Bem-vindos de volta.








Wanna Play - RBD
(Quer Brincar - RBD)


See I know what's up papi
I'm a loca in a sexy body
I know that you wanna party
The kinda party that we both know
I can give you all my codes
Press the button and I play the role
Something far from all the shows
Esta chica es muy especial (that girl is very special)

(Olha eu sei o que está acontecendo papi
Eu sou uma louca em um corpo sexy
Eu sei que você quer festejar
O tipo de festa que nós dois conhecemos
Eu não posso te dar todos os meus bens
Onde está a parte do show que eu escrevi
Algo bem diferente de todos os shows
É aquela gata que é muito especial.)


Pre-chorus
Oh oh!!! That's how you'd go
Oh oh!!! And a lil bit more
Oh oh!!! If you only knew
You'd be going like oh oh oh

(Oh oh É assim que você faz
Oh oh E um pouco mais
Oh oh Se você apenas soubesse
Você estaria fazendo oh oh oh)


Chorus
Wanna play? Come on set the game on
I don't need no warm ups, I'm turned on
Wanna play, take two shots and let's go
I'm waiting, so waiting
Wanna play? Come on set the game on
Can't resist the heat, it's getting too strong
Wanna play? Take two shots and let's go
I'm waiting, so waiting


(Quer brincar Venha, comece o jogo
Eu não preciso das preliminares para me excitar
Quer brincar duas vezes então vamos lá
Estou esperando. Ainda estou esperando.
Quer brincar Venha, comece o jogo
Não posso resistir o páreo está ficando muito forte
Quer brincar duas vezes então vamos lá
Estou esperando. Ainda estou esperando.)

See I know what's up ma'm
I'm a loco (crazy) too if you try me
Make me a part of your party
The kinda party that we both know
I promise to please you all night long
You'd be shaking long after I'm gone
Next day you'll spend it on the phone
Telling all your friends about me

(Olha, eu sei o que está acontecendo mami
Eu estou apaixonado por você se você me testar
Me faça uma parte de sua festa
O tipo de festa que nós dois conhecemos
Eu prometo te satisfazer a noite toda
Você vai ficar tremendo depois que eu terminar
Depois você vai gastar no telefone
Contando a todas as suas amigas sobre mim)


Pre-chorus


Chorus

I ain't stopping, no I ain't stopping
Until I get what I want I'ma keep on shopping
I ain't stopping no I ain't stopping
I'm getting what I need, I'm getting what I need

(Eu não vou parar
Não, eu não vou parar
Até eu conseguir o que eu quero
Eu vou continuar comprando
Eu não vou parar
Não, eu não vou parar
Eu estou conseguindo o que eu quero
Eu estou conseguindo o que eu quero)


I ain't stoppin', no I ain't stoppin'
Till the club shut down, I'm keep on rockin'

(Eu não vou parar
Não, eu não vou parar
Até a música para eu vou continuar causando)


I ain't stoppin', no I ain't stoppin'
I'm getting'what I need, I'm getting' what I need

(Eu não vou parar
Não, eu não vou parar
Eu estou conseguindo o que eu quero
Eu estou conseguindo o que eu quero)



A expressão dele era um pouco espantada, mas Voldemort esboçou o mesmo sorriso malicioso dela, que aproveitou para dar-lhe um selinho e ir para o quarto.

Herdeiras do Mal 2 - E começa a guerra bruxa.
6º capítulo

Voldemort observou Bellatrix indo até o quarto e entrou na biblioteca. Melinda se encontrava sentada à espera dele com o rosto curioso, provavelmente para saber o que aprenderia, algo que ela tinha já tinha certeza que aconteceria.

- Bom, Melinda, não acho que você acreditou que lhe chamamos para passar o Natal conosco pelo simples prazer de ter a linda família unida. - comentou Voldemort.
- Na realidade, não. - respondeu Melinda, demonstrando sua animação. - Creio que queira me dizer algo, ou ensinar...
- Exato. - Voldemort foi até uma estante e tirou alguns livros, sendo sua maioria aparentemente antigos, e colocou-os na mesa mais próxima de Melinda. - Aqui estão alguns livros que você precisa ler, mas com cuiddo, sobre Artes das Trevas.
- Como os colocarei em Hogwarts sem ser pega? - perguntou a jovem.
- Sei que, no mínimo, seria expulsa se lhe pegassem com esse tipo de livros. Então esconda-os no malão com seus outros livros.

- Mas existem outras coisas que pode aprender, sem o auxílio dos livros.
Voldemort andou pela sala por alguns segundos e sentou-se, ao lado da jovem.
- Coisas de que tipo? - perguntou Melinda, com curiosidade evidente na voz.
Ele a examinou com os olhos por algum tempo, enquanto a espera deixava Melinda ansiosa, e ele se pronunciou.
- Como por exemplo, uma forma mais interessante de usar sua Legilimência. Algo a seu favor, contra seus inimigos. - ela ouvia atentamente cada palavra de Voldemort e arregalou os olhos com as últimas palavras do pai.
- Mas... de que forma? Digo, posso usar informações de meus inimigos contra eles mesmos? Mas isso seria normal, não? - perguntou ela, tão animada que falava rápido.

- Vejo que gosta de aprender. - disse Voldemort, vendo Melinda assentir. - Mas sim, usar informações é completamente normal, eu particularmente usei essa técnica diversas vezes. Contudo, existe outra forma,mais complicada, que os enlouquece.
- Como aquele trouxa? Na primeira vez que saí contigo...
- E Bellatrix, exatamente. - concordou ele - Criar ilusões, Melinda, pode parecer fácil demais para alguns, difícil demais para outros. Não posso ter certeza de como será para você, porém, com a sede de aprendizado que você demonstra, acredito que terá mais facilidade do que muitos.
Voldemort viu a filha abrir um grande sorriso e seu rosto se iluminar à medida que ela absorvia cada informação que ele lhe passava, e ele percebeu que fora exatamente assim que Bellatrix reagira, no passado, à cada coisa que ele ensinara, à cada palavra que saíra de sua boca.
- E... de que forma eu poderia causar tais ilusões? - perguntou Melinda com a voz firme, algo aparentemente inesperado vindo de uma jovem de quinze anos, mas não para a única herdeira de Lord Voldemort.

- Você precisa entrar na mente das pessoas, óbvio. - respondeu ele e ela o fitou absurdamente interessada. - Precisa saber o que aterroriza sua vítima, para depois conseguir inserir na mente delas esse terror.
- E como eu insiro isso? -perguntou Melinda eufórica
- Apenas pense nelas! E use a ligação para passar as imagens. É aí que está a dificuldade, conseguir usar a ligação momentânea. - explicou Voldemort.
- Entendo, mas eu não posso sair por aí enlouquecendo pessoas....
- É claro que não! Com trouxas é mais fácil, por isso, da próxima vez que sairmos lhe aconselho a treinar, mas... Nunca em Hogwarts ou por perto da escola. - advertiu ele.
- E... bem, seria tolice treinar diretamente em um bruxo, não?
- Absolutamente. Se desse errado em um bruxo, e não conseguisse matá-lo, provavelmente se denunciaria. E isto é algo que em hipótese alguma pode ocorrer. – disse Voldemort, ressaltando com o tom de voz para demonstrar a importância do final da frase.
- Seria realmente triste se me descobrissem. - concordou Melinda.
- Sim, mas... comece a ler os livros...Mais tarde sua mãe lhe ensinará Oclumência, espere-a aqui ao final da tarde. - orientou Voldemort.
A jovem assentiu e Voldemort saiu da biblioteca, deixando a filha sozinha para que ela pudesse ler sossegada.

Mansão Black - no mesmo dia

Sirius havia acordado cedo, algo o incomodava muito, uma informação que devia ter dado à Ordem da Fênix tempos antes, mas que ignorara por algum tempo e apenas naquela noite, em um sonho agitado, se recordara. Uma das piores coisas que poderia se lembrar. O dia se passou praticamente normal, todos acordaram, almoçaram juntos em comemoração ao Natal, mas a agitação de Sirius se estendeu por toda a tarde. Ele precisava falar, então, decidiu se reunir com todos. Se o que ele suspeitava fosse verdade, mesmo que não fosse tão importante, era uma informação a mais.
Todos os membros da Ordem, exceto Dumbledore, já estavam reunidos na cozinha, com as portas fechadas, obviamente. Quando todos se fecharam na sala, Harry, Ron e Hermione se entreolharam, já sabendo o que fariam: pegaram novamente as Orelhas Extensíveis dos gêmeos e colocaram-se a ouvir a conversa da Ordem. Sirius observava os membros da Ordem e, quando viu que tinha toda a atenção, decidiu falar.

