O Ataque a Londres
A manhã tomava conta naquela avenida perigosa de Londres. Carros passavam por todos os lados da rua e pessoas passavam apressadas umas pelas outras. Alguns eram executivos, vestidos de terno e gravata, outros vestiam roupas de esporte e faziam caminhadas. Algumas moças usavam roupas sociais, já outras, não se importavam em mostrar suas pernas com as sais curtíssimas. Todos estavam tão apressados que nem repararam em um homem que apareceu do nada no meio do transtorno. Usava vestes até os pés e era encapuzado, além da mascara dourada em forma de crânio que usava. O bruxo ergueu a varinha e tirou algo de um dos bolsos das vestes, se afastou do objeto e murmurou com a varinha apontada para o mesmo:
- Reducto!
E no momento seguinte, ele havia desaparatado e a rua inteira explodia como um barril de pólvora. As pessoas foram lançadas a vários metros no chão e caíram mortas. Os carros que ali passavam, voaram e capotaram, explodindo mais coisas. A rua virara um completo caos, obra de apenas um Comensal da Morte.
- Você tem noção do que é isso Harry? – disse Rony sentado ao lado de Harry no sofá, compartilhado com Hermione também – A chave do cofre de Griffindor... Deve ter relíquias e mais relíquias lá Harry... Que máximo!
- É... – disse Harry parecendo desanimado – Mas o que levou a Florean me dar essa chave do cofre? Será que Dumbledore havia deixado ordens explicitas para ele? É tudo tão confuso...
- Mas foi impressionante ele achando essa chave presa dentro do concreto da lapide não foi? – disse Rony entusiasmado – Você viu como ele fez? Com um simples feitiço a chave voou para a mão dele... Muito fácil... Fortescue deve ser um grande bruxo não acha?
- Ele é um grande bruxo... – disse Hermione entediada – Não é possível que vocês nunca viram o quadro do tio dele em Hogwarts... O Sr Fortescue, sempre nos cumprimentava quando nos via!
- Isso justifica então... – disse Rony – Deve ter herdado os poderes do tio, como Harry herdou a riqueza de Godric Griffindor!
- Sem graça... – disse Harry – Hermione, quando você acha que será um bom momento para irmos até Gringotes para vermos o que tem nesse cofre?
- Antes Harry... – disse Hermione – Iremos revistar sua casa, pois algo me diz que a algo de estranho com ela... Ouso a dizer que... Talvez tenha uma horcrux perdida no meio dos escombros!
Gina Weasley lia de boca aberta, a noticia da primeira pagina do Profeta Diário, onde tinha uma foto de uma Rua em Londres, toda destruída. Ele saltou da cadeira de onde estava sentada e correu para a mãe, lhe mostrando a noticia.
- Santo Deus! – disse a Sra Weasley indignada – Arthur tem que ver isso...
Em poucos minutos, a noticia sobre o ataque em Londres percorria toda a Ordem da Fênix, enquanto Gina se sentava em frente a escrivaninha, pegando uma pena, um pergaminho e um tinteiro. Iria escrever a primeira carta para Harry, desde que ele partira.
Querido Harry...
Estou com muitas saudades de você, dos seus olhos, e principalmente de sua presença aqui comigo, mas não é para matar saudades que estou escrevendo essa carta... É urgentíssimo... Hoje, um Comensal da Morte explodiu literalmente uma rua muito movimentada de trouxas em Londres... Todas as pessoas que passavam por pertos morreram, os carros capotaram e explodiram, juntamente com as lojas que não resistiram. O que você acha disso? Quem foi? Você precisa agir logo Gina, antes que Você-sabe-quem queira atacar mais ruas movimentadas de trouxas...
De sua amada...
Gina Weasley
Gina se levantou e saiu correndo, enquanto enrolava o pergaminho de qualquer jeito, não demorou muito que chegasse onde Edwiges costumava a ficar solitária na ausência de Harry. Ela amarrou o pergaminho em suas patas delicadas e disse rapidamente:
- Seu dono... Harry Potter... Apenas para Harry Potter... Agora vá!
Gina abriu a janela e a coruja levantou vôo. Gina fechou as janelas e foi calmamente, ao encontro de sua mãe, que estava na cozinha. Agora, o jeito era esperar Harry responder, ou não. Gina ainda não tinha certeza de que Harry iria responder a sua carta, mas tinha certeza que ele ficaria tão abalado quando ela em relação ao ataque. Se aproximando lentamente da mãe, que estava de costas para ela, disse em voz baixa, de modo que só elas poderiam ouvir:
- Mandei uma carta para Harry... Em breve ele ficará sabendo o que aconteceu no mais tardar amanhã, espero eu... Mãe? Está chorando? Ah não!
A Sra Weasley se virou para a filha e as lagrimas escorreram soltas pelo seu rosto rosado e ultimamente triste. Gina a abraçou fortemente e começou a chorar também. Estava sendo tão difícil viver com aquela agonia, o pressentimento de que algo ruim aconteceria a qualquer momento. Não dava mais. Alguém tinha que dar um basta de ver nesses ataques, e Gina sabia quem poderia dar um basta em Voldemort, era apenas Harry Potter.
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