O Baile (2 parte)



N\A: Antes de começar gostatia de agradecer a Amandinha Malfoy, pelo comentário, eu já o vi à muito mas nunca me dirigi a ele em particular... muito obrigada mesmo, porque pelo que vejo deves ser a unica aqui no Floreios que segue a história... espero que gostes o/

O Baile (parte 2)

O chão parecia ainda andar à roda.

Separam-se depois de um clima de emoções muito forte. A guerra parecia ter enfim acabado para aqueles dois. Estavam (por fim) visivelmente felizes por estarem ao lado um do outro, sem um defeito improvisado para mostrar o ódio que não sentiam.

Mas a noite não estava agradável para todos. Lily estava farta de ver aquelas pirralhas armadas em galinha histéricas lutando por uma minhoca que tinham encontrado na terra. Mas o pior é que aquele exibido do Potter não fazia nada para elas se acalmarem…e qual era novidade?! Ele gostava sempre de ter a atenção só para ele! Bebeu o quarto copo de, não sabia de que era mas sabia bem, embora ardesse um bocado, tinha de fazer qualquer coisa!

-PAROU! PAROU!! O que é que vocês querem mesmo?

-Esta retardada mal viu a Coln ir ter com o Black quis logo aproveitar-se da situação!

-Olha quem fala!

-Achas que o Potter gosta de garotas histéricas e neuróticas como tu?

-Histérica??!! Eu não sou histérica!! Eu pareço-te histérica e neurótica??

-Eu…eu sei lá! – Disse James espantado.

-JÁ CHEGA!! Parem com isso! O Potter agora vai é dançar comigo. – Apenas disse puxando James para a pista, deixando as garotas do quinto ano com cara de parvas.

-Hei! Era para me ajudar a livrar-me delas ou era só uma desculpa para dançares comigo?

-Não, não, é só porque já vou no quarto copo. -Ele sorriu.

-Eu vi a tua cara de ciúmes. Ficas tão bonita quando estás com ciúmes!

-Tu ficavas tão bem com o nariz esborrachado contra a parede, queres experimentar?

-Ai que má – zombou ele – au!

-Estavas a pedi-las! – Acrescentou depois de ter pisando o pé do Potter.

A musica continuava insistentemente, e teimava em não obrigar a uma troca de pares.

-Ô meu senhor, estão a gozar com a minha cara! – Replicou ela.

- O Sirius e a Maureen estão a entender-se bem! – Observou James vendo que o amigo saira para a varando com a garota.

-É. Acho que ao fim de tanta guerra, é o melhor que pode acontecer! Eles se entenderem é o melh…QUE FOI???

-Nada…-dissera ele num sorriso maroto. Ela arqueou as sobrancelhas irritada.

-Ah! Muito engraçado, – começou ela irónica – mas há uma grande diferença entre a nossa história e a deles os dois: eles se amam! Nós…eu odeio-te! Tu…sei lá e também não me interessa…

-Amo-te!

-Eu disse que não queria saber.

Troca de pares.

-Finalmente! – Suspirou Lily, mas logo parou de dançar, aquelas voltas estavam a deixa-la tonta, sentou-se numa cadeira a olhar para todos aqueles parzinhos ás volta! Não sabia o que se estava a passar mas estava a enjoar. Ela começou a segurar a barriga com uma expressão incomodada.

-Isso não será uma coisinha bem típica das meninas? -Lily ficou da cor do cabelo face àquele comentário do Potter.

-Pára com isso Potter ainda me estás a enjoar mais.

-Hei! É melhor melhorares ou vou pensar que o babaca do Smith te fez um filho!

-O que é que tu disseste?!

-Nada, nada.

-Eu vou à casa de banho rápido!

*

-Mary…

-Sim.

-Diz-me uma coisa. – Disse Peter com um olhar sério sobre a morena que franzira o sobrolho. -Tu gostas dele, não gostas?

Mary engasga-se com o refresco que tinha acabado de beber.

-O-o quê? De- de quem estás a falar?

