Prólogo




N/A: Acabou de saí do forninho gente, ai.. ai.. É só o prólogo, juro a ti que o capítulo mesmo, não é tão enrolado quanto esse aqui [anjinho diz: hunft, punft. ¬¬'] então é isso. :*






Prólogo
..we belong together..



A noite era fria, e Marlene McKinnon estava fraca, o vento gelado causava fortes calafrios que eram capazes de congelar até a alma. Mas, ela não poderia desistir, havia chegado até ali com muito esforço, já passara por coisas piores, a lua minguante foi encoberta pelas nuvens que pareciam furiosas. A morena continuou a caminhar pela rua, aparatara perto de uma casa, onde se via a placa ‘Godric’s Hollow’.

Tocou a campainha com certa dificuldade, suas roupas estavam rasgadas e havia fortes arranhões por todo seu corpo, sim, ela lutara contra terríveis coisas durante 2 meses, fora mandada para o sul da Inglaterra para pegar um comensal da morte que acabou a enganado fazendo-a ir para uma aldeia de ghouls. A porta se abriu mostrando uma ruiva surpresa e ao mesmo tempo em pânico.

- Marlene! – exclamou puxando-a para dentro. – Graças a Deus! Você está viva! Ficamos tão preocupados.

- Eu estou bem. – falou a Morena sorrindo com um pouco de esforço. – Só preciso de uma poção.

- Não se preocupe. – e a ruiva pegara alguns frascos do armário.

- Marlene! – exclamou James alegre. – Por onde andou? Você está bem? O que aconteceu? Dumbledore não nos disse nada sobre pra onde a Ordem à tinha mandado.

Marlene sorriu mais uma vez, o músculo do seu rosto doía toda a vez que era contraído.

- Eu estava no sul. – ela disse, e seus olhos perderam um pouco do brilho. – Fui atrás de um comensal da morte, porém ele me despistou e acabei indo parar numa aldeia de ghouls, consegui fugir para uma floresta, e lá encontrei coisas piores.

- Lene, aqui está. – Lílian entregou a xícara com a poção. – Tome tudo, e em seguida vá descansar.

Marlene assentiu e levou a xícara a boca, a cada gole seu corpo começava a esquentar sentia-se cada vez melhor, estava começando a sentir que tinha alguma vida em seu corpo, ela não estava morta.

- E não pense que vai para a sua casa. – disse James, fazendo-a sentar novamente. – Você ainda está fraca, não vai ter forças para aparatar.

- Dorme aqui, hoje! – pediu Lily pulando como uma criança.

- Lily, não vá encher a Lene de perguntas. – falou o marido beijando a testa da ruiva.

- Hunft! – ela cruzou os braços. – até parece, eu tenho juízo, ela precisa descansar.

Marlene se levantou abraçando os dois em um abraço coletivo.

- Obrigada, mas eu vou ficar bem. – e sorriu, definitivamente, já se sentia melhor. – Eu posso ir para casa. Não se preocupem, amanhã falo com vocês.

- Marlene, tem certeza? – perguntou James.

- Tenho sim. – falou ela, abraçando Lily mais uma vez. – Estava com saudade.

- Eu também. – falou a ruiva deixando escapar algumas lágrimas. – Estou chorando, mas é de alegria.

- Até amanhã. – Marlene disse saindo pela porta e caminhando um pouco até um poste onde dava para ver Lily acenando, e segundos depois aparatou perto de sua casa.

Abriu a porta, seus pais já estavam dormindo, colocou a chave no bolso e subiu as escadas sem fazer barulho. Já era tarde o relógio da parede marcava 2 horas da manhã, ela entrou no chuveiro e deixou a água quente lavar todas as suas feridas que agora já estavam quase fechadas.

We belong together,
Nós nos pertencemos
Like the open seas and shores.
Como os mares abertos e as ondas.
Wedded by the planet force,
Desposados pelo chão do planeta,
We've all been spoken for.
Já nos falaram isso.



Enrolou-se na toalha e caminhou em direção à seu quarto, o perfume de hortelã que a casa emanava a fez lembrar do quanto tinha desejado voltar pra casa durante esses dois meses de pura tortura. A cama continuava perfeita, do jeito que ela deixara.

Caminhou até o guarda-roupa e vestiu sua camisola, agora ela iria finalmente descansar, mas antes, ela queria ver uma única coisa, na verdade, uma única pessoa. Abriu a segunda gaveta do seu criado mudo, e lá estava, a foto de Sirius Black, encarou a imagem do maroto sorrindo vestindo trajes a rigor ao lado dela no dia da sua formatura em Hogwarts, em seguida ele se mexeu dando um beijo em sua cabeça e a abraçando.

[flashback]

- Fecha os olhos! – Sirius pediu e a garota levou as mãos ao rosto. – Quantos dedos tem aqui?

