LEMBRANÇAS CONHECIDAS



Rony ainda ficou um tempo consolando Hermione, mas ela estava num estado inconsolável. Nada dava certo pra ela!

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Minerva McGonagall e Severo Snape passaram um super trabalho em grupo, onde quatro estudantes teriam que misturar Poções e Transfiguração ao mesmo tempo. Era difícil, sendo que Poções era lógica de ingrediente e Transfiguração tinha mais a ver com feitiços e maneira de pegar a varinha. Os grupos seriam compostos por sorteio entre as casas Lufa-Lufa, Corvinal, Grifinória e Sonserina.
Hermione estava muito nervosa, porque precisava da nota. Tinha levado a culpa de uma coisa que não fizera e perderá pontos na sua média e pra sua casa, a Grifinória. Mas toda sua animação se desfez quando descobriu com quem ia fazer o trabalho.
Draco Malfoy, Ronald Weasley e Harry Potter.
Ela quase morreu quando soube disso, eles eram preguiçosos, só pensava em se divertir e Malfoy, adora tirar seu juízo.
_Professores – ela reuniu Snape e McGonagall na sala da vice-diretora – Será que eu podia ir pra algum outro grupo. Eu não acho que seja uma boa idéia me colocar no grupo deles.
_Srta. Granger – Minerva começou calma – Respeite o sorteio e se conforme em fazer o trabalho com seus colegas.
_Sim senhora – se sentiu super desanimada, mas já que não tinha jeito, o negocio era seguir em frente com o trabalho.

No dia seguinte Hermione, se encheu de coragem e foi atrás de Harry e Rony, mas infelizmente não conseguia acha-los sozinhos. Não queria ter a conversa na frente dos outros alunos, tinha vergonha. Quando conseguiu conversa com eles sobre o trabalho eles estavam desligados demais pensando na partida de quadribol: Sonserina X Grifinória. Na verdade era só nisso que se falava na escola. Com Draco Malfoy não foi diferente, ele apensar de “falar” com Hermione não fez sua parte. Ele passava o tempo todo provocando Harry e Rony, no que resultava numa briga e os quatro era expulsos da biblioteca. Cansada de tentar fazer o trabalho e de nada dar certo, Hermione resolveu fazer tudo sozinha.
Ela estava se matando pra terminar o trabalho a tempo de poder fazer suas outras tarefas. Acontece que não conseguiu fazer as tarefas, o trabalho, se alimentar e dormir ao mesmo tempo, ou seja, se ferrou num monte e em tudo isso ao mesmo tempo.
Perdeu pontos por não fazer seus deveres de casa, foi parar na enfermaria por não se alimentar direito e ganhou uma detenção por dormir no meio de uma aula de Snape.
Teria conseguido sobrepor tudo isso se um dos professores não tivesse avisado a McGonagall sobre o que estava acontecendo. Madame Pince a bibliotecária da escola a denunciou, dizendo que ela estava fazendo o trabalho, sozinha. Quando isso chegou aos ouvidos do professor Snape e da vice-diretora, a coisa ficou feia. Os quatro foram chamados na diretoria:
_Eu posso saber – Minerva falava num tom perigosamente calmo, o que deu um medo maior ainda neles – Por que não ajudaram sua colega a fazer o trabalho que foi lhes dado?
_Porque estávamos treinando pro jogo de quadribol – Harry respondeu calmo.
_Como é? – Minerva perdeu o controle – Vocês só podem estar brincando!
_Pensamos que queria que ganhássemos o jogo – Rony falou exasperado.
_Eu estou nesta escola a mais 40 anos pra formar bruxos que me dêem orgulho no futuro e não pra ver uma maldita taça na minha estante. – Minerva falou em tom de raiva – Não vou mentir que gosto dever nossa casa ganhar, mas se isso vai custar à sanidade de uma garota eu prefiro perder. Essa menina ficou quase maluca pra fazer a parte de todos vocês.
_Não temos culpa se ela é doente por estudo – Harry não conseguiu segurar a ofensa. Hermione se encolheu com vergonha.
_Segure sua opinião pra você, Sr. Potter – ela urrou de raiva da falta de ingratidão do garoto – Alguém tem mais alguma coisa a dizer, por exemplo, pedir desculpas?
_Desculpas professora McGonagall – os quatro disseram ao mesmo tempo.
_Eu me refiro desculpas a Srta. Granger – ela falou azeda, porém nada foi dito – Se é assim, que seja! – Minerva respirou fundo, ainda muito zangada – Os quatro vão pagar uma detenção com o guarda-caça Hagrid pela falta de responsabilidade e os senhores Potter, Weasley e Malfoy estão suspensos das atividades no quadribol.
_Não pode fazer isso – Harry grunhiu de raiva de McGonagall e de Hermione.
_Não posso Potter? – ela perguntou com uma sobrancelha perigosamente levantada – Estamos entendidos?
_Sim Senhora Diretora – os quatro falaram sem conseguir dar um pio pra discordar.

