novamente. Vou entender se não quiser me perdoar, apenas peço que acredite que estou arrependido.

- Eu acredito, Harry. – ele finalmente a soltou – Há muito tempo eu percebi que não conseguiria viver sem você. É verdade, que você demorou mais que eu para perceber isso, e também é verdade que você me magoou muito, mas... Eu te amo.

- Eu também te amo.

- Eu sempre soube. – ela sussurrou, com um sorriso – E você não sabe o quanto eu rezei para que você percebesse isso.

- Desculpe ter demorado tanto, mas eu prometo que agora vai ser diferente. – ele disse.

- E a Izobel? – ela perguntou, temerosa.

- Ela é linda! – Hermione respirou, aliviada – Quer vê-la?

- É o que mais desejo! – o homem levantou e caminhou até o berço. Pegou a menina ainda adormecida, e levou até a mãe.

- Ela se parece com você. – Harry a entregou à morena, que sorriu emocinada ao segurar a filha pela primeira vez.

- Nossa filha, Harry.

- Sim, nossa filha. – ele abraçou as duas, exatamente como desejara.

- Tudo bem com ela?

- Sim. Ela foi prematura, mas ganhou peso e comprimento. Vai poder ir para casa amanhã.

- Ela é realmente linda. – disse, orgulhosa, acariciando a face rosada da pequena.

- Nós começamos uma família, Mione.

- Uma família. – ela o olhou, com um sorriso.

- Apenas começamos. Não sei se lembra, mas um dia eu disse que queria ter muitos filhos! – a mulher riu.

- Ah, sim... Eu lembro! Espero que tenha reconsiderado.

- Muito pelo contrário, agora mais que nunca quero ter mais!

- Pelo amor de Merlim, Harry! Você quer mais que dez filhos? – o homem gargalhou.

- Por que não? – a mulher olhou horrorizada – Estou brincando, Mione.

- Que bom.

- Teremos quantos Merlim quiser. – ele falou, beijando a testa dela.

- Ele vai querer no máximo três! – Harry sorriu.

- Eu amo vocês.

And you forgive me again (E você me perdoa novamente)
You´re my one true friend (Você é meu único amigo verdadeiro)
And I never meant to hurt you (E eu nunca pretendi te machucar)


Forgive me – Evanescence

***************

À medida que passava, cumprimentava os convidados que encontrava, com um sorriso de alegria nos lábios. Mal podia acreditar que estava comemorando cinco anos de casamento. Avistou Gina com um bebê nos braços, e Roger ao seu lado, e decidiu se aproximar. O casal sorriu, e Harry brincou com a pequena Amy.

- Feliz aniversário de casamento, Harry. – Gina disse, sorrindo.

- Obrigado. Estão gostando da festa?

- Muito. É muito bom ver nossos amigos reunidos. – Roger falou.

- Sim. Eu confesso que havia perdido as esperanças de presenciar momentos como este novamente. Por muito tempo pensei que não haveria mais motivos para comemorações. – Harry olhou com alegria a sua volta. A guerra roubara-lhe todos seus sonhos, e ele teve que reaprender a sonhar. Agora, com o fim da guerra, estava finalmente transformando-os em realidade.

- Nós insistimos, nós lutamos e vencemos! – a ruiva, suspirou aliviada – Agora só podemos comemorar mesmo!

- Tem razão! – Harry ergueu a taça de champanhe que levava nas mãos, e Roger fez o mesmo. Seu olhar encontrou Hermione e ele riu.

A mulher estava com o ventre aumentado devido a mais recente gravidez, e dizia algo a seus dois outros filhos; Izobel, que em breve faria seis anos, e seu irmão, que recebera o nome Ronald em homenagem ao grande amigo que não estava mais ali. Ainda não sabiam se o próximo filho seria menino ou menina, mas isso não importava para Harry ou Hermione; estavam juntos e felizes, e isso era mais que suficiente. O moreno pediu licença aos amigos, e seguiu em direção à Hermione.

- Rony! Quer parar de provocar sua irmã? – a mulher olhou feio para o pequeno que puxava uma das tranças de Izobel – E você Izobel, por favor, devolva o brinquedo dele!

