As Coisas Melhoraram!
A idéia dos professores realmente dera certo e eles puderam perceber isso em uma semana. Os alunos agora andavam amedrontados pelos corredores e a ala hospitalar tinha sido praticamente lotada a força por alunos que estavam machucados.
Nicholas, gostando da idéia de torturar alunos malfeitores, mandou que fizessem novos uniformes, que consistiam em cores pobres e sem vida, como o cinza.
Os chapeis de bruxos, foram substituídos por chapeis pontudos cinza e do exercito da Itália, a qual o Nich era muito chegado. Alem disso, Zigfrid, como um ótimo auror, fora encarregado de prender alunos em correntes, caso fizessem alguma coisa de errada.
E assim, a paz reinava na ASM.
Philip andava tranquilamente pelos corredores da ASM, sem o receio de ser atacado por um aluno, até que ele vê Sirius Black Heart acenando para ele num fim de um corredor.
Droga... Pensou Philip.
- Olá Sr Philip! – disse Sirius gentilmente – Adivinha quem é o mais novo professor de Duelos da ASM?
Philip arregalou os olhos. Não podia ser... Não ele...
- Eu não creio! – disse Philip
- Exatamente! – disse Sirius – Eu mesmo... O mais novo e único professor de duelos da Academia Skeet de Magia!
- Vou conversar com o Nich! – disse Philip – Como ele pôde colocar um ex presidiário aqui dentro da ASM? E a segurança dos alunos? Não... Isso não está certo...
- Claro que está! – disse Sirius corando, mas não perdendo a pose – Eu me regenerei meu caro... Sou outra pessoa...
- Que eu saiba Azkaban não regenera pessoas! – disse Philip sem emoção – E a propósito... Você está afim de ser Batedor do meu time de quadribol?
- Batedor? – disse Sirius rindo – Jamais...
- E artilheiro? – perguntou Philip
- Piorou... – disse Sirius impaciente – Eu vou lhe dizer... Eu nasci para ser apanhador de bolinhas douradas que voam por ai sem rumo!
- Cara... – disse Philip – Posso lhe dar um conselho? Não se acha muito não ta? Você não está em condições para isso...
- Eu sou professor de duelos! – protestou Sirius
- E o que importa? – disse Philip – Eu sou professor de feitiços e eu garanto que sou mil vezes melhor que você num duelo!
- Então vamos ver...
- Não agora! – disse Philip – Agora tenho que ir...
- Espere! – disse Sirius – E só vou ser artilheiro se eu tiver destaque, honra e prestigio!
- Não! – disse Philip – Não o quero mais no meu time!
- Ta bom... – disse Sirius – Só com honra e destaque entao...
- Não! – disse Philip – Até mais Sirius!
Dizendo isso, Philip virou as costas e saiu andando, deixando Sirius para trás, vermelho de fúria.
- Pai? – perguntou Flipendo Black Heart – Você está bem?
- SAI DAQUI! – berrou Sirius – VOCÊ NÃO FAZ MAIS PARTE DA TÃO HONRADA, DESTACADA, PRESTIGIADA, RICADA, RESPEITADA FAMILIA BLACK HEART!
- Eu quero minha mãe... – disse Flipendo saindo correndo, enquanto chorava.
Padma olhava a janela, absorta em seus pensamentos avoados e pervertidos. Ai... Ai..., pensou Padma, enquanto via os garotos jogando quadribol pela janela, como é duro ser eu...
- Oi! – disse Kami de repente, atravessando a janela onde a Padma estava, fazendo-a cair no chão – Calminha...
- Oi! – disse Padma recolhendo seus pergaminhos e penas – Tudo bem Kami?
- Sim... Tudo ótimo! – disse ela – Agora com esse novo emprego de xicoteadora dos alunos mal feitores... Estou amando!
- Hã... – disse Padma – E se eu for pra essas correntes? Você vai me bater mesmo assim?
- Claro que vou! – disse Kami – Sou fiel ao meu Senhor, Chefe, excelentíssimo, amado, querido, Zigfrid Vondraco!
- Lambe ele mesmo! – disse Padma indignada, enquanto olhava os garotos jogadores de quadribol pela janela – Ai eu quero ver quando você perde-lo para uma menina aqui da ASM!
- Sua chata! – disse Kami – Você sabe que o Ministério da Magia proíbe relações entre fantasmas e humanos!
- Mas mesmo se permitissem! – disse Padma – Como você iria beijá-lo? Impossível... Tenho dó do Zig... Ele é tão sozinho!
- Alguém citou meu amado nome? – disse Zig cruzando um corredor – Olá Padma... Olá Kamikita... A propósito, não tem nenhum aluno nas correntes?
- Claro que não! – disse Kami sem emoção – Eles ficaram comportados agora... Claro... Com essa ditadura!
- Pois é... – disse ele – E você Padma, como você anda?
- Eu ando péssima! – disse ela – Pior agora que você apareceu!
- Hã? – disse Kami e Zig ao mesmo tempo
- EU ODEIO TODOS VOCÊS, EU ODEIO O MUNDO! – berrou a Padma saindo correndo com os pergaminhos na mão – EU ODEIO MEU PAI!
- Nossa... – disse Zig calmo – A Padma virou EMO?
- Só pode ser...
- Eu mato a Kami! – dizia Levih a Black, enquanto descia as escadas do Saguão de Entrada – Olha o que ela fez com meus pulsos!
Levih estendeu a mão a Black, mostrando pulsos albinos e vermelhos, com sangue escorrendo e vários cortes nojentos.
- Eca levih... – disse Black – Que nojo... Vai lavar isso daí... Assim você não vai conquistar garota nenhuma... Imagine... Credo!
- Chatenha! – disse Levih – Que raiva dessa Kami... Ela me paga!
De repente, Padma passa por eles correndo, chorando e a Kami atrás.
- Padma... Volte aqui! – disse Kami, voando atrás dela, atravessando Levih, que fez cara de nojo, provocando risos da Black – Sua pervertida... Volte!
- Pervertida é? – gritou Padma correndo – EU VOU ENTRAR NO MEU QUARTO PRA OUVIR UMA MUSICA TROUXA... PERFECT!
- Hã? – parou Kami – O que você disse?
- Perfect! – disse Padma – Aquela musica assim... Hey dad look me...
- NÃO ACREDITO! – disse Kami – VOCÊ GOSTA DAQUILO? EU ADORO! VAMOS OUVIR LÁ NO SEU QUARTO E CHORAR!
- Isso! – disse Padma feliz, deixando lagrimas escorrerem pelo seu rosto – Vamos... Preciso desabar com alguém!
Dizendo isso, elas saíram correndo para o Salão Comunal da Shiva.
- Eu hein... – disse Black – Credo!
Levih caiu no chão, dando risada.
- Garotas... – disse ele
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