-Do Remus.

Maryanne corou ainda mais. Bebeu mais um pouco do suco de abóbora e sorriu para Peter, sem saber o que fazer.

-De onde é que tu foste buscar essa ideia?

-Eu não sou o melhor aluno, mas não sou burro. – Mary olhou pare ele de lado –Ok, às vezes tenho falhas, mas quem não as tem? – A garota suspirou e engoliu em seco e tentou fugir do olhar de Peter mas ele estava mesmo a falar a sério. – Podes falar…a sério…eu sei que até tu te abrires completamente comigo pode levar muito tempo, mas eu espero que isso aconteça…

-Eu sou uma falhada!!! Olha para ela! Tem tudo! – Peter ficou um pouco atrapalhado.

-Eu não estava a dizer para falares agora…caramba, eu sou mesmo mau nisto.

-Oh! Anda, eu preciso mesmo de falar! – Puxou-o para fora do salão principal e sentaram-se nas escadas. – Ela tem todos os rapazes, é a melhor em tudo! Por mais que eu me esforce, ela é sempre, sempre, melhor que eu! A única coisa em que eu a consegui ultrapassar foi em ser monitora, mas ela é raivosa!! Ainda no outro dia disse que não a tinham escolhido porque tinha sido ela a recusar!

-E tu acreditas-te mesmo nisso?

-NÃO!! Quer dizer, acho que a primeira coisa que me veio à cabeça era atirar-lhe com a mesa à testa, mas…aquilo ficou, sabes, as duvidas, comecei a pensar que se calhar é verdade, mais uma vez ela é melhor que eu.

-E quando é que isso aconteceu?

-Eu lembro-me, no principio era EU a melhor em tudo, ou em quase tudo, acho que foi quando ela começou a imitar-me, e agora olha para ela! É a minha versão melhorada! Ela é linda! Perfeita, tem tudo o que quer! E eu…o que é que eu sou? Um lixo.

-Não és nada…eu acho-te muito bonita Maryanne…e ainda no outro dia ouvi o James a dizer a mesma coisa. – Mary sorriu.

-O James não devia estar com os óculos.

-Estava, estava, e o Remus também acha isso.

-Acha?! Acha o quê? Que o James estava sem óculos?

-Não que tu és muito bonita.

-Sério?

-Claro e o Sirius, conclusão, todos os Marotos te acham bonita, ah! Não acham nada, tu não te achas bonita, e que eu me lembre tu também és uma “Marota”…

-Já nem me lembrava disso.

-Olha que a tua confiança foi uma grande valia para nós, mas com a zanga do James e do Sirius, todas as complicações amorosas têm-nos deixado um pouco inactivos…O que se passa Mary?

-Eu continuo com medo.

-Medo?

-Sim, medo.

-De quê?

-De me perder…outra vez. – Peter franziu o sobrolho sem perceber – Se eu continuar assim dou em doida….outra vez.

-Porquê outra vez?

-Porque, – levantou-se e girou 180º. Olhou para cima, numa tentativa falhada de impedir as lágrimas de saírem dos seus olhos azuis – o Remus não foi a primeira pessoa por quem eu me apaixonei…lembras-te do Stewart?

-Sim, aquele que foi embora?…

-Esse mesmo, eu gostei dele, gostei muito dele, mas a Ashley…grrrrrrrrrrrrr…a Ashley não perdeu uma oportunidade para se fazer a ele, chegou a perguntar-lhe quem era a mais bonita da turma, lixou-se porque ele respondeu que era a Maureen, mas depois acrescentou que ela ia logo a seguir…e eu a seguir! Foi dos piores dias da minha vida, enquanto ele estava cá não conseguia tirar essas palavras da cabeça. Por causa dela ele mudou-se para Beauxbatons sem saber que eu o adorava, mudou-se a pensar que eu era uma grande amiga dele, eu passei-me, quase que entrei em depressão, chorava, chorava.

-Mas porquê é que tens medo de te perder?

