Primeiro dia



Harry acorda um pouco antes do sol nascer, olha seu relógio e se levanta tomando cuidado para não acordar Hermione. Ao sair do quarto desce rapidamente ao jardim, correndo até o pátio onde a guarda treinava e se juntando a eles, sentia falta de um treino físico mais pesado.


Já ao raiar do dia, Harry se despede dos guardas e volta para o quarto. Uma espiada rápida mostra que Hermione ainda dormia, então entra sorrateiramente, pegando umas roupas e indo tomar uma ducha. Aproveitara o tempo para pensar no início do treinamento dos amigos, mas ao sair do banheiro esquece todo resto e dedica-se apenas a observar Hermione, que dormia placidamente, abraçando um travesseiro. Foi inevitável sorrir ao pensar que aquele pequeno gesto poderia demonstrar que sentia sua falta, a qual estava prestes a eliminar ao deitar-se cuidadosamente.


Com uma das mãos retira o cabelo que lhe cobria a face e os ombros, deixando a pele alva e suave a mostra. Notou-a se mover e esperou um instante antes de tocá-la novamente, desta vez tocando minimante seu ombro com a ponta dos dedos, deslizando-os preguiçosamente até uma de suas mãos, na qual se entrelaçou.


-O dia acaba de nascer, meu amor. Já é hora de se unir a mim. –Sussurra bem perto do ouvido de Hermione, que se move preguiçosamente, recostando-se nele, porém sem dar sinal de acordar.


  Balançou a cabeça negativamente, não deveria tê-la deixado conversar com Hanya até muito tarde. Abaixou o rosto até o ombro dela e beijou delicadamente, continuando a trilha até o pescoço, sentindo a mão dela entrelaçar-se em seus cabelos. Hermione virou-se, ainda despertando, porém Harry não queria cessar os carinhos e tomou-lhe os lábios, acomodando seu corpo sobre o dela.


Hermione gemeu baixinho, seus braços o envolvendo, seu lábios se abrindo para recebê-lo. Não sabia se era sonho ou real, porém fosse o que fosse, não deixaria acabar tão cedo. Contudo ao fim do beijo, ele se afastara, tentou impedir, beijar-lhe o rosto, mas Harry forçara seu corpo para cima.


-Pelo visto acordou bem disposta! –Diz rindo, principalmente ao ver a expressão contrariada dela. –Vamos, temos que comer pra ir treinar.


-Não temos nem mais uns minutinhos? –Pergunta o puxando para si.


-Bom, faz questão de comer muito? –Pergunta voltando a deitar junto a ela.


-Nem um pouco. –Responde voltando a beijá-lo.


************************************************************


Após a refeição matinal, Harry, Hermione, Sirius e Rony encontram com Ethyar no jardim em frente ao palácio, ele estava confortavelmente vestido e possuía um arco e aldrava nas costas.


-Otorno! Como vai nesta manhã? –Harry o cumprimenta alegremente.


-Muito bem! Vocês irão treinar agora? –Pergunta cumprimentando os outros com um aceno, o qual é retribuído.


-Sim, ia levá-los pra aquecer, um pouco de treino físico. Será que poderia levá-los pra mim? Queria deixar Sirius no Heren Istarion. –Harry diz olhando para o padrinho.


-Claro Haryon, deixe-os comigo. –Diz orgulhoso da confiança do amigo.


-Sigam-no e mostrem a ele que os tenho ensinado bem. –Harry diz a Rony e Hermione.


-Pode deixar, estamos aqui pra isso afinal! –Rony fala bem disposto.


-Não demore muito, querido. –Hermione sussurra carinhosamente para Harry, que sorri lhe beija na testa.


-Volto logo, Anarinya. –Promete.


************************************************************


-E aí, como eles se saíram? –Harry pergunta ao chegar à campina onde os três amigos alongavam, Fëanor estava enrolado em seu braço, a cabeça apoiada em seu ombro.


-Muito bem, para humanos, estou impressionado. –Ethyar diz se pondo ereto. –Vai tomar a frente?


