PRIMEIRO DIA - A QUEDA
PRIMEIRO DIA – A QUEDA
Toca o despertador.
Thiago se levantou apressado.
Hoje era o dia D. O dia D conquistar a Lily.
Ou melhor, o primeiro dia.
Remo, Sirius e Pedro ainda dormiam.
Mas ele tinha certeza de que as vozes que ouvia no salão comunal eram de Lílian Evans e Veronika Polkins.
E, por Merlin, como Veronika falava alto!
Thiago se vestiu rapidamente.
Pegou a mochila e desceu as escadas correndo, em direção ao salão comunal.
“Por favor, Nika, enrola ela por mais dois minutos!” pensava ele, enquanto descia.
Saltou os últimos três degraus, e falou, com a cara mais normal possível.
– Oi garotas! Não esperava ver vocês aqui tão cedo!
Lílian estava virada para Veronika, de costas para Thiago, e assim permaneceu.
Thiago murmurou um "Obrigado!", que Nika respondeu com um sorriso.
– Potter, o dia mal começou e você já está me enchendo a paciência? – reclamou Lílian, mal-humorada.
– Caramba, o que eu fiz agora? Eu só dei bom dia! – defendeu-se Thiago.
– Mas apenas a sua voz, Potter – começou a garota, girando nos calcanhares e parando de frente para Thiago, e agora de costas para Veronika, que murmurou um “Boa sorte! Faça o que você sabe fazer de melhor!” para Thiago e saiu do salão. – basta para me estragar um dia inteiro!
– Lily, Lily... O dia está chuvoso, mas não precisa refleti-lo no seu humor!
– Eu vou refleti-lo na sua cara, se você não sair da frente e me deixar em paz, Potter!
– Que coisa feia de se dizer, ruivinha! Não combina com esse distintivo... – e apontou para o distintivo de monitora-chefe preso as vestes da garota.
– Pra você ver o mal que me faz! Agora queira, por favor, me deixar ir tomar café?
– Mas eu não estou te impedindo de ir tomar café! – respondeu ele, marotamente.
– Ótimo. Pois se estivesse, ganharia uma detenção por isso!
– Você a monitoraria, então?
– Potter, quer calar a boca? É claro que não!
– Até mais! Também te amo, Lílian!
Mas Lily não respondeu, já tinha passado pela mulher gorda. Thiago se jogou no sofá, deprimido.
– E Thiago Potter ataca outra vez! – riu Remo, descendo as escadas, seguido por Sirius.
Pedro ainda estava dormindo.
– Sem sucesso, é bom acrescentar... – completou Sirius, rindo loucamente do amigo. – Desista Pontas, é mais fácil achar outro par. Tem uma garota da Corvinal que vive te dando mole, vai com ela. Qual o nome dela mesmo...?
– Você deveria saber, Sirius! – repreendeu Remo. – Porque tenho certeza de que peguei você agarrando ela no corredor do segundo andar faz uns dois dias.
– E isso é motivo pra eu me lembrar o nome dela? – falou Sirius, indiferente. – Carolina? Não, ela é da Lufa-Lufa. Cristina? Não... Karina? Não, a Karina é aquela que começou a me assustar com aquele papo de Comensais da Morte. Claro, ninguém me mandou me meter com uma sonserina... Catarina! É Catarina, não é, Pontas?
– Quase, Almofadinhas. Katrina Moscowitz. – falou Thiago, entediado. – E não, eu não vou ao baile com a Katrina Moscowitz. Mas você pode ir se quiser...
– Não, obrigado. Aquele sotaque russo é irritante. – falou ele, fazendo cara feia só de lembrar da garota.
– Isso quer dizer que Thiago Potter vai sozinho? O garanhão de Hogwarts vai se render à monitora-chefe? – perguntou Remo, debochado.
– Não! A Lily vai aceitar, vocês vão ver... – falou Thiago, em tom desafiador.
Logo se calou e começou a olhar fixamente para a chuva fina que caía e escorria pela janela.
– Não vai, Pontas, põe isso na cabeça! – falou Remo, já irritado com a esperança imortal do amigo. – É mais fácil eu convencer a Veronika a ir ao baile comigo do que você convencer a Lílian!
