Centauros e Enfermaria Cheia




Dumbledore descia as escadas acompanhado da avó de Neville, Tonks e a professora Mcgonagall, todos pareciam aflitos e cansados da noite estendida.



— Ele está na enfermaria Dumbledore, os centauros estão lá fora à sua espera. - disse Tonks que ainda arfava levemente.



— Tonks leve Judith até a enfermaria eu e Minerva iremos conversar com os centauros.



— Está bem. - disse a garota virando em outro corredor junto com a avó de Neville que à seguia.



Dumbledore andava enquanto vários pensamentos lhe afluíam a mente e pela primeira vez ele sequer tinha uma idéia do por quê que os centauros que nunca haviam saído da floresta desde que ele se tornara diretor ou há mais tempo, haviam ido até Hogwarts.



— Dumbledore... - chamou a professora que tentava acompanhar os passos largos do diretor com dificuldade.



— Não Minerva, eu não tenho idéia do que eles querem. - respondeu o professor adivinhando os pensamentos da professora.



Eles chegaram até a grande porta de entrada do castelo.



A professora Mcgonagall soltou um gritinho de susto ao ver a quantidade de centauros perante as portas duplas do castelo, eram mais mil centauros variados de cores e nuances de pelugem.



— Obrigado Agouro por salvar um de nossos alunos - disse Dumbledore e fez uma reverência aos centauros, que ficaram perplexos com a atitude do bruxo - sou e irei ser grato pelo resto de minha vida, creio que é muito difícil para os centauros ajudar à nós depois do incidente com o centauro Firenze. Gostaria de perguntar-lhe o que os trazem até Hogwarts?



O centauro de pelugem negra e brilhante chamado Agouro que carregara Neville Longbottom junto a seus companheiros saiu do espaço entre os outros centauros e ficou perante a Dumbledore tomando destaque entre todos os centauros.



— Salvamos o garoto Longbottom com sorte, como sabes ultrapassar árvores e arbustos sem nos machucarmos é muito fácil para nós e perante a tudo que presenciamos essa noite decidimos salva-lo. - disse Agouro.



O centauro fez uma pausa e continuou.



—...Alvo Dumbledore, eu e os outros centauros viemos terminar com as desavenças entre centauros e vocês humanos que há tanto tempo existe, pois os tempos que se aproximam serão de trevas e escuridão.



O silêncio perante o sol que nascia brilhante naquele momento calou à todos os presentes, uma gota de suor percorreu o rosto da professora Mcgonagall.



— Estou aqui para juntar o laço que foi partido há anos quando meu pai e meu povo foram gravemente insultados por vocês humanos... - o centauro fez uma pausa para respirar, era muito difícil para ele ser o mediador da união entre humanos e centauros quando o seu pai fora tão insultado e castigado pelos humanos.



— Gostaria de lhe dizer Agouro que nunca, nunca me orgulhei pela atitude do diretor Dippet de tentar expulsar vocês da floresta quando Tom e seus asseclas mataram sua mãe e mentiram para o diretor alegando que vocês os atacaram primeiro.



O centauro parou de falar e fuzilou Dumbledore com os olhos, alguns centauros espatearam o solo em protesto a lembrança que Agouro queria tanto esquecer, mas não podia, os centauros também haviam conhecido e amado a nobre mãe do centauro.



— Peço perdão pelo que fizeram a ela e a todos vocês. - disse Dumbledore fazendo uma nova reverência aos centauros.



O centauro apertou a mão do bruxo e se afastou para o espaço onde se encontravam os outros centauros e disse:



— Hoje é o dia onde centauros e humanos reafirmam a aliança que há tanto tempo...



O centauro de repente parou de falar, por entre as portas o professor de adivinhação Firenze apareceu e olhou para todos os seus parentes e amigos perplexo.



— Não saberia nem em todos os meus sonhos que reafirmaria a aliança quebrada há tanto tempo irmão, sua atitude é memorável.



O centauro Agouro se dirigiu a Firenze.



— Todos nós, irmão - disse Agouro fazendo um gesto que abarcou todos centauros presentes - percebemos esta noite o erro que foi causado ao banirmos você de nosso povo e queremos lhe pedir perdão. - disse o centauro um pouco contrariado e todos os centauros fizeram uma reverência de desculpas a ele.



O centauro Firenze apertou a mão de seu irmão e disse:



— Obrigado irmão por reconsiderar minha decisão.



— Não há nada que deva a agradecer Firenze, eu que peço desculpas.



Um outro centauro de pelugem castanha também se aproximou de Firenze.



— Eu também irmão.



— Obrigado Magoriano. - respondeu Firenze após cumprimentar o segundo irmão.



— Agora é uma decisão sua voltar ou não para a floresta conosco. O que decide?



— Prefiro ficar Agouro, tu e todos os centauros sabem o que se aproxima e eu prefiro ficar aqui para ajudar Dumbledore.



