Herança



Atenção!

Essa fic é de realidade alternativa, ou seja AU, mas não é trouxa. Tem certas magias por ai.
A única coisa de AU que a fic tem (fora passar-se em 1849) é que Gina não chegou a estudar em Hogwarts e portanto não conheceu Draco Malfoy. Embora no decorrer da história ela se lembre que o sobrenome dele não é muito bem-vindo em sua familia. O resto condiz ao que os livros de Harry Potter diz.
Ah, e pra não acharem que ficou meio sentido a fic, lembre-se de que ela esta em território trouxa, não pode ficar por ai fazendo magias.
Vale se ressaltar que não é inteiramente trouxa a fic, tem magias sim, mas isso é mais pra frente.

Boa leitura.



Tinderbox, Califórnia, 1849


Gina Weasley chegou tarde demais. Meses a bordo, quinze dias passando pelas selvas fechadas do Panamá em canoas, no dorso de mulas e a pé, numa distância tão grande que chegou a fazer buracos na sola dos sapatos. E chegara tarde demais?
Ela encarou o advogado e perguntou, sem expressão:
- Quando meu pai morreu?
- Na terça-feira. – O sr. Vickery olhou pela janela, para o cemitério que ficava a pouca distância.
Gina engoliu em seco. Piscou várias vezes, mas não havia lágrimas em seus olhos, as palavras de sua mãe, dizendo-lhe que não devia chorar, mas encarar a vida com bravura, ainda estavam em sua mente. Sempre estariam. Os Weasley não choravam. Nunca.
- E... que dia é hoje? – indagou, incerta.
Chegara a São Francisco havia quase sete dias, sentindo-se um trapo devido à viagem por mar, e tendo no bolso apenas alguns trocados que a trouxeram à fronteira, na cidade mineira onde seu pai, Arthur Weasley, sonhara fazer fortuna.
- Hoje é domingo. – a voz melodiosa, profunda pertencia a um senhor muito bem vestido, que abria caminho entre os mineiros e comerciantes que se amontoaram na mercearia Weasley no momento em que Gina chegara.
- Este é o sr. Landerfelt. – informou o advogado – Sr. Eldridge Landerfelt, chefe do conselho da cidade e proprietário da loja de suprimentos.
Gina lembrava-se de ter visto a loja, entre inúmeras tendas e barracas pelas quais passara ao chegar. Era estranho, mas tanto aquele homem quanto sua empresa pareciam ser ricos demais para uma pequena cidade mineira como Tinderbox.
O advogado estava começando a apresentar Gina quando o empresário ergue a mão, interrompendo-o:
- Sei quem ela é. – olhou de cima a baixo, como se a avaliasse.
Ela o encarou, sem vacilar. Sabia que haveria problemas assim que decidisse responder as intimações de seu pai pessoalmente. Quando Arthur ficara doente, ele mandara chamar o irmão mais velho de Gina, Bill. Mas a carta levara seis meses para chegar a Inglaterra e, quando isso acontecera, Bill tinha acabado de se casar e sua esposa já estava grávida. Gina, então, não tiver escolha, a não ser seguir para a América em seu lugar.
Os gêmeos Fred e Jorge, e Ron eram descuidados demais para que se pudesse confiar neles, Charles estava muito longe na Irlanda e Percy não falava mais com a família há muito tempo. Como sua mãe já falecera havia alguns anos, Gina deixara os irmãos aos cuidados de Bill e de sua esposa e partira. Emprestara algum dinheiro para a passagem de navio com alguns parentes que não aprovavam sua atitude. Entenda que os Weasley já não eram muito bem populares em sua família por não terem preconceito com trouxas, e eram extremamente pobres, ao contrário do resto da família. Também não gostaram da atitude de Arthur em se mudar para um lugar completamente trouxa, um dos motivos que Gina achara que ele enlouquecera quando Molly morreu, mas acabou entendendo o sonho de Arthur.
- A minha dúvida – dizia Landerfelt –, é se a srta. Weasley conhece a lei...
- Que lei? – ela quis saber.
O sr. Vickery entregou a ela um papel, um tanto amassado e com alguns borrões de tinta, explicando:
- Este é o testamento de seu pai, senhorita. Eu mesmo o escrevi, como ele me ditou, dois dias antes de seu falecimento. Veja, aqui está sua assinatura.
Gina olhou para a péssima caligrafia do documento, mas reconhecia a assinatura rebuscada do pai, embora ela não lhe parecesse tão firme quanto se recordava.
- Ele deixa tudo para seu irmão, Bill. – vickery continuou explicando. – Na verdade, tanto seu pai, quanto todos nós estávamos esperando por Bill, não pela senhorita.
- E como não foi Bill Weasley quem veio, isso muda tudo – Landerfelt argumentou, impondo sua presença forte aos demais.