– Não é não, Aluado. Aí você exagerou... – falou Sirius, corrigindo o amigo. – A Nika nunca iria ao baile com nenhum de nós quatro. É aquela bobagem de preservar a amizade para não...
– ...para não perder um amigo por uma discussão boba, Sirius. E não é bobagem! – falou Veronika, que entrava no salão comunal com um copo de suco de abóbora na mão. – Thiago, o que você falou para a Lily? Ela está realmente mal-humorada. Digo, mais mal-morada do que o padrão dela. Vamos descer agora pra ver como ela reage. Vai ser realmente engraçado. Vamos, Thiago!
Mas Thiago não respondeu.
Continuava a observar a janela.
– Acho que ele entrou numa espécie de transe... – palpitou Remo.
– Que transe o que! Anda, Pontas, levanta. Deixa de ser idiota! – falou a garota, puxando o amigo pelo braço.
Mas ele não se mexeu.
– Cara, acho que ele pirou mesmo... – falou Sirius. – Vou matar aquela cenourinha ambulante! Chama a sua amiga aqui agora, Nika!
– A Lily não tem nada a ver com a história, Sirius. Acho que o Thiago só entrou em pane mesmo. – disse a garota, olhando para Thiago com uma das mãos na cintura, e a outra segurando o copo ainda cheio de suco. – Vamos, Thiago, você já tem 17 anos, não precisa ser tão infantil!
– Hum... Veronika? – chamou Remo. Em seguida apontou para o copo na mão da garota. – E se você tentar...
Veronika olhou do copo para Thiago, e de novo para o copo.
Sem pensar muito, jogou o conteúdo dele na cara de Thiago.
Esse pulou da poltrona, furioso.
– Que palhaçada é essa, Veronika Andressa Polkins? – gritou ele, vermelho de raiva, puxando a varinha do bolso.
A garota rapidamente agarrou Sirius (que estava ao lado dela) pelos ombros e colocou-o em sua frente, se escondendo atrás dele.
– Faça o que quiser com ele, mas não me machuque! – falou ela, em tom dramático, espiado Thiago por cima dos ombros de Sirius, que estava meio assustado com a atitude repentina da amiga.
Remo só ria da cena, enquanto Pedro descia as escadas.
Quando chegou aos amigos, viu um Thiago vermelho de raiva apontando a varinha para um Sirius assustado e entendeu, obviamente, tudo errado.
– Thiago, não faz isso! – gritou ele, correndo desajeitado.
Aí Remo explodiu de tanto rir.
Com isso, Veronika, Sirius e até mesmo Thiago caíram na gargalhada, e Pedro ficou sem entender nada, pra variar.
– Gente, qual a graça? – perguntou.
– Ora, qual é a graça? Você é a graça, Rabicho! Foi idiota de novo. O que, particularmente, não é novidade. – respondeu Sirius, ainda rindo.
– Concordo com o Sirius! – falou Thiago com voz fina, imitando Pedro.
Veronika teve de se sentar no chão de tanto rir, e Remo estava quase chorando.
– Vamos, gente... – falou ela, se levantando, ainda meio fraca por causa do ataque de risos. – Vamos tomar café da manhã. Já não tem quase nada, acho. É tarde...
– Vamos logo, o que estamos esperando? – falou Pedro, desesperado. E saiu correndo.
Não podia perder o café da manhã.
Os três marotos se sentiram meio envergonhados pela atitude desesperado do amigo.
Mas Veronika já estava mais do que acostumada, conhecia os quatro muito bem.
– Gente, não liguem pro Rabicho... – disse ela. – Ele uma vez me disse que considerava o café da manhã a refeição mais importante do dia.
– Ah, claro! – falou Sirius, enquanto os quatro desciam para o Salão Principal. – Além do almoço, da janta e do chá das cinco! Ele só sabe comer?
– Não. Ele também sabe concordar com o Sirius. – falou Remo, e os quatro soltaram alguns risinhos.
Pedro era realmente motivo de piada entre os outros marotos e Veronika, que era quase um membro da “família”.
[...]
A aula de Poções, a primeira do dia.
Thiago nem tentou falar com Lily.
Sabia que o professor Slughorn ia estar de olho na sua aluna preferida.
