Opala sumiu



Em um futuro muito distante.

Hermione estava completamente cansada, aquele dia estava sendo muito desgastante. Primeiro teve aquela briga com o seu marido, aquelas brigas idiotas já estavam virando rotinas. Mas a daquela manhã tinha sido horrível! As coisas estavam indo cada vez pior.
Ela estava saindo da casa de seus pais, tinha visitado os dois e aproveitou para contar sobre as constantes brigas para a sua mãe, infelizmente seu pai ouviu a conversa e entrou no meio.
Depois de mais algumas horas conversando aparatou para o ministério da magia. Ela não trabalhava lá mais não tinha mais o que fazer. Seus filhos estavam em casa sendo cuidados pela fantasma da família e os vários elfos domésticos e além do mais seu marido se encontrava em casa e ela não queria olhar na cara dele, a raiva pela discussão ainda não havia passado.
Enquanto caminhava dava uma olhada nas salas e na correria que existia em alguns setores. Ela cumprimentou o Sr Weasley e seguiu caminho. Foi quando bateu em uma pessoa.
-Desculpe-me. –disse um homem na faixa de uns 28 anos de cabelos negros e olhos azuis.
-Imagina, a culpa também foi minha. –disse Hermione começando a andar novamente.
-Espere. Nem nos apresentamos, eu sou Zack Hamilton e você? –perguntou o moreno sorrindo.
-Eu sou Hermione Malfoy.
-A senhorita gostaria de sair para jantar qualquer dia desses?
Hermione corou levemente e inconscientemente começou a lembrar a época em que o seu casamento era uma surpresa a cada dia.
-Isso é um encontro? –perguntou a jovem pálida.
-O que impedi que seja?
-Me desculpe mais eu não quero, até logo. –disse Hermione aparatando na sua casa.
Assim que aparatou na enorme sala de estar, Hermione sentiu que tinha algo errado acontecendo, um elfo apareceu com uma bandeja de conhaque, ele estava indo para o escritório.
-Selsio onde as crianças estão?
-Minha senhora, que bom que a senhora apareceu! Meu senhor estava preocupado e as crianças acabaram de subir com Úsica. –respondeu o elfo com sua voz esganiçada. –A senhora precisa de algo?
-Não obrigada.
Hermione viu o elfo se afastar e sentou no sofá, cansada. Ela fechou os olhos e inclinou o rosto tentando se acalmar e descansar.


Malfoy estava no seu escritório, na verdade o dinheiro da família e as empresas que seu pai havia deixado em seu nome estavam dando lucros mais ele tinha que fazer alguma coisa. Estava irritado consigo mesmo pela forma com a qual havia brigado com Hermione.
Ele sabia que as discussões eram constantes e na maioria das vezes ele que começava por qualquer besteira mais quando começava a falar ele não conseguia parar até que Hermione admitisse que ele era o que estava certo e isso nunca acontecia, pois os dois eram muito orgulhosos.
Dessa vez ele estava preocupado, fazia muito tempo que Hermione havia saído de casa e ainda não havia voltado. Ele até pediu para ser comunicado imediatamente quando ela chegasse.
O rapaz deu uma olhada pelo seu escritório que já havia pertencido ao seu pai assim como aquela mansão. Os seus pensamentos foram interrompidos pela entrada de Selsio.
-Meu senhor, o senhor pediu para o Selsio avisar quando a sua esposa chegasse... Ela está na sala de estar senhor. –disse o elfo servindo o conhaque numa pequena taça de cristal.
Malfoy sentiu um alívio percorrer o seu corpo e bebeu a taça em um único gole e se levantou da poltrona de pele de Dragão negro.
-Obrigado Selsio.
O elfo se inclinou encostando seu longo nariz no chão e foi embora.