-Tenho medo de perder o coração outra vez e sofrer da maneira que eu sofri,
não quero voltar a congelar, a tornar-me numa pessoa má…se ao menos eu não tivesse, sei lá, perdido a ligação com o cérebro.

-Adapta essa situação à actual com o Remus, achas que a Ashley se está a atirar a ele só para te fazer ciúmes?

-Não, ela gosta mesmo dele… -Mary estava com o olhar mais infeliz do mundo. – Mas também não posso comparar este caso com o da há dois anos porque ela antes sabia que eu gostava do Stewart, mas não faz ideia que eu gosto do Remus. Não posso culpa-la.

-E tu continuas a ser amiga dela, depois de tudo isso?

-Tirando a Maureen e a Lily, é a única amiga que tenho, e mesmo com essas duas não é a mesma coisa, não é aquela cumplicidade e o à vontade que tenho com ela, tirando claro o desejo de a esganar. – Suspirou outra vez. -Eu não quero perder o Remus, eu não quero mesmo. Seria demasiado…doloroso. Eu acordo com medo de que ele já a tenha pedido em namoro, que se tenham beijado, que tudo!

-E que história é essa de seres uma pessoa má, congelada?

-Fria, quando eu me apercebi do que se estava a passar eu, eu mudei drasticamente, comecei a ficar arrogante e fria para as pessoas e isso só aumentou a minha dor.

-Muito poeta…

-Não gozes! – Virou-se outra vez – Ai amor, a quanto obrigas!

-Tu mudas-te por amor?

-Sim.

-Fogo, miúda, tu és muito romântica mesmo, se eu fosse a ti não me iludia muito, toda a gente tem defeitos, e o Remus não foge à regra.

- Eu sei – (sabe?) – ninguém é perfeito.

-Mas Mary, tu às vezes tens um feitiozinho irritante, és tímida, reservada mas não és má, muito menos arrogante.

-Isso é porque o Stewart já não está cá. E claro, eu não era arrogante com toda a gente, acho que estava demasiado ofendida e o meu orgulho estava ferido, eu precisava de alguma protecção e usei o meu próprio gelo para isso.

Peter estava de boca aberta.

-Uau, bem, que história.

Mary sentou-se e respirou fundo – O Remus alguma vez de falou de mim? – Peter ergueu as sobrancelhas.

-Não propriamente. – Mary suspirou derrotada.

-E da Ashley?

-Er…um vez ou duas…-Mary exclamou secamente de raiva – ou três ou quatro, não importa, eram banalidades, que vêm assim ao calha. Mas Mary…se eu te prometer que te protejo, tu não voltas a ser fria?

Mary sorriu e abraçou o amigo, sussurrando algo ao seu ouvido : “Obrigada”.

*

Depois de desgrudar os lábios dos dele, Maureen sorriu.

-Demorou, hein? – Brincou Sirius.

-Mas valeu a pena.

-Valeu?

-Achas que não?

-Continuo a pensar que passamos por coisas a mais.

-Isso é o que torna a nossa história mais empolgante, não achas?

-Foi a maior aventura da minha vida.

Maureen surpreendeu-se. – Foi?

-Estava a gozar, mas mesmo assim, foi bestial. – Sorriu maroto -Principalmente naquela parte da aula…

-Nem me fales disso. – Disse Maureen corando. – E eu não sou aquilo que fizeste parecer que eu era no pergaminho.

-Oh! Outra vez o pergaminho?

-Agora eu consigo rir: “lindona-tão-sem-graça-que-eu-realmente-não-gosto”? Essa foi a do ano.

-Ah ah! Não tem piada!

-Tem sim…

-Maureen, por favor, parece uma conversa de dois velhos a recordar os tempos de adolescência, isso foi há semanas.

-Achas que conseguimos chegar a essa idade? E conversar sobre isto?

-Não.

-Eu também não.

-Mas o amor sim. – Abraçou-a e beijou-a outra vez.

*

-Hei Lily! – Chamou James da parte de fora da casa de banho das meninas. – Estás melhor?