- Bom, hoje eu decidi reunir todo mundo par dar-lhes uma informação, que pode não parecer muito importante, mas quanto mais informação melhor para nós. - disse Sirius,fitando um por um. - Eu cheguei à conclusão de que Voldemort tem um tipo de caso com minha querida prima Bellatrix. Eu sei que parece estranho, mas tenho motivos mais do que importantes para crer nisso.
Severus Snape olhou na direção de Sirius com uma expressão um tanto irritada, contrária aos rostos surpresos dos outros. Ele não podia acreditar que Sirius Black os havia reunido para tamanha besteira. "O caso de Bellatrix e Voldemort, novidade...." - pensou Snape, que nem mesmo se dava ao trabalho dar atenção aos murmurinhos ou às palavras dos outros membros da Ordem, qualquer um com um pouco de inteligência perceberia o relacionamento estranho entre os dois, claro que Sirius não era tão próximo de Voldemort, mas era primo de Bellatrix, era impossível, na opinião dele, que só após tantos anos ele percebera, sendo que ainda morava com os Black quando a prima fora alistada. Snape percebera a diferença nos olhares que Bellatrix lançava ao Lorde no momento no qual se tornara comensal, imagine, então, Sirius que havia morado com ela.
- Olha eu sei que sou curiosa e tudo isso, mas, como descobriu isso, Sirius? Deu Veritasserum pra sua prima? - perguntou Nymphadora Tonks.
Sirius não sabia como responderia aquilo, não é todo dia que alguém da Ordem embebeda uma Comensal e passa a noite com ela, a atitude dele não fora correta e ele sabia que alguns lhe recriminariam por isso, pois este é o método de alguns Comensais da Morte conseguirem informações.
- Bem, na verdade, eu dormi com ela. -disse Sirius rapidamente, mas de alguma forma todos ouviram, até mesmo Snape voltara a prestar atenção. Tonks estava em total choque, os olhos dela arregalaram e ela ficou boquiaberta, assim como a maioria das pessoas, menos Snape, que o olhava com um sorriso sarcástico.
- E, como conseguiu isso? Digo, sua prima te odeia, não? - perguntou Remus Lupin, ainda um pouco confuso com aquela história.
- Sim, ela me odeia, mas digamos que ela não estava muito sóbria... - respondeu Sirius. Agora sim todos estavam em choque. - Foi assim que descobri sobre eles. - Sirius não se importava mais, contaria tudo. - Ela pensava que estava com Lord Voldemort.
- Black, Black. Não posso crer, agarrando a priminha bêbada e por isso anormalmente indefesa. - ironizou Snape, completando com um sorrisinho e uma falsa expressão chocada. - Mas é claro, isso é totalmente inesperado vindo de você, só me impressionou você ter conseguido a proeza de embebedar alguém como a Lestrange e bem, de querer tê-la. Todos nós pensávamos que você odiava todos os Black.
- É, parece que as Black podem ser bem atraentes, não é Ranhoso? Já que em Hogwarts eu te vi em alguns momentos em lugares mais íntimos com minha querida prima, Narcisa. - retrucou Sirius.
Harry olhou para Ron e Hermione quando ouviu aquele nome, ele se lembrava quem era e agora sim estava impressionado, como se não bastasse Sirius ter dormido com Bellatrix Lestrange, algo inexplicável, agora Snape com a mãe de Draco Malfoy?
- É o nome da mãe do Malfoy.- sussurrou Harry.
- Sério? -perguntou Ron.
- Sim, está na árvore genealógica dos Black.- respondeu Hermione.
A expressão sarcástida de Snape se transformara, e seu rosto,agora, demonstrava um profundo ódio, ele se levantou bruscamente, sendo seguido por Sirius. Junto com eles Remus Lupin se levantou.
- Por Merlin, não façam nada. - pediu Remus. - Severus, por favor se acalme, e você Sirius, menos. Não estamos aqui para discutir coisas do passado.
Snape se recompôs, não aceitava que se deixara irritar por Sirius Black, o que ele ou Narcisa haviam feito ou não em Hogwarts era problema apenas deles. Mas não deixaria aquilo ficar sem resposta.
- Sobre sua prima, ao contrário do seu caso com a Lestrange, saiba que ela gostava. - disse Snape, ainda com traços de raiva na fala, indo em direção à porta. Ele parou quando encostou na maçaneta. - E ah, você não precisava ser nenhum gênio ou ter tamanho trabalho para descobrir sobre o caso de sua prima com o Lorde, os comensais já sabem disso há anos.- terminou Snape, abrindo a porta, o que fez com que Harry, Ron e Hermione se escondessem.
- Então por que não contou? - gritou Sirius.
- Porque Albus já deve saber. - respondeu Remus. - Sabe que é para ele que Snape passa a maioria das informações.
Sirius sentou-se, irritado.
- Hum... Sirius, que história é essa do Snape com a sua prima? - perguntou o Sr. Weasley um pouco curioso, pelo fato de trabalhar no Ministério e sempre cruzar com Lucius Malfoy. Parecia ao Sr.Weasley muito interessante um possível deslize na juventude da Sra. Malfoy.
- É que ela e o Ranhoso eram bastante amiguinhos na época, eu os vi algumas vezes um pouco mais próximos. Basicamente, acho que a Narcisa, antes de se apaixonar pelo marido loiro e perfeito dela, tinha uma quedinha e quem sabe até mesmo um pequeno caso com o Ranhoso. - respondeu Sirius, ainda sustentando a expressão irritada e agora com os braços cruzados sobre o peito.
- Ah, entendo. -disse o Senhor Weasley, um tanto satisfeito, e ainda surpreso, em ficar sabendo de tal história.
Harry, que continuava ouvindo, ficava cada vez mais chocado com essa história de que a mãe de Draco Malfoy se envolvera, no passado, com Severus Snape.

Mansão Riddle - no final daquela tarde

Melinda continuava a ler os livros, achando cada um mais interessante que o outro. Ela praticamente os devorava, querendo obter o maior número de informações possíveis.

Voldemort e Bellatrix, em alguns momentos, foram observá-la. Os olhos da garota brilhavam de excitação, ela piscava os olhos cor de esmeralda em algumas páginas, como se não acreditasse no que lia.


Melinda, de fato, estava encantada, visivelmente maravilhada com tamanho poder, era exatamente uma cópia dos pais, o que orgulhava Bellatrix de forma incalculável, nada poderia tê-la feito mais feliz do que dar a filha perfeita ao seu amado lorde.
Melinda estava encantada, maravilhada com tanto poder. Ela era exatamente uma cópia de seus pais, o que orgulhava Bellatrix de uma forma incalculável - nada poderia tê-la feito mais feliz do que dar a filha perfeita ao seu tão amado lorde.

Após dar uma última olhada na jovem, Lord Voldemort segurou o braço de Bellatrix sem força alguma, de uma forma até mesmo carinhosa. Bellatrix fitou-o e um leve sorriso formou-se no rosto pálido e belo da morena. Ela não entendia muito bem porque ele a segurara, mas sabia que não era nada ruim. Seus toques eram delicados, e seu olhar era de satisfação. Ele aproximou o rosto do dela , vendo como a respiração dela se alterava à medida que a distância entre os dois diminuía, e como ele conseguia mexir com os sentidos da morena. Voldemort levou a boca à orelha dela.
- Venha comigo... - pediu ele em um sussurro.

O sorriso de Bellatrix alargou-se, e ela olhou diretamente nos olhos dele.

- Como quiser, milorde. - respondeu a mulher.
Voldemort conduziu Bellatrix até o quarto, ele se dirigiu a uma bonita poltrona marrom-esverdeada que parecia abandonada perto da janela.

Bellatrix nunca havia reparado demais na mesma, mas no momento podia ver o lindo tecido com o qual a poltrona era revestida. Voldemort sentou-se e viu, quase no mesmo segundo, Bellatrix aproximar-se e sentar no chão, apoiando os braços delicados e a cabeça calmamente em suas pernas, olhando-o nos olhos.
- Percebo que Melinda está bastante entretida com os livros. - disse Voldemort observando Bellatrix, que permanecia imóvel apoiada em suas pernas. As feições calmas dela, os olhos cor de esmeralda parados nele, olhando fixamente para os seus, como se estivesse hipnotizada, sua boca estava entreaberta e ele podia perceber o arfar do peito dela. Ele finalmente ouviu a voz dela, um pouco baixa.
- É muito satisfatória essa atitude dela. Se parece conosco, se me permite dizer... Mais ainda com você. - disse Bellatrix, sorrindo ao final da frase. Voldemort podia perceber no rosto sereno dela que, naquele momento, ela estava tranqüila como nunca estivera nos últimos dias,

- na opinião dele aquilo ocorria porque o interesse e a dedicação de Melinda mostravam que Bellatrix havia sido bem sucedida em sua missão.

- Bellatrix...- disse Voldemort – Creio que tenha chegado o momento de ensinar a arte da oclumência à Melinda. Ela é jovem e provavelmente, até este momento, ainda não sabe muito bem como se proteger daqueles que têm o mesmo poder que era, outros Legilimentes.

- Devo concordar, milorde, e, se bem me lembro, esta foi uma das instruções que me deu quando eu era a aluna. – respondeu Bellatrix, sorrindo ao lembrar que anos atrás fora aluna do homem pelo qual viera a se apaixonar. – Sempre proteger a mente, pois pode ser a maior arma contra você mesmo, já que...

- Nossas mentes contêm muitas informações importantes... – completou ele. – Sim, exato. E é o mesmo que ela deve fazer. – Voldemort segurou as mãos de Bellatrix e beijou-as, com os olhos vermelhos mergulhados nos verdes dela. Ele se sentia bastante satisfeito com Bellatrix.

Quando soubera que Hilary não era sua filha, ele se desapontara. Mas agora, percebia que havia, sem dúvida alguma, escolhido a serva certa para uma missão de tamanha importância como a de lhe dar um herdeiro. Por mais que, por diversas vezes nos últimos tempos, ele tivesse se irritado com ela, não podia sequer imaginar em ter entregado a missão mais importante já destinada a uma comensal a outra que não Bellatrix.
Isso não acontecia apenas por causa da competência de Bellatrix, mas também devido ao interesse que ele desenvolvera por ela - não conseguia enxergar tamanha beleza em nenhuma outra mulher que conhecera; e ela parecia a cada dia mais bonita.
Bellatrix, por sua vez, não poderia estar mais feliz - além do interesse de Melinda, a forma diferente e até carinhosa como Voldemort a tratava em dias como esse, que estavam mais comuns do que de costume, enchia seu peito de alegria e emoção.

Nunca, em sua vida, ela criara reais esperanças que um dia ele a veria como algo mais do que como uma dedicada comensal com um belo corpo que estava ali simplesmente para servi-lo, mas, desde que ele voltara estava diferente, a cada dia ela percebia que Voldemort parecia mais carinhoso.
Eram coisas sutis, mas que ela, talvez pela forma exagerada e obsessiva que o amava, notava a quilômetros de distância. Uma simples palavra dele era capaz de iluminar todo o seu dia, ou então jogá-lo na escuridão. E, por mais estranho que fosse, ela não pensava muito nesta mudança dele, preferia apenas desfrutar dela.

Voldemort levantou-se da poltrona devagar para não empurrar Bellatrix - que estava próxima demais às suas pernas - e, por conseqüência, derrubá-la. Ela levantou-se junto com ele, ainda segurando as mãos dele. Bellatrix com muito pesar soltou as mãos das dele, pois sabia que precisava ensinar oclumência à filha e não procrastinaria mais essa tarefa.