-Sim, vou explicar a eles um pouco do estilo dos elfos. Me interrompa se assim achar necessário. –Harry diz e Ethyar acena positivamente. –Podem se sentar.


-Que bom, estou precisando de um descanso. –Rony diz fazendo uma careta, sentia a perna.


-Demorou, a Heren Istarion é muito longe? –Hermione pergunta curiosa, estava curiosa para conhecer o lugar.


-No momento certo os levarei até lá, por enquanto acomodem-se e fiquem atentos. –Harry adquire um ar sério e compenetrado, os olhos vagando enquanto lembrava-se de todas as histórias que ouvira. –Os elfos possuem uma rica história, farta de batalhas, conquistas e, infelizmente, trágicas perdas. Em seus milênios de existência desenvolveram táticas e armas de batalha, assim como magia específica para tal.


-A magia que você nos ensinou? –Rony pergunta ansioso e Hermione apenas faz um “shh” para que não interrompesse.


-Chegarei lá, tenha um pouco de paciência. –Harry diz e então se vira para Ethyar, estendendo a mão. O elfo prontamente lhe envia seu arco e aldrava. –Esta foi a primeira arma que os elfos criaram e a mais popular até hoje, talvez pela elegância que proporciona.


-Elegância? -Rony pergunta sem entender e Hermione o olha feio.


-É uma arma leve, silenciosa, proporciona ataque limpos e precisos. É a melhor taticamente falando e pode ser usada a distância, em um abrigo seguro. –Ethyar responde, era uma dos apaixonados pelo arco e flecha.


-Depois do arco vieram outras, mas a segunda mais popular é esta. –Harry diz puxando uma espada da bainha que estava presa em sua cintura. Não era a espada que Martano lhe fizera, era a antiga que usava em Almaren. –A espada, feita de vários metais ou ligas de metal e cristal, pode ter vários formatos e tamanhos, corte de um ou dois lados. É uma arma para lutas a média e curta distância, combate físico, o qual os elfos guerreiros sabem apreciar, principalmente por poderem assim usar de sua força e agilidade, principalmente contra os inimigos indignos de uma batalha mágica. A luta de espadas é um balé tenso, dramático e extremamente gracioso. Para se usar uma espada é necessário não só força, como técnica, graça, agilidade, precisão, conhecimento corporal. Eu aqui irei ensiná-los tudo sobre as espadas, para que encontrem a que melhor se adapta a vocês.


-Cuidado pra não se empolgar, Haryon! –Ethyar diz divertido, sabia que o amigo era tão apaixonado por espadas quanto ele pelo arco.


-Quando você diz tudo sobre espadas, o que quer dizer? –Rony pergunta confuso, dessa vez mesmo Hermione parecia em dúvida.


-Uma espada não pode ser muito pesada para quem a porta, não pode ser maior que seu braço, a não ser que queira usar a arte da espada longa, deve se adaptar ao seu estilo e até mesmo a suas preferências como se for destro ou canhoto. –Explica pacientemente, deixando que pensem sobre os tópicos.


-Nós então vamos aprender a usar espadas? Não que isso não seja interessante, mas estaremos, no nosso mundo, lutando contra bruxos. –Hermione observa e Rony parece concordar.


-Isso me leva ao uso de magia em combate. Vocês em seu mundo possuem Artes das Trevas e Defesa Contra as Artes das Trevas. São magias voltadas para ataque e defesa em algum nível. Aqui também a modos e modos de se usar magia em combate. Geralmente quando o combate é limpo, usa-se magias ligadas a natureza, como as que venho ensinando a vocês, porém quando o inimigo é um mago desleal acaba-se por usar magia específica, que mescla a magia e as artes de defesa e ataque seja a mão livre ou com armas.


-Vocês verão que aprender a usar arco e espada será incrivelmente útil! Assim como aprender a lutar a mão livre, tem vezes que isso pode fazer uma grande diferença, principalmente se conseguir chegar perto de um mago de nível alto. –Ethyar acrescenta e Harry faz sinal em concordância.


