Uma nova sala comunal.



Quando Hermione foi até o diretor percebeu que Malfoy a estava olhando com desprezo e repetiu o gesto do sonserino. Dumbledore deu um pequeno sorrisinho imaginando como alunos tão diferentes um dia poderiam se unir.
-Me acompanhem, vou dizer qual é minha idéia enquanto andamos pelo castelo. –disse Dumbledore se levantando e começando a caminhar.
Hermione e Malfoy confirmaram e foram atrás do professor.
-Bem, uma criança de uns quatro anos não pode se cuidar sozinha.
-Não me diga. –ridicularizou Malfoy.
Dumbledore fingiu que não tinha ouvido o sonserino e continuou.
-Então, Opala não vai poder ficar em nenhuma sala sozinha sem ter cuidados, não estou certo?
-A Granger cuida dela, afinal foi por culpa dela que tudo isso está acontecendo. –disse o loiro irritado com o rumo da conversa.
-Culpa minha vírgula, para refrescar a sua memória foi culpa do Zambine.
-Que era a sua dupla e chegamos no mesmo ponto.
-Idiota.
-Sabe-tudo.
-Bem... Sabia que chegaríamos a uma discussão por isso já decidi, arrumei uma sala comunal, é bastante grande afinal foi construída para visitas ilustres, estava um pouco empoeirada mais os elfos domésticos já tomaram conta da limpeza... –disse Dumbledore sorrindo gentilmente para Hermione e Malfoy.
Hermione percebeu que estava em frente de uma parede e olhou desconfiada para Malfoy que não estava dando nenhuma atenção ao diretor.
-Margarida. –chamou Dumbledore alto.
-Quando eu digo que esse velho está esclerosado ninguém concorda. –murmurou Malfoy examinando a barra da sua veste.
De repente o que antes era uma parede comum se tornou uma porta de aparência pegajosa e no centro a imagem de uma pequena jovem bruxa de médios cabelos negro os observava com seus olhos violetas.
-Olá diretor! Quanto tempo!Eles são aqueles sobre o qual o senhor falou?-perguntou a jovem admirando o semblante de Hermione e Malfoy.
-São sim. Olhos da noite. –disse Dumbledore fazendo com que a imagem de Margarida sumisse e a porta se abrisse.
Dumbledore ficou na porta e esperou os jovens entrarem. O aposento era grande e confortável, uma lareira a direita dava um calor aconchegante. Malfoy sentou-se num enorme sofá verde escuro sem cerimônia, fazendo Hermione fazer uma careta de raiva.
-Senhorita Granger porque não se senta ao lado do senhor Malfoy? –perguntou Dumbledore ao ver Hermione se dirigir a uma poltrona azul escura.
Hermione respirou fundo para conter sua cólera e sentou-se na ponta do sofá onde o sonserino estava.
-Essa Margarida! Vocês devem tomar cuidado com ela, essa jovem não consegue ficar calada é só você da uma brecha e ela tenta lhe meter numa discussão interessante, da última vez passamos horas discutindo a pintura do castelo... Ela achava que verde limão seria uma tonalidade interessante para o castelo. –disse Dumbledore caminhando para perto da lareira.
-O senhor poderia desembuchar logo?-disse Malfoy se deitando e colocando os pés no colo de Hermione.
Hermione fingiu tranqüilidade enquanto que interiormente recitava um mantra que sua prima lhe ensinou aos nove anos (Rebeca havia dito que ela precisava ser menos estressada com as notas por isso lhe ensinou como manter sua energia positiva) na época achou aquilo uma idiotice e agora repetindo o mantra para si mesma se achava uma estúpida mais qualquer coisa para colocar para longe o pensamento dos pés de Malfoy no seu colo estava bom.
-Vocês vão passar esse mês aqui, Opala já está no seu quarto... Acho que essa é a melhor solução então uma boa noite.-resumiu o diretor se encaminhando para a porta. –Ah, a senha é olhos da noite e não comentem dessa sala para ninguém.
Dumbledore sumiu antes que um dos dois pudessem falar, um silêncio pairou pelo aposento.
-Nossa Granger porque você não aproveita e faz uma massagem no meu pé esquerdo, heim? –brincou o sonserino.
-Claro queridinho! Você deve estar tão tenso... –disse Hermione baixinho surpreendendo Malfoy. –Você está pensando o quê Malfoy? Seu retardado. –gritou Hermione irritada se levantando e subindo as escadas.
-Cuidado com a TPM. –brincou o rapaz quando ouviu Hermione bater a porta com força.
O loiro se levantou do sofá e entrou num quarto de porta verde.


Hermione estava tendo um sonho lindo e dormia tranqüilamente quando acordou de supetão sobre o barulho de um grito agudo.
-Onde é que eu estou?-murmurou a moça para si mesma ao examinar o aposento onde estava, Hermione já estava ficando nervosa quando se lembrou de tudo o que havia ocorrido no dia anterior... Pelo menos era o que achava, já era madrugada e o som do grito fino repetiu. –Ai... Opala.
A grifinória correu até o quarto onde Opala estava e a viu deitada entre a enorme cama, a garotinha parecia assustada e cobria o rosto com o cobertor.
-O que houve? –perguntou Hermione amavelmente.
Opala abaixou o cobertor e apontou para o armário.
-Tem um bicho-papão no meu armário.
Hermione sorriu e foi até o armário o abrindo, rapidamente o bicho-papão começou a se transformar mais Hermione utilizou o Riddiculos e acabou com ele.
-Está vendo? Simples e fácil. –falou Hermione acariciando o cabelo de Opala.
-Mamãe... Eu posso dormi com você e o papai?
-O quê? Quer dizer... Bem... Eu vou ficar aqui e dormirei do seu lado o que acha?-perguntou Hermione nervosa ao simples pensamento de dormi ao lado de Draco Malfoy.
-Eba!!!!-gritou a menina eufórica.
Hermione fez um sinal de silêncio e deitou ao lado da menina a abraçando, Opala logo adormeceu com um sorriso no rosto.