- É, o sr. Landerfelt tem razão – concordou o advogado. – As terras, a loja, o cavalo e a mula estão todos no testamento. E tudo fica para o próximo beneficiário, caso o primeiro não esteja... digamos... disponível.
- Então, fica tudo pra mim? – Gina indagou, pensando rápido. – A loja, as mercadorias dentro dela, tudo!. – Ela passou os olhos pelas paredes de madeira rudimentares do armazém que seu pai construíra em terras que ganhara num jogo trouxa que ela não recordava o nome. Não era muito coisa, avaliava. Mas fora fruto do sonho e trabalho de seu pai.
- É tudo seu até amanhã – Landerfelt acrescentou, com um ligeiro sorriso, retirando um charuto do bolso do paletó.
- O que quer dizer com isso? – Gina estranhou.
- Você é o advogado – Landerfelt disse a Vickery. – Explique a ela!
- Bem, senhorita... – o homem retirou alguns papéis de uma pasta velha que trouxera e acrescentou: - Está tudo aqui... mas um tanto em desordem...
Landerfelt revirou os olhos e explicou:
- Como eu disse, é a lei: a propriedade fica para a senhorita, bem como a loja. Mas não pode mantê-las. Não, nesta cidade. Mulheres solteiras, em especial as estrangeiras, não podem possuir propriedades. Não em Tinderbox. – Landerfelt lançou um olhar duro para uma garota chinesa que espiava pela janela da frente da loja. – Não podem possuir lojas comerciais tampouco. Assim é melhor para a cidade.
- É mesmo? – Gina indagou, imaginando como as leis trouxass eram particularmente estranhas, mas pensando bem aquela lei deveria ser melhor para ele mesmo, como concorrente nos negócios. Afinal, Landerfelt e Weasley eram os únicos donos das duas lojas de suprimentos que vira desde que chegara.
- Sabe, é uma lei um tanto nova. – Vickery retomou as explicações, um tanto atrapalhado. Ofereceu a Gina inúmeras folhas de papel, desarrumadas, e continuou: - Foi promulgada pelo conselho da cidade há alguns dias... – E olhou de soslaio para Landerfelt, que o observava, sério.
- Mas vou precisar da loja para... – Gina começou, mas interrompeu-se pensando. Precisaria viver naquele fim de mundo até conseguir vender tudo e depois voltaria para a Inglaterra, e pagaria Belatrix, prima de casamento de sua mãe, que lhe emprestara o dinheiro da passagem.
Seu pai sempre escrevera dizendo que tinha feito uma pequena fortuna e agora ela via apenas as prateleiras mal sortidas na loja e a velha máquina registradora vazia num dos cantos do balcão.
Teria de permanecer naquela cidade e fazer algum dinheiro; teria de faze-lo, ou sua Belatrix, na Inglaterra, cobraria Bill até o último centavo. E ele estava numa situação difícil, tendo a esposa, o filhinho que nasceria em breve e os outros irmãos para sustentar.
- Nem todo comércio é proibido por aqui. – Landerfelt interferiu mais uma vez, tirando algumas baforadas de seu charuto. – Certos tipos de lojas são permitidos para mulheres solteiras. – Gina franziu as sobrancelhas.
- Está me dizendo que não posso continuar com a loja de meu pai, mas que posso abrir outro comércio? – ela nunca ouvira uma lei tão ridícula. Mas isso não importava no momento. Faria qualquer coisa para ganhar dinheiro e poder voltar a Inglaterra.
- Certo tipo de comércio – explicou Landerfelt, num sorriso. -, seria muito bem-vindo em Tinderbox. – Mais uma vez, ele olhava-a por inteiro, avaliando seu corpo.
De repente, Gina deu-se conta de que todos os olhares da sala recaíam sobre ela e que todos eles eram lascivos, famintos. E seu sangue ferveu.
- Tenho certeza de que não sei a que se refere, sr. Landerfelt. – disse altiva. Ele apenas abriu mais o sorriso. – Tenho, então, até amanhã, certo? – ela continuou, muito séria. – E devo deixar a loja e as terras, não? Imagino que possa ficar com a mula e o cavalo... – teria que vender tudo que pudesse para poder comprar sua passagem de volta a Inglaterra. Não saberia como voltar nem de tapete ou vassoura. E imaginava o quanto valiam aqueles animais.
- Até as cinco horas. – Landerfelt retirou algumas moedas do bolso do colete. – A não ser, é claro, que prefira vender tudo agora mesmo.
- Para o senhor...
- Exatamente. – ele estendeu o braço, para pegar-lhe a mão, mas Gina deu um passo atrás. O sorriso daquele homem fazia querer esbofeteá-lo. Mesmo assim, permitiu que ele virasse a palma de sua mão para cima, colocando nela meia dúzia de moedas de outro. Os olhos de Vickery se arregalaram. Em sua mente, Gina calculava o valor que Landerfelt lhe entregava, não sabia como funcionava o dinheiro trouxa, mas tinha certeza de aquele valor não deveria pagar apenas pelo cavalo...
