A Oferta
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Armazém e Quitanda Malfoy
- Uma beleza, não acha? – Matt afastou-se, para admirar seu trabalho.
- Nem tanto – disse Draco, olhando com certo desdém para a pintura. O outro estabelecimento em que vira seu nome de família tinha na fachada o mais fino mármore italiano e as letras em granito polido. Ficava irritado só em lembrar.
- Sabe que gostei de você ter decidido ficar, não, Draco?
- Eu já lhe disse que não vou ficar. Só por enquanto.
- Ah, claro! Eu tinha esquecido... – Malfoy percebeu o sorriso malicioso de Matt e teve vontade de estapeá-lo ali mesmo. – Então, vejo você por ai. – Matt saiu pela rua, assobiando e dirigindo-se a casa de Cheng enquanto Draco praguejava baixinho.
Achava que estava fora de si ao decidir voltar na noite anterior, mas duas coisas mostravam-lhe o lado bom de sua volta: salvara a filha de Weasley e acabara com o plano maléfico de Landerfelt. Passou a mão na escada de madeira que ainda estava inclinada sobre a fachada da loja e, com ela, seguiu para o lado de trás do estabelecimento, que agora era seu também. Antes de desaparecer ao lado do prédio, porém, olhou para trás, vendo Landerfelt do outro lado da rua, ficando-o com raiva. Estava parado diante da vitrine nova, que fora colocada nessa manhã e ainda não acendera o charuto que tinha entre os dentes. Talvez tivesse de pagar uma fortuna por aquele vidro, mas, mesmo assim, fizera questão de recolocá-lo.
Num impulso, Malfoy tocou a aba do chapéu e sorriu para o concorrente. Se ia ficar ali mais um mês, tentaria aproveitar ao máximo qualquer segundo de satisfação que sua estadia poderia lhe dar.
E, pensando em satisfação, voltou-se para ver, através da janela por onde entrara na noite anterior, que Gina barganhava com dois mineiros, atrás do calção da loja. Ela estava de costas e Draco aproximou-se mais para observa-la melhor. Seus olhos baixaram até a suave curva dos quadris e a imagem que o mantivera acordado durante boa parte da noite voltou a sua mente. Vira-a parada, vestida apenas de camisola, e as curvas de seu corpo estavam bem delineadas no tecido fino. Lembrava-se também da pequena luta que tivera com ela, no chão, de suas pernas sobre as dela, tentando fazer com que ficasse quieta, dos seis suaves que se comprimiam contra seu peito.
Engoliu em seco e tentou deixar os pensamentos de lado. Outro pensamento tomou conta de sua mente. A varinha de Gina. Sim, pois não acreditara que fora apenas uma lasca de madeira. Não sabia o porque que aquilo lhe afetara tanto, já devia ter imaginado que ela era bruxa por causa do pai, mas se esforçara tanto para esquecer aquele mundo e agora se pegava pensando como que podiam ter vivido em um mundo tão próximo e nunca ter sabido da existência de um do outro. Principalmente ela não conhecer o sobrenome Malfoy. Balançou a cabeça. Precisava manter-se ciente de que o casamento era apenas um acordo, nada mais. Muito diferente daquele que seu pai lhe arranjara antes... Desta vez, o que estava em jogo naquela união era muito menos: algum dinheiro e uma passagem de navio; mas a intenção era a mesma... Dinheiro.
E Gina mostrava-se muito boa nos negócios. Os mineiros percebiam que não podiam engana-la e acabavam aceitando o preço que ela lhes exigia e que, com certeza, era o mais justo. Ela guardou o pagamento na sacolinha que fora de seu pai e depois enfiou-a no bolso da saia, vendo os mineiros deixarem a loja com sua compra.
Satisfeito, Draco colocou a escada nos fundos da loja e entrou pelo quartinho. Notou que Gina trabalhara bastante no pouco tempo que estiver fora. Tudo estava muito limpo e organizado na loja.