Descartou também a possibilidade de falar com ela no Clube do Slug, à noite.
[...]
– Vou dividir a turma em grupos, e quero que vocês pratiquem os feitiços não-verbais. – disse o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Adolph Delaware – Se vocês não aprenderem eles logo, não vão passar nos NIEMs, e nunca serão alguém na vida.
A turma (Grifinória e Sonserina) soltou alguns murmúrios de reprovação, mas ninguém se atreveu a dizer uma palavra.
Todos tinham um certo medo de encarar o professor. Até mesmo os Marotos.
– Vamos ver... Sirius Black fará par com Karina Loword. – Sirius estremeceu. Loword lhe assustava um pouco. Mas era um maroto, não podia admitir. Então olhou-a com um sorriso no rosto. Esta o olhou de novo ameaçadoramente, e ele engoliu em seco. Estava ferrado. – Pedro Petigrew e Lorraine Smith... Remo Lupin e Severo Snape... Veronika Polkins e Bellatriz Black... Thiago Potter e Lúcio Malfoy... Lílian Evans e Narcisa Black...
– Eu não vou fazer com essa sangue-ruim! – protestou Narcisa, mas o professor não lhe deu ouvidos. Continuou separando a turma em duplas.
Quando todos os alunos foram separados, notou-se que o professor colocou sempre um aluno da Sonserina fazendo par com um da Grifinória.
O que não foi uma atitude muito inteligente.
No fim da aula, muitos alunos saíram sangrando, com as pernas meio bambas ou com algum outro problema.
– Muito educada a sua prima, Almofadinhas! – falou Veronika, lutando para estancar a hemorragia do corte que Bellatriz lhe fizera no pulso direito. – Ela me corta o pulso e o tapado do prof. Delaware nem se manifesta!
– Mas pelo menos você lançou um Locomotor Mortis nela. Feitiço simples, mas ainda tenho na cabeça a cena dela caindo em cima da Ciça e as duas derrubando a estante de livros do professor. Não te agradeci por isso. Nika, obrigado por azarar a Bella.
– De nada. – respondeu a garota, agora perdendo o controle da hemorragia.
O braço já estava totalmente ensangüentado.
– Caramba, o que ela te lançou? Algum tipo de azaração? – perguntou Thiago, espantado com a quantidade de sangue.
– Não sei. Foi algum tipo de feitiço murmurado e muito mal feito. Ainda bem que ela não tem concentração nem pra desarmar alguém. – respondeu Veronika, tentando rasgar a barra da saia para atar o braço. Mas não parecia conseguir. – Droga, porque essas saias são tão difíceis de rasgar?!?
– Se você abrir a bainha é mais fácil... – comentou Sirius. Thiago, Remo, Pedro, Lílian e Veronika olharam espantados.
Mas não perguntaram nada, e Nika simplesmente começou a abrir a bainha da saia.
Mas Lily a interrompeu.
– Veronika, você precisa ser tão idiota? – perguntou Lílian já perdendo a paciência com a amiga. – Não é bem mais fácil fazer isso? – a garota apontou a varinha para o braço da amiga. – Férula! – ataduras saíram da ponta da varinha de Lily e se enrolaram no pulso de Veronika. – Agora vamos pra enfermaria.
Não vai parar de sangrar tão rápido.
– Pra que? – perguntou ela, mas se calou ao ver o olhar de censura da amiga. – Ai, ótimo. – disse ela, sarcástica. – Vamos então fazer uma excursão à madame Pomfrey.
Veronika foi em direção à enfermaria, pisando duro, totalmente contrariada.
Remo foi logo atrás, seguido por Sirius, e este seguido por Pedro. Thiago e Lílian ficaram pra trás.
A garota tinha dado os primeiros passos, mas Thiago a impediu, segurando-lhe o braço.
– Ela já tem uma comitiva considerável. A gente não precisa ir também. – disse ele, com uma voz doce, mas com uma ponta de malícia.
A garota permaneceu em silêncio por alguns segundos.
Silêncio.
Lily respirava aceleradamente, e Thiago ainda lhe segurava o braço.
Mas, como um sinal de lucidez, a garota interrompeu a hipnose.