Hermione ficou sentada no sofá por alguns segundos e então se levantou. Ela não havia percebido antes mais o sono a tinha invadido. Ainda era cedo, o jantar seria servido às oito horas, mais ela não tinha fome e saber que na mesa de jantar poderia começar a ocorrer uma nova briga a deixava triste.
Ela passou pelas enormes escadas cobertas de ouro e com várias esmeraldas incrustadas nos degraus e no corrimão. Aquela mansão era elegante, sombria e confusa... Era como um labirinto, no começo ela só conseguia se deslocar acompanhada de Draco mais agora conhecia um pouco daquela mansão Malfoy.
Rapidamente chegou numa porta e a empurrou sem bater, lá dentro estava um belo quarto que em comparação com o resto da casa parecia que era habitada pelo sol mais para Hermione a dona do quarto era o seu solzinho.
Brincando com uma bonequinha encantada estava sua filha, Opala. Ao lado da menina estava Úsica, a fantasma, ela era bastante confiável.
Opala olhou para a mãe e sorriu docemente.
-Mamãe! Onde você esteve? Quer brincar?
Hermione sorriu e se sentou ao lado da filha.
-Oi Magort, como essa sua amiga se comportou? –perguntou Hermione para a bonequinha.
A boneca saiu das mãos de Opala e ajeitou o vestido então encarou Hermione desconfiada. Depois de vários minutos a boneca deu língua e se escondeu atrás de Opala assustada.
“Eu não devia ter deixado o William ter dado essa boneca para ela” –se reprovou Hermione mentalmente.
Opala apenas ria da brincadeira da sua boneca.
-Até amanhã, filha.
-Até logo mãe.
Hermione saiu do quarto da filha e foi andando por um corredor mais frio. Ela ficou de frente com um gárgula negro que tinha em seus olhos dois rubis do mais puro vermelho.
O gárgula saiu da frente deixando descoberto uma porta de aparência pesada e antiga, ao abrir Hermione viu a habitação bem cuidada, porém sombria do seu filho, William. Ele estava na poltrona verde lendo um livro sobre a Mitologia Grega e seu lado escuro.
-Boa Noite mãe. –disse o garoto sério mais logo se levantou e deu um beijo no rosto de Hermione, ela por sua vez o abraçou.
-Quer que eu continue com a história do meu quinto ano?
Os olhos do menino brilharam de curiosidade e ele chegou a soltar o livro mais respondeu um fraco não,pois sabia que a sua mãe precisava descansar.
-Então, não deixe de jantar e coma os legumes. –disse Hermione brincalhona. –Boa noite,querido. –continuou ela dando um beijo na testa do seu filho.


Malfoy estava indo para o seu quarto, ele havia decidido que daria o braço a torcer, principalmente ao ver que seus filhos não gostavam daquela situação.
Abriu a porta e entrou no seu luxuoso quarto, talvez fosse um pouco sombrio mais ali estava Hermione, a sua Hermione! A simples presença dela fazia aquele quarto escuro se iluminar.
O sonserino se aproximou dela, ela estava deitada na cama coberta pela cocha e dormia placidamente apesar do seu rosto está um pouco pálido.
Ele se ajoelhou para poder ver melhor e tocou o rosto de Hermione com um sorriso foi então que ele viu uma solitária lágrima na bochecha de sua esposa.
Ver aquela lágrima fez com que ele passasse por um milhão de sensações e nem todas eram boas, ele sabia que a culpa era dele... Malfoy a olhou atentamente, ele queria se desculpar com Hermione imediatamente mais ela estava dormindo.
Com um sorriso sincero o rapaz se aproximou e roçou os seus lábios nos de Hermione e iria aprofundizar o beijo quando ouviu um grito. Ele se levantou e correu para a porta no mesmo instante em que Hermione abriu os olhos. Sem ligar em colocar um casaco, afinal aquela casa era completamente fria, Hermione seguiu Malfoy.
Os gritos viam do quarto da sua filha e eram de Úsica.
-O que aconteceu? –perguntou Hermione mais pálida que o normal, algo dizia que uma coisa ruim tinha acontecido.
-Opala sumiu. –respondeu a fantasma assustada.

***************

Hermione não podia acreditar no que estava acontecendo, a mansão estava repleta de bruxos correndo de um lado para o outro com varinhas e pergaminhos nas mãos mais não era para menos, afinal um dos herdeiros Malfoy havia desaparecido e de uma forma muito estranha.
Ela já havia sido interrogada, naquele instante estava no imenso jardim Malfoy, ali era mais tranqüilo, estava longe daquela confusão... William estava deitado com a cabeça no seu colo, mais ele não estava dormindo.
-Opala vai ficar bem. –disse o menino firmemente.
Hermione sorriu e acariciou o sedoso cabelo platinado do filho. Os seus pais não haviam sido informados do desaparecimento da neta, Hermione não queria lhes preocupar pelo menos esperaria até um momento oportuno.