- Há uma prateleira que precisa ser arrumada – disse ela, assim que o ouviu entrar – junto ao fogão. – fora assim a manhã inteira. Gina o acordara bem cedo e dera-lhe uma lista enorme de coisas para faze.
- Já vou – respondeu. Mesmo sem poder vê-la de onde estava, Draco sentia aqueles olhos cintilando sobre ele.
A pequena sineta que colocara sobre a porta de entrada soou, avisando-o de que alguém chegava. A porta também já estava consertada e pretendia falar com os irmãos Packett sobre o arrombamento ainda nesse dia.
Mei-Li entrou na loja, trazendo uma braçada de coisas e admirando-se com a sineta.
- Eu pronta para começar, srta. Gina. – disse ela, animada.
- Ótimo – disse Gina – Não vai demorar muito se trabalharmos juntas. – as duas pareciam estar se entendendo muito bem, ele avaliou, aproximando-se da porta de conexão. Mei-Li colocou o ábaco¹ sobre o balcão e começou a avaliar o preço das mercadorias que tinham sobrado do ultimo carregamento. Gina entregou a garota lista que o condutor deixara junto com as mercadorias que trouxera. Sob o balcão, Mei-Li encontrou o inventário de preços que fizera para Arthur Weasley, meses antes. Draco sabia que o comerciante pouco o usara, não prestando muita atenção aos detalhes do que comprava ou lucrava.
- Você lê, eu conto, então, você escreve aqui. – Mei-Li explicou mais uma vez, apontando para o inventario. Draco percebeu que a expressão de Gina mudara. Estava atormentada. Imaginava que ela poderia estar pensando. Sua situação financeira não era assim tão desesperadora e Dan estaria de volta em uma semana com novas mercadorias...
- Eu pronta. – a chinesinha anunciou. Gina vacilava, e de repente, Draco compreendeu: ela não sabia ler. Quase no mesmo instante, ela percebeu que estava sendo observada e largou a lista sobre o balcão.
- O que está fazendo aí? – perguntou, irritada.
- Olhando – foi a resposta simples e óbvia.
- Olhando o quê?
- Você. – Gina deu-lhe as costas e indagou:
- Não tem nada para fazer?
- O que tenho para fazer pode esperar.
- Mei-Li volta depois. Agora marido e mulher conversa. – disse, antes de sair da loja.
- Ela não é... – Draco começou a dizer, mas a sineta soou e ele completou em voz mais baixa. – minha mulher.
Gina olhou-o, furiosa, e, pegando a lista e o ábaco, abriu a gaveta. Mas ele logo se aproximou.
- Calma! – e segurou-lhe o pulso.
- Solte-me!
- Deixe-me ver a lista. – ela se soltou bruscamente e bateu a lista sobre o balcão.
- Tenho trabalho a fazer. Eu...
- Leia a lista para mim.
- Não.
- Vamos, leia!
Havia raiva e algo mais brilhando nos olhos dela. No mundo privilegiado em que Malfoy crescera, todos sabiam ler e escrever, mas as coisas eram bem diferentes na fronteira. Gina era diferente também e, talvez, ele a tivesse julgado mal.
- Mei-Li poderia ajuda-la com isso, sabe? – Ele explicou. – Eu mesmo poderia.
- Ajudar com o que?
- A aprender a ler.
Mesmo surpresa, ela se recusou.
- Não preciso de sua ajuda.
Draco sabia que ela reagiria assim.
- Muito bem então. Não me importa se sabe ou não ler. – rebateu.
- Eu não disse que não sabia. É que... bem, não é da sua conta.
Ele assentiu. Não pretendera embaraça-la.
- Está certo, então. Mas por que quer fazer o inventários das mercadorias? Elas chegam,nós as vendemos e pronto!
Draco sentia-se cada vez mais próximo dela. Notava pequenos detalhes de sua pele, de seus cabelos, de seus lábios.