- Mas ele me bateu, mamãe! – a menina protestou.

- Foi sem querer, meu amor. Tenha paciência com seu irmão, ele é pequeno. – a mulher pediu, e por fim, a menina devolveu o pequeno hipogrifo de brinquedo a Rony – Vocês são irmãos e eu quero que sejam unidos.

- Sua mãe está certa. – Harry abraçou Hermione por trás, e sorriu para os filhos.

- Desculpa, Bel. – Rony disse, fazendo os pais sorrirem.

- Eu também peço desculpas, mano. – a menina beijou o topo da cabeça do irmão.

- Agora vão brincar com as outras crianças. – ele sugeriu, enquanto acariciava o ventre de Hermione.

- Cuide dele, querida. – Hermione falou, e a menina acenou com a cabeça.

- Vamos, Rony. – ela pegou a mão do irmão e ambos seguiram em direção a várias crianças que brincavam nos jardins.

- Você está feliz, Mione? – ele perguntou no ouvido dela, e a mulher sorriu.

- Não. Eu sou feliz, Harry. – a mulher se virou, e passou as mãos envolta do pescoço dele.

- Eu posso te fazer uma pergunta? – ela acenou com a cabeça – Por que você nunca desistiu de mim?

- Porque eu te amava.

- Sim... Mas como você conseguiu continuar me amando depois de tudo que eu te fiz?

- Eu sabia que você faria o mesmo por mim. – ele arqueou as sobrancelhas, confuso – Se a guerra tivesse me afetado como te afetou, se eu ficasse completamente sem esperanças e sem perspectivas, eu sabia que você não desistiria de mim. Porque você perceberia que não era fugir que eu precisava, não era solidão que me acalmaria... Apenas seu amor conseguiria me trazer de volta.

- Tem razão.

- Eu sempre tenho. – o moreno gargalhou – Claro que muitas vezes eu senti vontade de esganá-lo! E eu também queria te dar uma lição na época que a Izobel nasceu. Mas eu sabia que você tinha sofrido o bastante enquanto eu não estava bem.

- Você não sabe o quanto. – ela o acariciou na face – Obrigado por ter me dado uma nova chance.

- Eu sabia que você saberia aproveitá-la. – Hermione puxou delicadamente a cabeça dele e o beijou.

You are the strength that keeps me walking (Você é a força que me mantém andando)
You are the hope that keeps me trusting (Você é a confiança que me mantém confiante)
You are the life to my soul (Você é a vida para minha alma)
You are my purpose (Você é meu propósito)
You're everything (Você é tudo)


Everything – Lifehouse

FIM!!

N/A 1: Antes de tudo, eu queria dizer que corri para terminar e ajeitar esse capítulo para posta-lo hoje (24/11) que é meu niver, então, vocês têm que me perdoar por eu ter demorado um pouco, eheuiheiheuiehuihe!! \o/ É um presente meu para vocês, assim como o capítulo de “O silêncio dos Inocentes” que também estarei postando hoje!!

N/A 2: Agora... ¬¬ Oh God... Eu já disse que ODEIO escrever finais!? Vocês devem ter percebido por que... ¬¬ Ficou terrível, mil perdões!! Queria que tivesse ficado mais legalzinho, mas só saiu isso mesmo = / Talvez, se fosse triste, tivesse ficado melhor, né?! Eheuiheuiheuihe... Só brincando! Deu muita vontade fazer um final trágico, mas essa fic foi um presente para uma grande amiga, Nayra, e se eu matasse a Mione... o.O Nem sei o que ia acontecer comigo, eheuiehuiehuiehuiiehe...! =) Nay odeia meu lado trágico!! Bom, dear, espero que tenha gostado dessa fic... Eu agradeço por ter me ajudado a manter o Harry maldoso... Sem você, ele teria ficado meloso no cap 2, eheuiheuiheuiheuiheuih!! =) E eu agradeço a minha beta, Bárbara, e também a todas as pessoas que leram, que comentaram e votaram. Eu gostei muito de escrever essa fic, e de escrever esse Harry mau e meio dark... Torço para que tenham curtido tanto quando eu!! =) Obrigada!! Beijos, Pink_Potter : )

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