A esperada carta
Em meados de julho, na casa dos Potter, chega à janela, uma coruja trazendo uma carta amarelado escrita a letras verdes.
A carta estava endereçada a...
- Tiago Potter! Peraí... estou reconhecendo esta carta - virou para ver o remetente. - É de Hogwarts!
E lá estava um menino, correndo pela casa, subindo escadas, entrando em vários cômodos, procurando seus pais para dar uma notícia que sonhava receber fazia um mês...
Quando finalmente encontrou os pais, em uma saleta no segundo andar, conversando.
- Mãe! Pai! Recebi uma carta de Hogwarts - disse Tiago com um sorriso de orelha a orelha.
-Que bom, meu filho... - disse a Sra. Potter - você recebeu a carta - e olhou para o Sr. Potter, sorrindo - estamos muito orgulhosos de você!
- Obrigado - disse ele como se fosse um rei -, eu sou demais!
E eles riram.
Nesse momento, na casa dos Black, Sirius estava, como sempre, sem fazer nada, quando uma coruja bateu o bico na janela. Trazia uma carta. Ele pegou. Estava endereçada a ele. Uma carta amarelada e escrita à tinta verde. Logo viu que era de Hogwarts.
- Mãe... Veja: eu vou para Hogwarts – disse um Sirius sorridente.
- Considere-se com sorte. Se eu fosse Dumbledore, não lhe aceitaria.
O sorriso do rosto de Sirius logo desapareceu.
Enquanto isso, na casa dos Lupin...
- Pai... Papai! Eu recebi – disse alegremente Remo. – A carta, papai. De Hogwarts. Eu recebi!
- Parabéns, meu filho – disse o Sr. Lupin. – Dedique-se. Vou mandar uma carta para o Dumbledore e perguntar o que vai fazer com você... Ou melhor, vou fazer uma visitinha na lareira dele...
E lá foi o Sr. Lupin para sua lareira. Pegou um pouco de Pó de Flu, jogou na lareira e enfiou a cabeça dentro da lareira.
Numa cidadezinha um pouco distante de Londres...
- Papai – disse Pedro. –, recebi uma carta. E veja: é de Hogwarts.
- Que ótimo – disse o Sr. Pettigrew. – Viu? Você tem capacidade sim...
E na casa dos Lupin, o Sr. Lupin conversava com Dumbledore pela lareira, para resolverem o que iriam fazer com Remo nas noites de lua cheia e este, aguardava ansioso.
- Não disse – disse o Sr. Lupin para Remo, assim que sua cabeça voltou para a sua casa. – Dumbledore já arrumou um jeito. Tem uma casa velha no povoado de Hogsmeade. E tem uma passagem secreta de Hogwarts para lá... Você será levado para lá nas noites de lua cheia.
- Que bom que poderei ir a Hogwarts.
No dia 1º de setembro, na plataforma 9¾, faltava três minutos para dar onze horas – hora da partida do trem – e só havia quatro alunos fora do trem. Em seus rostos era visível uma expressão nervosa.
Um deles entrou – Pedro Pettigrew.
Sentou-se no último vagão. Estava vazio exceto por ele.
Mais um deles entrou – Remo Lupin.
Todos os vagões estavam lotados. Menos o último, onde se encontrava Pedro Pettigrew.
- Posso me sentar com você? – perguntou Remo. – Os outros vagões estão cheios.
- Claro – disse um tímido Pedro. –, sente-se.
Agora faltava apenas um minuto.
Fora do trem só sobraram dois alunos – Tiago Potter e Sirius Black.
Os dois entraram no trem. Iam caminhando juntos lentamente olhando se os vagões estavam cheios ou não.
- Alô – disse Tiago, um pouco tímido. –, meu nome é Potter. Tiago Potter. E o seu?
- Black – disse Sirius. – Sirius Black.
- Prazer – disse Tiago perdendo a timidez. – Você também é do primeiro ano?
- Sou.
Até que chegaram no último vagão, o único que tinha lugares.
- Podemos? – perguntou Sirius.
- Claro – respondeu imediatamente Remo.
- Somos do primeiro ano – disse Tiago. –, vocês também são?
- Eu sou – disse Lupin animando-se.
Rabicho fez menção de sim com a cabeça.
- Vocês se conhecem? – perguntou Lupin e olhou para Sirius e Tiago.
- Nos conhecemos agora – disse Sirius e Tiago juntos.
Eles riram, menos Pedro.
- Vocês são legais – disse Remo. – Ah, já ia me esquecendo – estendeu a mão. – Lupin. Remo Lupin.
- E Pettigrew. Pedro Pettigrew.
- Daríamos um quarteto legal, não é mesmo? – disse Tiago rindo. – Brincadeira.
- Daríamos não – disse Sirius. – “já damos”.
Eles riram. Menos Pedro, mais uma vez.
Tornaram-se amigos desde então.
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