- Milorde, como disse, eu devo ensinar oclumência a Melinda... E o farei agora mesmo. É algo necessário para a proteção dela mesma e isto é algo de extrema importância. – disse Bellatrix dando alguns passos e ficando mais próxima a ele. – Voltarei assim que terminar com nossa filha. – ela acariciou o rosto dele com uma mão, apoiando a outra no braço direto do lorde. Toda vez que se referia a Melinda como sua filha com ele, Bellatrix sorria em seu interior -a jovem era, de longe, a maior realização de sua vida depois, claro, de ter se transformado em mulher de Lord Voldemort.

Voldemort assentiu, a melhor coisa nesse momento era ensinar a maior variedade de coisas que podiam a Melinda, que um dia seria, no que dependesse dele, uma das bruxas mais poderosas conhecidas. Assim como ele era, mas com uma facilidade, ela não precisaria aprender tantas coisas por conta própria, ele e Bellatrix estavam ali para instruí-la. Melinda, como quase tudo o que Voldemort fizera na vida, resultaria em resultados positivos para ele.
Voldemort assentiu, a melhor coisa naquele momento era ensinar a maior variedade de coisas que podiam à Melinda, que um seria, se dependesse dele, uma das bruxas mais poderosas, assim como ele era. Mas teria mais facilidade que ele, uma vez que ela não precisaria aprender tanta scoisas por conta própria - seus pais estavam ali para instruí-la. Melinda daria resultados positivos para seu pai. Bellatrix deslizou sua mão que estava no rosto do bruxo para a nuca dele, dando um leve empurro para frente - e, ao mesmo tempo, levou seu rosto em direção ao do dele, fazendo com que seus lábios se encontrassem.

Voldemort sentiu um arrepio rápido, mas não menos interessante. Ele apertou as duas mãos na cintura de Bellatrix, que subiu a mão que pousava no braço dele, levando-a até o pescoço dele, enquanto a mão que antes estava parada na nuca, subia pelo cabelo de Voldemort. Os dois abriram as bocas e deram lugar a um beijo mais profundo, que, por mais prazeroso que fosse, teve que terminar apenas alguns segundos depois.

Bellatrix, ao desencostar os lábios dos dele sentiu uma grande vontade de agarrá-lo novamente, mas tinha coisas a fazer então se dirigiu à porta do quarto.

- Mais tarde nos encontramos. – disse ela ao abrir a porta.

Voldemort concordou com um aceno de cabeça e ela saiu. Foi neste momento em que o bruxo se jogou novamente na poltrona, deixando algo como um esboço de sorriso tomar conta de seus lábios. Estaria Bellatrix mexendo mais com Lord Voldemort do que algum dos dois julgara possível?
Bellatrix, por sua vez, caminhava em direção à biblioteca, onde se encontrava Melinda para cumprir com sua tarefa, era boa em oclumência, aliás, ótima, e esperava sinceramente que Melinda fosse tão boa quanto ela, ou melhor.
Bellatrix caminhava em direção à biblioteca,, para cumprir com sua tarefa.Ela era boa em oclumência, aliás, era ótima, e esperava sinceramente que Melinda fosse tão boa quanto era. Ou melhor.

Geralmente desejaria ser melhor do que todos, mas aquele era um caso diferente, era sua filha com o Lorde, ela devia ser invencível.

Melinda estava tão entretida com os livros que nem percebeu a chegada da mãe. Bellatrix entrou e fechou a porta atrás de si, andando até chegar perto da filha, cuja atenção estava voltada para os livros.

- Melinda... – sussurrou Bellatrix para poder chamar a atenção da garota.

Agora sim a jovem bruxa percebera a presença de Bellatrix, virou-se e fechou o livro.

- Mãe, eu não tinha...

- Percebido que eu cheguei, eu notei. – adiantou-se Bellatrix. – Só que agora não estou aqui para conversarmos, seu pai deve ter lhe dito que eu viria ensiná-la oclumência, correto? – perguntou Bellatrix apenas para confirmar, pois, provavelmente Voldemort já havia avisado a garota. Melinda assentiu.

- Ótimo, Mel, primeiramente quero lhe esclarecer algumas coisas. Como deve saber você e o Lorde não são os únicos legilimentes no mundo, sendo assim, outros podem vasculhar suas mentes, assim como vocês mesmos fazem com outras pessoas, conseguir informações e usá-las contra vocês. – começou Bellatrix, sentindo que devia explicar algumas coisas. Ninguém no mundo gosta de ter que aprender algo sem saber o porquê, coloca assim. – É exatamente por isso que você, assim como muitos no mundo, precisa saber fechar sua mente, evitando que alguém entre. No seu caso é ainda mais urgente porque você é filha de Lord Voldemort, portanto tem coisas na mente que não podem ser de conhecimento de mais ninguém. Compreende?

- Sim, é realmente necessário. Acredito que corri bastante perigo de ser descoberta nos últimos meses, não?

- Com toda a certeza. A nossa sorte é que Dumbledore não fica por aí lendo mentes de alunos a todos os momentos. – respondeu Bellatrix, tirando a varinha em seguida do bolso. – Mas para que não corramos perigo, vamos começar. A única coisa que tem que fazer quando eu lhe lançar o feitiço é esvaziar por completo sua mente, entendeu?

- Esvaziar a mente, entendi. – respondeu Melinda.

- Ótimo. – Bellatrix apontou a varinha na direção da filha. - Um, dois, três. Legilimens.

Horas Depois.

As lições de oclumência que Bellatrix ministrara à filha obtiveram sucesso, a garota estava aprendendo de forma rápida. O que era muito bom, pois dias depois a garota voltaria a Hogwarts.

Estavam todos sentados à mesa, incluindo Rabicho, para total raiva e incômodo de Bellatrix, que por vezes revirava os olhos ao ouvir os elogios que Rabicho fazia à Voldemort a cada dez minutos. Aquele puxa-saquismo a deixava demasiadamente enojada.

Melinda permanecia quieta em seu lugar, não abrira a boca desde que se sentara ali, a reação de sua mãe frente aos elogios de Rabicho a fizeram perceber que aquele não devia passar de mais um dos puxa-sacos que cercavam seu pai. - e ao observar a aparência do comensal, a garota achou aquilo ainda mais óbvio.

Ela precisava perguntar algo ao pai, mas ainda encontrava as palavras corretas. Melinda, diversas vezes, desviava o olhar de seu prato para a mesa, até decidir falar.

- Milorde... – pronunciou-se ela, cortando qualquer coisa que Rabicho pretendia dizer.

- Sim, Melinda. – disse ele, olhando para ela.

- Eu estive pensando. – começou ela. – Existem alguns jovens em Hogwarts, duas meninas especificamente, que acho que adorariam se juntas aos comensais em um futuro próximo... – ela parou e olhou para o prato por alguns instantes.

- Prossiga. – foi a única palavra que saiu da boca de Voldemort.

- Eu poderia, em alguma ocasião, dizer a alguém quem sou, digo... se tiver real certeza de que essa pessoa não diria nada e que se uniria a nós em um futuro próximo? – disse Melinda, voltando a olhar para Voldemort.

- Sei que tem meios para descobrir isso. Peço que você tenha cuidado, não é aconselhável contar a princípio, mas se tiver certeza absoluta de que pode contar, eu não a impedirei. – respondeu ele. – Aconselho que, num primeiro momento, converse com essas pessoas sobre assuntos relacionados à causa e depois, quando tiver certeza de que pode confiar, conte.

Melinda assentiu, concordava com ele. Não contaria para Gabrielle ou Nicky de cara. Não podia confiar demais em ninguém. O problema era, de fato, Pansy Parkinson, que já sabia de tudo e poderia contar a quem quisesse e quando quisesse. Teria que tomar cuidado com ela (ou com Pansy, tanto faz).

Ninguém mais disse nada até o final do jantar. Bellatrix e Melinda mal haviam tocado na comida, ambas não tinham fome - ao contrário de Rabicho, que devorara a comida de forma não muito educada - e talvez esse fora o motivo da falta de apetite das duas.

Quando o jantar terminou, Bellatrix foi ao escritório e pegou um copo de whisky de fogo. Melinda entrou logo depois dela e ficou parada perto de uma das janelas.

- Então quer contar a alguém... – disse Bellatrix. – Quem?

- Primeiramente, Gabrielle Ceresier. – respondeu Melinda, pegando um copo de whisky de fogo para si. – Acho que é mais fácil confiar nela do que em Nicky Tonks, por causa da irmã dela, que é auror.

- Tonks? – perguntou Bellatrix interessada. – Então a Andrômeda teve duas filhas... – Bellatrix passou o dedo pela borda do copo. – Quem sabe o sangue não fala mais alto nessa outra aí, como se chama?

- Nicky. – respondeu Melinda tomando mais whisky de fogo.

- Sim, nela. Afinal, não sei se sabe, a mãe dela foi minha irmã um dia. – respondeu Bellatrix, revirando os olhos enquanto Melinda engasgava. – A Andrômeda foi retirada da árvore genealógica dos Black.

- Então a Nicky é minha prima?

- É, seria. – respondeu Bellatrix.

Melinda tomou o resto do whisky de fogo. Nicky era sua prima? Isso era muito interessante.
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. – dias depois.

Os alunos que saíram para as férias de Natal haviam acabado de voltar a Hogwarts e os alunos que ficaram na escola estavam revendo os amigos.

Melinda, que entrava com Draco e Hilary no salão comunal da Sonserina, foi abordada por Nicky e Gabrielle assim que as mesmas a avistaram.

- Olá! – disse Gabrielle assim que chegou perto de Melinda. – Como foi o Natal?

- Melhor impossível. – respondeu Melinda. – E vocês, ficaram aqui em Hogwarts?

- Não! – respondeu Gabrielle. – A Nicky foi para a minha casa comigo. – Nicky assentiu.

Hilary estava parada, encostada na parede com os braços cruzados na frente do corpo. Se sentia cansada, além de estar irritada pois não via Cedrico havia muito tempo, planejava vê-lo no Natal, mas não conseguira se livrar de Narcisa e Lucius. Precisava mandar uma coruja a ele urgentemente, se não podia vê-lo, precisava ao menos se comunicar com ele. Ela descruzou os braços, passou pelos amigos dizendo apenas um “com licença” e foi direto para seu quarto.

Melinda a acompanhou com os olhos e depois voltou a olhar para Nicky, Gabrielle e Draco, que pareciam estar confusos com a fuga de Hilary.