Depois de horas de interrogatórios, finalmente todos foram embora. Malfoy ficou mais relaxado com a saída daqueles magos da sua casa. Ele havia visto quando um auror foi para a biblioteca e começou a olhar nas estantes, é claro que o loiro sabia que ele estava à procura de um artigo das trevas. Afinal, não importava que Você-sabe-quem já tivesse sido derrotado, ainda existiam alguns començais a procura de um meio de trazer o senhor tenebroso de volta e como ele era um Malfoy, as pessoas achavam que ele tinha alguma ligação com esse projeto de “volta à vida”.
Mas os livros e artigos das trevas estavam escondidos nos calabouços e nas salas secretas. Tinha alguns que estavam em poder de William mais quem iria imaginar que no quarto de um menino de sete anos tivesse esse tipo de material?
Esquecendo-se dessas coisas sem importância, Malfoy foi para o jardim, onde ele sabia que Hermione deveria estar já que aquele lugar era o que ela achava mais tranqüilo dentre todo o terreno.
Ele logo avistou sua esposa e o seu filho e correu na direção deles.
William dormia profundamente e Hermione estava tão entretida em seus pensamentos que não percebeu que Malfoy havia se aproximado. O loiro colocou a mão no seu ombro a assustando.
-Você não está com frio, não? –perguntou o antigo sonserino preocupado.
-Não... –respondeu Hermione vagamente.
Eles ficaram em silêncio, sem se encararem.
-É melhor levar o Willi para dentro. –disse Hermione.
Imediatamente Malfoy assentiu e colocou o filho no colo, Hermione ficou caminhando ao seu lado se infiltrando novamente nos seus pensamentos.

***************

Hermione olhou assustada para Malfoy, ela não iria dar um beijo nele, não no seu inimigo! Mais quando ela olhou novamente para Opala e encarou o seu rosto risonho ficou meio dividida, se ela beijasse Malfoy a garotinha ficaria feliz mais se ela não o beijasse...
Malfoy não conseguiu esconder a sua cara de nojo, ele não iria beijar uma sangue ruim nem mesmo se Voldemort em pessoa aparecesse na sua frente, colocando a sua vida em risco. Cruzou os braços de forma decidida e continuou a caminhar.
-Papai! Você prometeu que faria as pazes com a mamãe!Uma palavra de Malfoy não vale nada?
Hermione ponderou a pergunta da menina e pensou mentalmente na resposta, entretanto não teve coragem de dizer o que achava da palavra de um Malfoy.
Ao ouvir Opala, Malfoy parou e se encaminhou na direção de Hermione, quando ficaram de frente o rapaz respirou fundo tentando reunir coragem para o que teria de fazer.
Já Opala dava pulinhos de felicidade, estava completamente ansiosa para ver seus pais se beijando.
Malfoy não estava muito convincente do que iria fazer, ele puxou Hermione pela cintura e a beijou de forma dominadora e sem sentimento. À vontade de Hermione era a de empurrar o sonserino mais se ela fizesse isso todo aquele teatro não iria servir de nada.
Finalmente depois de calcular que a duração do beijo estava boa, Malfoy soltou Hermione.
-LINDO! QUE PAR LINDO MEUS PAIS FAZEM! –gritou a menina pulando. –Agora eu quero conhecer o castelo.
Malfoy foi à frente ao lado de Opala enquanto que Hermione ficou uns passos atrás passando a mão na boca.
“Quando chegar no meu dormitório, a primeira coisa que vou fazer é escovar os dentes”.–pensou a garota com raiva.