No dia seguinte os quarto se dirigiram calados ate a cabana do guarda caça pra cumprir sua detenção, ela seria barra pesada. Hagrid, como sempre, recebeu-os com um enorme sorriso, mas não se acanhou em dar-lhes uma bronca em Harry e Rony enquanto se arrumavam pra ir pra floresta.
_Não acredito que estão de detenção por causa disso – Hagrid ralhou com os garotos – Vocês têm que ter mais responsabilidade.
_Sabemos disso – Rony respondeu colocando uma touca de caça na cabeça – Mas é que tinha o Campeonato de Quadribol. A Sonserina estava treinando pra caramba.
_Isso não é desculpa – Hagrid se virou pra Draco e Hermione – Vocês estão aqui por quê?
_Porque fiz o trabalho das casas, sozinha – Hermione olhava pra baixo com vergonha.
_Eu também a deixei fazer o trabalho sozinha – Draco estava do lado dela com as mãos enfiadas nos bolsos – O que vamos fazer?
_Vocês deviam ter vergonha de deixar essa pobre menina fazer tudo sozinha – Hagrid bateu na cabeça do loiro, do moreno e do ruivo – Vamos ate o pântano caçar uma lontra de cura que fugiu da enfermaria. Madame Pomfrey precisa dela pra curar suas brigas.

O caminho ate o rio que atravessa a Floresta Proibida não foi pior porque eles estavam vestidos com botas, macacões largos, luvas de couro e toucas, evitando que se machucassem no caminho.
Quando chegaram lá Hagrid entrou no lago e jogou cordas para eles.
_Dois de vocês ficam na margem segurando as cordas, enquanto dois de vocês entram no lago amarrados pra não serem levados pela correnteza – ele ordenou já no meio do riacho – A correnteza hoje esta forte.
_Certo – os quatro começaram a trabalhar.

Rony e Harry se amarram as cordas e Draco e Hermione ficaram na margem para puxá-los. Eles não trocavam palavras, mas de vez em quando os olhares se encontravam.
_Desculpa – Draco ainda olhava Hagrid, Rony e Harry no lago, e falava baixo só pra ela ouvir – Não devia ter te abandonado no trabalho.
_Tudo bem – ela se segurou pra não sorrir – Pelo menos você ganhou dele.
_É – Draco sorriu satisfeito – Pelo menos eu ganhei dele.
_Mas a taça ficou com agente – Hermione provocou o loiro
_Mas é por pouco tempo – o loiro se virou pra garota que segurava a corda – Onde vai passar as férias?
_Vou pra casa da minha tia Helen – a garota sumiu logo com a pouca felicidade que tinha – Só espero não apanhar dessa vez.
_Você sabe que meus pais foram Comensais da Morte – Draco falou serio pra garota – Se quiser eles podem matar sua tia.
_Você faz a mesma proposta desde que te contei sobre minha família – a garota sorriu diante da proposta – E eu sempre digo a mesma coisa.
_É, eu sei. – Draco puxou a corda pra que Harry e Rony voltassem do rio – Deixa pro ano que vem.

Draco e Hermione puxavam Harry e Rony pra fora d’água quando o lado da corda do moreno e do ruivo deu um puxão mais forte.
_Hei! Parem de puxar, se não eu largo a corda – Draco gritou com raiva.
_Não estamos puxando – Harry gritou e olhou pra água – Tem alguma coisa aqui.
_O que? – Hermione gritou – Repeti.
_Larguem a corda! – Harry e Rony gritaram ao mesmo tempo, mas por causa do som da correnteza eles não ouviram – Larguem à corda!

Hermione e Draco largaram à corda na mesma hora, porem ela estava levemente embaralhada ao pé da garota. Um segundo puxão na corda a puxou pra dentro da água.
Hermione caiu na água. Draco tentou segura-la, mas o que arrastava a garota era muito mais forte, por isso levou o garoto junto. Harry e Rony vendo que poderia ir também tentaram se soltar da corda, mas já era tarde e eles foram também.
Quando Hagrid viu que a correnteza estava levando os quatro garotos rio abaixo se assustou. Ele saiu correndo de dentro d’água e correu pra onde possivelmente eles terminariam. O Lago de Sanguessuga.

Hermione tentava a todo custo tomar ar, mas a coisa que estava presa à corda a fazia afundar. Ela engolia muita água a cada vez que afundava. Draco preocupado com a amiga tentou nadar ate ela, mas ela estava muito longe dele. O loiro se assustou quando sentiu dois corpos batendo nele, eram Rony e Harry que já o havia alcançado. Eles tentaram pegar a garota, mas ela sumiu de repente e não voltou a aparecer. O susto foi maior ainda quando o rio acabou e os fez descer cachoeira abaixo.
Os três foram jogados gritando feitos loucos. A sorte foi que caíram num lago pequeno que dali descia silencioso pra o Lago Negro ao lado do castelo, mas não sabiam disso.
Draco saiu do lago e olhou ao redor procurando Hermione, foi quando Harry e Rony saíram do lago.
_Ela só pode ter caído pra cá também – ele grunhiu virando o pescoço para todos os lados e nada de ver a “amiga”
_Olha ela lá – Rony a achou jogada a margem do lago, o auto da sua cabeça sangrava – Ela ta machucada.
_O que é isso no rosto dela? – Draco perguntou olhando uma coisa nojenta se mexer na testa dela.
_Parece ser uma – Harry começou a falar e viu uma coisa igual na sua mão – Sanguessuga.