Assim que a loira chegou ao quarto, pegou um pergaminho, uma pena e foi escrever.

Ced,

Há algum tempo não mando nenhuma correspondência a você, e infelizmente não consegui te encontrar no Natal, então precisava escrever.

Como vai a vida? Tudo bem contigo? Espero que sim.

Aqui está tudo como sempre, a diferença é que eu estou me cansando de tudo isso, de tanta falsidade e armações. Eu queria muito te ver. Talvez na próxima visita a Hogsmeade, o que acha? Poderia me encontrar lá?

Peço que responda o mais rápido possível.

Eu te amo. As saudades estão me matando....
beijos,

Hilary.




Ela terminou de escrever o bilhete e o guardou debaixo do travesseiro, esperaria um pouco para que o Salão Comunal se esvaziasse, iria ao corujal e mandaria a carta.

Hilary mal guardara a carta quando ouviu sua porta ser aberta por ela olhou e viu Melinda parada a alguns passos da cama.

- A educação manda bater na porta, não? – perguntou a loira.

- Sim, mas nós não precisamos obedecer sempre à educação, até onde eu sei, somos melhores amigas e não precisamos ser formais. – respondeu ela.

- Somos, sim, somos. – Hilary leventou-se da cama.

- Então, pode me explicar o que está acontecendo contigo? – perguntou a morena. – Por que saiu de lá daquela forma?

- Eu não estava me sentindo bem, Mel, só isso. – Hilary passou a mão pelo rosto e tirou uma incômoda mecha que caía sobre o rosto. – Não foi o meu melhor Natal.

- Por quê?

- Por nada, é que... Eu não conseguir ver o Cedrico. Só isso. – mentiu a loira. O fato de que ela não vira nem a sombra de Bellatrix durante todo o feriado contribuíra muito para que seu Natal fosse um desastre, mas ela jamais diria isso a Melinda.

- Ah, o Cedrico. – disse Melinda. – Não liga, logo você o vê. Bem, se não está bem... Te deixarei sozinha.

Melinda sorriu com o canto dos lábios e saiu do quarto de Hilary. Sabia que a loira escondera algo, mas não usaria Legilimência com ela, uma hora a própria Hilary contaria.
Mansão Riddle - janeiro de 1996

Voldemort saíra sem dizer aonde ia, deixando Bellatrix sozinha em casa. Não completamente sozinha, pois Rabicho estava lá- mas a presença dele não contava. A bruxa estava deitada na cama, um tanto quanto entendiada. Ela se levantou, pensava seriamente em visitar Narcisa, contudo já era muito tarde para visitas.

Havia algumas horas que Voldemort saíra e ela queria muito saber aonde ele fora à noite daquele jeito, ela não tinha ciúmes e nem se preocupava, era apenas curiosidade. Afinal de contas, Lord Voldemort não sai assim sem motivo algum.

Bellatrix olhou seu reflexo em uma das janelas do quarto, estava com um típico vestido longo e de mangas compridas - nada muito fora do que ela sempre vestia. Segurou o colar que usava - um coração de esmeralda envolvido por uma cobra de prata - entre os dedos, enquanto observava distraidamente a noite.

A morena ouviu o barulho da porta se abrindo.Se fosse Rabicho, ela o azararia por incomodá-la, mas quando se virou sorriu; pois viu Lord Voldemort entrando no quarto, e foi até ele.


- Ainda acordada? -perguntou ele, enquanto tirava a pesada capa.

- Não dormiria até que chegasse. - respondeu a mulher, sorrindo.

Voldemort a abraçou pela cintura e sentiu as mãos dela em sua nuca. - Imagino que queira saber aonde eu fui. - disse ele.

- Sim, eu fiquei curiosa, mas se não quiser contar...

- Eu não precisarei contar, você verá, minha querida...

Bellatrix não entendera bem o que ele queria dizer, o jeito era esperar e ver. Se ele dizia que ela veria, ela veria.
Ele levantou o queixo dela com a mão e a beijou, enquanto ela apertava de leve sua nuca. Voldemort foi com Bellatrix até a cama, a deitou e voltou a beijá-la. Ele começou a subir a saia do vestido dela, enquanto a bruxa desabotoava a camisa dele.
A partir dali, não demorou muito para que os dois se livrassem das tão incômodas roupas e se entregassem mais uma vez ao prazer que o outro era capaz de proporcionar.
Algum tempo se passou, o cansaço atingiu o casal e eles se deitaram calmamente na cama, um ao lado do outro, olhando para o teto do quarto . O peito de Bellatrix arfava em um ritmo acelerado, fazendo com que o colar que repousava no mesmo - uma das únicas coisas a não ser tirada pelo lorde, como as outras jóias que ela usava.- escorregasse um pouco para o lado.
Voldemort observou o colar e tomou o mesmo entre os dedos, fazendo com que ela se virasse um pouco para ele.
- Gostou? -perguntou ela.
- Sim... Sabe, existem algumas jóias que só ficam de fato boas em pessoas específicas, é o caso desta. Não creio que caíria bem em alguém como, não sei, Narcisa. - respondeu ele. - Na verdade, me parece feita exatamente para você.
- Talvez porque somente o meu coração seja guardado por uma cobra, o tornando de quase impossível acesso. Apenas, claro, pra um ofidioglota muito talentoso e experiente. - disse Bellatrix, aproximando os lábios dos dele.
- Nossa, que dificuldade...
Bellatrix riu com o comentário dele. - Não pra você, nunca para você. - ela deu um beijo rápido no lorde que ainda segurava a jóia entre os dedos - e deitou no peito do mesmo.
Ela ficou ali, com a mão no peito dele por alguns minutos e adormeceu. Voldemort, por sua vez, só dormiu alguns minutos depois.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts - Na mesma manhã

Muitos dos alunos de Hogwarts estavam alvoroçados (gostei da palavra) naquela manhã, não era para menos afinal o Profeta Diário noticiara uma fuga em massa de Comensais da Morte e essa notícia não parecia agradar nem um pouco à grande massa de alunos(essa frase tá grande demais
Muitos dos alunos de Hogwarts estavam alvoroçados naquela manhã. Não era para menos, afinal o Profeta Diário noticiara uma fuga em massa de Comensais da Morte, e essa notícia não parecia agradar nem um poucoa grande massa de alunos. O Salão Principal estava repleto de rostos assustados, aflitos ou preocupados. Contudo, toda a regra tem sua exceção. Neste caso, a exceção era conhecida como Sonserina. A maioria dos alunos encontrava-se impassível. Afinal, para que se preocupar, se isso não os atingiria, tendo eles sangue puro?

Todavia a exceção sempre está presente, pois os mestiços da Sonserina se sentiam tão assustados quanto os outros alunos, a diferença é que disfarçavam isso.
Hilary não se sentia amedrontada, ao contrário, estava feliz. Ela não era o mais perfeito exemplo de candidata a Comensal da Morte, realmente queria distância daquilo, mas sua idéia sobre aquela notícia mudara completamente ao ler o nome Rodolphus Lestrange na lista dos fugitivos. Ela não conhecia seu pai, estava preso desde que era apenas uma criança - quase um bebê -, tinha poucas lembranças do mesmo.
Hilary sabia que se sua mãe fosse legilimente e conseguisse ver aqueles pensamentos, com certeza a censuraria alegando que aquilo era sentimental demais e coisas do tipo. "Como se ela pudesse dizer algo” . Esta era a frase que passava pela cabeça da loira toda vez que ligava sua mãe à
A loira balançou a cabeça, afastando pensamentos relacionados a Bellatrix e voltando sua atenção ao jornal, atenção essa que não durou muito tempo. Minutos depois risadas, conversas e o barulho de um salto batendo no chão desviaram sua atenção. Draco e Melinda vinham juntos em direção à mesa da Sonserina. Ele estava com o cabelo sobre os olhos, o uniforme estava completo, perfeito como sempre. Melinda vinha de mãos dadas a ele, os cabelos negros estavam presos em um rabo-de-cavalo, que caía até os ombros, preso com uma fita de cetim verde, com um laço. O uniforme dela estava quase como sempre, a única diferença é que, pelo frio que fazia no dia, ela estava de meia-calça e usava o suéter. Em seu pescoço estava o medalhão que ela ganhara de Bellatrix no Natal do ano anterior, usava brincos pequenos e discretos, de esmeralda assim como o anel que ela usava - presente de Draco, ganhado no mesmo dia que o medalhão.
censuras relacionadas a sentimentos. Afinal de contas fora a própria Bellatrix que ficara anos na prisão esperando a volta de seu amado lorde. A atitude dela também fora sentimental, mas, como sempre, o caso dela era diferente e ela nunca admitiria comparações.

Draco parou de repente, enquanto a morena olhou para frente e viu Hilary. Quando isso aconteceu um discreto sorriso se formou nos lábios da garota, sorriso esse que foi retribuído pela loira.

Melinda cochichou algo com Draco, que acabara de ser abordado por um aluno do terceiro ano, e eles continuaram a andar na direção da prima.

- O que aquele garoto queria, Draco? – perguntou Melinda assim que se sentou ao lado de Hilary.

- Ele quer fazer um teste para a equipe de quadribol, aí veio puxar o saco. Acho que espera minha ajuda ou algo assim. – respondeu ele, displicente e depois sentou-se ao lado da namorada.

- Ah sim. Com certeza, é o modo mais fácil, natural vindo de... – as palavras de Melinda perderam a força assim que ela pegou o Profeta Diário. Os olhos verdes já ressaltados pela maquiagem preta se tornaram ainda mais evidentes, porque Melinda os arregalou ao ler a notícia. Na mesma hora em que um desinibido sorriso surgiu em seus lábios. – Comensais... – murmurou ela.

- Vindo de comensais? Melinda, ele não...- começou Draco.

- Não, Draco. Não é isso. – interrompeu ela, ainda sorrindo e com uma euforia que, por mais que ela tentasse de todas as formas esconder era absolutamente aparente. Naquele momento, Nicky e Gabrielle se sentavam à frente deles, não foram nem mesmo notadas por Melinda. – Leia!

Draco Malfoy pegou o jornal e começou a ler a mesma notícia que a garota lera segundos antes.

