Aulas e algo mais.
Harry estava na aula, perguntando para si mesmo quanto tempo teria que passar ali. Haviam o tratado com amabilidade, mas sentia falta de Rony, Hermione e... Gina! Era a pessoa de que Harry mais sentia falta. E também sentia falta de Hogwarts, com seus inúmeros lugares e sua atmosfera... Decididamente aquilo não era igual... Por que todos os membros do Tribunal acreditaram em Snape? Por que o expulsaram?
-Hey Harry! – Jean disse a ele – Preste atenção na aula. Parece que está quase dormindo.
Jean havia insistido em sentar-se ao lado dele, para vigiá-lo, a pedido da professora Poly, supôs Harry. Harry olhou para frente e viu a professora mostrar ao resto da turma um objeto que conhecia muito bem. Pelo menos de vista.
-Alguém pode me dizer como se chama isso? – perguntou a Professora Poly, levantando o objeto no alto.
Harry levantou a mão se sentindo um pouco Hermione naquele instante. A professora lhe olhou fixamente, esperando a resposta.
-Draconis Crystalix.
-Muito bem, mas tem outro nome mais comum: Olho do Dragão.
“Olho do Dragão” pensou Harry “Onde escutei isso antes?” Tentou lembrar, mas por alguma razão, não pôde.
No final do dia, Jean conduziu Harry até o quarto dos garotos do quinto ano. Indicou-lhe uma cama e disse:
-Pode dorrmirr nessa cama, não tem ninguém. Seu malão você põe com os dos outros ali...
-Jean dá muita importância a si mesmo porque é monitor – sussurrou Alex a Harry – ninguém sabe porque é o que é, só se sabe que ele foi transferido de sua outra escola, Beauxbatons, por desordem.
-Por que? O que fez? – perguntou Harry no mesmo tom de voz, um pouco curioso.
Jean escutou o que Alex disse e exclamou:
-Quem? Eu? Não é verdade, foi Juliet Cousteau que incentivou a revolta dos Elfos domésticos! E me culpou!
-Uma revolta de Elfos domésticos? – perguntou Harry, pensando que se Mione estivesse ali, teria realizado seu sonho – Tentou dizer que Juliet era culpada?
-Sim, clarro. Mas sua mãe, a prrofessorra Cousteau, me impediu. E Madame Máxime fez tudo que ela disse! – sentou-se na cama abatido.
A Harry essa história era conhecida. Não soube o que dizer. Ele deitou na cama e dormiu. Enquanto isso em Hogwarts...
Rony estava pior que ele, bastante longe dali. Havia brigado com Mione outra vez e Gina, farta de ver aquela situação lhes gritou:
-Basta vocês dois! Quando irão ceder e aceitar que se gostam e se querem? Que vergonha! – Rony saiu de onde estava sua “Querida Irmãzinha”, subiu as escadas e foi para o quarto masculino e Mione fez o mesmo, mas para o quarto feminino.
Ela subiu as escadas rapidamente e decidiu pedir um conselho a Lilá.
Na realidade, elas não eram tão amigas, mas achou que ela poderia a ajudar.
-Lilá. O que faria se alguém gostasse de você e você gostasse do melhor amigo? Mas não sou eu! Foi uma garota trouxa que conheci durante as férias, mas não sou eu! – disse vermelha de vergonha. Lilá deu um olhar decidido e lhe disse.
-Você, Harry e Rony. Não? Tem que ser cego para não se dar conta.
Mione tapou a boca com as mãos, Quis sair correndo, mas não pôde. Lilá a tranqüilizou dizendo:
-Não se preocupe, não direi a ninguem.
-Obrigado. – disse Hermione suspirando aliviada – Digo, não sou eu, mas, obrigado.
Na mesma hora no quarto masculino, Rony havia tomado uma decisão: iria até onde estava sua adorável irmãzinha e teria uma pequena conversa com ela.
Quando ele chegou lá, Gina estava lendo uma carta enviada por alguém quando Rony perguntou:
-De quem é essa coruja?
-Não te interessa! – Respondeu Gina nervosa.
-É do Harry? – perguntou ele com malicia na voz.
-Não, se quiser ver, olhe só: - ela mostrou o fim da carta, a última letra da assinatura era um K.
-Bem, do Harry não é, pois se fosse ele teria um y ou um r, não é? – concluiu ele. – Mudando de assunto – ele disse mais nervoso, pra não dizer furioso – Poderia saber por que disse isso? – perguntou ele vermelhíssimo.
-Que coisa? – perguntou Gina, meio inocente, meio como que já soubesse o que ele perguntou.
-Você sabe... O que você disse há uns minutos sobre... Mione e eu. – respondeu ele mais vermelho ainda, seu rosto faria seus cabelos parecerem castanhos, de tão vermelho que estava.
-Ah, isso. Irmãozinho, por que está tão vermelho?
-É... Porque... O que te importa?
-Me importa sim e não me trate como uma criancinha. Você só é um ano mais velho do que eu. O que disse é verdade e já estou cheia de suas brigas. Aliás, vocês brigam por coisas que não tem nenhum sentido ou nexo.
-Ah, e por que eu não digo nada sobre você a Harry?
-Ao... Ao que você está se referindo?
-Como ao que? Sabe perfeitamente ao que me refiro. Não sou idiota, sabe? Eu sei que gosta dele.
Rony disse a última frase e ficou saboreando os estragos do que dissera. Gina ficou branca assim que ele terminou de falar. (Branca no sentido de abismada mesmo)
Ela lembrou de tudo que disse a Harry antes dele partir.
-Mentira! – gritou ela mais vermelha do que seu irmão (Nota: Daqui a pouco eles irão ser confundidos com homenzinhos alienígenas de tão vermelhos que eles ficam) – De onde tirou essas idéias?
Gina subiu as escadas correndo, como Mione fizera antes e foi dormir. Rony sabia que não se sentia bem fazendo chantagem emocional a Gina, mas comentou para si mesmo:
-Bem, isso irá bastar para que se cale.
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