Eles ficaram um bom tempo caminhando pelo castelo até que as aulas terminaram, eles se esconderam numa sala de aula que não era utilizada há muito tempo.
-Por que nós estamos nos escondendo?- perguntou a menina curiosa.
-Nós não estamos nos escondendo. Estamos brincando de nos esconder. –respondeu Malfoy sério.
Opala olhou para o pai levantando as sobrancelhas em forma de descrença.
Malfoy andou de um lado para o outro pensativo, ele tinha de arranjar uma forma de conseguir caminhar pelos corredores apinhados de alunos sem que eles notassem a menina.
-Ei Granger, a inteligente aqui é você! Então poderia dizer como podemos sair daqui sem sermos notados? –perguntou o sonserino com as sobrancelhas levantadas em forma de desafio.
-Hum... É melhor levarmos Opala para a enfermaria, o caminho até lá vai estar deserto e então vamos ao Salão Comunal, se o diretor arrumou o quarto para ela, ele nos avisará. –disse Hermione para si mesma.
Opala estava sem entender nada, ela estava começando a ficar sonolenta... Em sua mente infantil ela desejava voltar para a mansão com os pais sem assimilar a terrível situação em que estava.
-Espero que você não esteja enganada. –disse Malfoy pegando Opala nos braços e caminhando até a enfermaria com Hermione ao seu lado.
Eles deixaram Opala na enfermaria sendo cuidada pela Madame Pomfrey e caminharam até o Salão Principal sem serem notados. O motivo dos alunos não estranharem um sonserino e uma grifinória estarem caminhando um perto do outro se devia ao grande boato de que uma nova aluna iria ingressar no Colégio.
Hermione sentou-se ao lado de Rony e Harry tentando dar o seu melhor sorriso.
-Pelo jeito a exploração no castelo foi ótima. –brincou o ruivo com um sorriso gentil.
Hermione deu um suspiro cansada e praticamente deitou a cabeça no ombro de Dino Thomas que corou levemente com a proximidade da jovem.
-Hermione... –chamou Dino sentindo seu rosto queimar quando sentiu a suave mecha do cabelo da sua colega roçar na sua bochecha direita.
Porém Hermione não ouvia mais nada, aquela tarde tinha sido terrível e ela só queria fechar os olhos para que quando acordasse percebesse que só foi um pesadelo... Ela não havia beijado Malfoy!
Rony e Harry se divertiam em ver as atitudes encabuladas de Dino que depois de perceber que Hermione não estava ligando para o que ele dizia, tentava inutilmente se comportar normalmente.
Depois de todos comerem, Dumbledore pigarreou para chamar a atenção de todos.
-Caros alunos, gostaria de informar que nós vamos ter uma nova aluna entre nós, ela está fazendo intercâmbio e vai ficar aproximadamente um mês, então sejam bons alunos e recebam bem à Lindsen Zambine! –disse Dumbledore.
Lindsen passou pela mesa da sonserina com o rosto cheio de tristeza e sentou-se ao lado de Rony na mesa da grifinória.
-... Agora eu preciso ter uma conversa com o senhor Malfoy e a senhorita Granger. –chamou o diretor sorrindo.
Malfoy levantou-se rapidamente e se encaminhou à mesa dos professores com o seu olhar de superior enquanto que Hermione...
-Hermione? O diretor está lhe chamando. –disse Dino cutucando a garota.
Simmas tinha o rosto vermelho de tanto rir do amigo, é que Dino estava muito vermelho e já era a terceira vez que ele tentava acordar a garota que agora tinha uma mão apoiada no seu braço.
-Você precisa ser preciso... Hermione a professora McGonagall disse que vai tirar 50 pontos seus pelo zero vergonhoso que você tirou na última prova. –falou Rony alto.
Hermione abriu os olhos rapidamente e encarou Rony assustada.
-O quê? –perguntou ela nervosa.
-O diretor está lhe chamando. –esclareceu Harry sorrindo.
Hermione se levantou resmungando e foi até o diretor.

***************

Hermione ficou apoiada na varanda do quarto, olhando para o céu negro e seus olhos começaram a queimar, ela iria chorar, tinha certeza... A jovem não entendia como sua filha havia desaparecido sem ter deixado nenhuma pista! Ela não se importou quando a porta foi aberta e Malfoy a abraçou, a briga dos dois não fazia nem mais lógica...Havia sido apagada da sua cabeça.
-Opala vai ser encontrada e tudo voltará ao normal. –disse Malfoy perto do seu ouvido.
As lágrimas escorreram pelo rosto de Hermione e ela descansou o rosto no peito de Malfoy, enquanto que este afagava seus cabelos carinhosamente.
-Você me perdoa? –perguntou o loiro com dificuldade, porém ansioso pela resposta.
Hermione apenas balançou a cabeça de forma afirmativa.
-Tudo vai ficar bem, eu vou usar todas as minhas armas para encontrar a nossa filha. –disse o loiro firmemente.
Hermione levantou o rosto rapidamente e enxugou as lágrimas com um pequeno sorriso.
-Você tem razão, não adianta de nada ficar chorando.
-Eu sempre tenho razão. –brincou Malfoy lhe beijando.


*Bom eu sou nova aqui...e nao copiei de nhuema fic essas ideias....elas foram protando na minha cabeça....hehe.
Muito obrigada msm pelos comentarios achava q ninguem ia comenta!
Continuem lendo!
=**
Ms.Jam

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