Os garotos se afastaram de Hermione e começaram a tirar a roupa apressados em si livrar daquelas coisas nos seus corpos. Eles jogaram tocas, luvas, macacões, suas calças da escola, camiseta, gravata, sapatos, meias, por fim ficaram somente de cuecas.
_Ai que nojento – Rony gritou assim que tirou a ultima sanguessuga de cima de si – Essas cosas são pegajosas.
_Pode ter certeza que sim – Harry saiu de trás de uma árvore – Onde esta o Malfoy?

Draco já estava tirando a roupa de Hermione quando eles o acharam. A garota tinha muito mais sanguessugas em cima de si por causa dos machucados e ainda estava inconsciente. Draco já tinha tirado sua blusa quando ela acordou:
_Ai minha cabeça – ela gemeu dolorida – O que aconteceu?
_Nós fomos levados correnteza abaixo e você bateu a cabeça numa pedra – ele respondeu a ajudando a sentar – Eu estava tirando a sua roupa...
_O que? – ela percebeu que usava apenas sua roupa de baixo – Por quê?
_Porque você esta cheia de sanguessugas pelo corpo – ele respondeu e riu quando ela se apressou em tirar as coisas nojentas do corpo – Você esta melhor?
_Estou sim – ela sorriu e ficou vermelha quando percebeu que ele olhava pro seu corpo – Mas meus olhos estão aqui em cima.
_Desculpe – Draco se afastou dela – Vou atrás da minha camisa pra você vestir, Potter e Weasley também estão aqui.
_É – Harry falou rindo – Estamos vendo vocês dois num climinha muito nojento.
_Nada mau menina – Rony elogiou o corpo cheio de curvas de Hermione – Por um corpo desses por baixo da roupa da escola eu não esperava.
_Se não quiser apanhar Weasley – Draco grunhiu – É melhor fechar a fossa que você chama de boca.
_Parem – Hermione falou cansada – Alguém me arrume uma camisa, estou com frio.
_Pega – Harry jogou a sua para ela sem tirar os olhos da barriga da garota, estava encantado – Mas não esquece de devolver.
_Pode deixar – ela falou vestindo a camisa e saindo em direção para dentro da floresta.
_Ta indo pra onde garota? – Rony perguntou – Quer se perder mais ainda?
_Estamos perto do castelo. Esse lago desce pra o lago ao lado do castelo – ela respondeu enfiando o pé na lama – Só que isso vai ser difícil. Minha varinha ficou no margem do rio.
_Ah ta – Harry falou indo atrás dela com Rony e Draco – Bem vinda ao clube.

Durante o caminho Hermione ia à frente acompanhada de Draco, Rony e Harry. Eles tiraram as sanguessugas das calças da escola e as vestiram, mesmo elas estando imundas. Ela parecia saber exatamente por aonde ir.
_Como você sabe que esse é o caminho certo? – Rony perguntou vendo que já era tarde.
_Eu li Hogwarts uma história – ela respondeu parando de cansaço – Tem o mapa do castelo e dos terrenos no final de cada exemplar.
_Não estou surpreso – Harry resmungou atrás – Sua mania de ser CDF enche o saco.
_Vê se para Potter – Draco protegeu a amiga, porque se dependesse dela ele poderia chamá-la de sangue ruim – Você não vai querer apanhar aqui, não é Potter?
_Vem cá – Harry perguntou e deboche – Vocês tem um caso? Porque essa já é a segunda vez que você a defende, que eu saiba Malfoy não anda com Sangue-Ruim.

Hermione se virou pra Harry e estapeou a cara do garoto. Draco sorriu satisfeito, finalmente ela estava se defendendo.
_Sangue ruim é você – ela gritou empurrando o peito nu do garoto – Eu posso não ser de uma família bruxa, mas tenho mais sangue puro que você, seu moleque presunçoso.
_Ora sua... – Harry avançou pra Hermione, que se encolheu, mas Draco avançou no garoto antes dele fazer qualquer coisa com a garota.
_Nem pense nisso – Draco se meteu entre eles – Vai bater na garota seu órfão da cabeça rachada? Alem de órfão foi recolhido pela família sem chefe.