– Talvez ela precise de ajuda... – péssima desculpa, Lily. Realmente, a monitora-chefe superprotetora não era a melhor escolha. Mas o que está feito está feito. Agora, azar, o show tem que continuar. – E... Bem não é muito seguro a deixar ir com Sirius e Remo. É bem possível que eles desviem a rota, e...
– Você não precisa ficar se preocupando com todo mundo ao mesmo tempo. Se preocupe com você pra variar um pouco. Me diga, Lílian, o que você quer fazer agora? Quer mesmo ir atrás da Veronika, mesmo sabendo que ela pode se cuidar sozinha, e mesmo sabendo que de qualquer forma ela não vai pra enfermaria? – ele fechou os olhos e deu um logo suspiro. – Ou quer continuar aqui e enfrentar as coisas sem arranjar desculpas tolas para...
Mas Lílian já tinha saído correndo.
Viu de relance a capa preta e os cabelos vermelho-brilhantes virarem o corredor, em direção à biblioteca.
– Bravo, Thiago, você perdeu o primeiro dia! – ele se sentou nas escadas. – Fechou os olhos por um instante e quando os abriu de novo a Lily já tinha saído correndo. Você é realmente muito inteligente! – percebeu que tinha um número considerável de garotas o observando. O que não era exatamente novidade.
– Você precisa de alguma coisa, Thiago? – perguntou a mais corajosa, uma garota do sexto ano da Corvinal. Era realmente muito bonita. Chegou a deixá-lo meu abobalhado por alguns instantes.
Era ruiva.
Porque as ruivas tinham o dom irritante de fazê-lo perder a cabeça?
“Mantenha a compostura, Thiago. Você tem uma meta a cumprir.” pensou ele.
A garota se aproximou.
Ela não devia ter feito isso.
Mas ele tinha de se segurar.
“Mantenha a compostura, Thiago!”. Certo. Agora estava realmente difícil se controlar, ela estava perto demais.
Sorriu delicadamente.
Lílian nunca tinha sorrido daquele jeito pra ele.
Nem pra ninguém. A ruivinha nunca sorria.
Mas essa ruiva tinha um sorriso estonteante.
Ela se aproximou mais ainda, sustentando o sorriso.
“Golpe baixo, muito baixo.” pensou ele.
Olhou para os lados. As outras garotas já haviam saído.
Agora era só ele a ruiva misteriosa. Ela cada vez mais perto, ele tentando se segurar.
“Ora, mas que tipo de maroto eu sou?”. Foi a decisão final.
– Pra falar a verdade, preciso sim. – disse ele, sorrindo marotamente. – Que tal nos darmos uma volta? Tenho um lugar ótimo...
– Seria perfeito. – respondeu a garota. – A propósito, meu nome é Clarisse. Clarisse Tourent.
– Belo nome. – disse ele.
Mas o que lhe importava o nome da garota?
Os dois caminharam sorrateiramente até a Sala Precisa. Mas ela não estava vazia, apesar de eles não terem percebido de imediato.
Estavam muito mais interessados um nos lábios do outro do que nas quatro pessoas postadas no fundo da sala.
E, ironia do destino, eram as últimas pessoas que deveriam vê-lo com Clarisse ali, e naquela situação.
Não. Na verdade, a última pessoa que deveria vê-lo ali era Lílian.
Então aqueles quatro eram os penúltimos. Infelizmente, eram eles: os outros marotos e Veronika.
– Thiago, quando eu disse para fazer o que você sabe fazer de melhor, não era a isso que eu me referia. – falou Veronika, meio risonha.
Realmente, o amigo não tinha jeito.
– Essa é a melhor coisa que ele sabe fazer, Nika. – falou Remo para a amiga. Em seguida se virou para Thiago. – Eu estou realmente decepcionado com você, Pontas. – completou ele, com tom autoritário na voz.
Thiago revirou os olhos.
Uma vez monitor, sempre monitor, né Aluado?
– Pois eu não estou decepcionado. – falou Sirius, sério. – A gente só se decepciona quando o que acontece é inesperado. E eu, sinceramente, não acreditei naquela baboseira de ganhar a Lily em dez dias.
– Concordo com o Sirius. – falou Pedro, prontamente.
