Cai o pano



Rony fez Harrry prometer que não tocaria no assunto de horcruxes na frente de Hermione, e ainda pediu a capa de invisibilidade.
- É só uma dúvida - disse, quando Harry perguntou o que ele estava tramando. - Só uma dúvida que eu preciso tirar. Por favor, sei que vc tem pressa para sair atrás das horcruxes, mas isso é importante.
Harry, frente a essa revelação enigmática, havia ficado tão intimidado quanto curioso, mas resolveu não perguntar nada.
- Só mais uma coisa - Rony falou, antes de saírem do quarto de HArry onde pegou a capa de invisibilidade. - Onde você estava ontem quando eu fui para o quarto de Hermione?

Harry sentiu-se corar.
- Ammy me levou até o quarto dela. Mas não se preocupe - acrescentou vendo o olhar do amigo. - Você sabe que eu amo a sua irmã. Ela apenas passou um remédio nos cortes, e depois me expulsou. Ah! REvelou que era uma bruxa.
-E foi só isso?
Harry encarou o amigo. DEsde quando se sentia assim na frente de ROny?
- Bom... ela ficou... dando em cima de mim, mas eu caí fora.
Rony deu uma risadinha.
- Mas se lea estavadando em cima de você porque te expulsou do quarto?
- Chegou uma coruja. E você não sabe como fiquei agradecido por isso.
- Uma coruja? Trazendo uma carta? E você por acaso não viu quem era o remetente?
- Não - respondeu Harry, prestando mais atenção ao fato de que podia ter espionado melhor a garota, mas estava tão preocupado em siar correndo dali que nem prestou atenção a esse detalhe. - Mas não era uma carta, era uma garrafa.
Rony se engasgou.
- Porque mandariam uma garrafa por correio?
Harry deu de ombros.
- Estranho - murmurou o garoto. - Mas acho que é melhor vc vir comigo hoje.
- A onde?
- Ao quarto de Hermione.
Harry arregalou os olhos.
- Hãm?
- Pára de ser besta, Harry. VAmos lá investigar.
- Invest...?
- É, é... isso ae.
Nesse momento, alguém bateu na porta.
- Dve ser a ... Mione. - disse ROny.
Eles abriram a porta, era mesmo Hermione, com uma cara de frustrada.

- Mas que brincadeira foi essa? - exclamou ela, entrando no quarto dos meninos. - Me fizeram de idiota porque? Eu estava lá, impaciente procurando esse bendito enigma quando me lembro de que ele não está comigo.

Rony murchou como uma rosa ao tom de Hermione.

- Desculpa, eu esqueci também.

- Podia prestar mais atenção, não é , Ronald?

Rony ficou encarando o chão.

- bom - retomou Mione. - Vamos então?

- A onde? - perguntou Harry.

- A onde íamos oras bolas!

- A onde íamos? Íamos para algum lugar?

Foi Rony quem perguntou, e Harry tentou não escutar. Hermione não era burra! Isso não funcionaria com ela. Não entendia o que ROny pretendia com tudo isso.

Hermione fuzilou o namorado com o olhar.

- Francamente... quando vocês se resolverem vão me chamar. Estarei no meu quarto.

- Mione...

A garota se virou.
- O que é, Ronald?

- Posso ir no seu quarto daqui a pouco te levar um negócio?

Ela ficou curiosa.
- O que é?
- Você vai ver - respondeu ele sorrindo.

- Bom, então tudo bem. Até mais.

Harry olhou para Rony quando a porta se fechou.
- Não que eu queira me meter, Rony, mas o que vc está pretendendo?

Rony tirava algo de dentro de sua mochila.
- Harry você sabe preparar uma poção do sono?

- É claro que sei. Não há poção mais fácil!
- Ótimo. Prepare para mim, depois coloque nessa seringa aqui.
- Por q...?
- Faça isso por favor, depois eu te explico. Só não conte para ninguém, nem para Mione, o que está fazendo e porquê. Já volto, vou falar com Ammy.

