Amor



Naquela semana que antecedeu sua partida, Harry mal dormiu.Sentia-se apreensivo com o reencontro com Gina.Uma ansiedade tão grande o corroeu por dentro que Harry já estava entrando em desespero para achar algo para fazer e não ter que remoer aquela angustiante sensação.Terminou decidindo que deveria arrumar todas as suas coisas.No fim unira o útil ao agradável, ocupando o tempo e agilizando a ida.
Harry decidira que nada seu ficaria ali.Jamais tivera boas lembranças daquele lugar e não pretendia retornar ali tão cedo.Na verdade, preferia jamais voltar.
Porem, enquanto arrumava suas coisas no malão, tomou um susto ao notar que alguém batia na sua porta.Estranho, pensou, em geral os Dusley preferem me esquecer na esperança de que eu morra de fome.
-Entre - disse Harry curioso pelo motivo da visita.
Ninguém menos que tia Petúnia apareceu na porta, trazendo consigo uma caixa de papelão que aparentava ter tido uma longa temporada no sótão.
-Já que vai embora, vim lhe trazer isto.
-Como sabe que eu vou embora?
-Sempre foi o que quis, via e vejo nos seus olhos.Nunca foi bem tratado aqui, deve nos odiar - e saiu do quarto.
Harry preferiu não insistir.Não que não fosse meio verdade.De fato nunca fora bm tratado ali, mais odiar?Ódio sempre pareceu a Hary uma palavra maligna.
Porém, preferindo não remoer o assunto e curioso, decidiu ver o que havia na caixa.
Harry ficou estático com o que viu ali.Dentro da caixa, havia objetos e fotos dos seus pais.Enquanto remexia os itens, achou vários bilhetes e cartas aparentemente enviadas durante aulas em Hogwarts (os quais Harry iria examinar melhor depois), encontrou fotos dos seus pais na beira do lago, fotos com os marotos reunidos, e, bem no fim da caixa, algo que o fez lembrar de algo que vira há alguns anos em uma penseira: um pomo de ouro.
Lembrava-se bem do que vira.Aparentemente, seu pai o afanara há muitos anos em Hogwarts, na época em que sua mãe ainda o achava um convencido.Harry, muito feliz com a lembrança, soltou deixou o antes enclausurado pomo, ganhar os ares de novo.Harry notou que, bem no fundo da caixa, jazia uma carta, com uma letra que apesar de desconhecida, lhe pareceu familiar.
Para Harry

Harry pensou que ali só houvessem coisas do passado de seus pais, por isso surpreendeu-se com algo endereçado a ele.Harry, visivelmente ansioso, abriu o envelope.

Harry,

Se achou essa carta, as coisas não deram exatamente certo e você está na casa dos seus tios.Porém, o motivo dessa carta é, antes de tudo, dizer que eu e seu pai sempre nos amamos, e mais do que nós amamos a você.Escrevemos também para esclarecer o grande significado que esse aniversário próximo significará.Por ser um legitimo Potter, agora herdará em totalidade os poderes que desde o seu nascimento lhe foram passados.Dumbledore nos disse, que se algo acontecesse a nós, ele ou outro que ele escolher vão te orientar.Dentro desse envelope, há também uma chave.Essa chave abre a mansão da família Potter, que agora por ser adulto, receberá por direito.Quando quiser ir até lá, basta se segurar à chave e se concentrar que ela o levará.Porém só vai funcionar quando tiver completado dezessete.

Lembre-se, nós te amamos muito,

Lily e Thiago.

Ps: Por experiência própia, seus cabelos jamais deixarão de ser rebeldes.
Thiago.

Hary, ao terminar de ler a carta, estava com lágrimas nos olhos.Seus pais haviam lhe deixado uma carta, antevendo o rico de morte.Aquilo deixou Hary muito abatido.Porém, ao lembrar da parte nós amamos você, todo aquele sentimento foi substituído por um grande amor que ele sentia ocupar o coração dos pais na carta.

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