- Está louco, Landerfelt! – a voz era de um homem rude da fronteira, que estava certa distância.
Gina olhou-o de imediato. Já o notara ali, e imaginava quando ele entrara no armazém. E agora estava recostado a um dos mourões que segurava o teto, os braços cruzados sobre o peito, muito casual, como se fosse o dono do lugar. Gina sentiu-se encher de raiva quando o olhar do estranho a atingiu, notou que ele não se vestia como os outros, com camisas de flanela e calças de lã. Usava roupas feitas de peles de couro. E não pôde deixar de perceber o quanto ele impressionava. Seus cabelos eram loiros e seus olhos acinzentados. Ela forçou-se a fixar as moedas que ainda tinha em mãos. A quantia lhe dera mal chegaria para voltar até São Francisco e pagar uma noite de hospedagem em alguma espelunca trouxa. Precisaria bem mais do que isso para voltar a Inglaterra. Quando convertera o dinheiro que Belatrix lhe deu em dinheiro trouxa era muito mais do que aquilo e não sobrara muita coisa depois da viagem. O estranho que acabara de falar aproximava-se, colocando-se bem atrás de Landerfelt. Olhava para Gina e ela sentia um certa inquietação com isso. Notou que ele tinha uma cicatriz na bochecha e imaginou onde poderia te-la conseguido. E ele encarava como se soubesse exatamente o que estava pensando. Gina sentiu-se de repente muito quente.
- Não é suficiente e você sabe muito bem disso. – disse ele a Landerfelt.
- Não? Então por que não dá à moça um pouco do seu dinheiro, Malfoy? – Landerfelt ironizou. – Isso, se ainda tiver algum... – houve um burburinho generalizado, conforme os mineiros teciam comentários sobre o que estava sendo dito. A ruiva parou um segundo em seus pensamentos, ouvira aquele nome em algum lugar, só não conseguiu se recordar da onde. Gina percebeu que o olhar do estranho ganhava um brilho diferente, ameaçador.
- Esse é meu preço – Landerfelt disse a ela – É pegar ou largar. – ela baixou o olhar para o dinheiro mais uma vez. Era uma mulher sozinha numa terra trouxa estranha, mas não gostava de ser feita de idiota. Nada conhecia sobre os preços ou os valores naquele país, mas tinha certeza de que poderia conseguir bem mais do que lhe estava sendo oferecido.
- Fique com seu dinheiro. – disse, por fim, deixando as moedas sobre o balcão.
Landerfelt retirou o charuto da boca e encarou-a, aborrecido. O estranho atrás dele riu, seus dentes muito brancos e perfeitos chamara a atenção de Gina. Ela vira muitos homens em seu caminho até Tinderbox, mas nenhum, definitivamente como ele. Notava que ele tinha uma aparência rudimentar, mas que havia algo mais, um certo refinamento, talvez, em seus gesto. Era como se não tivesse nascido e nem sido criado naquele meio.
De repente, a loja se encheu de comentários. Os mineiros avançavam, irritados, quase pressionando Gina contra o balcão, e ela se assustou. Pediam-lhe que lhes vendesse latarias, tecidos, mantimentos, utensílios. Landerfelt e Vickery foram empurrados para o lado conforme os homens se aproximavam, fazendo seus pedidos. Gina olhou para o advogado, como em busca de ajuda, mas ele apenas ergueu os ombros, preocupado em não perder os óculos e a pasta que trazia consigo.
Uma coisa estava clara para Gina: aquela ainda era sua loja, até as cinco horas do dia seguinte. Podia vender o que ainda estivesse lá dentro e, num segundo, passou pra trás do balcão, começando a atender os mineiros. Não tinha porém, a menor idéia de quanto cobrar por suas mercadorias. Desconhecia o dinheiro trouxa e sequer sabia usar a maquina registradora. Viu que alguns dos mineiros ofereciam saquinhos de ouro em pó como pagamento e espantou-se ainda mais. Aflita, ergueu os olhos para o único homem ali que tivera coragem para enfrentar o maior concorrente de seu falecido pai. Não entendia por que ele defendera... E, de repente, sem que se desse conta, ele passava também para o outro lado do balcão, colocando as mãos na balança que ficava numa das extremidades dele. De baixo do balcão, retirou uma caixinha com diversos pesos de metal, de tamanhos diferenciados.