- Quero saber de tudo que entra e sai para saber o quanto lucramos. – ela explicou, tentando evitar-lhe o olhar – Tanto você, quanto eu. - Gina afastou-se e, desta vez, Draco não tentou impedi-la. - Vamos contar tudo o que vendemos e, no fim de cada dia, vamos dividir tudo em partes iguais. – ela explicou. Mais uma vez, o dinheiro!, Draco analisou, aborrecido. Primeiro fora seu pai, depois Pansy, agora Gina.
- Por quê? – perguntou. – Acha que eu poderia engana-la?
- Talvez...
A sineta tocou de novo e ele teve de engolir a resposta que pretendia dar. Gina voltou-se e seus olhos se arregalaram.
- Sr. Landerfelt! – exclamou surpresa.
Draco voltou-se de pronto, a mão já no coldre vazio.
- O que quer? – perguntou, hostil.
Landerfelt parou na porta.
- Vim para oferecer um negócio a Sra. Malfoy. – disse, sorrindo, maldoso.
- Que tipo de negócio? – ela se interessou, dando um passo a frente, mas seu braço foi seguro por Draco.
- Você quer ir para a Inglaterra e estou disposto a ajuda-la. Vou comprar-lhe a passagem. Metade agora, metade depois. – os olhos de Gina se iluminaram e, com um puxão ela se soltou de Draco. Mas ele tornou a pega-la e, desta vez com mais força.
- E o que vai querer em troca? – perguntou a Landerfelt.
- A loja, é claro.
- Feito! – Gina precipitou-se.
- Ótimo! Então, vou pedir a meus rapazes que...
- Nada feito! – Draco interferiu. Seus dedos se crisparam no braço de Gina e ela se voltou para encara-lo.
- Está me machucando! Solte meu braço!
- Está loja é minha. A terra debaixo dela também, bem como tudo que há aqui dentro. – Draco foi incisivo.
Gina mal podia acreditar no que ouvia.
- Não! Isto é meu! Foi de meu pai! – Protestou. – Casei-me com você apenas...
- Por dinheiro – Draco completou e, só então, soltou-a. Não precisa me lembrar.
Gina não entendia por que ele estava sendo tão irascível. Já conseguira dinheiro com o carregamento e isso devia bastar o sacrifico de ter se casado com ela. Então, por que Draco se colocava agora contra a possibilidade de vê-la voltar para a Inglaterra?
- Vamos, Malfoy, você não da a mínima para este lugar ou para ela... – Landerfelt tentou persuadi-lo.E ele tinha razão, Gina analisou. Na noite passada, ela chegara a pensar de modo diferente, mas agora via que Draco estava naquilo apenas por dinheiro. Não entendia como, um dia, pudera considera-lo galante...
- Posso ver que quer que eu aja com honestidade para com a moça. – Landerfelt explicou, entrando na loja. Mas Draco ergueu uma das mãos, detendo-o. – Muito bem, serei honesto e razoável.
- Malfoy, parece-me um negócio justo. – Gina tentou convence-lo – Além do mais, estou disposta a dividir...
- Eu já disse que isto tudo é meu e que não estou disposto a vender nada – Draco teimou. – pelo menos, ainda não. E muito menos para ele! – Gina engoliu em seco. Malfoy mentira para ela. Em tudo! Sentia-se mais sozinha do que nunca. E,ali vendo aqueles dois homens se encarando daquela forma, ela teve uma estranha e arrepiante premonição de que jamais veria a Inglaterra novamente...
Gina não lhe dirigiu a palavra por três dias e isso pareceu-lhe ótimo. Trabalhavam em silêncio, lado a lado, com a ajuda ocasional de Matt ou de Mei-li. Fazendo pequenos consertos aqui e ali e preparando a loja para receber o próximo carregamento. O inventário estava pronto, o livro caixa atualizado e os pequenos lucros das vendas divididos meio a meio. Para Draco, tudo estava ótimo. Assim que obtivesse mais dinheiro, iria embora. Afinal, era assim que ela queria.