E Rony saiu levando uma caixinha de chocolate e deixando para trás um Harry completamente confuso.


- Oi Ammy. - disse Rony ao chegar perto da garota.
Ammy o olhou, ainda estava pálida e com olheras.
- Olá Weasley.
- Tá tudo bem com vc?
Rony se sentou ao lado da garota.
- Outra vez essa pergunta?
- Oh! DEsculpe, me esqueci... é que você tah meio esquisita... Mas tudo bem, se você não quer que eu pergunte... Aceita um chocolate com avelã?
Ammy olhou para o chocolate que o garoto lhe oferecia, e aceitou.
- Obrigada - disse.
- Tem com lícor também, se você prefirir.
- Não, obrigada. Sou alérgica a lícor.
Rony sorriu, satisfeito.
- O que foi? Porque está rindo? - perguntou a garota olhando-o desconfiado.
- Ah, por nada... - ele respondeu depressa, desfazendo o sorriso.
- Você que é estranho... - murmurou a garota mal humorada.
Rony não se importou.
- Vou entrar - disse. - A gente se vê. Mas se quer um conselho, não fique andando por aí, pode ser perigoso.

Rony saiu, deixando Ammy observando-o com uma expressão curiosa.

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Quando a poção já estava pronta, Rony aplicou em todos os chocolates de lícor e subiu para o quarto de Hermione. Harry, contra a sua vontade, entrou atrás coberto pela capa de invisibilidade.

- Ah! Olá, ROnald - exclamou Hermione abrindo a porta. - Você demorou.
- É, estava resolvendo uns negócios aí... Trouxe para você.
Rony estendeu a caixinha com os chocolates "recheados".

- Ah! Obrigada. Era isso que você falou que ia me trazer?
- Sim. São com lícor. Eu ía trazer de avelã também.
- E porque não trouxe?
- Bem... você é alérgica não é? Lembro-me de uma vez que você comeu e acabou passando mal. Se lembra?
Hermione olhou-o surpresa.
- Ah! Claro... como ía me esquecer?! Sente-se aí, Rony, pode ficar a vontade.

Embaixo da capa, Harry olhava tudo atentamente, sem entender, mas percebendo pela primeira vez que havia alguma coisa errada, e que estava prestes a saber exatamente o quê.

- E então? – perguntou Hermione se sentando e mordendo o chocolate.
Rony não respondeu, apenas ficou observando ela comer o chocolate. Quando foi repetir a pergunta, a poção fez efeito e ele caiu no sono.
- Oh! – lamentou Rony, enquanto Harry tirava a capa de invisibilidade. – Eu realmente odiei ter feito isso.
- Vai me explicar agora? – perguntou Harry.
- Harry, como era aquela garrafa que chegou ao quarto de Ammy? Você a reconheceria?
- Era grande e escura, com detalhes coloridos. Difícil esquecer...
- Ótimo. É mesmo a mesma que eu vi. Vamos procurar.
- O Que? Aqui, no quarto de Mione? Você não acha que estamos no quarto errado?
- Não, é aqui mesmo.
Os garotos começaram a procurar. Rony ansioso e Harry, confuso. Cinco, dez, vinte, quarenta, cinqüenta minutos procurando sem sucesso. Até que Harry, ao tirar do lugar uma grande almofada cor-de-rosa, encontrou-a: a garrafa com que Rony cismara tanto.
- Achei! – exclamou vitorioso. Rony veio correndo.
- Ótimo! – exclamou sorrindo, pegando a garrafa das mãos do amigo e destampando-ª
- Bom, agora vamos ver...
Rony elevou a garrafa às narinas.
- Agh!!!!!!!!
- O que foi?
- Eu sabia – ele exclamou com uma careta, passando a garrafa para Harry que a recolheu.
Quando o odor do que continha aquela garrafa invadiu as narinas de Harry, ele compreendeu.
- Poção Polissuco... – murmurou.
Os dois se viraram para olhar Hermione na cama, porém a garota que viram não foi a castanha, mas uma morena... Ammy.