-Isto é mesmo o que eu queria que acontecesse hoje!! – Ouviu a ruiva bradar dentro da casa de banho.

-Ah! Não me digas que é…

-Não te preocupes!! Eu não te vou dizer!

-Oh! Credo, tens um humor hilariante.

-Quem te disse que era para rir? – Disse ao abrir a porta, quase acertando na cara de James que deu um salto para trás com a mão na cara.

-Vais ter com o Jackson?

-Sim, afinal ele é o meu par. Eu só dancei contigo porque: tive pena, PENA, de ti por causa daqueles pirralhas, depois, eu não sabia onde diabo o Jack se tinha metido, e finalmente, eu já tinha bebido demais, ok?...

E caiu nos braços de James desmaiada.

*

-Então Mary, sentes-te melhor? – Perguntou Peter enquanto avançavam pelo corredor de novo para o salão principal.

-Muito melhor, esta conversa já estava entalada na garganta à muito tempo, só consegui falar com a Maureen um bocado, acho que não tive coragem para lhe dizer tudo. Ops. – Uma pulseira tinha-lhe caído, mas Peter distraído continuou a caminhar.

-Sabes acho que tu tens é que superar e afastares-te da Ashley…-Peter parou a meio do caminho. – Mary…-Olhou para trás mas ela estava abaixada enquanto apanhava a pulseira. – Vamos antes por aquele lado.

-Porquê?

-A sério! Anda.

-Não, porque é que vamos dar uma volta se é só cruzar esta esquina para chegar…

Mary parou também, Peter levou a mão à cabeça esperando uma reacção menos calma por parte da amiga, que ficava com os olhos brilhantes, prestes a rebentarem em lágrimas.

-Mary?

Ela continuou a ver Ashley e Remus beijarem-se. Fechou os olhos e suspirou controlando-se para não chorar, mas era inevitável.

-Vamos por aquele lado. – Peter segui-a cabisbaixo.

Durante o caminho, Mary não falou, levou a mão ao coração, como querendo certificar-se que ele ainda estava lá, que os seus medos ainda não o tinham destruído. No salão principal, Peter foi sentar-se numa mesa e esperou por Mary, que antes disso tinha ido buscar um suco de abóbora.

-Estás bem? – Ela não respondeu. – Não o podes culpar, ele não sabe…

-Eu sei que não.

-Maryanne! Então já te sentes melhor? – Perguntou Ashley que chegara com o ar mais feliz do mundo. Esta sorriu com uma falta serenidade.

-Muito melhor, obrigada.

O sorriso de Ashley abrandou, mas não desapareceu.

-Eu e o Remus vamos dançar, vocês não querem acompanhar-nos?

-Não, obrigada. – Disse Peter.

-De certeza que estás bem Maryanne? – Perguntou o rapaz ao lado de Ashley.

-Si-sim, óptima, obrigada pela preocupação.

-Então divirtam-se no resto da festa, Remus, vamos?

-Aquela Ashley é uma…

-Não, ela é assim mesmo, - contrariou Mary – é da personalidade dela.

-Eu ia dizer falsa.

Passou algum tempo, Mary não falava, Peter não falava, estavam calados, naquele mar de temperatura amena invadido pelo ruído de jovens estudantes alegres.

-Peter, eu tenho que fazer uma coisa.

-O quê?...

Tarde, Mary já se tinha e furando a multidão de dançarinos subiu ao palco. Não entendia o que ela queria fazer. Falou qualquer coisa aos músicos e agarrou levemente o microfone. O piano começava a tocar uma melodia melancólica mas ritmada.

Just when it’s getting good
(Exactamente quando está ficando bom)

I slowly start to freeze
(Eu lentamente começo a congelar)

Just when it’s feel real,
(Exactamente quando está parecendo real,)

I put my heart to sleep
(eu coloco o meu coração para dormir)

It’s the memory I can see
(É a memoria que eu consigo ver)

Then this fear comes over me
(Então o medo chega)

Understand that I don’t mean
(Entenda que eu não tenho a intenção)

To push you away from me
(De te afastar de mim)


Toda a gente do salão tinha parada de dançar para ouvir Maryanne Andrews, cantar, parecia um anjo caído do céu. Peter sorriu para ela o que a deixou mais confiante para continuar.