— Está bem irmão, agora eu e os outros centauros voltaremos a floresta, mas quero que saiba Dumbledore - disse o centauro se dirigindo ao bruxo - que estaremos por perto para ajudar no que for, para que a escuridão e as trevas não tomem conta do que é nosso.



— Está bem Agouro. - disse Dumbledore.



— Cuide do garoto Neville, Dumbledore, vimos o que ele fez para salvar o menino que sobreviveu, seria uma lástima se aqueles comensais malditos conseguissem alcançar o intuito deles dessa noite. - disse Agouro antes de partir com todos os centauros.



— Dumbledore, qual era de fato a mensagem que eles nos quiseram passar? - perguntou Mcgonagall.



— Não tenho certeza de fato Minerva, mas de uma coisa apenas eu tenho clara certeza, eles sabem que o mal se aproxima e que a união é a coisa certa a se fazer. - respondeu o bruxo olhando para o centauro.



— Dumbledore o que de fato ele quis dizer não está claro para nós centauros, nós não temos certeza, pois as estrelas podem estar erradas, mas há algo de ruim se aproximando da terra e quando esse mal aparecer ou ele tomará conta de tudo ou ele ajudará a extirpar todo o mal de vez.



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Luna acordou tarde na manhã seguinte, ela passara quase a noite inteira acordada e só fora dormir após ter a confirmação da professora Mcgonagall de que Neville estava bem e iria se salvar. Ela faltaria as primeiras aulas da manhã para cuidar do garoto e isso estava decidido para ela, Hermione e Gina tentaram convence-la de que não seria bom que ela faltasse em seu primeiro dia de aula quando os N.O.M.s seriam naquele ano, mas Luna ignorara as duas com facilidade e conseguira realizar seu intuito, ela acordou um pouco depois de as garotas forem para as aulas e depois de tomar um longo banho se arrumou e desceu para os jardins, ela iria pegar flores para Neville e só não fora direto para a enfermaria, pois as visitas começariam às 9:00. Ela apanhou rosas, lírios, orquídeas entre outras flores e fez um lindo buquê, os olhos azuis intensos e claros da garota se chocaram com as cores das flores que ela trazia a mão quando fora a primeira a entrar na enfermaria com o aval de Madame Pomfrey que cuidava de Harry no momento, Luna passou entre as camas e chegou até uma cama ao lado da parede de entrada, ela sorriu ao ver Neville e se aproximou do garoto que estava dormindo, colocou as flores em um vaso com água e ficou ali velando o sono do garoto enquanto observava Madame Promfey dar uma poção vitalizante a um recém acordado Harry Potter.



Ela se levantou da cadeira onde estava e foi ter com o garoto.



— Bom dia. - disse ela se aproximando da cama e dando um beijinho no rosto do garoto que carregava grandes olheiras da noite mal dormida.



— Bom dia Luna. - respondeu Harry abrindo um sorriso, ele baixou os olhos e depois os levantou encarando a garota - me desculpe.



— Pelo o quê oras? - perguntou a garota retomando seu ar aéreo de sempre.



— Bom é por minha culpa que Neville foi até a floresta ontem. - disse o garoto triste.



— Não é por sua culpa Harry, ele foi por mim e pela amizade que ele tem por você, e eu agradeço a você muito por ter ido com ele até lá...



— Mas Luna se não fosse por minha culpa, ele estaria bem.



— Não se culpe, por favor, você esteve com ele lá e não o abandonou, eu acho que foi isso que deu forças a ele para que se salvasse, não sei o que aconteceria e não quero nem pensar se ele tivesse ido sozinho, obrigado Harry, agora descanse, Hermione, Rony e Gina logo estarão aqui para te ver. - disse a garota dando mais um beijo na bochecha do garoto, ele corou.



Madame Promfey se dirigiu a cama de Neville e começou a retirar as folhas *medicibruxas que os centauros haviam colocado sobre as costas dele, ele suspirou e abriu os olhos levemente podendo enxergar Luna ao seu lado:



— Bom dia. - disse a garota sorrindo.



— Bom dia. - respondeu Neville, sua voz estava fraca e grave.



Madame Promfey retirou por completo as folhas medicibruxas e Luna pode ver uma marca de uma ferida curada se substituir por uma grande mancha vermelha que abarcou toda a costa do garoto.



— Essa mancha irá desaparecer. - respondeu Madame Promfey antes que a menina sequer abrisse a boca pra responder - pode se virar Neville, deve ter sido desconfortável, ficar a noite toda dormindo desse jeito.



O garoto se virou e seus olhos se encheram de lágrimas de dor da ardência nas costas.



— Está doendo muito? - perguntou Luna apreensiva.



— Não. Só arde um pouco. - disse o garoto.



Ela se aproximou para arrumar o travesseiro para que ele se sentisse melhor quando ele a puxou sem dificuldade e a enroscou em um longo e quente beijo de amor. Eles ficaram ali se beijando por um breve momento quando a garota levantou o rosto quente e ruborizado.



— Eu te amo. - disse o garoto sem rodeios.