- Meu Merlin! Eles conseguiram fugir. – disse Draco, chocado.

- Sim..

- Quem conseguiu fugir? - Perguntou Gabrielle, fazendo com que Melinda notasse sua presença.

- Quem você acha? – respondeu Melinda. Ela apoiou o queixo na palma da mão e o cotovelo na mesa e começou a bater as unhas da outra mão na mesma, arqueando a sobrancelha.

Gabrielle não fazia a mínima idéia de quem poderia ter fugido de onde, então pegou o jornal das mãos de Draco Malfoy.

- Comensais da Morte. - sussurrou a loira.

- Sim, acho que logo algumas coisas mudarão... – ela pegou o copo de suco de abóbora e tomou um gole, olhando para a mesa da Grifinória, ela não podia dizer mais nada, seria suspeito demais.Mas ela tinha certeza que Sirius Black não tinha nada a ver com aquilo.

Na mesa da Grifinória, Harry Potter tentava entender o que Hermione e Ron diziam, mas sua cabeça estava em outro lugar.

- Vocês viram isso? – perguntou Ginny Weasley, sentando-se ao lado de Ron.

A chegada de Ginny despertou Harry de seus devaneios.

- Sim. – respondeu Hermione. – E creio que todos em Hogwarts viram.

- É chocante. Como nove pessoas simplesmente fugiram de lá? E os dementadores? - perguntou a ruiva.

- E ainda acham que foi... o Sirius... – completou Harry.

- Não sei, mas acho que todos nós estamos tão impressionados quanto você, Ginny - Hermione olhou para Ron e Harry.

- Todos... Menos a realeza da Sonserina, claro. – disse a ruiva.

- Realeza? O quê você...? – Hermione tentou entender e decidiu seguir o olhar de Ginny que, por alguns segundos cruzara com o de Melinda. Ron também olhava na mesma direção que a irmã.

Hermione e Harry olhoram por cima do ombro e encontraram um grupo de amigos que conversava tranqüilamente na mesa da Sonserina, mas alguém em especial chamou a atenção deles, Melinda. Ela não estava apenas tranqüila, ela sorria despreocupadamente.

Hermione virou-se novamente.

- Ela estava...?

- Sorrindo. – completou Harry que virava para frente naquele momento. – Sim.

- Eu já disse que ela me assusta. – disse Ron.
Melinda percebera os olhares vindos da mesa da Grifinória e eles apenas aumentaram sua diversão com tudo aquilo. Uma vitória para Lord Voldemort, agora nada poderia estragar seu dia. Ela imaginava como seria quando a guerra estourasse de vez, quando nada precisasse ser por debaixo dos panos. Enquanto isso, Melinda se escondia e ajudava seu pai estudando com os livros que ele entregara a ela para em um futuro bem próximo tornar-se uma bruxa tão poderosa e talentosa como Voldemort e sua mãe, Bellatrix.


Mansão Malfoy


Desde que colocara os olhos no Profeta Diário, Lucius soubera que agora as coisas ficariam bem mais interessantes com Rodolphus por perto. Bellatrix estava sossegada demais na opinião de Lucius e, pelo menos para ele, Rodolphus não aceitaria que ela o humilhasse sem fazer nada. Mulher do lorde? Lucius questionava se aquele título duraria por muito tempo, ele esperava que não.

Como se soubesse ospensamentos de Malfoy, Rodolphus Lestrange foi visitar seu antigo amigo - e Bellatrix, que na teoria devia viver com os Malfoy.

Lucius não sabia exatamente o que dizer a Rodolphus sobre Bellatrix e não sabia explicar porque ela não estava ali. Decidiu conversar com o amigo e tentar inventar algo.

- Digamos que... Os anos não diminuiram o desejo do Lorde pela Bella e... - disse Lucius quando Rodolphus insinuou que o tempo havia acabado com a relação de Bellatrix e Voldemort.

- O quê? - perguntou Rodolphus, levantando a voz. - Quer dizer então que eles...?
- Continuam juntos.
Rodolphus revirou os olhos. Parecia que tudo conspirava contra ele. Quando finalmente pensou que estaria livre daquele relacionamento, o mesmo continuava como antes.
Desde que voltara da prisão, Rodolphus decidira que não desistiria tão fácil dessa vez, a não ser que visse que não tinha chance alguma com a esposa. Ele ainda tinha orgulho, não se arrastaria por ela.
- E como você sabe disso? - perguntou Rodolphus.
- Bom, a Narcissa contou e ela passa algumas noites fora. Como a noite de ontem, claro. - mentiu Lucius. Não contaria a verdade a Rodolphus, era melhor ele ver com os próprios olhosa saber pelos outros. Se ele levasse um choque, talvez se empenhasse mais rápido em tirar Bellatrix de Voldemort.
Lucius não se transformara em uma pessoa angelical e que deseja o bem de todos de uma hora para a outra. Ele desejava sim que Rodolphus acabasse com a relação de Bellatrix com Voldemort, mas para que o caminho ficasse livre para ele mesmo. Seria muito mais fácil tê-la sem Voldemort no caminho.
- Hoje tem a festa. - disse Rodolphus. - Nós teremos que manter as aparências, o que significa que ela terá de ficar próxima a mim.
Lucius concordou, mas sabia que Rodolphus poderia estar tremendamente enganado.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

Melinda voltava da aula de Transfiguração, estava acompanhada de Nicky e Hilary. As três iam na direção da sala de Poções, porque Gabrielle estava saindo da aula do professor Snape
Quando chegaram à porta da sala de Poções ela encontraram Gabrielle que já estava saindo. As garotas se cumprimentaram e decidiram ir direto para o salão comunal. Ao virar de costas, Melinda esbarrou em alguém, uma garota ruiva que depois ela reconheceu ser Ginny Weasley.
Ginny havia voltado porque esquecera um de seus pergaminhos na cadeira. Assim que esbarrou em Melinda a reconheceu, pensava sobre a atitude que ela tomara no café-da-manhã durante todo o dia.
- Deve tomar cuidado por onde anda, Weasley. - disse Melinda, com a voz baixa e fria.
- Por quê? Se eu esbarrar em você novamente vai me matar? - perguntou Gina.
- Não. Maldições Imperdoáveis nos dão um passe só de ida para Azkaban e eu não gastaria meu tempo preparando uma poção para você. - respondeu Melinda.
- Se for presa, pode fugir como os Comensais da Morte, pelo jeito gosta muito deles. Parecem até seus amigos.
- Cuidado com o que fala, srta. Weasley. Essas podem ser acusações muito graves. - disse Severus Snape, da porta da sala.
- Algumas garotinhas ficam um tanto transtornadas quando recebem notícias ruins, professor. - disse Melinda, olhando para Snape. - Provavelmente é o caso da Weasley, contudo, por mais que sinta pena, eu não ficarei aqui ouvindo tais absurdos. Até logo, professor. - completou a morena indo embora com as amigas, sem dar chance de resposta Ginny Weasley, que se limitou a entrar na sala e pegar o pergaminho que esquecera.
Mansão Riddle

Bellatrix acabara de ficar pronta, haveria uma festa na Mansão Malfoy em comemoração à volta dos Comensais que estavam presos em Azkaban. Ela ia em direção ao hall da casa, onde se encontrava Voldemort.
- Imagino que ainda não estamos atrasados. - disse ela ao se aproximar do Lorde.
- Não, estamos dentro do horário minimamente educado. - respondeu ele.
A bruxa sorriu e colocou a capa sobre os ombros, fechando-a com um broche de prata. Voldemort estendeu sua mão a ela, que a segurou delicadamente.
Ele a guiou para fora da casa, de onde aparataram até a frente da Mansão Malfoy.

Mansão Malfoy
Dentro da mansão a festa já começara. Música, risadas e conversas seriam facilmente ouvidas do lado de fora da enorme casa se os anfitriões não tivessem tido o cuidado de colocar um feitiço silenciador no salão da Mansão. Narcissa estava na porta recepcionando os convidados que chegavam enquanto Lucius mostrava aos mesmos a direção do salão.
Rodolphus Lestrange se encontrava no salão, cercado de antigos amigos, todos conversando entre si e interando os fugitivos da situação do mundo bruxo. Ele sentia um clima estranho no local, não sabia distinguir porque sentia aquilo até que seus olhos focalizaram o casal que passava naquele segundo pela porta do salão. Seus olhos primeiro foram atraídos a Lord Voldemort, assim como os de todos no salão - não havia sequer uma pessoa que não olhasse para ele - mas depois ele pôde notar a mulher que estava ao lado do mesmo, Bellatrix. Ela estava de braço dado com ele e eles andavam juntos enquanto os convidados iam cumprimentá-los.
O que Rodolphus achava mais impressionante, era o fato de que, para a maioria dos Comensais ali presentes, não parecia surpreendente ver a entrada dos dois juntos. Os únicos que demonstravam surpresa eram aqueles que haviam sido libertados junto com ele.
A Sra. Parkinson notara o olhar de Rodolphus sobre o casal. Ela se aproximou, sorrindo sinicamente.
- Você não sabia, Lestrange? - perguntou Parkinson, parando ao lado dele.
Ele olhou para o lado, encarando-a.
- Saber do quê?
- Que eles estão juntos, oficialmente. - respondeu ela, fazendo Rodolphus arquear a sobrancelha. - Eles admitiram que estão juntos há alguns meses, ela agora é a mulher do Lorde. E, inclusive, mora com ele.
Parkinson adorava ter chances de prejudicar Bellatrix, ela não sabia se de fato dizer aquilo a Rodolphus adiantaria de algo, afinal ele não iria contra Voldemort, não era tão louco, mas era uma chance e ela nunca desperdiçaria.
- Bom, com licença, vou cumprimentá-los. - disse Parkinson, saindo e deixando Rodolphus sozinho e um pouco em choque.

Ele não conseguia acreditar que fora humilhado daquela forma, simplesmente ignorado. Por mais que Bellatrix quisesse fingir que não, ela ainda era casada com ele.