Olhou para o céu que prometia chuva. Mais chuva. Havia dois dias que estava ensopado, já que tinha de dormir do lado de fora. Enfiou a arma no coldre e encaminhou-se para a loja. Naquele dia, ainda não tinham vendido nada e Dan Dunnet estava atrasado. Devia estar sendo difícil o caminho entre Sacramento e Tinderbox naquela chuva incessante. Daria mais dois dias ao condutor da carroça antes de sair em seu encalço.
Gina estava atrás do balcão quando ele entrou.
- Limpe as botas! Acabei de esfregar o chão! – ela avisou logo.
- Ora, estamos conversando novamente! – Draco comentou, irônico. Ela apenas o encarou. Draco enfiou a mão no bolso e apertou a miniatura que tinha comprado no dia do casamento. Agora entendia que o artista que fizera aquela pintura não tinha conseguido expressar toda a frieza de que aqueles olhos era capazes...
Tirou as botas, deixando-as a um canto, e pendurou o paletó num cabideiro junto a porta. Gina era tão teimosa quanto a velha mula que fora de seu pai, analisou consigo mesmo. Mas Draco não lhe tirava de todo a razão por estar aborrecida com ele, já que ela não conhecia realmente o mau caráter de Landerfelt.
Fora orgulhoso em não querer explicar a ela seus motivos para enfrentar o concorrente daquela forma, mas três dias dormindo lá fora, na chuva, tinham-no acalmado. Se iam trabalhar juntos nas próximas semanas, era melhor colocar um ponto final naquela situação.
- Está enganada, sabia? – começou. Mas ela o ignorou e continuou limpando o balcão. – Sobre Landerfelt. – ele explicou. – Ele poderia ter lhe dado metade do dinheiro agora. E depois a teria enviado a São Francisco e você nunca mais ouviria falar dele ou do resto do dinheiro.
Gina esperou alguns segundos em silêncio, antes de indagar.
- Como pode saber?
- Porque sei. Landerfelt é uma fruta podre, pode acreditar.
- Acreditar em você? Não me parece uma boa idéia... – Ela continuava esfregando o balcão, dando-lhe polimento com óleo de linhaça. A chuva se intensificou sobre o telhado e Draco foi até a janela para ver que sua tosca barrava, lá fora, tinha desabado. Praguejou baixinho.
- Vai acabar ficando doente. – Gina observou e, com um movimento de cabeça, indicou o quartinho. – Vá se aquecer um pouco lá dentro.
Por frações de segundo os olhos dela se aqueceram, como estavam pintados na miniatura. Draco viu-se lembrando-se do beijo que tinham trocado no dia do casamento.
- Posso mesmo? – indagou.
- Vá, antes que eu me arrependa e o coloque para fora.
Ele abafou um sorriso, cruzando a loja e deixando marcas úmidas das meias pelo chão. Sentia que Gina o estava tratando como uma criança abandonada, talvez, como tratasse seus irmãos...
Minutos depois, Gina seguiu-o até o quartinho e acendeu o lampião sobre a mesa. Era fim de tarde e as nuvens escuras deixavam tudo mais tenebroso.
Draco sentia que alguma coisa estava prestes a acontecer; era como se pudesse perceber no jeito dela, em seu olhar... A antiga Gina estava de volta. E não sabia se gostava disso ou não.
- Comeu alguma coisa hoje? – ela perguntou, sem olhá-lo.
- Não. Você comeu?
- Apenas alguns biscoitos está manhã. Posso... preparar alguma coisa, se quiser.
- Seria bom. – Ele se sentou junto ao fogareiro e estendeu as mãos para o calor. Aquela era a primeira vez que Gina se oferecia para cozinhar para ele. Comera carne seca durante dias e estava faminto. A loja já não tinha quase mantimentos e Gina o mantivera tão ocupado com pequenos serviços que mal tivera tempo para caçar. Imaginava o que ela teria comido nos últimos dias.Um arrepio o atingiu e aproximou-se mais do calor. Gina trouxe-lhe um cobertor e ofereceu.
- Tire a roupa molhada e cubra-se com isto. Vou lhe preparar um banho.
- O quê?
