final alternativo - Um Novo Co



Tirando a própria varinha do bolso, Harry sentia seu coração, agora, disparar. Voldemort estava em sua frente. O corpo de Draco, perto dele, já sem vida como outros que tinham os corpos estendidos no chão.
- Harry não, Por favor! – gritava Gina.
Voldemort levantava a varinha, o nervosismo tomou conta de Harry, levantando a varinha, ele conseguia ver Gina, Hermione e Rony gritarem por ele enquanto Voldemort criava um escudo entre os dois.
- Não se aproxime, agora, eu mesmo o matarei! – gritou Voldemort para todos. – Avada kedavra!
- Expelliarmus! – gritou Harry sem muita intenção de pará-lo.
“um não devera viver, enquanto o outro sobreviver”, as palavras da profecia se repetiam em sua mente. A explicação sobre tudo o que deveria realmente acontecer ecoava enquanto a maldição da morte acertava seu corpo. Já caído no chão ele olhava a maldição de Voldemort afetar o corpo do próprio feiticeiro.
O corpo de Voldemort caiu, sem vida, um vulto negro sair, passando por todo o salão, desapareceu caindo novamente sobre o corpo de Voldemort que sumiu com o vulto. Harry continuava com os olhos pesados.
- Harry! – ouviu ele.
Seus olhos se abriram e a cicatriz que ardia já parava, sentia seu corpo pesado, porem, levantou-se. Sentado no chão, passava a mão na cicatriz, “agora as coisas ficaram melhores”, sabia que a cicatriz ficaria bem, olhou para todo o salão, pilares destruídos, janelas, quase todas quebradas. Rony, Hermione e Gina corriam em sua direção, Harry abraçou Gina, ainda sentado.
- Harry! Achei que tinha morrido! – disse Gina, ajoelhando em sua frente e chorando.
- Tudo bem, agora vai ficar tudo bem... - disse Harry em resposta consolando-a.
Rony e Hermione se abraçaram também. O céu escuro, cheio de estrelas e a lua brilhante iluminavam a noite, que demonstrava um novo começo.

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Treze anos depois...
Harry e Gina, agora casados esperavam Rony e Hermione na plataforma nove e 3/4. Gina o abraçava, ele retribuía a esposa com um sorriso esboçado no rosto. Era final de junho, e como muitos pais, eles esperavam a chegada do trem.
- Hermione disse que iria tentar adiantar o máximo o Rony, mas me parece uma tarefa impossível, já são quase 14h00min! – comentou Gina.
- La vem eles. – disse Harry apontando para a parede de tijolos.
Gina virou-se para a direção que eles caminhavam. Rony e Hermione, em treze anos, casaram-se e tiveram filhos. Rony, ainda como o mesmo de sempre, estava muito tranqüilo, Harry lembrou-se da cara dele e o ‘quase desmaio’ quando Hermione anunciou que estava grávida. Junto com Harry, virou auror e em tempos livres, os dois jogavam quadribol. Hermione continuava a implicar com Rony sobre sua preguiça, coisa que sempre acabava m riso, não só dos dois, mas de Harry e Gina também. Ao lado do casal, caminhava uma menininha com aparentemente cinco anos, os cabelos extremamente ruivos e olhos castanhos, como os de Hermione. Chamava-se Violet.
- Finalmente! – Disse Gina abraçando Violet. – que bom que você veio, Vi, aposto que seu irmão esta morrendo de saudades!
- E eu dele. Queria estar em Hogwarts também... – disse Violet lamentando-se.
- Mas você vai, logo! – disse Harry.
- Daqui 6 anos!
Gina e Harry sorriram para a sobrinha e voltaram a olhar para Rony e Hermione.
- Vocês vão fazer mistério até quando? – perguntou Rony meio impaciente.
- O.k. Vamos contar. – disse Harry
- Vocês estão prontos para serem tios de novo? - perguntou Gina.
- Você esta grávida? – perguntou Rony.
- Sim!
- Por isso tanto mistério...!
- Ah, que ótimo, Gina! – disse Hermione.
- O trem esta chegando. – interrompeu Harry.
Rony, Hermione, Gina e Violet, que se animou com o anuncio do tio, viraram, observando o trem chegar. Logo, viram os dois garotos destacarem-se na multidão quando caminhavam até eles.
James, filho de Harry e Gina era ruivo como a mãe, mas tinha os olhos da avó Lily, herdado também por Harry. Ele conversava sorridente com Jess e despedia-se de alguns amigos.
Jess, filho de Rony e Hermione, era uma copia quase perfeita de Rony. Ele conversava com James, mas sua atenção foi voltada para uma garota. A garota loira aproximava-se de Jess e graciosamente beijou sua bochecha, fazendo o garoto ficar extremamente vermelho. James, que não deixou de rir com a cena, acenou um ‘tchau’ para ela, que foi juntar-se aos pais, que também acenaram para Harry, Rony, Hermione, Gina e Violet. A chegada dos garotos, finalmente, aos pais fez Violet criar varias piadinhas.
- Então, você esta namorando Mary Longbottom!
- Não estou não!
- Como foi o ano-letivo de vocês? – perguntou Harry.
- Ótimo, principalmente com as brigas do Jess com a Mary!- respondeu James ao pai.
- Brigas? Por quê?
- Ela não acreditou que eu já havia lido “Hogwarts: uma historia”, parece que o pai dela deu como presente de natal, algo assim. – disse Jess.
- E então...
- Então ela o fez ler novamente, tinham que ver a cara dele. – interrompeu James antes mesmo de Jess conseguir responder.

- Ela só é uma sabe-tudo, não sei como não ficou na Corvinal e é meio estranha também, ontem ela recebeu um colar da mãe e disse que afastava os narguilés, e afinal, o que é isso?
- Não faço idéia, mas deve ser coisa da Luna. – explicou Hermione.
- Só não acredito que a historia vai se repetir... - disse Gina rindo.
- Eu também não. – concordou Harry rindo com a esposa, fazendo, depois, todos rirem também.
Todos começaram a andar e direção a parede que separava a plataforma bruxa e a dos trouxas.
- E você James, como foi seu ano-letivo? – perguntou Harry.
- Foi bom, Hagrid nos deu uma detenção, não foi de verdade, ele nos contou tudo o que vocês passaram La...
Harry agora sabia que aquele era um novo começo, não só para as crianças, mas para eles também, sem a guerra, sem o mal. Á treze anos, ele sobrevivera a guerra, mesmo acreditando que naquela noite ele morreria, não se perguntou o por que, o importante era que tudo estava bem.
Finalizando a frase a mesma frase que iniciava quando estava na casa dos Dursley: “Incrível como as coisas são, em alguns momentos, você acha que pode ser o fim do mundo, em outros, sua felicidade parece ser eterna, e, mesmo com a guerra, tudo, um dia, ira se ajeitar”. Muitas vezes parava para pensar, não só sobre Voldemort, mas pensava o seguinte: Por que tinha que ser assim?

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