Novos dias, velhas Lembranças.



-Harry o que faremos agora?- Perguntava Hermione aflita
-Eu não sei, precisamos saber o que eles vieram fazer aqui...
Hermione agora olhava para o chão, como todos, Harry ouviu passos, vindos do corredor ao lado. Sentiu que os passos haviam parado, então Harry tirou duas conclusões: ou a pessoa já estava longe dali ou havia parado por que sentiu que eles estavam lá. A segunda era a com mais votos na cabeça de Harry, tirou novamente a varinha do bolso e apontou para a porta.
-Harry? O que está fazendo?
-Shi... – Foi só o que ele respondeu antes de abrir a porta.
Deu dois passos, e tocou levemente a mão na maçaneta da porta. Rony e Hermione logo perceberam que alguém estava os esperando, pegaram a varinha e apontaram junto com Harry para a porta, esperou que estivessem prontos e levemente abriu a porta...
Para a sorte dos três a pessoa que estava atrás da porta estava despreparado para atacar, parecia que o feitiço dos três tinha se juntado e atingiu em cheio. Harry percebeu que tinham atacado a pessoa errada, olhou para o chão assim que o feitiço havia sido lançado, Lupim estava no chão, completamente jogado contra a parede. Os três correram para ajuda-lo, e ele comentou:
-Nossa! Vocês me pegaram de surpresa, mas pelo menos sei que estão preparados para lutar...
-Desculpe, achamos que fossem os comensais...
-Sei disso, também achei que fossem eles, mas o que estão fazendo aqui?
-Nada.
-Certo, mas é melhor sairmos daqui.
Os quatro foram em direção a sala comunal da Grifinoria, o quadro da Mulher Gorda estava quase destroçado, jogado no chão, ela, aparentemente tinha fugido para algum outro quadro. Não foi muito difícil abrir a porta da sala, apesar da fechadura estar quebrada, eles tiveram que jogar vários feitiços para ela abrir completamente. Entrando na sala comunal, passaram pelo pequeno corredor, e viram Snape, Bellatrix e Lucio saindo pela lareira com pó de Flu. Narcisa estava ferida e jogada no chão, perto do tabuleiro de xadrez.
Lupim chegava perto dela, no inicio, Harry pensou que poderia ser uma armadilha, ou um plano para mata-los, mas percebeu que, nem o próprio marido havia ficado para ajuda-la. Via agora Draco Malfoy descendo as escadas, correndo em direção da mãe para ajuda-la.
-O que fizeram com ela?- Perguntava ele, enfurecido.
-Draco, não fomos nós. Os outros comensais saíram, assim que entramos. Sua mãe estava jogada no chão, como agora. – Tentava explicar Lupim.
-Não, não foram eles, teriam a ajudado. Vocês a atacaram! – Gritava Draco, agora chorando ao lado do corpo da mãe.
-Rony, Hermione – Se virou Lupim – vão até a enfermaria e traga Madame Pomfrey, rápido!
Os dois saíram, Harry continuava imóvel na sala, seu pensamento se confundia, “Como eles fazem isso? Só pensam em si mesmos”. Lupim tentava virar Narcisa, seu rosto estava ferido, sujo de sangue, sua varinha quebrada e seus braços machucados; parecia que alguém havia apertado-os, que havia brigado com alguém.
Finalmente Rony e Hermione chegaram com Madame Pomfrey e McGonagall. Harry não agüentava mais ficar lá, então subiu com Rony e Hermione para o dormitório dos meninos. Chegando lá, a cena era ainda pior, vários estudantes haviam sido petrificados, e alguns estavam desacordados. Com certeza Draco teria feito aquilo; camas bagunçadas, malões revirados; o que eles procuravam ali? Por que escolheram a noite para atacar? E por que estavam sendo tão silenciosos? Essas perguntas giravam na cabeça de Harry, e nenhuma delas havia resposta.
