Cap. 2 O sonho
Sentada ouvindo as explicações de Harry, Ron e Draco uma mais absurda que a outra. Ginny se desespera.
- Muito bem, tirarei 10 pontos das duas casas e levarão detenções, mandarei um aviso do dia e hora, os cinco, agora podem ir para suas aulas.
- Mas prof...
- Nada de mais, agora saiam e Draco, Harry e Ronald passem na enfermaria.
Já fora do escritório. Harry e Ron foram seguiram para a enfermaria olhando com desgosto para o Malfoy, Mione foi para a aula de Historia da Magia, Draco esperou os três sumirem de vista, virou-se para Ginny.
- Então Virgínia, gostou do meu beijo? – Perguntou Draco com um sorriso irônico nos lábios. Ginny observou-o, o rosto muito claro, os lábios um pouco finos, os cabelos loiro platinados, os olhos muitos azuis com um brilho estranho muito diferente da habitual sempre cinzentos e frios, envolta de um dos olhos a única marca da briga, o olho roxo, e o corpo forte e atlético de muito quadribol.
- Não – Respondeu virando em um dos corredores em direção as masmorras. Draco logo atras.
- Porque não? Você sabe que tem muitas garotas que daria tudo para estar no seu lugar.
- Sorte delas.
- Ah! Diz que nunca sonhou comigo, te beijando, acariciando...?
Um leve tremor percorreu sua espinha.
- Não, eu tenho um namorado muito melhor que você.
- O Potter melhor que eu? Ah, ha, ha. Não tem ninguém melhor que eu em matéria da garotas.
- Como você é convencido, pelo menos ele não é galinha como você que usa e depois joga fora.
- Elas servem mais para alguma coisa?
Ginny cada vez mais vermelha de raiva se agüentou, ela já estava próxima a sala de poções.
- Porque você esta me seguindo?
- Quem disse que estou te seguindo?
- Então porque esta aqui?
- Preciso falar com o prof. Snape.
Pararam na frente da porta, Draco bateu duas vezes, a porta logo em seguida se abriu.
- Malfoy o que aconteceu?
- Briga.
- Com quem?
- Potter.
- E Srta. Weasley onde estava?
- Com a prof. Minerva.
- Porque?
- Estava tentando separar a briga.
- A aula já esta acabando, vai Ter que fazer aula extra.
- Tudo bem prof. – Ginny virou as costas para os dois e voltou pelo corredor, para a próxima aula (Transfiguração). De cabeça baixa tentou se lembrar do sonho que deixou-a acordada.
Estava deitada em uma cama estranha, o lençol muito branco e limpo, sem sono observou o quarto, era muito escuro, iluminado pôr poucas velas, envolta da cama estavam muitas rosas brancas e um cheiro muito bom adentrava no quarto envolvendo-a com sensualidade. Uma silhueta de um homem se aproxima, cada vez mais próximo as rosas murchando e caindo. O homem revela-se, jovem, alto, de cabelos negros... Tom Riddle.
Ginny sem perceber já estava na frente do banheiro da Murta Que Geme, balançou a cabeça e virou-se para sair dali, mal deu três passos sentiu uma respiração em sua nuca, ouviu um sussurro em seu ouvido:
- Virgínia...
Voltou-se, ela estava sozinha no corredor, balançou a cabeça, “Já estou imaginando coisas”, pensou seguindo seu caminho.
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