Why I am so afraid to crash down and lose my heart again?
(Porque é que eu tenho tanto medo de cair e perder e perder o meu coração de novo?)

I don’t know, I can’t see, what’s come over me
(Eu não sei, eu não consigo entender o que acontece comigo)

Why am I so afraid to break down and lose my mind again?
(Porque é que e tenho tanto medo de sofrer e perder a cabeça de novo?)

I don’t know, I can’t see, what’s come over me
(Eu não sei, eu não consigo entender o que acontece comigo)


Maureen parou o beijo, e levantou-se vendo a amiga cantar, aquela história estava a parecer-lhe familiar, algo que ela lhe tinha dito, mas todas aquelas palavras tinham mais significado. Sirius apenas dizia que ela cantava muito bem, porque não estava a prestar atenção à letra, à mensagem oculta que ela continha (não era tão oculta assim).

You got a way of easing me out of myself
(Tu tens um jeito de me aliviar de mim mesma)

I can’t stay but I can’t leave
(Eu não posso ficar, mas eu não posso partir)

I am my worst enemy
(Eu sou o meu pior inimigo)

Please understand that it’s not you it’s what I do
(Por favor entenda que não és tu, é o que eu faço)

Just when I’m about to run I realize what I’ve become
(Bem quando estou prestes a correr, eu percebo o que me tornei)


Ashley não estava a perceber onde é que ela queria chegar, via ao seu lado Remus super absorvido na música, tentando decifrar aquele enigma, mas a única coisa que conseguia perceber era que Mary estava apaixonada.

Why I am so afraid to crash down and lose my heart again?
(Porque é que eu tenho tanto medo de cair e perder e perder o meu coração de novo?)

I don’t know, I can’t see, what’s come over me
(Eu não sei, eu não consigo entender o que acontece comigo)

Why am I so afraid to break down and lose my mind again?
(Porque é que e tenho tanto medo de sofrer e perder a cabeça de novo?)

I don’t know, I can’t see, what’s come over me
(Eu não sei, eu não consigo entender o que acontece comigo)


A loira estava com vontade de ir até ao palco e meter uma rolha na boca de Mary, principalmente naquela parte em que toda gente repetia o refrão com ela. Maryanne parecia sorrir ao cantar, fechava os olhos e cantava.

Now I wonder what you think about me
(Agora eu me pergunto o que você pensa de mim)

Don’t know, why I break so easily
(Não sei porque eu sofro tão facilmente)

All of fears are armed surrounding me
(Todos os meus medos estão armados me cercando)

I can get to sleep
(Eu não consigo dormir)

I keep runnin in circles around you
(Eu fico correndo em círculos ao seu redor)

Are you the trap I wanna feel into?
(És a armadilha em que eu quero cair?)


Lily tinha acordado depois de ter desmaiado/adormecido nos braços de James, viu este olhar fixamente o palco, olhou também, via Mary cantando e encantando uma musica linda…tentou prestar atenção ao refrão mas as quantidade de pessoas que contava o refrão com Mary era muita, o dificultava a compreensão.

Why I am so afraid to crash down and lose my heart again?
(Porque é que eu tenho tanto medo de cair e perder e perder o meu coração de novo?)

I don’t know, I can’t see, what’s come over me
(Eu não sei, eu não consigo entender o que acontece comigo)

Why am I so afraid to break down and lose my mind again?
(Porque é que e tenho tanto medo de sofrer e perder a cabeça de novo?)


Parou, fechou os olhos e imaginou a plateia vazia, queria cantar só para ele.

I don’t know, I can’t see, what’s come over me
(Eu não sei, eu não consigo entender o que acontece comigo)


Olhou para Remus e sorriu, talvez ele não tivesse percebido, mas fora um desabafo gritado ao mundo em forma de musica.

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