Harry não pôde impedir que uma exclamação de surpresa saísse de sua garganta.
- Como imaginei - murmurou Rony.
- DEsde quando...?
- DEsde hoje de manhã. Você se lembra daqueles estralos? Então, era bem cedinho quando eu saí do quarto de Hermione, e já trombei com Ammy que vinha nessa direção. Não me toquei a princípio, mas agora tudo faz sentido! Quando Ammy acordaria logo nas primeiras horas da amanhã? Foi a partir dessa idéia ueformulei as primeiras hipóteses...
"Vou explicar: ontem, eu vim para o quarto de Mione, e eu lhe disse que ela estava diferente, muito estranha, não disse?
- Disse.
- Então... Vamos pelos fatos. Hermione foi sozinha atrás de Amyy, e um provável comensal. Quando eu a vi ela estava estranha, fraca. Durante esse tempo, uma garrafa chega por correio-coruja para Ammy. Logo nas primeiras horas da manhã, eu saio do quarto e trombo com Ammy que carregava essa mesma garrafa e vinha nessa direção. Vou para o quarto e depois de algum tempo escuto um estralo. Alguns minutos e mais um estralo. Fomos ver Mione, e ela já estava conversando naturalmente, não querendo levantar cedo. Descemos. Encontramos Ammy tão abatida quanto Hermione estava ontem, quando eu a vi. Falamos sobre o horário e Hermione se desesperou, já fazia quase uma hora que descemos para tomar café. Falei do enigma. Desci para falar com a "Ammy" e ela me disse que era alérgica a licor. Lembrei-me de uma vez em que Hemrione me contou a mesma coisa. Agora há pouco, inverti a história trocando o lícor or avelã, e mais uma vez, ela caiu.
- Esses são os fatos? - perguntou Harry, pasmo. - Não consigo ver muita coisa para se tirar daí.
- Bom, mas agora vamos sair dos fatos e entrarmos nas minhas conclusões. Primeiro: imagino que Hermoine foi vista pelos dois, Ammy e o comensal, e foi amaldiçoada com o Imperius para não nos contar nada, enquanto o comensal providenciava a poção polissuco. Não sei qual era o objetivo, talvez descobrir o que estávamos tramando, e logo de manhã, enquanto achava que todos estavam dormindo, veio para o quarto dela e a forçou a tomar a poção, enquanto a maldição ainda fazia efeito. Ela já me vira acordado por isso, não querendo correr o risco de serem pegas saindo do mesmo quarto, Ammy aparatou com Hermione até o seu verdadeiro quarto. Deixou Hermione lá e se voltou para o quarto dela, já transformada em Mione. Está acompanhando?
- Estou tentando – murmurou Harry, as sobrancelhas franzidas devido ao esforço para compreender.
- Ótimo. Fomos ao quarto de Mione e batemos. Ela se queixou de acordar cedo. Quando mione faria isso sabendo que tínhamos um assunto tão sério a tratar? Então ela desceu e algo me fez, pela primeira vez, desconfiar que não era a Mione.
- E o que foi?
Rony corou um pouco.
- Bom, eu conheço muito bem o cheiro do shampoo de Mone, e hoje ela estava com um perfume diferente. O que você pensa disso?
- Que ela havia trocado de shampoo? – arriscou Harry.
- Sim, foi o que pensei a princípio, mas joguei no verde uma observação, e ela caiu. Francamente, Ammy é meio burrinha.
- E o que foi?
- Eu perguntei se era de tuti-fruti, sendo que eu sabia que o cheiro era de chocolate, ela negou e eu pedi desculpas dizendo que ela também não reconhecera o cheiro, mas ela me disse que estava acostumada com o cheiro, o que era mentira, pois eu notaria se ela tivesse usado esse shampoo outras vezes. Fiquei pensativo, então encontramos Ammy no mesmo estado em que deixei Hermione de madrugada. A verdadeira Ammy, que estava com a agente no corpo de Hermione, não queria que nos aproximássemos de seu corpo, a Mione, pois pensava que ela poderia resistir a maldição e pudesse nos dar alguma pista. Outra coisa: ela não gostou nem um pouco quando disse que Ammy não era mais bonita que ela, e que apenas o seu corpo chamava a atenção.
- Você disse isso? – Harry perguntou sorrindo.