-E o que aprenderemos agora então? –Rony pergunta ansioso e um tanto confuso com tanta informação.


-Luta a mão livre, é mais fácil ensinar quando se tem outra pessoa experiente. –Harry diz justificando o porquê de não tê-lo feito antes. –Levantem-se e preparem-se para repetir aquilo que fizermos.


************************************************************


O sol animava um céu azul celeste no momento em que a Hanya se encontrava junto de um magnífico templo que desafiava as eras pela sua insuperável projecção. A construção era suportada pelas imensas colunas. Era de uma arte notavelmente original que a diferenciava de qualquer outro povo.


Explicou-lhes que lá dentro se guardavam estátuas e as mais belas peças de cerâmica e jóias. Os portões erguiam-se à frente deles dando acesso à uma entrada ornamentada com cenas que para Hermione e Ron eram confusas. Narrava toda uma cena de viagens, lutas, derrotas e vitórias. Cenas de guerra de guerra, da vida quotidiana, de arcos e armaduras, de criaturas que só eram falados nos mais antigos e reservados livros da biblioteca de Almaren e no centro da fachada havia um brasão onde estava esculpida a figura de um elfo que se destacava e impunha-se perante todas as outras figuras humanas ou não do conjunto. O braço direito erguido sustentava uma longa espada que apontava aos céus, enquanto que o esquerdo mantinha-se baixo com uma aljava onde transportava flechas. Um pé a frente do outro. No rosto havia uma expressão de um grito feroz de encorajamento que o fazia impulsionar o peito para cima numa atitude de atrevimento e ousadia. Longos cabelos lisos eram bafejados para trás. Um manto vermelho encontra-se caído atrás.


Hanya baixou o capuz da sua túnica revelando uma cabeça com longos cabelos castanhos e contemplou os portões, que ao que pareciam eram construídos por um material parecido ao ferro, porém este parecia ser muito mais resistente. No rosto de uma perturbadora beleza intemporal instalou-se uma enorme tristeza. Havia assistido a muitas mortes nas centenas de anos da sua vida, contudo a morte deste herói havia tocado fortemente a todo o povo de Almaren. Era a Sepultura de Oromis.


Era um bom local de repouso para um grande elfo.


_ Oromis era um poderoso Rei que fez com que depois da Batalha, o sol, logo nascendo visse em primeiro lugar o alto Império das terras de Almaren. Lá dentro, jaz o portador de um nome engrandecido, Senhor de Almaren, para quem servir estas terras era algo mais supremo de que ser senhor do Mundo. – sorriu para Haryon esperançosamente escondendo a tristeza que se tinha abatido sobre ela – O povo sempre obediente a quaisquer ásperos mandados, sem dar reposta, prontos e contentes. E não duvido que vencedor vos faça, não vencido. E enquanto o povo a Este canta entusiasticamente, à vós não se atrevem a tanto, sublime príncipe. E me pergunto, quando tomai as rédeas vós do Reino vosso, que matéria nunca dantes a canto dareis? Em vós se vê, uma na paz encantadora, quente e dourada. Em vós esperam ver-se renovada a memória, as obras valerosas e as esperanças para o futuro dos elfos e do mundo dos homens. – ergueu o braço para o rosto de Haryon que se encontrava ao lado dela num gesto de carinho. - E lá vos tem lugar, no fim da idade, no templo da suprema Eternidade. Mas enquanto este tempo passa lento de regerdes os povos, que o desejam, dai vós favor ao novo atrevimento e acostumai-vos já a ser invocado.


_O que deu origem a essa Batalha? – Hermione parecia interessada.


_Um artefacto. Um raro e pequeníssimo fragmento de metal brilhante, dentado, e com gemas polidas que fazia parte de um artefacto maior capaz das piores atrocidades contra os elfos. Servia para fundir e alterar a matéria. Para extrair a essência da vida e fazer com se reproduza, ganhe outra forma, aprisionar num outro corpo ou simplesmente extinguir essa essência. Objectos com este tipo de poder mágico desconhecido, quando usados podem até manipular a própria vida.