- Sirius, se eu não estou olhando como eu vou dizer? – e ele riu exclamando um: “Ah, é.. Tem razão.” – Posso abrir?

- Calma. – e ele colocou as mãos na cintura dela. – Tira a mão do rosto.

Ela obedeceu, e o garoto a beijou, logo depois rindo e abrindo a mão.

- O que é isso? – ela perguntou o encarando.

- Eu te amo, e sempre vou te amar. – e colou o colar no pescoço dela.

Ela sorriu e o beijou.

- Eu também.

[flashback]

As lágrimas invadiram seus olhos molhando um pouco a foto, que mais uma vez fora engavetada com muita dor, era um passado que queria esquecer, por mais que quisesse lembrar.

Deitou-se na cama, e por algumas horas conseguiu afastar seus pensamentos de tudo, ela finalmente conseguira dormir.

The hammer may strike, be dead on the ground.
O martelo pode bater, eu morto no chão.
A net to my hand, a cross on his crown.
Uma unha para a minha mão, uma cruz na soberania dele.
We're done if, who we're undone,
Estamos acabados se, quem nós somos for desfeito.
Finished if who we are incomplete.
Finalizados se quem somos é incompleto.
As one we are everything,
Como um, somos tudo.
We are everything we need.
Somos tudo o que precisamos.


O Sol brilhava intensamente lá fora, os raios invadiram o quarto de Marlene, fazendo a claridade acordá-la, ela estava realmente no seu quarto! Ela não estivera sonhando. Desceu as escadas correndo, sua mãe estava na conzinha.

- Marlene! – berrou a mãe a abraçando com força. – Finalmente! Como foi as férias no sul, meu amor?

- Incríveis. – falou Marlene se servindo. – Ai que saudade, mãe!

- Ouço a voz da minha coelhinha? – perguntou o pai, abraçando a filha.

- Ah, papai. – e beijou a enorme bochecha do Sr. McKinnon.

- Irmã! – exclamaram os irmãos de Lene surpresos.

- Ai que saudade de vocês dois, pentelhos! – e abraçou os dois adolescentes. – Chegaram de Hogwarts à quanto tempo?

- Faz quinze dias, agora eu sou do quarto ano. – falou a irmã do meio pulando.

- E eu sou do segundo ano. – disse o mais novo com os olhos brilhando.

E assim foi a manhã de Marlene, todos contando sobre como estiveram com saudades, ou como Hogwarts é maravilhosa.

- Eu tenho que ir. – falou Marlene botando um casaco e olhando o relógio da parede que marcava três horas da tarde.

- Mais já? – exclamaram todos.

- Eu volto daqui a pouco, vou visitar a Lily e o James. – disse sorrindo e passando pela porta.

[...]


Marlene tocou a campainha, mas a porta não abria.

- Lily? James? – e tocou novamente, era óbvio de que eles não estavam em casa.

Mas ela não queria acreditar nisso, o único lugar que ela tinha certeza de que eles estavam, era o último que ela queria visitar.

[...]


Largo Grimauld, ela leu a placa duas vezes, não acreditava que voltara ali, mas ela tinha motivo, estava ali a procura de Lily e James, e além do mais, ela tinha que falar sobre a viagem para a Ordem da Fênix.

Imaginou o número 12, e a casa apareceu no instante seguinte.

Ela hesitou em tocar a campainha por um momento, mas ela tinha que fazer isso. A porta se abriu e um homem de olhos azuis, cabelos negros e aparentemente surpreso pôs a cabeça para fora.

What good is a life, with no one to share?
O quão boa é a vida, sem ninguém pra dividir?
The light of the moon, the honor of a swear.
A luz do luar, a honra de um juramento?
We can try to live the way in which you speak.
Nós poderíamos tentar viver da forma que você fala?
Spread the word of consciencness you see?
Espalhar a palavra de consciência do que você vê?
We are everything we need.
Somos tudo o que nós precisamos




- Lene? – indagou Sirius abrindo a porta por completo.

- Lene! Você chegou bem na hora da foto! – exclamou Lily enxotando a amiga para dentro. – Vamos, estão todos no quintal.

Marlene viu de relance, Sirius coçar a cabeça ainda confuso.

- Digam: ‘Beijo na Bunda’! – falou James acenando com a varinha para a câmera, e em seguida um flash saiu e todos saíram das suas posições e correram para abraçar Lene.

Sirius respirou fundo, será que algum dia, em algum minuto, em algum lugar, ele finalmente a teria de volta?

Someday when you're lonley,
Algum dia quando você estiver só,
Sometime after all this bliss,
Algum tempo depois de toda essa alegria,
Somewhere lost in emptiness.
Em algum lugar perdido no vazio.

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