Rodolphus sabia que não podia ir contra Voldemort, mas ele podia infernizar Bellatrix um pouco e o faria. Foi até a mesa onde se encontravam algumas bebidas e tomou uma dose de uísque de fogo quase que de uma vez só. Ele pensara em deixá-la em paz se ela não o quisesse mais, mas era humilhação demais para ele. Talvez realmente a deixasse em paz depois, mas não deixaria Bellatrix aproveitar aquela festa com tranqüilidade, de forma alguma.

- Lestrange! - disse uma voz na direção de Bellatrix.
Bellatrix olhou para a frente e viu a última pessoa que queria ver naquele momento, Parkinson. Voldemort olhou pelo canto do olho, esperando que as duas não brigassem, algo complicado.

- Parkinson. - sibilou Bellatrix, com uma tremenda expressão de desgosto.
- Oh, querida. Está realmente muito bonita hoje. - elogiou Parkinson, falsamente. Naquela noite ela não faria nada contra Bellatrix, ela tinha certeza que Rodolphus Lestrange faria isso por ela.

Bellatrix a olhou, estava realmente intrigada, não era do feitio de Parkinson elogiá-la, mesmo que fosse apenas na frente do Lorde. De duas uma, ou Parkinson tinha ficado louca ou planejava algo – Bellatrix escolhia a segunda opção.

- Oh, minha cara, eu não estou bonita, eu sou bonita. Ao contrário de outras presentes no salão. - provocou Bellatrix. – É uma pena que eu não possa te ensinar a ser assim, ou a pessoa é ou não.

Parkinson abriu a boca para dizer algo, mas antes que tivesse a chance, outras comensais tomaram a atenção de Bellatrix.

Enquanto Voldemort cumprimentava os comensais, Bellatrix teve o olhar atraído para o outro lado do salão, para a mesa de bebidas. Rodolphus Lestrange tinha o olhar fixo nela.

Bellatrix mantinha a pose de dama respeitável e torcia para que Rodolphus não se aproximasse, do contrário, teria que suportá-lo. Ela soube que as coisas não ocorreriam de acordo com sua vontade quando o viu colocar o copo vazio de whisky de fogo na mesa e se aproximar.

Bellatrix manteve sua expressão impassível, apesar da incômoda aproximação de Rodolphus.

Ele não resistira à tentação de ir cumprimentar o casal, então se aproximou aos poucos, sentindo-se um tanto quanto desapontado ao ver que a expressão de sua esposa não mudara em absolutamente nada.

Rodolphus percebeu que Bellatrix se mantinha bastante próxima de Voldemort e isso o incomodava não seria tão fácil encará-los quanto ele pensava que seria. Por mais que suportasse isso no passado. Agora era diferente, todos sabiam, era oficial.

- Milorde... - disse Rodolphus, fazendo uma discreta reverência. Voldemort retribuiu o cumprimento com um aceno de cabeça. Rodolphus desviou o olhar para Bellatrix, que estava realmente muito bonita naquela noite. – Bella... – cumprimentou Rodolphus, dando um beijo nas costas da mão de Bellatrix.

- Olá, Rodolphus. – disse ela quando ele soltou sua mão.

- Imagino que não se incomode de me acompanhar nesta dança...- disse Rodolphus, estendendo a mão a Bellatrix.

Ela, por sua vez, apenas olhou para Voldemort que acenou de forma quase imperceptível com a cabeça, indicando que ela aceitasse. Nem mesmo Rodolphus percebeu o aceno, apenas a própria Bellatrix, que a contragosto aceitou o pedido de Rodolphus. Ele a conduziu para o centro da pista de dança, onde vários outros casais valsavam ao som de instrumentos enfeitiçados.

Rodolphus não demonstrava nem um tipo de comportamento ciumento ou agressivo quando colocou a valsar com Bellatrix , pareciam um casal normal, mas estavam longe de ser um.

Permaneceram calados por alguns segundos, até que Bellatrix, em meio a seu desejo de que aquela valsa terminasse logo, ouviu a voz de Rodolphus.

- Então quer dizer que está morando com o Lorde? – perguntou ele, fingindo que não se importava.

- Sim. –respondeu ela, fria.

- É divertido me humilhar? – perguntou ele, segurando-a com força pela cintura enquanto dançavam.

- Perdeu o controle, Rodolphus? - perguntou ela, forçando a mão contra o ombro dele, tentando afastá-lo.

Voldemort observava os dois de longe, não o incomodava que Bellatrix dançasse com Rodolphus, porém, o clima entre os dois começou a mudar, passaram a conversar de forma mais agressiva. Ele sabia que não seria fácil para Rodolphus saber que ele assumira na frente de todos os comensais sua relação com Bellatrix, mas se a agressividade dos dois aumentasse, ele inteferiria.

- Talvez eu tenha perdido...

- Percebe-se.

- Sabe o que mais me deixa feliz, Bella querida?

- Não.

- É saber que por mais que você esteja absolutamente feliz com seu querido posto de Lady das Trevas, logo você cairá... - disse ele, rindo ao final da frase. - E que quando a sua queda chegar, você não terá mais ninguém. Porque pisou e humilhou a muitos para chegar onde está.

- Não haverá queda nenhuma, Rodolphus, porque não existe posto algum. Não existe Lady das Trevas. - a voz dela se tornava cada vez mais agressiva. - Agora, solte-me.

- Para quê? Para fugir do que eu digo? Eu acho que não, Bella. Esta dança é minha e você ouvirá o que tenho a dizer até que ela termine. - disse ele.

Bellatrix tentou empurrá-lo com mais força, mas era inútil já que Rodolphus era muito mais forte do que ela.

- Se você queria fazer conversar comigo de forma discreta com esta valsa, não conseguiu, querido. Todos já perceberam que, entre nós dois, o clima não está nada agradável. - disse ela, sorrindo sarcástica.

- Na verdade, eu não queria.

- Pois pareceu. E não me surpreenderia, já que você nunca foi exatamente um bom ator.

- Talvez eu nunca tenha sido e, inclusive, devo ter te contagiado já que depois que nos casamos você decaiu bastante como atriz.

- É verdade, mas isso aconteceu porque você era idiota o bastante para aceitar tudo o que eu fazia. Era tão fácil que eu não precisava atuar, querido. - provocou ela.

Rodolphus Lestrange parou de dançar repentinamente e segurou Bellatrix pelos ombros, a valsa ainda não havia acabado mas ele perdera a paciência antes que isso pudesse acontecer. Antes que Rodolphus pudesse fazer ou dizer algo, Voldemort se aproximou e tocou o ombro de Rodolphus, sinalizando que queria dançar com Bellatrix. Rodolphus soltou a mulher assim que sentiu o toque de Voldemort, por mais irritado que ele estivesse, não enfrentaria Voldemort e ele sabia que o Lorde estava ali para evitar um desagradável escândalo em uma comemoração.

O casal começou então a valsar, com todos os olhares voltados para eles. A valsa já estava quase no fim e Bellatrix pôde aproveitar muito pouco a companhia de Voldemort naquele momento.

Assim que a valsa terminou, Voldemort foi com Bellatrix até onde estavam Narcissa e algumas amigas conversando - conversa esta que parou com a chegada dos dois.

- Onde está o Lucius, Narcissa? - perguntou Voldemort.

- Ele está lá, com Rodolphus. - respondeu a loira, indicando um local no canto do salão.

- Ah, sim. Então, com licença a todas, preciso falar com Lucius. - antes que desse algum passo, Voldemort viu que as mulheres do grupo fizeram uma discreta reverência.

Bellatrix observou os passos de Voldemort enquanto simplesmente ignorava o que todas a seu redor diziam, ele fora até onde Lucius e Rodolphus estavam, falou com Lucius e saiu caminhando com o mesmo até as escadas. Provavelmente discutiriam o que estava ou não acontecendo no Ministério da Magia.

Quanto mais o tempo passava, mais Bellatrix se sentia entediada com as conversas daquelas mulheres, ela se perguntava como Narcissa agüentava aquilo até que ela se lembrou que Narcissa era exatamente igual às outras mulheres no grupo.

Sem que quase ninguém a seu redor percebesse, Bellatrix saiu do círculo e foi pegar uma bebida, ela não suportava ficar muito tempo ali. Ao chegar na mesa, foi surpreendida por Parkinson que havia sido a única a perceber que ela saíra.

- Quanto tempo acha que, agora levará até a sua queda, Lestrange? - perguntou Parkinson, aproximando-se, pelas costas de Bellatrix.

A morena se virou bruscamente, fitando a mulher a sua frente, enquanto bebia um pouco de sua bebida.

- Eu não sei nada sobre quedas, querida, agora... Eu acho que você deveria ir conversar com o Rodolphus, poderiam se entender e até apostar! Muito divertido, não acha? - perguntou Bellatrix, sorrindo sarcástica. - Eu, no entanto, tenho que ir, minha cara, com licença.

Bellatrix terminou de beber rapidamente e saiu de perto de Parkinson, já havia suportado demais as bobagens de Rodolphus para agora ouvi-las novamente na boca de outra pessoa.

Alguns minutos se passaram e, só então, Narcissa olhou em volta e percebeu que Bellatrix não estava mais por perto. Ela não fazia a mínima idéia de onde estavam sua irmã, seu marido e Lord Voldemort.