Rony ouviu isso e avançou para cima do loiro com uma fúria incontrolável. Eles começaram a se bater com força, ate que seus narizes sangrassem ou quebrasse.
_Para a briga Potter – ela pediu ao garoto que apenas olhava o irmão e o inimigo brigarem – Por favor.
_Não – ele se virou para ela – Seu amigo que começou, ele que se vire.
_Você é repugnante – ela gritou descontrolada – Seu sujeitinho nojento, desprezível e filho de uma azarada.
_Cala a aboca – Harry grunhiu para ela – Você é muito chata.
_E você é um idiota – Hermione e abaixou e pegando uma pedra jogou nas costas de Rony.
_Hei, pare de jogar pedras no meu irmão – Harry tentou segura-la, mas ela se afastou e continuou jogando pedras no ruivo, que estava por cima, na briga – Sua menina maluca!
_Que seja – ela deu com os ombros e parou de jogar, Draco estava por cima agora – Pare a briga então.
_Não – ele gritou em resposta e ela jogou outra pedra, certeira na perna do ruivo – Larga.

Harry tinha avançado para ela e a segurando nos pulsos a impediu de jogar mais pedras no ruivo. Ela gritou esperneando, Harry a empurrou ate encostá-la numa árvore e pressionar seu corpo no dela.
_Sai seu moleque nojento – Harry detestava aquela garota, mesmo sem conhecê-la, mas não conseguia se concentrar em ganhar dela quando sentiu as pernas da garota esperneando nas suas, e seus seios no seu tórax.
_Para de se mexer – ele gritou raivoso para ignorar seu próprio corpo – Que garota mais chata.
_Sai – ela conseguiu se soltar dele e o empurrou forte pra bater numa árvore.

Harry distraído em olhar para a menina vestida apenas com a sua camiseta não reagiu ao empurrão, só o sentiu quando bateu numa árvore e uma dor aguda atravessou seu corpo. Hermione gritou assusta quando viu um pedaço de madeira atravessar a barriga do moreno. Harry estava em pé preso numa árvore, com um pedaço de pau atravessado no seu abdome. Ele estava olhando o ferimento normalmente, ainda não estava sangrando.
_Meu Deus, o que eu fiz? – Hermione se aproximou dele com medo – Você esta bem?
_Eu pareço bem? – ele perguntou baixinho olhando para ela agora – Vai me tirar daqui ou eu vou ter que esperar pelo meu irmão?
_Não posso te tirar daqui – ela choramingou pondo a mão no peito de Harry, perto de onde estava feito praticamente um buraco – Você vai começar a sangrar.
_Deve ser melhor do que essa dor – ele murmurou fechando os olhos, cansado – Me puxa, por favor!
_Espera! – ela pediu e saiu correndo para onde Draco e Rony estavam saindo no soco – Parem vocês dois!

O ruivo e o loiro a ignoraram legal, se preocupavam mais em socar um ao outro. Desesperada foi ate eles e chutou suas virilhas com toda a força que tinha. Logo a briga parou e ela conseguiu atenção.
_O Potter se machucou e está muito ferido, venham me ajudar. – ela estava quase chorando – Depressa.
_O que você fez com ele? – Draco perguntou ficando de pé, enquanto Rony corria pra ver o irmão.
_Eu o empurrei e um pedaço de pau atravessou o corpo dele.
_Que? – Draco gritou e saiu correndo pra ver o garoto também.

Harry estava pálido feito uma folha de papel quando Draco e Hermione chegaram lá. Draco e Rony pegaram nos braços do garoto e o puxaram, fazendo assim jorrar muito sangue dele.
_Ponha as mãos na ferida garota – Rony pediu nervoso – Isso vai fazer o sangue jorrar um pouco menos enquanto vamos buscar ajuda.
_Certo – Hermione sentou na parte da virilha de Harry e com as duas mãos pressionou o ferimento – Não demorem.
_Vamos Malfoy – e os dois saíram correndo pelo caminho que estavam seguindo antes – E não o deixe dormir.

Os dois nem ligaram se iam deixar Hermione sozinha com Harry, pra variar ela foi ignorada. Harry abriu os olhos e deu com a garota CDF em cima de si, numa parte bem incomoda. Ele sorriu e falou:
_Se você queria montar em mim, porque não pediu antes? – de vingança Hermione apertou o ferimento dele com força, o garoto grunhiu de dor – Que terminar de me matar?
_Deveria pra você deixar de ser nojento – ela respondeu seria – Fica quieto que você não pode se mexer muito.
_Por quê? – ele ficou sentado com rapidez e viu o ferimento na barriga – Minha nossa, o que você fez comigo?
_Não me culpe – ela choramingou – Você que provocou, eu só fiz me defender, agora deite.
_Não – Harry encostou o corpo na árvore onde se feriu, mas manteve Hermione sentada em cima de si – Vou dormir um pouco.
_Não! – Hermione gritou nervosa – Seu irmão disse pra você não dormir.
_Eu sou mais velho que ele – Harry murmurou fechando os olhos e pondo a mão em cima da de Hermione, pra segurar o sangue também – Eu mando nele e não ele em mim.
_Mas fica acordado – ela pediu vendo o sangue fugir das suas mãos – Você esta sangrando demais.
_Por culpa sua – ele respondeu sorrindo de lado – Se tivesse deixado eu...
_Não – ela voltou a gritar para que ele abrisse os olhos – Não desmaie você pode não acordar mais.
_É impressão minha ou você tem alguma coisa com o Malfoy? – Harry perguntou olhando desconfiado pra garota, mudando de assunto completamente – Qual é o seu nome mesmo?
_As duas perguntas só tem um resposta – ela respondeu azeda – Não é da sua conta.
_Certo – Harry só concordou com a resposta grosseira porque estava fraco demais pra replicar com a garota.
_Não! Potter, pelo amor de Deus fica acordado – Hermione suplicou cada vez mais chorosa – Se você quiser, pode me insultar, me xingar de qualquer coisa, mas com tanto que fique acordado.
_Por que eu te insultaria se você é tão bonita? – Harry murmurou olhando o rosto dela encantado – Sujo de lama, os cabelos molhados, os lábios vermelhos – desceu os olhos pro corpo dela – E vestindo uma camisa minha? Você é a coisa mais excitante e linda que eu já vi na vida.
_Ai, agora ele ta delirando – ela exclamou estupefata com o que tinha ouvido. Empurrou mais as mãos no ferimento dele – Se alguém não chegar logo, você vai querer me beijar.
_Boa idéia – Harry puxou os cabelos da nuca de Hermione e seus lábios se encontraram.