- Um banho. Água quente, sabão... Lembra-se? – ela ironizou. Gina abriu a porta dos fundos e arrastou a tina de madeira que fora de seu para dentro.
- Não vai ficar aqui dentro comigo cheirando como esta. – explicou. – Seria bom se se lavasse.
- Quer que eu fique aqui? Com você? – sem querer, os olhos dele fixaram a cama estreita. Então, numa comunicação muda, os dois se entreolharam Por um breve instante, Draco percebeu que Gina pensava a mesma coisa que ele. E as maçãs do rosto dela tornaram-se intensamente coradas.
- Não aqui, seu tolo. – explicou, enquanto procurava pelo balde. – Pode dormir na loja. Afinal, não pode continuar dormindo lá fora, na chuva... Você pode ficar na loja e eu fico aqui, com a porta fechada, é claro.
Draco encarou-a, percebendo em seus olhos a mesma vulnerabilidade que notara na noite em que a surpreendera junto a sepultura do pai.
- Mas vai ser apenas enquanto a chuva continuar. – Gina fez questão de esclarecer.
Enquanto ela ia buscar água, Draco cheirou as próprias roupas, tentando ver se estava, de fato, cheirando mal. Não se lembrava da última vez em que tomara um banho de verdade, com água quente e sabão. E a idéia parecia-lhe ótima. Ficaria limpo e aquecido. E a situação desagradável entre ele e Gina parecia ter passado.
Mais tarde, quando o já estava pronto na tina, ela parou na porta que dava para a loja e avisou:
- Muito bem! Tome seu banho. Vou buscar o sabão.
Enquanto a ouvia andando pela loja, Draco tirou as roupas molhadas e pendurou-as numa cadeira junto ao fogareiro.
- Não vou lavar esses trapos que você chama de roupas – ela avisou, da loja. – Vai ter que fazer isso você mesmo!
- Está certo.
Instantes depois, com o sabonete que encontrara nas mãos, Gina voltou para o quartinho, no momento em que Draco entrava na banheira e seus olhos se arregalaram ao vê-lo nu. Deixou cair o sabonete e saiu depressa dali, fechando a porta a suas costas.
E, entrando na água quente com o maior prazer do mundo, Draco ainda pôde ouvir a sineta da porta tilintando.
(Ábaco¹ - Sabe aquelas calculadoras antigaaaaaas? De pedrinhas? Lembra, aquelas que todo mundo tem quando criança pra ficar colocando pedrinhas de um lado pro outro? Então, ela se chama ábaco. - E segundo o Wikipédia Ábaco é... O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente. - Esclarecidoo? rsrsrsrs)
Miil perdões pela demora! Mas esse capitulo não foi fácil viu? Escrevi e reescrevi mais de dez vezes até ficar como eu queria. Mas (ufa) consegui!
Espero que gostem desse capitulo tanto quanto eu. Achei que mostrou muito da personalidade forte da Gina, que me faz ser fã dela. E mostrou um pouquinho, mas ainda misteriosa, vida de Draco. Ahh, e não se preocupem, esse fato dela não ler se deve porque ela não foi a Hogwarts e a mãe dela morreu antes que pudesse ensinar tudo pra ela. (Tudo eu digo na leitura viu?)
Helena Malfoy: Aiii eu demorei dessa vez! =/ Mas prometo que da próxima eu não demoro mais táa? Adorei seu comentarioss okay? Beijos.
Pati.Leeloo : Aii que bom, mas dessa vez não fui muito rápida, espero que goste mesmo assim!
Sarah Neves : Terror? Terror de bom isso sim! o.O Brigadaa e continua escrevendo a sua e lendo a minha viu gasuihsuihsau
Bom, já deu pra perceber que eu amo vocês né? Portanto comentem, porque é muito, mas muito importante pra mim! ;) E ó, próximo capitulo vai ter coisas mais... hm... interessantes! ;)
E dessa vez eu não demorarei tanto para postar!
Beijooooooos e comentem mesmo se for pra falar mal! ;
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