- Alguma de vocês viu para onde foi a Bellatrix? - perguntou Narcissa às suas amigas que se encontravam a sua volta, recebendo respostas negativas de todas elas.
Bellatrix se distanciara um pouco da festa, precisava ficar longe daquilo tudo um pouco, toda aquela agitação a fazia bem, da mesma forma que a irritava, pois no meio de tudo tinha que suportar Parkinson e Rodolphus. Ela estava acostumada com as provocações de Parkinson, mas depois de tantos anos de paz - tirando os tristes acontecimentos relacionados a Lucius Malfoy - havia realmente se esquecido de como era ter que suportar o marido.
Ela se encontrava no segundo andar e agora via a sua frente o segundo lance de escadas que levavam ao terceiro andar. Ela subiu. Bellatrix chegou ao andar superior rapidamente. Ali ainda se encontravam algumas pessoas, no geral amigas de Narcisa que deveriam estar fofocando sobre a vida de alguém enquanto retocavam a maquiagem, Bellatrix andou um pouco mais até chegar até o outro lado do andar, onde era mais escuro e sossegado. Apenas uma única pessoa poderia incomodá-la naquele momento, Voldemort.
Voldemort estivera conversando com Lucius no segundo andar e quando voltava vira Bellatrix subir e a seguira discretamente, ela, na opinião dele, devia estar louca por uns segundos de paz. Exatamente como ele imaginara que seria. A volta de Rodolphus após tantos anos era mais um desafio para a bruxa que agora, mais do nunca, teria que se guiar pela razão. Mesmo sabendo que ela se distanciara por paz ele não resistiu e a seguiu. Bellatrix estava especialmente bela naquele dia e a combinação dela com os andares superiores- e, àquela hora, desertos - da mansão parecia muito interessante para Voldemort. Quando ela parou, os dois já estavam sozinhos em um local escuro e deserto.
Bellatrix estava parada, mergulhada em seus próprios pensamentos enquanto Voldemort se aproximava lenta e silenciosamente, ela nem mesmo percebeu a aproximação dele. Voldemort estava cada vez mais próximo dela, quando ficou a apenas alguns passos da mulher ele parou e observou a silhueta que se destacava na escuridão. Após tantos anos, ela continuava a sua Bella e o atraía tanto quanto antes ou até mais depois dos anos que passara sem vê-la. Ele deu mais alguns passos e ficou a centímetros dela, foi aí que ele a agarrou pela cintura encostando-a em seu próprio corpo.

- Se fosse um inimigo, estaria morta. - sussurrou ele com os lábios roçando na orelha dela.

Bellatrix realmente se assustou ao sentir o puxão e o baque de seu corpo contra um corpo masculino, a principio ela pensou que aquele homem era Lucius, ou então Rodolphus, para chegar de forma tão repentina e direta, mas, ao sentir o corpo dele no seu, ela teve a certeza de que era Voldemort. E a voz dele em seu ouvido apenas confirmou o que ela já sabia, além de causar um arrepio que subiu pelas costas da bruxa. Ele permanecia com os lábios encostados no ouvido dela e ouviu a voz da mulher em um sussurro.

- Se toda vez que um inimigo se aproximasse para me matar, me causasse uma sensação tão boa quanto esta, eu gostaria de morrer sempre.

Voldemort riu. - Mas um inimigo nunca chegaria aos meus pés, não é?.

Bellatrix mordeu o lábio inferior.- É claro que não, mas acho que poderia me relembrar do que é capaz de fazer para que eu não nunca me confunda. - provocou ela.

Voldemort arqueou a sobrancelha, sabia que ela provocava e, por algum motivo, não sentia a mínima vontade de soltá-la, de sentir ela se afastar de seus braços, ele apenas a virou para si, de forma que assim que ela virou sentiu seu corpo em contato com o dele novamente. Ela agarrou o pescoço dele com as mãos, deixando as unhas rasparem na pele do lorde, causando marcas avermelhadas. Ele subiu uma das mãos pelo corpo dela, até chegar na nuca, onde pressionou, fazendo com que o rosto dela se aproximasse do seu.
Entre os corpos já não havia espaço e o mesmo entre os lábios era desprezível, então ele se inclinou para a frente ao mesmo tempo que pressionava mais a nuca dela, e acabou com aquele incômodo espaço que insistia em existir entre seus lábios e os de Bellatrix.
Ao sentir os lábios dele sobre os seus, Bellatrix apertou mais as unhas de uma mão sobre o pescoço dele enquanto levava a outra ao rosto dele, ela acariciou o local com cuidado, deixando que as unhas apenas roçassem na pele, pois ali era um local no qual, pelo menos naquele momento, ele não podia ter marcas.
O beijo era ardente, um tanto descontrolado, eles não queriam perder tempo com nada, queriam um ao outro, queriam o corpo do outro junto ao seu, queriam sentir a pele do parceiro arrepiar a seu toque. Voldemort soltou a nuca de Bellatrix, puxou a perna dela e a colocou envolta de seus quadris, vendo a fenda que ficava sobre a mesma escorregar e colocar à mostra a coxa da mulher. Voldemort acariciou a coxa de Bellatrix, arranhando a mesma - tamanho o fervor presente em suas carícias. Enquanto a beijava, Voldemort tentava soltar a meia que estava presa na cinta-liga, sem muito sucesso a princípio.
Voldemort interrompeu o beijo e levou os lábios ao pescoço dela, mantendo seus beijos ali por um curto espaço de tempo. Bellatrix levou a mão que estava no rosto de Voldemort para o ombro dele quando sentiu os lábios do lorde em seu pescoço.Ela adorava senti-lo tão perto de si. Voldemort levantou Bellatrix um pouco do chão e levou seus lábios à parte aparente dos seios dela e começou a beijar o local.
Bellatrix apertou um pouco mais a mão sobre o ombro dele ao sentir o toque dos lábios de seu lorde em seu colo. O que ela mais queria naquele momento era não estar no corredor da casa de Narcisa. Quando ele finalmente conseguiu soltar a meia de Bellatrix da cinta-liga, ele soltou a perna dela e levou a mão que estava no local até o seio dela. Bellatrix sabia que poderiam ser pegos a qualquer instante mas aquilo só fazia tudo lhe parecer mais interessante. Voldemort não queria esperar mais, ele desejava tê-la mais do que se importava com o local onde eles se encontravam. Ele acariciou um dos seios dela, enquanto ainda beijava a parte exposta do mesmo, apertando um pouco, até colocar a mão por dentro do decote do vestido. Bellatrix sentiu um delicioso arrepio ao toque dele em seu seio, mas ela sabia que ali, no meio do corredor, não seria o local mais apropriado para se jogar nos braços dele. Então, ela sentiu que a mão dele saía de dentro de sua roupa e agora segurava a borda do decote, com a intenção de puxar aquela parte do vestido. E não ocorreu o contrário, ele puxou o decote para baixo, mas foi barrado por Bellatrix que, com muito pesar, o impediu.
- Aqui não, vem. - foram as únicas palavras de Bellatrix, que então guiou Voldemort pelo corredor até uma enome porta negra.
Ela abriu a porta e o puxou para dentro. Era um luxuoso banheiro da Mansão Malfoy, as formas de serpentes estavam por toda a parte. A enorme banheira de mármore se destacava bem no meio e era refletida em um espelho de semelhante magnitude. Espelhos eram um fraco de Narcisa, então ela adorava aquele banheiro. Assim que entraram, Voldemort usou a varinha para trancar a porta e para colocar um feitiço silenciador no cômodo.
- Pronto, estamos livres. -disse ele voltando a agarrar Bellatrix pela cintura.
- Quanta pressa.-brincou ela.
- Logo sentirão nossa falta. - sussurrou Voldemort no ouvido da morena, que assentiu.
Bellatrix mordeu o lábio e começou a pensar, talvez se entregar tão facilmente não fosse tão interessante – por mais que seu corpo a intimasse a fazer exatamente isso. Brincar um pouco seria muito bom, principalmente depois de já tê-lo provocado.

- É, sentirão. – disse ela saindo do abraço dele. Ela deu alguns passos, ficando de costas para o lorde. – Talvez fosse melhor terminar este assunto em casa...

Voldemort olhou por cima do ombro, incrédulo. Ele definitivamente não escutara aquilo. Bellatrix naquele momento sorria divertida de costas para ele, como seria ouvir isto depois daquilo que ocorrera no corredor. E além do mais depois de ser levado ao banheiro, o que a principio dava a entender que eles terminariam o que começaram. Era exatamente nisso que ele pensava, porém com uma pergunta de acréscimo: “Bellatrix está louca ou querendo me enlouquecer?”

- Bella, querida. – disse ele, virando-se para ela. – Eu realmente achei que estava louca quando me empurrou lá fora, mas depois que me trouxe para cá, por alguns minutos, jurei que voltara a seu mais perfeito juízo, todavia, parece ter tido algum tipo de recaída.

Bellatrix se segurou para não rir do comentário dele, ela esperava algo parecido com o que ele dissera, mas não tão rápido.

- Por quê? Por não estar com vontade de me jogar nos seus braços neste momento?

Ao ouvir aquilo, Voldemort andou na direção dela e a segurou pelos braços para depois virá-la para si.

- Cuidado com o que diz. Pode não ter certeza.

- Ai. –disse ela, fazendo cara de inocente. Voldemort permanecia sério, não via graça nenhuma naquilo. – Eu só queria ver até onde ia. Se ainda me queria a ponto de suportar minha rejeição – ela mantinha o tom calmo e parcialmente inocente na voz. – ou se me deixaria aqui sozinha.

- Eu devia fazer isso, mas sua vontade e seus atos anteriores contradizem suas palavras, minha cara. – Voldemort tentou entrar na mente dela, mas enfrentou uma forte barreira de oclumência. – Fechando a mente, Bella? O que está escondendo?

- Nada. –disse ela tentando se soltar das mãos dele, que estavam fechadas fortemente em seus antebraços. – Apenas quero um pouco de privacidade.

Por mais que ela tentasse se soltar dele, não conseguia, ele era mais forte e não demonstrava a mínima vontade de soltá-la.

Agora a expressão do Lorde passava a se tornar sarcástica. Os esforços dela pra se soltar o divertiam. Ele sabia que Bellatrix queria tanto quanto ele e percebeu que ela queria apenas provocá-lo. Talvez fazer o jogo dela fosse divertido.

- Pelo jeito tenta mesmo me rejeitar. É uma pena ter que voltar para a festa. –disse ele, aproximando o rosto do dela.