_ Mágico, nesse caso?


_ De certa forma, Hermione. Passaram-se séculos, eras, entretanto. Outrora existiram cidades, onde os edifícios eram tão altos que as nuvens se reuniam à volta dos seus cimos. Nessa época, a magia era bastante comum – conquanto não se chamasse magia. O artefacto acabou cair em mãos erradas. Foi uma época de mal tão colossal, tão devastador, que os elfos já não reconheciam o seu próprio mal. Aquele artefacto era capaz de cometer as maiores barbaridades possíveis e imagináveis, capaz de reduzir continentes e oceanos inteiros ao mais primórdio e elementar substância. O perigo era tão grande, que o próprio Oromis empalideceu e os seguidores nunca souberam que ele por breves segundos receou perder tudo. Felizes eram aqueles que o seguiam e agiam segundo os seus mandatos.


_O que aconteceu aos elfos que possuíam o artefacto? – Ron perguntou.


_Pelo contrário, era o objecto quem os consumia. E eles já não estão entre nós, nem um único vestígio houve após o seu desaparecimento. Até hoje, ainda não sabemos bem como funciona este artefacto, porém o fragmento encontra-se num lugar seguro. Cremos que o artefacto esta num outro lugar, aguardando silenciosamente. Noutros lugares e dentro destes lugares existem outros dedicados não à vida, mas à morte e à destruição. Quanto mais os Conselheiros mergulham nos segredos destes tipos de artefactos, mas achámos que nos aproximamos da recriação do horror destes tempos ancestrais.


_ A recriação do horror?


_ Sim, todos os Conselheiros viram-na como uma visão. Mas eu vi-a como se estivesse a processar-se diante dos meus olhos. Tão real, sentida e palpável como o céu, as estrelas, ou ainda as árvores. Vi-a num tempo não muito longínquo, muitos futuros desolados. Dilacerou-me o coração vê-los. Exércitos a varrem a Natureza, terras possuídas e devastadas, sacerdotes corruptos manipulando forças misteriosas, dos céus negros caíam chuvas funestas a embalar os túmulos debaixo da terra. Medo, desolação e mal violento e não só das terras élficas. Vi o fim de muitas coisas. E por isso a profecia renascida de um príncipe que poderia acabar com o terror.


_ Uma profecia destinada a Harry? – era notório um tom de preocupação e simultaneamente de curiosidade na voz de Hermione.


_ Sim. – o moreno respondeu-lhe.


_ Quem profetizou essa profecia?


_ Isso é o menos importante agora, algo profetizado não pode ser mudado por nada deste e do outro mundo.


_ Ele é capaz de impedir esse mal, Conselheira?


Hanya sorriu: _ A profecia previsto aqui em Almaren. Não apontou todas as soluções, apenas uma, uma que pela qual nós, os Conselheiros, enveredamos. E esta solução envolve Haryon. Efectivamente, assim será. Mas são estas as frustrações de se verem fragmentos fora do tempo. Tudo o que sei realmente agora é que haverá nações que apoiarão o Príncipe Istari e caminharão ao lado dele. Bem, vou deixar-vos com Ethyar, talvez queiram ir ao lago. Está calor e nada melhor que nadar com um sol destes.


Hanya despediu-se e tomou rumo à leste.


Continuaram a caminhar. Hanya falou-lhes das criaturas mágicas que habitavam as florestas e as montanhas, os lugares escondidos e mágicos. Ethyar ria com as perguntas de Ron sobre os Ezellohar, o vestuário, o clima, as habitações, os costumes, a alimentação.


Harry e Ethyar conduziu-os ao grande lago por atalhos. Toda uma caminha de brincadeiras fez com que chegassem mais tarde.