- Mais que cena mais linda!-sussurrou Malfoy cínico.
-Saia daqui Malfoy!-gritou Hermione vermelha se cobrindo com sua toalha. –Você não bate antes de entrar, não?
-Vamos Granger por que todo esse encabulamento? Tenho certeza que já te vi com menos roupa, afinal como você acha que Opala surgiu? Ainda acreditando na historinha da cegonha?–riu-se o loiro com um meio sorriso.
Hermione se controlou para não gritar e fechou a porta do banheiro na sua cara. Ainda nervosa Hermione foi tomar banho, enquanto lavava o cabelo sentia as bochechas se avermelharem de vergonha.
-Ele podia ter me visto nua!Que vergonha!-murmurou Hermione antes de enfiar a cabeça de baixo da água e contar quanto tempo conseguia ficar sem respirar, ela fazia esse tipo de coisa quando estava nervosa ou quando sua imaginação voava longe...
A jovem ficava imaginando como seria a sua vida ao lado do loiro e sem perceber deu um leve sorriso.




Lindsen sorriu agitada quando percebeu que Rony não estava de olho nela, fazia tempo que a ruiva tentava encontrar Samuel Benjamin (um homem bruxo muito bonito que fazia sucesso entre as bruxinhas da sua época, de acordo com a sua conta ele devia estar no quinto ano como um rapazinho). Ele deveria ser da corvinal e tinha o cabelo um tanto esverdeado.
Ela soltou um gritinho bem audível quando viu o rapaz, mais ficou pálida quando viu que Samuel conversava com uma outra menina ruiva, Gina Weasley.
“É melhor você ir tirando o hipogrifo da chuva mamãe, você sempre falou que o cabelo dele era ridículo”.-pensou a ruiva quando viu Gina se inclinar na direção de Samuel e sorrir encantada.
-Ei Lindsen! Vem sentar com a gente!- chamou Rony gritando.
-Por favor Rony... Você está fazendo o papel de um tio chato. –brincou Harry balançando a cabeça levemente.
-Não tô não.-queixou-se o rapaz.
Nesse momento Hermione entrou no Salão comunal muito irritada, quando Lind viu a jovem se aproximou dela e sentaram juntas. Lind havia gostado de Hermione desde o primeiro momento que a viu, como ela imaginava Hermione desde jovem que tinha aquele ar responsável.
-Onde você passou a noite?-perguntou Rony inocentemente.
Hermione o fuzilou com o olhar mais depois explicou a resolução de Dumbledore.
-Hum... Você e o Malfoy,juntos? Isso não vai dar certo.-disse Rony mordendo um pedaço de frango.
-Pela primeira vez, concordo com você Rony.-disse a jovem cansada.
Harry sorriu para a amiga e curioso olhou para a mesa da sonserina onde Draco Malfoy recebia os parabéns de alguns alunos do sexto e sétimo ano.
-O que será que aconteceu?-perguntou Harry apontando para o sonserino.
Rony, Hermione e Lindsen acompanharam o gesto do menino que sobreviveu, Hermione virou a cara para o prato de comida quando os olhos cinzas de Malfoy fizeram contato com seus olhos.
-Idiota.-sibilou a jovem.
-Talvez ele tenha matado um aluninho do primeiro ano da grifinória?-propôs Lind com um meio sorriso.
Rony começou a rir escandalosamente sob o olhar assustado da sobrinha.
-Você tem o humor dos Weasley.-brincou Rony limpando as lágrimas dos olhos.
-Eu estava falando sério.-respondeu a ruiva.
-Há, há, há... Muito melhor que os gêmeos.-falou Rony tendo um novo ataque.
-Hermione?Podemos sair daqui?-perguntou Lindsen curvando o rosto num pequeno sorriso.
Hermione assentiu e as duas saíram do Salão Comunal.Estavam caminhando em silêncio quando Lindsen começou a falar de modo confiante.
-Eu quero ficar com Samuel Benjamin, você o conhece?
-Ele é o novo monitor da corvinal, já conversamos... Mas...
-O quê?
-Eu acho que a Gina está com ele, ou pelo menos está tentando.
-Isso não tem problema.Eu realmente preciso ficar com ele Hermione! E a minha mãe não está apaixonada pelo Samuel.
-Não sei...-murmurou Hermione com dúvida.
-Oras vamos! Se você me ajudar, serei eternamente sua amiga, e ficarei te devendo uma.-disse a ruiva se colocando na sua frente.
-Tudo bem! Te ajudo.-concordou Hermione sorrindo.
-Valeu!-agradeceu Lind abraçando Hermione e depois corando.


*Esse aqui eu tive dificuldade para escrever tava sem insperaçao...entao nao ligem se na fika tao bom...continuem COMENTANDO!

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