Pega de surpresa Hermione arregalou mais os olhos à medida que Harry emprensava mais sua cabeça e movia os lábios sobre os dela. Seu primeiro beijo estava sendo com Harry Potter [Mais que merda!].
_Ta doido garoto? – ela se afastou com os lábios inchados – Vou deixar você morrer mesmo.
_Maravilha! – Harry falou fechando os olhos – Acho que mesmo depois da morte nunca vou esquecer esse gosto bom que sua boca tem.
_Como é? – Hermione estava perplexa de como ele era safado. Mesmo estando ferido, Harry Potter não deixava perder a cantada – As mulheres do mundo ficaram muito felizes se eu te deixar morrer aqui.
_Duvido – murmurou sem força pra dizer mais nada.
_Potter não! – ela gritou pra que ele não desmaiasse só que era tarde demais – Socorro!

Hermione gritou o máximo que podia, com todas as forças que tinha, mas nem Harry acordava nem aparecia alguém para ajudá-la. Ela começou a chorar preocupada. Mas depois de um tempo chorando encostada no peito de Harry ela foi acudida. Hagrid, Sirius Black, Gina e Ronald Weasley apareceram preocupados e levados pelos gritos dela.
Hagrid saiu levando Harry nos braços com Sirius ao lado. Gina os acompanhou, mas parou quando se lembrou de Hermione. A menina
Estava encolhida no chão, apertando a camisa de Harry entre os dedos, ela ainda chorava.
_Obrigada, você salvou meu irmão – Gina sorriu pra garota suja de lama e sangue – Nunca vou me esquecer de você.
_Não salvei seu irmão – ela sussurrou soluçando – Eu quase o matei.
_Não importa de como as coisas aconteceram – Sirius falou bem atrás de Gina – O importante é que ele esta a salvo e sempre vamos lembrar disso.
_Ta – ela concordou sem palavras pra replicar.
_Obrigada, Hermione Granger – Gina se afastou dela junto com Sirius.

Ela sabia que eles não iam lembrar dela, sabiam que no dia seguinte iam esquecer seu nome e que de quebra nem falariam mais com a garota de cabelos lanzudos e que era doente por estudo. Sabia disso, mas não custava nada sonhar que era reparada por alguém. A única lembrança desse dia foi que seu primeiro beijo foi com o menino mais popular da escola e que ficou com a camisa dele.


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Hermione acordou cedo no dia seguinte. Tinha sido despertada pelos raios de sol que tocavam seus olhos. Vestiu uma calça jeans e uma blusa de mangas branca com um bordado na frente, a deixava com ar de mocinha inocente. Desceu rapidamente, chegando ao hall justo na hora que Harry aparecia.
_Bom dia – ela falou sem jeito.
_Levantou cedo – ele comentou com voz fria – Planeja sair?
_Não sei, talvez mais tarde.
_Com Rony, naturalmente.
_Perguntarei a Rony – ela concordou, passando a mão pelo cabelo – Mas talvez ele não queira sair.
_Estou certo de que dará um jeito. Você satisfaz as necessidades dele muito bem. Se Rony a quer no quarto dele, você vai. Se a quer no jardim, você vai. A esposa perfeita!
_Com ciúmes, Harry? – ela perguntou olhando marota pra ele.
_Sem vergonha! – ele xingou os olhos faiscando de ódio – Não me importo com quem vá, só não vá sozinha. Não estou disposto a brigar por você novamente.
_Pode deixar capitão – ela bateu continência e saiu em direção à cozinha, ignorando a fúria do moreno.

Hermione entrou na cozinha e quase todos os Weasley estavam presentes conversando animados sobre o que iam fazer da manhã bonita que estava na Sicília. A chuva tinha dado trégua aquela terra tão bonita.
_A manhã esta linda pra um joguinho, não é? – Jorge falou olhando pela janela o céu azul e calmo – Alguém topa um joguinho de futebol?
_Ai, pensei que fosse dizer quadribol – Gina riu – Ia ser uma matada de saudades.
_Nada de quadribol – Molly replicou ficando de pé – Que tal um piquenique perto da floresta? Vocês jogam o que vocês quiserem menos quadribol.