Logo levaram os feridos para a Ala Hospitalar, Madame Pomfrey com certeza cuidaria de todos. Quase todos do dormitório dos garotos estavam na Ala Hospitalar, poucos escaparam, a maioria Harry conhecia muito bem, por que foram membros da A.D.(Armada Dumbledore) e sabiam se proteger contra alguns feitiços. Entre eles Dino, Simas, Neville; “mas outros por mais que tentassem” dizia Neville, “não conseguiram se defender” concluiu Harry. A noite foi difícil e trágica, foi quase impossível de Harry dormir; ficava pensando o que os comensais queriam aqui, e por que Snape agora resolveu revelar que é, de fato, um comensal da morte. Finalmente conseguiu dormir, foi quase, mais não impossível; ficara se remexendo a noite toda, que fez até Neville e Rony acordarem para saber o que estava acontecendo. Por mais que eles estivessem cutucando, chamassem, Harry não acordava, seu sono era pesado, e seu pesadelo pavoroso.
Harry estava em uma casa bastante escura, mal dava para ver a luz do luar, andava por um corredor, Bartô Crouch Jr. Passava por ele, não era apenas invisível, mas também não era real. Era como se fosse um fantasma, mas continuou pelo corredor, agora seguindo Bartô. Entrara numa sala onde se reuniam uns cinco comensais, entre eles um homem que Harry não conhecia, tinha cabelos pretos, um pouco alto, parecia não querer estar ali. Estava praticamente preso, Harry viu também Lucio Malfoy, Snape, Bellatrix, e o próprio Voldemort; ele gritava com todos eles, falava que eles nunca faziam as coisas certas:
-Não sei como pude confiar em vocês, como pude mandar vocês pegarem as ultimas horcruxes, vocês sempre fracassam! Nunca, nunca vocês fazem as coisas como eu mando, mas se estas horcruxes caírem nas mãos de Harry Potter vocês irão pagar!- ele dirigiu-se ao homem que estava contra a parede – E você Regulus, onde está realmente as ultimas horcruxes?
-Eu...Eu...Eu não...Sei... – gaguejava ele.
-Então você quer que eu faça da maneira mais difícil? Quer mesmo Regulus?
-Não! Não milorde, por favor, não!
-Então onde estão?
-Eu não sei! Quando lutei contra Dumbledore as horcruxes se separaram, eu mesmo tentei juntá-las novamente, mas o feitiço só atingiu uma, está com a minha proteção, garanto que ninguém tocará nela. Mas a outra, já é um problema, é um objeto facilmente reconhecível, mas acho que se estivesse com algum trouxa, ou alguém que não sabe da existência das suas horcruxes, está protegida, ou pelo menos estava...
-Estava? – perguntou Snape andando em direção a ele.
-Provavelmente, a ultima horcrux, que tanto procuramos, está agora com um membro da ordem da fênix, sinto que não está mais protegida, na verdade, nunca esteve de verdade. Só estava fora do alcance deles. Mas agora...
-Agora, Regulus, você, finalmente vai se juntar ao seu irmão Sirius.
-Não, por favor, milorde! Faço o que quiser... – implorava ele.
Harry sentia que algo iria acontecer, mas nesse momento, foi finalmente acordado por Rony e Neville.
-Harry! O que aconteceu?- perguntava Rony assustado.
-Eu não sei...Tive um pesadelo, e desta vez, eu acho que pode nos ajudar... – respondeu ele sentando-se na cama.
Harry, agora mal conseguia dormir, principalmente com aquelas lembranças, e de tudo o que viu e ouviu, sobre Voldemort, e o tal Regulus.


*Bem gente, espero que voces estejam gostando...To escrevendo o cap.9, apesar de saber o que vai acontecer eu to meia ruim pra descrever tudo...por favor deixem comentarios se estao gostando ou nao, preciso muito da opiniao de voces, por que e fico meia insegura se é isso que eu tenho que escrever...A descriçao do Regulus eu fiz baseada no Sirius que era/é o mais proximo dele. Ah! quase esqueci, esses capitulos estao ficando cada vez maiores, e eu estou voltando a escrever mais sobre o romance de Rony e Hermione, eles estao meio que preocupados com o que vai acontecer que estao se distanciando, mais eu o HArry e a Gina vamos dar um jeito...
bjus

Compartilhe!

anúncio

Comentários (1)

  • Mariana Berlese Rodrigues

    SIMPLISMENTE P-E-R-F-E-I-T-O ESSE CAP. A-M-E-I *.* #MORRI  A-M-E-I <3 <3 <3  MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.* CHOREI E RI MUITO AQUI :)

    2013-02-25
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.