– Rabicho, você só sabe dizer isso? – perguntaram Veronika, Remo, Sirius e Thiago, em coro.
O garoto se encolheu, e não disse nada.
– Ãh... Thiago? – perguntou Clarisse, meio desentendida. Os olhos de Sirius, Remo e Veronika pousaram no braço dela, enlaçando a cintura de Thiago. Ela o retirou, rapidamente. – Acho que seria melhor eu... Bem... Voltar outra ora.
– Ah, sim, Clarisse. Eu te procuro um dia desses pra gente terminar... – Nika repreendeu Thiago com o olhar, e esse mudou o sentido da frase. – ...o estudo de Defesa Contra as Artes das Trevas. Até logo! – e foi empurrando a garota pela porta da Sala Precisa.
Esta, sem entender nada, saiu meio assustada.
– Vocês não deveriam estar na enfermaria? – perguntou Thiago, depois de verificar se a porta estava realmente fechada.
– Você sabe que nós não fomos à enfermaria. Sabe da minha implicância com madame Pomfrey. – falou Veronika, séria.
Thiago se calou, e os cinco permaneceram em um silêncio irritante, até que Remo tomou a iniciativa de ir para o Salão Comunal, imitado pelos outros.
[...]
O caminho até lá foi silencioso.
Mas no Salão encontraram a algazarra habitual.
Lílian estava em uma mesa ao lado da lareira apagada, com uma pilha de livros encobrindo-a quase totalmente, deixando somente o topo da cabeça visível.
– Vai falar com a Lílian, Thiago. – falou Pedro, pensando ter dito algo útil.
Thiago fez menção de ir, mas Nika o impediu.
– Não, você está cheirando a perfume e a sua roupa está amassada. – disse ela. Sirius murmurou algo como “Até parece que a Evans ia notar.” achando que a amiga não ouvira. Mas ela ouviu. – E a Lily é bem ligada em detalhes. É melhor eu e o Remo irmos falar casualmente com ela.
– E a gente? – perguntou Sirius, querendo participar do plano.
– Você fica aqui com Thiago pra impedi-lo de fazer alguma besteira. E, por favor, faço isso de maneira decente.
– Eu quero ajudar também! – reclamou Pedro.
– Você não faz nada realmente útil, então vai dormir tá? – falou Sirius rispidamente.
Rabicho guinchou em reprovação, mas obedeceu Sirius.
Veronika e Remo foram falar com Lílian, e Sirius e Thiago se sentaram no canto oposto do Salão Comunal.
– E aí? Quem era ela? – perguntou Sirius, curioso.
– Clarisse Tourent. Corvinal. E era ruiva, cara. Ruiva! – disse Thiago, batendo a cabeça na mesa. – Como eu pude ser tão idiota? Me diz como, Almofadinhas.
– Você não foi idiota, Pontas. Essa Clarisse Tourent está na minha lista de conquistas da semana que vem. No seu lugar, trocaria a rabugenta monitora-chefe pela gata sorridente rapidinho.
– Mas agora eu não posso desistir. Eu prometi a mim mesmo que ia conseguir ir ao baile com Lily.
– Então você não pode sair por aí agarrando a primeira ruiva, por mais linda que ela seja. Será que ela gosta de sapos de chocolate?
– Acho que sim. Tenho certeza que senti gosto deles no quarto ou quinto beijo. Foi mais forte que eu, sabe. Digo, ceder àquela garota. Afinal, eu sou homem, tenho as minhas necessidades.
– Entendo, entendo... No seu caso eu faria a mesma coisa. Reparou nas coxas?
– Reparei, Almofadinhas, reparei... Eu preciso me controlar. Não posso ceder mais. O Aluado está certo. Não vou chegar a lugar nenhum assim.
– Então dispensa ela logo e volta a atacar a Evans amanhã. Será que ela tem alguma amiga...?
– É o que eu vou fazer.
– O que? Descobrir alguma amiga pra mim?
– Não, Almofadinhas. Voltar a atacar amanhã, cara. Voltar a atacar...
N/A:OI! ESPERAMOS QUE TENHAM GOSTADO DO PRIMEIRO CAPITULO!!!!!!! COMENTS, PLIS!!!
bJoS!!!
IsaBe_AD xD~
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