Todos concordaram e a pé mesmo seguiram da grande mansão, ate uma floresta. Colocaram uma enorme toalha xadrez no chão juntamente com cestas de frutas, frios e varias outras comidas deliciosas. Antes de comerem o jogo de futebol começou. Depois que todos foram obrigados a participar do jogo Sirius e Hermione foram os primeiros a abandonar os times, estavam cansados demais.
_Estou velho demais pra ficar correndo desse jeito – Sirius falou tomando um copo de água.
_E eu nunca tive esse costume de correr – ela riu tomando água também e olhando Harry e Rony correrem em párea – Como eles conseguem?
_Eles correm muito desde pequenos – Sirius respondeu voltando a respirar normalmente – A Sicília é bem perigosa.
_Ah – ela olhou para Luna e não conseguiu prender a pergunta – Como a Luna foi parar com vocês? – Hermione perguntou a Sirius, vendo a loira correr pelo gramado juntamente com Fred e Jorge.
_Quando eu acordei no meu coma no St. Mungus os pais de Luna estava lá, tinham acabado de morrer – Sirius tomou um gole do chá gelado – Depois que me recuperei, totalmente, fui atrás dela no orfanato. Ela ficou órfã e quando soube disso senti alguma coisa dentro de mim pra ir atrás dela. Ela era um bebê recém-nascido.
_Vocês estão todos ligado um no outro – Hermione murmurou emocionada – A vida fez com que todos vocês se encontrassem, se ajudasse e que fossem felizes juntos.
_Quando seus pais morreram você morava em Hogwarts, mas nas férias, onde você ficava? – Sirius olhou pra Hermione preocupado com a garota.
_Em lugar nenhum – Hermione falou sorrindo pra Sirius – Eu não tinha lugar. Todas as vezes que eu tinha que ir pra casa ficava na casa de um parente diferente, obvio que era pela fortuna que meus pais deixaram e não por amor. No final das contas quando me formei não tinha dinheiro algum. Fiquei sozinha no mundo.
_Mas não esta mais sozinha agora – Sirius falou passando o braços pelos ombros dela – Você tem ao Rony e a família dele.
_Tenho por esse pequeno espaço de tempo – ela o olhou seria – Não vou ficar. Meu lugar não é na Sicília e nem com vocês.
_Não vai casar com o Rony!? – ele afirmou mais do que perguntou.
_Eu... – ela não pôde responder, porque Rony e Harry estavam na frente dela e sorriam divertidos – O que foi?
_Não acabou ainda – eles a pegaram nos braços e saíram com ela no meio do campo, impedido-a de sair do jogo ate que eles ganhassem dos gêmeos e de Luna.

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Rony e Hermione desciam as escadas já arrumados, depois da manhã maravilhosa na floresta, conversando sobre o fim do noivado.
_Esta na hora de dizer que acabamos o noivado – Rony falou balançando o cabelo molhado – Se vou começar a investir na Luna não posso deixar você passar por traída.
_Você é quem sabe – ela desceu as escadas desanimada – Não vai fazer diferença alguma pro Harry.
_Vai sim – Rony sorriu e abraçado Hermione continuou – Ele só precisa saber que você é dele por inteira e não a metade.
_Será mesmo? – ela se perguntou quando entraram na cozinha