Ao longe avistaram um vale ameno, onde as águas se juntavam num grande lago, e no qual se estendiam e alargavam à sombra de um arvoredo. Muitos elfos encontravam-se espalhados por lá, na água, outros debaixo de formosos outeiros. Outras árvores mostravam ali os seus pomos perfumados: laranjas, cidras e limões...Havia também as árvores como cerejeiras, amoreiras e pessegueiros que estavam carregados de sumarentos frutos. E havia pereiras com peras enormes, que os pássaros gulosos, nos ramos, debicavam e levavam no bico o alimento para os seus filhinhos implumes. A água cristalina mostrava-se serena, convidativa e parecia despertar os lírios, os goivos, as orquídeas e os jasmins que desabrochavam à volta. Havia uma brisa agradável e refrescante no ar. No chão, a verdura era aconchegante. Tudo crescia e brilhava naquele vale aconchegado. E não faltavam os cisnes, rouxinóis e outros pequenos animais, o que fez com que Fëanor se desenvencilhasse do ombro de Harry e saísse a correr.


Tão atraente era a vista, que tanto Harry como Ethyar saíram numa corrida em direcção ao lago. Em roupas de banho Ron, correu freneticamente, deixando Hermione para trás, procurando algum lugar privado para tirar a roupa de cima. Atrás de uma árvore acabou por ser o escolhido.


Passaram um par de horas na água a nadar e entre brincadeiras, até que decidiram sair de lá para comer alguma coisa. Ethyar tanto como os outros elfos ainda estranhavam as vestes de Ron e Hermione e a tamanha timidez para nadar nu. Teria rido da figura de Harry se este não lhe tivesse explicado que não podia ficar completamente nu à frente de Hermione, porém isso não o poupou de uns comentários e risos por parte de Ethyar.


Não muito longe dali avistaram Elanor sentada com Sirius ao lado à sombra de uma româzeira, com as suas romãs cor de rubim, enlaçando-se aos ramos dos ulmeiros.


Diante de ambos havia uma bandeja de cristal com muitos e diversos frutos, que despertava apetite, ao alcance das mãos. À medida que se foram aproximando ouviam risos doces e subtis.


_Ora...ora...alguns aqui são sortudos. – Ron comentou sorridente tirando um fruto da bandeja e dando palmadinhas nas costas de Sirius, que ficou sem jeito.


Hermione pressentiu que pelo olhar de Sirius, Ron provavelmente não deveria ter chegado naquele instante. E quando estava prestes a arranjar um motivo para saírem dali, Elanor convidou-os a ajuntarem à eles e a comerem o quanto quisessem.


Harry, Ethyar e Ron rapidamente sentaram e começaram a comer. Desistindo de ser relutante, Hermione sentou-se também.


_ Sirius estava a falar-me do mundo bruxo, tantas leis, tantas teorias, tantos ideias sem fundamentos e costumes que aqui, nós considerámos um tanto estranho. - ela disse controlando para não rir.


_ Ela acha que a maior parte da nossa alimentação é horrível. Até fez uma careta de asco. – Sirius riu vibrantemente. – Nunca pensei que uma elfa conseguia ser mais linda fazendo uma careta de asco.


_ Pois, fique sabendo, senhor Black, que ainda não descobriu nem um quarto do encanto dos elfos e de Almaren. – a elfa tentou colocar firmeza na voz e um tom de falso severidade na voz, porém, em vão.


_Bem... agora fiquei curioso.


_ Pois fique então. A partir de amanhã, se vós deixar, serei sua guia por Almaren e em troca talvez me posso divertir mais com os costumes dos bruxos.


_ Por mim...tudo bem. Sempre achei que os bobos da corte é que eram engraçados. Amanhã vou-lhe falar da música. Como tenho vindo a notar, é um assunto que lhe interessa bastante, não é?


_Deveras? Falar-me-ia da música? – a elfa encarava-o ansiosamente com enormes olhos de um azul claro profundamente rico e líquido.


_ Não tenho vindo a falar-lhe de tudo o resto? Então, porque não a música? Se bem que não sou um apreciador nato e tão pouco sei distinguir Chopin de Mozart, ou os agudos e os graves de um tom de voz. E também não sei dançar, aviso desde já.