- Disse – respondeu Rony despreocupado. – Ao falarmos do horário, já fazia quase uma hora, precisava tomar a nova dose da poção. Caiu no truque do enigma. Deve ter se desesperado quando não achou nada que lembrasse um enigma e perguntou a Mione, que contou que ele estava com você. Quando fui falar com Ammy foi só para comprovar. Sabia que Hermione era alérgica a licor, e consegui comprovar isso. Um informação tão insignificante que nem contaria na maldição, mas que me ajudou bastante. Subimos até aqui e ela acreditou e confirmou uma história inexistente sobre as avelãs. Só não sei qual foi a intenção dela com isso tudo.
- Não sabe, Weasley?
Os garotos se sobressaltaram, nem haviam percebido, mas Ammy havia acordado enquanto eles estavam distraídos e agora apontava a varinha para eles.
- Tanta descoberta para nada! Desculpa, mas eu sou forçada a fazer isso. Vocês são pessoas interessante, mas recebi ordens e posso morrer se não cumpri-las. – Ammy ergueu a varinha. – Imp...
- Expiliarmus!
A porta se abriu e a varinha de Ammy voou longe. Hermione, pálida, adentrava o quarto com a varinha em punho.



Hermione! – exclamaram os garotos.
Ainda com a varinha apontada para Ammy, Hemrione os encarou.
- Desculpem... – murmurou.
- Tudo bem – disse Rony pegando sua varinha e tomando o lugar dela, não que isso fosse necessário, pois já conhecendo a derrota, Ammy se encolhera a um canto da parede. – Então, o chocolate funcionou a combater a maldição?
- Sim, foi muito útil, obrigada. Estou vendo que você passou a prestar atenção na aula de DCAT.
- Você escutou nossa conclusão?
Hermione sorriu suavemente.
- Bela conclusão. Tem certeza de que pensou em tudo isso sozinho?
Rony corou.
- Bem... tudo se ligava ao fato de reconhecer ou não minha namorada, não é?
Foi a vez de, mesmo pálida, Hermione corar.
- Foi assim mesmo que tudo aconteceu? – perguntou Harry.
- Foi. Aquele homem, queria que ela nos afastasse de alguma forma, lançou a maldição imperius porque ela não pareceu capaz de fazê-lo, e eles providenciaram a poção. Ela iria ficar esperando até ele enviá-la.
Harry olhou para Ammy. A garota cobria o rosto com as mãos e seu corpo tremia suavemente. Estava chorando. Ele entendeu o porquê daquele episódio da noite anterior. Se estava tentando afastá-los e pensava que mione era sua namorada, iria seduzi-lo. Depois, como Hermione por causa da poção, seduziria Rony. Um ótimo plano, pena que seus amigos eram tão espertos...
- Tem outra coisa que precisam saber. Aquele homem... Não o reconheceram?
- Não...
- Me pareceu familiar. Quem era?
- Era Nott o comensal que estava preso.
- Nott? Mas... ninguém falou nada de sua fuga!
Os garotos olharam para Ammy, que parara de chorar, ainda encolhida a um canto.
- O que vamos fazer com ela? – sussurrou Rony. – Entregá-la?

Ammy ergueu a cabeça, sem espressão, mas Harry podia jurar que seus olhos suplicavam.

- Vamos deixá-la livre - disse, experimentando a reação dos amigos.

- O quê? - exclamou Rony. Hermione estava perplexa demais para dizer alguma coisa.

Ammy o encarou e Harry aproveitou para fazer o que queria. Encarou profundamente os olhos de Ammy e começou a se envolver por entre eles... viu imagens... Nott agarrado o seu braço e a forçando a enfeitiçar Hermione.