Eles entraram e quase todos estavam lá presentes, menos o mais interessado. Harry Potter. Rony pediu a atenção de todos e muito serio falou.
_Eu e Hermione não iremos nos casar – Rony falou abraçando Hermione com carinho.
_Mas que maravilha! – Luna exclamou sem conseguir se conter, mas vendo que todos a olhavam ela se corrigiu – Mas que pena! Por quê?
_Oras Luna – Gina se virou pra amiga – Como se você não soubesse.
_O que você sabe Luna? – Rony perguntou com os olhos azuis fixos na loira – Vamos menina diga.
_Primeiro: Eu não sou uma menina – ela respondeu empinando o nariz e ficando de pé, pra que Rony olhasse pro seu corpo – Segundo: Eu sei que o Harry e a Hermione são apaixonados um pelo outro. Assim como todos aqui.
_Então todos sabiam? – Rony perguntou olhando os irmãos.
_Sabíamos desde o momento em que olhamos os dois juntos – Percy respondeu ainda lendo seu jornal, sem levantar os olhos – Nunca percebeu que ele não tirava as mãos dela e, se não fosse às mãos eram os olhos.
_Sem falar no beijo que eu te disse – Luna relembrou ao ruivo.
_Ah e a briga calorosa naquela noite em que ela gritou – Fred falou comendo uma maça – Eu tive que chamar mamãe pra acabar com aquilo.
_Ai meu Deus – Hermione se soltou de Rony e deu dois passos pra trás, estupefata – Vocês sabiam de tudo isso? Rony, eu sinto muito.
_Se acalme Mione – Rony falou a puxando de volta – Eu não estou com raiva.
_Ele já sabia de tudo Hermione – Jorge falou com displicência – Só não queria ver. Afinal ele não é idiota.
_Com certeza – Rony apoiou abraçando Hermione pra ela não chorar – O único idiota é o Harry, que te trata tão mal. Quero ver o que ele vai fazer pra te convencer a casar com ele.
_Não espere que ele fique de joelhos – Percy voltou a falou sem tirar os olhos do jornal – É brega demais para ele.
_Ah, se você for casar com o Harry então te que ser um casamento bem diferente – Tonks falou colocando uma jarra de água na mesa – O que planejamos pra você e Rony é de um jeito que combina com vocês, mas com o Harry, fica difícil.
_Já imaginou? – Gina falou entusiasmada – Uma festa bem grande e bem siciliana. Você com um longo vestido branco rodando no salão com Harry e pétalas de rosas brancas caindo sobre vocês. Ia ser lindo!
_Imagino sim – Hermione falou rindo da ruiva que rodada pela cozinha com um sorriso sonhador no rosto – Mas não sei se ia querer uma festa de casamento tão grande assim. – ela empalideceu quando a porta da cozinha se abriu e Harry entrou.
_Voltarei lá pela meia noite – ele falou num tom impessoal sem olhar para Hermione – Portanto não me esperem para jantar.
_Claro – Molly respondeu já acostumada com os horários do filho.
_Já marcou a data da festa? – Harry perguntou para Hermione.

Ela não conseguiu responder, as palavras não saiam. Todos na cozinha estavam observando e ela não queria discutir na frente deles. Olhou para Harry e notou que ele estava tremendamente atraente naquele terno preto. Ela queria tocá-lo, mas tinha que se controlar. [Era agora ou nunca.].
_Não vai ter festa de noivado – ela falou de uma vez.
_O que? – Harry a olhava fixamente sem acreditar nas palavras da mulher.
_Não – Hermione tentava achar as palavras, desorientada sob aquele olhar desconcertante – Achamos melhor assim.
_Quando foi isto?
_Ontem à noite. Tivemos uma longa conversa e finalmente concordamos em...
_Sim – Harry interrompeu com voz dura – Eu sei bem que conversinha foi essa – os olhos dele estavam cheios de desprezo. Enfiou as mãos nos bolsos e olhou para o irmão – Boa Noite a todos! – e saiu da cozinha

O jantar tinha sido um sofrimento para Hermione. Ficara sentada em silêncio, apenas rindo com as conversas malucas dos Weasley. Era uma família feliz e ela se sentia cada vez mais incluída nela, mesmo que não tivesse nenhuma chance de entrar para ela. Sabia que Harry tinha ido atrás de Olívia Barreta.
Rony estava bem humorado. Tinha levado Luna para ver as ruínas romanas lá em cima da colina, perto do monte Catalfano e ver o luar. Estava entusiasmado com o passeio e não se cansava de descrever o quanto tinham se divertido. Depois do jantar ficou sozinha com Rony na varanda que dava para o terraço e pôde conversar com o ruivo.
_Pelo que vejo está seguindo meus conselhos – ela sorriu vendo-o ficar vermelho nas orelhas – Já houve declarações?
_Na verdade não – Rony riu um pouco de lado – Ela tentou, mas eu estava tão nervoso pra ouvir que não a deixei falar.
_Ronald – Hermione exclamou surpresa.
_Mas amanhã vou passear com ela – Rony abraçou Hermione forte – Serei feliz com Luna, assim como você será com Harry. – ela ficou em silêncio, incapaz de discordar do ruivo.

Foi para a cama cedo, incapaz e ficar sentada na sala junto com os outros, estava sofrendo muito. Mas ir para o quarto adiantou nada. A dor não desaparecia, nem os pensamentos. Ficou rolando na cama, pensando besteiras do que Harry poderia estar fazendo com Barreta na cama.
Ás duas da madrugada acabou desistindo de tentar dormir. Saiu da cama e vestiu o roupão. Virou-se pra porta do quarto de Harry, viu que estava tudo escuro: [Pelo menos alguém consegue dormir], pensou com tristeza. [A noite dele não esta estragada como a minha. O desgraçado deve estar morto de cansado], ela saiu na direção das escadas quando um pensamento ciumento veio a sua cabeça. [E se ele passou a noite com ela?].
Hermione voltou no corredor e passou direto do seu quarto pro de Harry. O ciúme subiu tanto a cabeça da morena que ela entrou no quarto de Harry sem bater, sem se importar o estado que o encontraria ou se ele estaria com alguém lá. Sua raiva de ciúme se tornou em tristeza e decepção. O quarto estava silencioso, arrumado e nenhum sinal de Harry estava presente.
_Ta dormindo com ela – ela murmurou e saiu do quarto indo direto pro hall da casa.

