O melhor jeito de ajudar Harry



Os jogos de quadribol estavam cansando todos, principalmente Aubrey que estava fraca nos últimos tempos. Quando Harry perguntava o que ela tinha ela dizia: “Preciso aprender a ser só.”. Isso o preocupava, mas ele tinha outras coisas pra pensar, então ele deixou para lá e relevou alguns comportamentos de Aubrey.
Ela estava sentada em sua cama, escrevendo em seu caderno coisas que lia em outros livros.
- Segundo esse livro eu posso ser uma encarnação de uma das irmãs Stepford.Talvez uma das gêmeas, já que eu tenho uma irmã gêmea... – Ela dizia para sua gata.
A gata nem miou em resposta, deixando Aubrey irritada. Ela se levantou, tirou a camiseta de um time de basquete americano e caminhou para o banheiro. Tomou outro banho. Era o terceiro dela nas duas últimas horas. A cicatriz teimava em continuar a sangrar e ela teimava em não ir à enfermaria.
Durante o banho, viu se formar em flashes seu reflexo frente ao espelho.
- Abby! – O reflexo disse. – Você está bem?
Aubrey se levantou da banheira banhada a sangue e sabão e se enrolou na toalha branc, manchando-a.
- Effy. Você voltou. – Ela disse sorrindo de forma surpresa.
- Com muita dificuldade, mas eu não posso te deixar sozinha não é mesmo? – Ela disse sorrindo. – Tenho boas notícias meu bem... Eu não estou morta.
- Não?! – Aubrey sorriu e prendeu o choro.
- Não. Eu estou presa em algum lugar e eu não sei qual. E eu acho que sua cicatriz-profecia pode dizer aonde...
- Certo. Mas como eu vou decifrar essa cicatriz? – Aubrey perguntou.
- Nem idéia... Procure um livro de profecias e veja se há algo lá. – Effy disse. – Eu não sei quando eu vou conseguir aparecer aqui de novo então vá logo ok?!
- Ok. – Aubrey nem se importou com a quantidade de água e sabão estava em seu corpo, ela apenas se enxugou e colocou roupa e foi atrás de Mike.
Ao encontrá-lo pediu sua ajuda para pegar todos os livros sobre profecias que haviam na biblioteca.
- Para quê tantos livros Aubrey. – Mike perguntou.
- Para conseguir entender umas coisas das minhas costas. –Ela disse entrando em seu quarto. – Você vai me ajudar não é?
- Em qual dia de sua vida que eu não te ajudei princesa? – Ele disse colocando os livros na mesa que havia chegado perto dele por meio de magia. – O quê mais você precisa?
-Só isso por enquanto.
- Então vou para meus aposentos, tudo bem? – Ele disse saindo do quarto.
Aubrey lia todas as formas de profecias que havia nos livros atenciosamente. Anotava a página e a profecia e as características que se encaixavam em seu caso.

Enquanto isso Harry se preocupava com o sonho que havia tido. No sonho ele via Aubrey jogada no chão, completamente nua. Ele segurava uma varinha. Ele não era ele. Havia muito sangue pelo chão e em suas roupas. Ele ouvia um grito e então acordava.
Harry não havia comentado isso com ninguém, mas havia dias que ele tinha o mesmo sonho. Talvez Voldemort estivesse atrás dela, mas por quê? Aubrey não tinha mais os poderes, ela estava longe de ser útil a qualquer plano do Lord das Trevas.
Ele tentava se concentrar nas lições e nos jogos, mas a forte cena de Aubrey morta era muito forte para ele e ele até se sentia meio zonzo quando vinham em sua mente os flashes do sonho.
Seu namoro com Elizabeth estava cansando. Ela sentia ciúmes de quase tudo, até de Aubrey e de Hermione. Tá, de Aubrey ela até poderia sentir ciúmes, mas de Hermione?
Ele fugia algumas vezes para a cabana de Hagrid, e em outras se trancava no quarto de Aubrey quando ela não estava lá. Essas eram as únicas formas de Elizabeth não grudar nele. Ele estava na porta do quarto de Aubrey, e então entrou. Ela estava lá, lendo seus livros.
- O que você está fazendo? – Ele perguntou.
- Longa história. E você? Se escondendo de Eliza de novo?
- Aham. Eu preciso de sua ajuda. – Ele se sentou na cama da menina.
- Eu também. – Ela respondeu. – Você primeiro.
- Eu preciso terminar com Elizabeth.
-O QUÊ? – Aubrey perguntou assustada.
- Eu não sei mais o que eu faço, ela tem me deixado louco nas últimas semanas. Ela quer saber aonde estou e quando não sabe ela briga comigo e...
- E o quê Harry? Eu achei que você gostasse dela. – Aubrey disse fechando o livro que lia.
- Eu gosto dela mas... – Harry olhou para baixo.
- Mas o quê? – Aubrey passou a mão pelos cabelos.
- Nada. Esqueça isso. – Harry disse envergonhado.
- Harry, me diga. Não precisa esconder nada de mim, você sabe que eu vou respeitar o quê você pensa mesmo não concordando. – Aubrey disse, mas ele não falou nada em resposta. Ficaram dos dois calados durante um tempo e então ela disse: - Existe outra pessoa?
Harry confirmou com a cabeça.
- Quem é ela? É Gina? – Aubrey perguntou.
- Claro que não. – Harry disse. Ele sabia que não tinha nada a ver ele e Gina.
- É a Cho?
- Não não...
- Hermione?!
- Não! Deus, não...
Aubrey e Harry ficaram olhando um para os olhos do outro calados durante longos três minutos.
- Sou eu? – Aubrey perguntou sem corar.
- Talvez. – Harry respondeu.
- Você está louco. – Aubrey se levantou.
- Talvez.
-Pare de dizer “Talvez”. Você tem idéia de quanto me irrita esse “Talvez”?!
- Aubrey... – Harry dizia, até que foi interrompido.
- O quê foi?! – Ela disse nervosa. – Harry, você não pode ficar dizendo que “Talvez haja outra pessoa” e que “ Talvez essa outra pessoa seja eu”. Decida-se.
- A verdade é que não há “Talvez”. – Harry se aproximou de Aubrey, ele podia sentir sua respiração. - Há outra pessoa. Essa pessoa é você.
Harry e Aubrey não pensaram duas vezes: se beijaram. Durante alguns minutos ambos sentiam a necessidade de estar o mais perto possível um do outro. O beijo não se limitava à boca, Harry se permitia beija o pescoço de Aubrey até que foram interrompidos por três batidas na porta.
- Quem será que é? – Ela perguntou, tentando recuperar o fôlego.
- Nem idéia. – Harry disse puxando a menina para perto de si e tentando beijá-la – Ignore a porta.
- Não! Talvez seja alguma coisa importante... – Ela caminhou até a porta e olhou pelo olho mágico. Fechou os olhos e disse. – É Elizabeth.
- E o quê nós vamos fazer? – Ele perguntou.
Aubrey caminhou até ele e então sorriu maliciosamente.
- O quê você sugeriu: Ignorar a porta.
Eles se beijaram enquanto Elizabeth teimava em bater a porta, até que ela se cansou e foi embora.

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