Gina o olhava-o, calada, vendo-o manusear a balança e calcular com exatidão o peso dos saquinhos de ouro em pó oferecidos pelos mineiros e depois dar-lhes o valor em dólares. Ela percebeu que Malfoy, mesmo atendendo os homens, a observava. E ele estava próximo o suficiente para que as pontas de sua roupa de couro tocassem-lhe as mãos. Tentou afastar-se mas o espaço atrás do balcão era pequeno e não tinha pra onde ir.
- Os preços... – murmurou para ele. – Como sabe...
- Mei-li! – Malfoy chamou a garota chinesa que até então estivera afastada, na porta do armazém. Em poucos segundos, a moça estava do lado dele, atrás do balcão, sorrindo.
- Quer ajuda? – perguntou, com forte sotaque.
- Sim. – Malfoy, retirou uma lista de preços de baixo do balcão e entregou-a a garota.
Eles pareciam saber muito mais sobre os negócios de seu pai do que poderia ter imaginado. Teria de perguntar ao sr. Vickery sobre isso, mais tarde.
- Pode ajudar também, srta. Weasley. – disse Malfoy, olhando-a daquela forma incisiva que a deixava pouco a vontade. Ela assentiu, ainda imaginando por que ele agia assim, mas grata pela assistência que estava recebendo. A garota chinesa atendia os fregueses com presteza também, enquanto Landerfelt apenas olhava, irritado, do canto para onde ele e o advogado tinham sido levados pela pressão dos mineiros. Jogou seu charuto no chão e, dando meia-volta, saiu pisando firme para a abertura enlameada que os mineiros chamavam de Rua Principal. O sorriso que Malfoy mantinha nos lábios desapareceu. Seu olhar ainda ficou na porta, mesmo depois que Landerfelt se foi. E sem esperar que Gina lhe agradecesse pela ajuda saiu atrás do outro.
- Quem é esse homem? – Gina perguntou a garota chinesa enquanto ainda atendiam os homens.
- É Draco Malfoy – explicou Mei-li. Mais uma vez a menção do sobrenome Malfoy ativou lembranças na cabeça de Gina, ela só não sabia de onde. Podia vê-lo do lado de fora da loja, através da janela, as mãos na cintura, numa postura firma, ameaçadora, como se enfrentasse Landerfelt.
- Ele é um homem da fronteira? – insistiu.
- Comerciante de peles. – esclareceu a garota.
Não era de se estranhar, considerando-se suas vestes, Gina concluiu. Ainda assim, sentia nele algo mais apurado, mais refinado. Não que conhecesse tais refinamentos. A toca onde morara com o os irmãos não lhe dava idéia alguma de como seria uma casa de verdade, quanto mais um local refinado, com gente refinada.
- Ele vive aqui em Tinderbox? – quis saber mais.
- Não. Draco Malfoy vai para norte, para Alasca. Castor. Raposa. Boas peles lá. Barco de Draco parte alguns dias mais.
- É mesmo?
- Você fica com loja, certo?
- Como? – gina não entendera muito bem. Seu olhar ainda estava em Draco Malfoy. – Ah, a loja! Não, como eu poderia? O sr. Vickery disse que é a lei... Mulheres solteiras não podem ter comércio por aqui. Vou ter que vender tudo e pegar o dinheiro para voltar pra casa.
Gina voltou a se preocupar com os irmãos. Belatrix não hesitaria em fazer mal a sua família se não desse o dinheiro de volta. Afinal, conseguira convence-la a emprestar o dinheiro prometendo devolve-lo com juros altos.
- Não, não vende. – Mei-li contestou. – Ninguém compra preço bom. Todos querer dinheiro, não loja. Você fica enganada. – a garota tinha razão e a oferta vergonhosa de Landerfelt era prova disso. Gina olhou para os rostos ansiosos dos mineiros que disputavam as últimas mercadorias da loja. Havia desespero naqueles rostos, mas o sonho do ouro estava em seus olhos. – Você trabalha loja para ter dinheiro. Mei-li ajuda. – sugeriu a garota num sorriso.
- Não acredito que seria possível. O sr. Vickery disse que...
- Mei-li sabe. Mulher solteira não pode. Imigrantes não podem. – Ela murmurou algo em seu idioma nativo e Gina percebeu que deveria ser alguma maldição, pelo tom em que foi dito.
- Não sei o que fazer... – murmurou, tensa.
- Você casa. – Mei-li voltou a sugerir.
- O quê?
- Casa. Draco Malfoy, boa escolha, não? Ele gosta você também. Ver nos olhos dele.
Gina sentou-se no banquinho que havia atrás do balcão e afastou as ondas de cabelos avermelhados que lhe caíam sobre a testa. As vozes do mineiro confundiam-se em sua mente e seus olhos, mais uma vez, buscaram Malfoy através da janela. ‘Deus do céu, casar-me com ele! Que idéia mais absurda!’, pensou, meneando a cabeça.




Espero que tenham gostado! ^^
ComentEM!

segundo capitulo só com 5 comentários tá?
Beijoss ;*

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