Bellatrix abriu a boca como se fosse dizer algo, não queria que ele a largasse ali de fato. Aquele jogo já estava cansando, ela o tinha perto e não havia motivo para continuar por muito mais tempo com aquilo, porque poderia realmente cansá-lo.
- É, talvez, todavia...
- Todavia você possa voltar atrás e deixar de fazer esse joguinho de provocação.. Porque parar com ele pode ser bem mais interessante. -completou ele que percebeu que completara corretamente ao sentir os lábios dela nos seus.
Voldemort soltou os braços de Bellatrix e passou os seus envolta da cintura dela, abraçando-a com força de forma que os corpos ficassem próximos novamente. Bellatrix envolveu seus braços no pescoço dele insinuando seu corpo cada vez mais contra o dele à medida que o beijo se aprofundava. Segundos depois eles já se beijavam como antes, de forma sensual, ardente, como se estivem competindo para ver quem possuía mais a boca do outro.
As carícias começaram a ser distribuídas pelos corpos de Voldemort e Bellatrix, as mãos corriam livremente pelos mesmos, fazendo com que as roupas se tornassem um incômodo obstáculo. Subitamente Voldemort interrompeu o beijo e levou os lábios ao pescoço dela onde distribuiu delicados beijos no local enquanto andava com ela até a parede que ficava ao lado da pia. Bellatrix adorava quando ele se mostrava delicado, ela não sabia distinguir se preferia o Lorde dominador ou o Lorde carinhoso, nem ela sabia se tinha ou não preferência, ele simplesmente a encantava. Ao chegar perto da parede, Voldemort virou-a de costas para seu corpo, a encostou com ligeira aplicação de força na parede e a prensou mais na parede com o corpo que agora pressionava contra o dela.
Bellatrix mordeu o lábio com pouca força ao sentir o corpo do Lorde pressionado-a pelas costas, a mordida se intensificou quando ele voltou a beijar o pescoço dela, deixando a língua esbarrar de vez em quando.
Ele passou as mãos pela cintura dela, fazendo o contorno com as mãos, até chegar no laço que prendia o corpete, algo não muito fácil de se desatar. Voldemort desamarrou o laço e foi tentando desapertar o fio do corpete, algo não muito fácil.
- Bella, Bella. Teimando em usar coisas que complicam minha vida. - disse ele no ouvido dela, deixando os lábios esbarrarem, quando terminou de afrouxar o corpete. Ela mesma soltou os colchetes que prendiam o corpete na frente. Ele virou-a de frente mais uma vez e forçou o corpo contra o dela, encostando as costas dela na parede. Voldemort não voltou aos lábios dela e sim foi em direção ao pescoço de Bellatrix, forçando os lábios contra a pele branca e macia da mulher. Bellatrix abraçou-o pelo pescoço com um dos braços e pela cintura dele com o outro. A cada beijo dele em seu pescoço, a mão de Bellatrix que estava na cintura de Voldemort escorregava mais pelo corpo dele até chegar no cinto que prendia a calça do bruxo. Ele segurou o pescoço dela e forçou mais contra os próprios lábios. Bellatrix fechou os olhos e mordeu o lábio, enquanto abria o cinto e depois o botão da calça dele.
Voldemort sabia, ou imaginava, o que ela faria e mordeu de leve o pescoço dela, como se a encorajasse a continuar, mas ela não precisava de tal encorajamento, pois quase no mesmo segundo em que recebeu a mordida ela enfiou a mão por dentro da calça dele e começou a acariciar o membro do Lorde. Ele subiu a mão que estava no pescoço de Bellatrix para os cabelos dela e os soltou. Voldemort segurou o rosto dela com a outra mão e voltou a beijá-la nos lábios, à medida que o beijo se intensificava, Bellatrix diminuía a intensidade de suas carícias, até que tirou a mão de dentro da calça de Voldemort.
Ele realmente não entendia porque ela começara e interrompera de repente, porém, antes que ele pudesse chegar a alguma conclusão, ela trocou de posição com ele. Quando trocou de posição e encostou Voldemort na parede, Bellatrix voltou a beijá-lo, enquanto tirava o paletó e a gravata dele. Ela começou a abrir os botões da camisa do Lorde.
Bellatrix deslizou a mão delicadamente pelo peito dele, apenas roçando os dedos, e desceu os beijos para o pescoço dele, descendo, até chegar ao peito dele, onde parou. Ela descolou os lábios da pele dele e levantou os olhos, focando no vermelho dos olhos do Lorde, e sorriu divertida. A morena jogou o cabelo que caía um pouco no rosto para trás e umedeceu os lábios, passando a língua lentamente por eles, enquanto Voldemort permanecia encostado na parede, sem ação esperando para ver o que ela faria. Ela passou a mão pelos cabelos, mordeu o lábio, sorriu e piscou para ele. Segundos depois, Voldemort sentiu as unhas dela em seu peito e viu que elas desciam lentamente por sua pele, até o abdômen causando-lhe arrepios. Bellatrix descia seu corpo junto com as unhas, até ficar ajoelhada, então abriu o zíper da calça dele e desceu a mesma até os joelhos dele. Voldemort encostou a cabeça na parede, sabia exatamente o que ela faria, àquela altura do campeonato estava meio óbvio, ele só tinha dúvidas se conseguiria se manter em pé. Bellatrix tirou lentamente a roupa íntima dele, levando a mesma até os joelhos como a calça e olhando para cima, com uma falsa expressão inocente. Ela aproximou a boca do membro dele lentamente e beijou-o desde a base até a ponta e voltou apenas roçando a língua no mesmo, Voldemort respirou fundo e prendeu a respiração por dois segundos, ela devia querer matá-lo. Ele sentiu a unha de Bellatrix roçar em seu membro quando ela desencostou a língua e olhou pra baixo novamente, ela sorria divertida e voltou a passar a língua pelo membro dele, olhando-o nos olhos. A bruxa segurou o membro que já apresentava sinais de rigidez entre as mãos, passou a língua fazendo um círculo apenas pela ponta do mesmo e depois o enfiou na boca. Voldemort olhou para cima, olhá-la nos olhos enquanto ela fazia aquilo era demais. Bellatrix começou a enfiar e tirar o membro dele da boca, lentamente, provocando gemidos baixos vindo da parte dele. Ela aproveitava cada segundo, não era sempre que ela dominava e era o caso no momento, vê-lo subindo pelas paredes era uma experiência única. A respiração dele se tornava um pouco mais pesada a cada segundo, ele mordeu o lábio e fechou o punho, não conseguindo conter gemidos baixos. Bellatrix queria mais, muito mais do que gemidos baixos, então aumentou o ritmo, enfiando e tirando o membro da boca com um pouco mais de velocidade. Por mais que ele tentasse controlar, os gemidos saíram mais altos do que ele queria, causando uma satisfação momentânea em Bellatrix. Ele também não queria que ela parasse, era bom demais. Ela soltou uma das mãos do membro, passou a arranhar a coxa dele com a mesma, e aumentou o ritmo de suas carícias mais uma vez. Agora a bruxa só aumentava o ritmo, fazendo com que a respiração dele se tornasse descontrolada e que os gemidos ecoassem por todo o enorme banheiro. Ele revirou os olhos e fechou os punhos, cravando as unhas na palma da mão, o membro já estava completamente rígido e a ponto de explodir. Quando Voldemort pensou que o momento chegaria, Bellatrix parou subitamente. Ele olhou para ela, que começou a rir. Bellatrix parou de rir, jogou o corpo pra trás, deitando-se no chão, apoiada nos cotovelos e cruzou as pernas, sorrindo maliciosa para ele.

- Você é desprezível. – disse ele, apoiando as mãos nos próprios joelhos. Ainda não acreditava que ela parara logo no clímax.

- Eu sei. – Bellatrix piscou para ele. – É que eu estava cansada, então parei.

Ela sorriu e passou a língua pelos dentes, provocando-o.

- Cansada? Já, querida? Ainda é muito cedo. – disse Voldemort que terminou de tirar a calça, os sapatos e a roupa íntima e andou até ela. Ele inclinou-se para frente, a puxou pelos braços, colocando-a de pé e colou o corpo de Bellatrix ao seu, abraçando-a pela cintura com uma das mãos. Bellatrix sentiu que a mão livre dele foi diretamente até o zíper do vestido de veludo, que segundos depois estava junto com uma parte das roupas dele, pois o Lorde ainda estava com a camisa desabotoada no corpo.

Voldemort puxou os cabelos dela para o lado, fazendo com que ela jogasse a cabeça para o lado, ele beijou rapidamente o pescoço dela enquanto, sem dificuldade, abriu o sutiã da bruxa e jogou-o para o lado. Ele bateu Bellatrix com um pouco de força na parede e ela gemeu baixo, uma mistura de dor e prazer. Voldemort beijou-a novamente, de forma dominadora enquanto a levantava um pouco do chão, pressionando-a contra a parede com o corpo. Ele parou de beijá-la de repente e foi com os lábios direto para os seios dela. Bellatrix nem mesmo abriu os olhos depois do beijo, pois logo sentiu os beijos que eram calmamente distribuídos por seus seios. Ela nem mesmo tinha o apoio do chão, por estar suspensa, a única coisa que podia fazer era se segurar nele e foi o que ela fez. Bellatrix contornou a cintura dele com a perna e enfiou os dedos pelo meio dos cabelos do Lorde.

Voldemort fazia como ela fizera anteriormente, ele beijava os seios dela de forma lenta e calma, como se tivesse o resto do milênio para ficar apenas naquilo, ele só parou de torturá-la psicologicamente minutos depois quando levou os lábios a um dos mamilos que já estava rígido e passou a língua pelo mesmo. Quando ele fez isso, Bellatrix mordeu o lábio, fechou os olhos com força e empurrou a cabeça dele mais contra seu seio. Ele deu uma leve mordida no mamilo dela, provocando um gemido abafado vindo de Bellatrix. Ele olhou para ela e sorriu maldosamente. Voldemort repetiu no outro seio tudo o que fizera, enquanto acariciava e apertava o seio que beijara segundos antes.

Bellatrix desceu a mão dos cabelos dele para gola da camisa do Lorde e fazendo a camisa deslizar pelos ombros dele, e arranhou as costas dele com um pouco de força.

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N/A: Olá leitores!
Depois de vários meses finalmente o capítulo completo! Estou escrevendo o outro, mas posto claro, só com comentários, afinal demorou mas é um capítulo consideravelmente grande!
Quero agradecer a todos por não terem tentado me matar ou algo assim e me empenharei em postar o mais rápido possível!
Eu quero agradecer mil vezes à minha amiga e beta reader, Mary Lupin ( http://fanfticion.net/~marylupin ) que sempre me ajuda, e nesse cap fez milagre porque eu não aguentava mais vê-lo na minha frente (afinal quase 11 meses escrevendo!) e comecei a errar coisas absurdas, obrigada Mary.
Espero que curtam o cap kKOOSKOSKOASKOOKS


beijos, desculpas pela demora.


- Mel Black. 28/11/08

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