_ Tudo se aprende. Um dia ensinar-lhe eu a dançar e verá que é fácil e divertido. E nem sequer é preciso pensar para dançar.


_ Mas não será com a mesma graciosidade e delicadeza com que fazes.


_ Nunca se, existem aptidões que não vêm imediatamente à tona. É esvaziar a cabeça... respirar, e... movimentar os pés de uma maneira coordenada ou não.


Harry, Ethyar, Ron e Hermione acabaram de comer e parecendo que duas pessoas ali ignoravam a presença deles, saíram de lá despedindo. Mas, com certeza que nem Sirius, nem Elanor se aperceberam.


_ Eu poderia até apostar a minha magnífica aljava em como a Conselheira não vai se deixar encantar por vosso padrinho Haryon. – Ethyar mostrou-se confiante.


Harry gargalhou demoradamente: _ Neste caso prefiro nem comentar e muito menos apostar se bem que seria óptimo ganhar aquela aljava.


_ Para fazer um bom uso dela, era preciso uma boa agilidade e destreza manual. – o elfo provocou e em resposta à isso, Harry mandou-o à água, recebendo ameaças por parte do amigo de como faria chegar aos ouvidos dos Conselheiros o que aconteceu e que estes fariam um julgamento a Haryon e que este seria condenado. Harry não conseguiu conter os risos por muito tempo de ouvir tantos disparates.


Mais tarde foram assistir a danças e jogos que havia junto à margem do lago. Ouviram cantos, usufruíram de alegrias inefáveis. Passaram o restante do dia junto do lago.


Gargalhadas preenchiam o espaço.


************************************************************


N/A(Lílian): Olá pessoal, estamos aqui com mais um capítulo, gostei de ver o número de comentários e espero que todos comentem ainda mais nesse capítulo!


N/A²: Este capítulo trouxe o início dos treinos e mais algumas novidades. Que tipo de arma e estilo de luta vocês acham que combinam mais com cada um?


James V Potter: Uau, gostou mesmo do último cap, espero que tenha gostado desse ao menos a metade do que gostou do outro. O que havia imaginado de diferente? Failon sempre fala por enigmas, tem que ficar pensando para entender. O Harry foi um cavalheiro, fez ela se sentir à vontade e não ficar com medo. Harry elfo é muito fofo principalmente porque é muito puro e também foi criado por 3 elfas, imagine aí 3 mães! Hahahaha duvido que as leitoras da fic concordem com você sobre ter sido horrível a parte do Sirius sem camisa e mergulhando nu no rio rsrsrs. O difícil de atualizar mais esta fic é que nem eu e nem a Bia temos muito tempo, ela principalmente.


Gandalf Dumblemore: Todos os Istaris podem entrar, mas o Harry tem que permitir a entrada. Eu também adoro mostrar essas diferenças entre as duas culturas, aliás que aspectos mais você gostaria de ver confrontados? Eles ficarão em Almaren as férias de verão inteiras.


patricia lucia de freitas santos: Eu não sei se vai haver, pelo menos eu não escrevo essas cenas, mas se a Bia se propuser a fazer, quem sabe.


Ingrid Teixeira: Neném é um elogio novo rsrs A Hermione não negou porque sabia que Harry seria um cavalheiro, que não se aproveitaria da situação, se bobear ele nem sabe qualquer coisa sobre isso rsrsrsrs. Sirius ta correndo atrás da Elanor, resta saber se consegue.


Angel Cullen McFellou: Voldemort todo espertalhão se deu mal rsrsrs. Sempre existe certo desconforto quando se apresenta namorada (o) à família. Rony tava hesitando, mas depois se divertiu com os garotos, já Hermione preferiu manter as roupas rsrs.


riraito: Hahaha infelizmente esse lago aí é fechado, só elfos e convidados rsrs.


rosana franco: O início do treino está aí. Seu protesto surtiu efeito, por mais que tenha demorado um pouco.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (1)

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.