Capítulo II



Observação quanto ao capítulo -- Entre “aspas”: pensamentos.

Obrigada pelos comentários^^, fico feliz que tenham rido e curtido a fic... Desculpem-me a demora. Estou a escrever várias fics ao mesmo tempo, então, algumas vezes eu acabo por não escrever nenhum u.ú

Ah! E não esqueçam:
O “Loiro” – é a Gina.
“Ela” – é o Draco.
“Gina” – é o Draco.
“Draco” – é a Gina

Adjetivos, pronomes entre aspas no masculino – é a Gina.
No feminino: é o Draco.

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Capítulo II (A associação de risco)

“Quando se faz um pacto com um homem como Draco Malfoy, devemos esperar as coisas saírem mal. Quero dizer, como pode dar certo uma aliança desse tipo?” Gina Weasley.

“A verdade, no entanto, é que fiquei aliviado com a decisão de guardarmos esta aberração apenas para nós mesmos...” Draco Malfoy.

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Alguém estava à porta, havia batido.
Agora estava entrando na sala, apesar deles não terem autorizado a entrada de quem quer que fosse.
Eles não disseram uma palavra, em verdade. Enquanto apenas fuzilavam-se (com o olhar) um ao outro. Bem, basta dizer, não era romântico...
Estavam numa disputa mental intimidativa acirrada sobre quem era o culpado pela gritaria que, há segundos atrás, estava havendo; esta que certamente chamara a atenção da pessoa que entrava.

“Dizem que quando as coisas estão ruins, a tendência é melhorar. Que quando uma porta é fechada, uma janela se abre... mas quer saber? Todo mundo sabe que quem disse isso pela primeira vez e os outros que repetiram esta frase, são estúpidos. Porque: se está ruim, a tendência sim é piorar...” Gina ponderou consigo, quando a porta foi aberta repentinamente.

Entreolharam-se instintivamente, fazendo em silêncio um rápido acordo de sigilo.

Então um rosto marcado pelo enfado apareceu. Perscrutando o ambiente, para logo fitar a ambos, desta vez com ar cansado. Parecia que não era a primeira faz que encontrava uma cena assim.

O senhor de cabelos grisalhos; esguio e garboso soltou todo ar pelo nariz com força, tratando de achar paciência para aturar aqueles dois buzinando em seu ouvido impropérios um contra o outro. Ele lhes deixaria fazer por um instante e então, bloquearia a mente para qualquer palavra deles, ergueria as mãos, os faria calar e mandaria Draco de volta ao seu escritório (nesse caso).

-Então... O que há, em nome de Merlin, desta vez?

Silêncio; um quase sepulcral.
Draco e Gina se entreolharam outra vez. Agora, um incentivava o outro a falar, faziam isso mentalmente (insistindo com o olhar, gestos e amparados por caretas, vez ou outra. Como se – que engraçado – tivessem poderes sobrenaturais sobre o “colega” de trabalho). Dispensável dizer: não estava lá dando muito certo.

“Vai, fale algo, não é possível que essa sua cabecinha ruiva tão linda não tenha uma idéia que preste” ela franzia o cenho. “Ah, claro. Você não tem realmente uma cabecinha ruiva linda, ela é minha!”

“O que?” ele pensava a fitando (ou seria a si mesmo?, de toda forma...). “Não tenho todo o tempo do mundo, Weasley. Abra essa sua maldita boca e conte mais uma de suas estórias mirabolantes” Draco bateu o pé, pondo a mão na cintura, como Gina costumava fazer quando se impunha (ou tentava o fazer) .

O “loiro” ergueu a sobrancelha. “Malfoy! Faça agora

“Weasley...”

“Que se dane!” Gina cruzou os braços “Malfoy!!”

“Weas --”

-O hipógrifo comeu a língua de vocês? – o senhor não parecia contente. Bem, sejamos honestos, quando se tratava de Draco e Gina e apartar brigas entre eles, Vagner MacBerry nunca estava de bom humor.

Draco e Gina calados estavam, calados permaneceram. Encarando-o quase inocentemente, o que só contribuiu para surgir uma dose generosa de pânico no senhor. “Minha aposentadoria, porque ela nunca chega...?” os ombros dele caíram um pouco.

MacBerry fechou os olhos por um momento e disse com a voz meio trémula: - Por favor, não me digam que depredaram o maldito monumento ao ministro outra vez.

-Não! – apressaram-se a dizer. - Não... Nós nem nos aproximamos dele, Vagner.

-Verdade! – “Draco” acrescentou muito seriamente, olhando com desprezo a “mulher” a sua frente, como se apenas sua afirmativa demonstrasse a realidade. Como se, por ter saindo de sua boca, houvesse crédito.

-Por que você não morre? – a “ruiva” indagou virando os olhos.

-Estou espero a sua morte pra dançar sobre seu caixão, imbecil.

-Malfoy, por Merlin! – Vagner repreendeu, lhe dispensando um olhar chocado.

Um leve rubor se apossou da face pálida do “homem”, mas “ele” não se desculpou. “Prefiro a forca ou enfrentar os dementadores...”

-Afinal, o que está fazendo aqui, senhor Malfoy?

-Apenas me importunando – Malfoy comentou, fitando zombeteiro uma Gina mortificada.

-Não falei com você ainda, srta. Weasley – Draco pôde sentir seu rosto, por hora, feminino, corar violentamente. Podia jurar que estava da cor dos próprios cabelos.

Vagner MacBerry tinha o dom de lhes fazer sentir da pior maneira.
Sua política era: “Lhes tratarei como agem”. Então para Draco e Gina a coisa ficava mais ou menos assim: “Se agem como crianças, lhes tratarei como tal”.

O que era vergonhoso para ambos, ainda que nem sob tortura fossem admitir. Era mais forte que eles o “importunar o Malfoy (a Weasley)”, era quase de lei! Uma tradição! Não poderia quebrá-la assim, sem mais. Muito menos só porque seu chefe estava mandando. Não era tão simples!
Como ele – MacBerry - não poderia entender?

-Senhor Malfoy, por favor, me acompanhe...

Apenas Ginevra Weasley se moveu parecendo que iria lhe seguir, o senhor pôs os olhos em branco. – Sr. Malfoy, por favor? – disse em tom enfadado, fitando o homem que finalmente pareceu sair de seu torpor.

Corando levemente sob a carapaça de “Malfoy”, Gina seguiu MacBerry, não sem antes lançar um olhar de inteligência a Malfoy. “Nos falamos depois” ela apenas moveu os lábios, Malfoy não deu mostras de tê-la entendido, ouvido ou sequer lhe prestado válida atenção.

“Um dia... Eles ainda me custarão um infarto do miocárdio” o senhor pensou, ao afastar-se com “Draco”.
**

Momentos depois, um aviãozinho chegava às mãos de Draco.

“Nós temos de resolver este problema. Não se mova um centímetro até o horário do almoço. Me encontro com você, às 12:00, no refeitório.

PS.: Sua mania de organização me dá nos nervos.”

Dizia a mensagem.
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(continua)
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