- Vá! Faça logo!

- Não posso! Serei presa...

- Se você falhar... sabe que vai morrer não sabe?

Outras imagens. Agora em outro local. Era Nott ainda quem falava.

- Então é isso. Essa é a sua missão. Se você voltar sem qualquer coisa que possa vir a ser útil, ou se eles descobrirem você,não volte para cá. O lorde a matará pelo fracasso.

Uma sensação de grande pânico sentida por Ammy naquela lembrança o invadiu, e ele caiu para trás.

- Harry o que houve?

Harry se virou correndo, buscando novamente os olhos de Ammy. Outra vez, ele perfurou-os.

Nott e Ammy entravam numa casinha de aparência abandonada; pôde até sentir o cheiro de mofo.

- É aqui?

- sim, só você e o Lorde sabem. Essa é a minha confiança por você, Ammy.

- Obrigada por confiar em mim, mas vc sabe que não vai conseguir nada com isso.

Nott riu, e naquele momento o rosto de Ammy voltou a entrar em foco, assim como Rony, Mione, e todo o quarto.

- O que foi isso? - perguntou Rony.

Mas Harry olhava apenas para a expressão amedrontada no rosto de Ammy.

- Onde ele está? - perguntou. - Onde fica este esconderijo?

Ammy recomeçou a chorar.

- Não sei do q-que est-tá falando..

Harry se aproximou de Ammy e abaixou-se. Seus olhos ficaram no mesmo nível.

- Eu vi, Ammy. Não sei se você conhece legilimência, mas eu me tornei bom nisso. Diga... Onde está? Se nos contar onde ele está, não te entregaremos e te deixaremos fugir.

- Não posso... me matariam...

- Você não tem para onde fugir? Se esconder?

- Ter eu tenho, m-mas tenho medo...

- Ammy, nos conte onde ele está, assim você mostrará que podemos confiar em você. Poderemos garantir sua segurança se estiver do nosso lado.

- Se eu disser... o que farão?

- Vamos prendê-lo - respondeu Harry calmamente. - E ele nunca saberá que foi você quem nos cedeu a informação, nunca mais vai agarrá-la a força, e você estará muito mais segura.

Ammy não respondeu. Revelara, naquele momento, coisa que nunca revelara até então: medo; insegurança; desespero...

Harry se levantou, pegou um pedaço de pergaminho e uma caneta-tinteiro, e passou- os a Ammy, que após hesitar, os recolheu.

- Vocês... prometem que... não vão saber que fui eu, vão?

- Não - respondeu Harry. - Não vão saber de nada. Eu já disse. Esconderemos você.

- Obrigada - disse Ammy se levantando. - Mas não será necessário. Tenho a onde ir.

Ela entregou o papel escrito a Harry. Parecia bem mais firme agora.

- Creio que vocês vão querer esperar o resultado dessa busca atnes de me deixarem ir, não vão?

Harry assentiu levemente com a cabeça, enquanto acrescentava palavras a carta.

- Rony - chamou ele. - Você pode enviar isso pela Edwiges? É para o seu pai.

Rony pegou o pergaminho e saiu do quarto, sem fazer comentários.



O almoço já tinha se encerrado quando receberam uma resposta, dizendoo que o comensal da morte, Nott, fora capturado enaquele mesmo endereço.

- Bom - começou Ammy um pouco pálida. - Com isso, posso ir, não posso? Sei que em breve estarão atrás de mim.

- Pode - respondeu Harry hesitante. - Obrigada. Tem certeza de que não quer que a escondamos?

Ammy esboçou um sorriso infeliz.

- Já dei trabalho demais - disse. - Além disso... Tenho o lugar exato para ficar, e ... com quem quero ficar. Desculpem por tudo, e obrigada por terem confiado em mim.


Durante muito tempo, não ouviram falar de Ammy, nem sabiam... Mas ela tinha muito mais a revelar do que sua coragem lhe permitiu.






















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