Desceu as escadas com cuidado. Uma luz estava acesa, a da biblioteca. [Será que seria é a signora Weasley?], ela pensou. Foi ate a porta e colocou a mão na maçaneta de maneira hesitante. A porta rangeu, mas abriu. Os olhos dela piscaram pela claridade da luz, e Hermione se assustou ao ver quem estava na sala. Harry olhou para trás, o rosto desfigurado.
_Quem é? – perguntou, e só então viu que era Hermione.
_Harry – ela murmurou horrorizada com o aspecto dele.

Estava sem paletó, a camisa ensacada e desabotoada. Sentado na poltrona principal e as longas pernas esticadas no chão parecia muito cansado, tinha uma garrafa de uísque numa mão e um copo na outra.
_Que diabos você quer? – ele perguntou num tom irritado. A garrafa balançou e a bebida caiu pouco do copo.
_Não conseguia dormir.
_Sentindo-se sozinha? – perguntou e levou o copo a boca. Bebeu um pouco e olhou para ela por sobre a borda do copo – Está gostando do show?
_Acho melhor voltar para a cama – ela falou e se virou para sair da sala, respeitando o mau humor dele.

Ouviu-se um barulho em seguida. Harry havia se levantado e virado à mesa principal da biblioteca, a garrafa de uísque rolou sobre o tapete junto com papeis, lápis e os enfeites na mesa.
_Veja só o que você me fez fazer. Terei que pensar em outra coisa para conseguir dormir.
_Porque não toma um copo de leite? – ela falou num repentino mau humor, pois ficara nervosa, mas logo se arrependeu do que dissera.
_Leite é suave demais para o meu estado de espírito. Eu preciso de um nocaute – olhou a dos pés a cabeça – Você é boa nisso, não é?
_Eu dei pílulas de dormir para Lupin – Hermione falou nervosa, agarrando-se a porta.
_O que receita para mim? – ele começou a andar na direção dela.
_Harry – Hermione começou a se afastar, mas já estava contra a parede. Ele se aproximava mais e mais.
_Preciso de alguma coisa para aliviar a tensão – Harry falou, a segurando pelo cabelo – Alguma coisa que me acalme, que me faça esquecer.
_Esquecer o que? – ela perguntou sentindo uma ponta de esperança.
_Para esquecer... – as mãos de Harry se moveram ao redor do pescoço dela, lenta e perigosamente –... Como eu gostaria de matá-la! – os olhos dele brilhavam – O que você sugere?

Hermione não respondeu, ficou ali, imóvel, o olhando, dividida entre a vontade de fugir e a de se atirar nos braços dele, o beijando com todo o ardor.
_Não tem idéias? Não tem importância. Acabei de ter uma inspiração! – os olhos dele desceram ate os seios dela. Devagar, Harry desceu a mão ate a cintura dela e enfiou um dedo no nó do cinto, puxando-o com força. O roupão se abriu revelando a sombra do corpo de Hermione sob a camisola – Muito bonito – ele a queimava com os olhos.

Estendeu uma mão, tocando o seio dela, a respiração ofegante. Harry levantou os olhos para Hermione. O silêncio era intenso. Tudo o que ela poderia ouvir eram as batidas do próprio coração.
_Deus do céu – ele falou com voz rouca, fechou os olhos.
_Harry? – a encarou ansiosa e colocou uma mão no peito dele. Aquele coração também batia com tanta violência que seus dedos tremeram.
_Você não entende? – Harry sussurrou a segurando com força – Hermione – a voz dele era estrangulada, sensual.

Seus braços a envolveram com força e ele a beijou na boca, os corpos bem unidos. Ela passou os braços ao redor do pescoço dele e retribuiu o beijo com todo o ardor que tinha dentro de si. O beijo se tornava cada vez mais intenso, mais profundo e mais apaixonado. Estavam sendo consumidos pelo fogo do desejo, totalmente entregues aquele momento.
_Você esta me deixando louco – Harry falou, olhando para os seios dela possuído por um desejo irracional.

As mãos dele tremiam ao tocá-la. Rasgou a frente da camisola dela e cobriu os seios com as mãos. A beijou outra vez acariciando-lhe o corpo sensualmente, a deixando excitada. Beijou o seu pescoço, mordendo a pele gentilmente. Hermione suspirava de olhos fechados. Desceu a boca ate os seios, os acariciando com a língua. Ela gemia de prazer, o coração disparado. Depois os lábios dele se encontraram outra vez num beijo ainda alucinante.
_Ele a faz se sentir assim? – Harry perguntou com a voz rouca – Meu irmão? Ele a faz tremer?
_Não – Hermione murmurou totalmente alucinada. Encostava-se mais nele enquanto sentia aquelas mãos descendo ate suas coxas.
_Rony a faz suspirar toda vez que olha para ele? – Harry continuava a beijando como um louco – Você sofre quando ele se afasta de você?
_Não – ela gemia acariciando os cabelos dele, sentindo um começo de alarme.
_ENTÃO, POR QUE DIABOS VAI SE CASAR COM ELE? – Harry gritou a empurrando e saindo da biblioteca com violência.

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