Ela sorriu envergonhada daquele jeito que Neville tanto gostava, se abaixou até a ponta da orelha do garoto e sussurrou em seu ouvido:



— Eu também te amo, muito.



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Hermione e Rony estavam subindo a escadaria de mármore de sua primeira aula de poções para ir direto para a enfermaria visitar Harry, Rony mantinha os olhos grudados no chão de pedra, sua mão estava gelada e ele suava frio naquele dia tão quente. Hermione já havia percebido o comportamento esquisito do garoto e se sentiu incomodada também, será que ele diria o que ela tanto anseava escutar nesses últimos dias.



— Hermione. - disse Rony segurando-a pelo braço quando já estavam no patamar superior.



— Fala Rony. - disse a garota se virando para olhar o garoto, ela sentiu o suor frio do garoto tocar sua pele e estremeceu.



O garoto olhou para o chão ao sentir o doce perfume da amiga e as palavras lhe faltaram por alguns segundos.



— Eu... queria... lhe falar... que...



— Quê... - falou a garota como se tentasse ajuda-lo a falar mais claramente.



O garoto hesitou, respirou, olhou no fundo dos olhos dela e disse:



— Que tomara que Neville se salve.



A garota olhou perplexa para ele, ela sabia o que ele pretendera dizer antes de falar tal desculpa, mas se esforçou para se refazer e disse:



— Não se preocupe Rony, nesse momento não é o Neville e nem Harry que está precisando de ajuda, se é que você me entende, - disse a garota fazendo uma cara significativa para um Rony mais vermelho que tudo - agora vamos logo, temos que ver os garotos. - acrescentou Hermione saindo em disparada pelo corredor.



— Hermione... - chamou Rony tentando consertar a burrice que acabara de cometer.



— Vamos logo Rony, já perdermos o almoço, não vamos perder também a visita para o Harry. - resmungou a garota antes de sair a toda pelo corredor com Rony em seu encalço.



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Em um lugar escuro onde a luz parecia não chegar, um ser das trevas estava ansioso à espera de notícias agradáveis, alguém bateu a porta sem conseguir sobressalta-lo, ele se levanta da poltrona em que estava sentado, uma cobra no tapete começa a sibilar fracamente.



— Desculpe Nagini por te acordar. - disse o homem com sua voz sem vida - entre. - acrescentou ele olhando para a porta.



Bellatrix Lestrange com a roupa toda suja de terra e os cabelos muito bagunçados irrompe pela porta, ao seu lado um homem forte, loiro e musculoso fecha a porta depois de entrar após ela.



— Diga-me as boas Bella.



A mulher hesita em falar e volta os olhos para o chão.



— Fale-me Bella, estou esperando.



— Mestre... - disse Rodolphus ao lado de sua mulher.



— Diga Rodolphus. - respondeu Voldemort.



— Tudo ocorreu como queria Milorde, maltratamos os garotos, mas os membros da ordem apareceram e nós desaparatamos.



O Lord se aproximou de Bellatrix e a olhou no fundo dos olhos quando levantou seu rosto com seus dedos finos e pálidos, ele disse:



— Conte pra mim o houve Bella.



Bellatrix levantou seus olhos cheios de fúria e falou:



— O garoto Longbottom estragou tudo mestre, ele se revoltou, houve algo de estranho e ele fugiu, mas eu o encurralei e ele se jogou em um barranco, agora todos estão procurando pelo corpo dele.



Voldemort gargalhou friamente e disse para Bellatrix:



— Parabéns Bella mais uma vez você conseguiu seu intuito, mas o que lhe aflige? - perguntou o homem olhando para ela - você não tentou matar Potter, não é? - acrescentou o homem desconfiado.



— Não mestre, Potter só está machucado, mas deve estar bem, o problema foi que o maldito Longbottom se transformou em algo esquisito... não sei explicar... e começou a desferir pancadas em todos os comensais, por isso demoramos a voltar, alguns comensais foram pegos e quando desaparataram foram parar no meio da floresta, foi difícil acha-los.



— Mas não me parece ser só isso que está lhe irritando Bella, me conte o que aconteceu de fato.



A mulher respirou fundo e disse:



— Ele me bateu mestre, e eu não posso sequer me vingar daquele maldito, mas os pais dele vão pagar por ele, ah se vão. - bradou a mulher furiosa.



— Não grite Bella, está assustando Nagini. - disse Voldemort com sua voz implacável.



— Perdão mestre. - disse a mulher.



— Bella e Rodolphus a missão foi cumprida com sucesso, creio que Potter agora está sofrendo as dores da noite passada e nosso plano está seguindo sem falhas, agora quero que me deixem sozinho preciso pensar no próximo passo, e Bella - disse o homem para a mulher - não se iluda que não poderás se vingar do garoto Longbottom, pois há algum tempo senti por um momento na mente de Potter que ele estava muito feliz e se minhas suspeitas se confirmarem o que não é novidade, Longbottom está vivo, o que torna cada vez melhor a situação para nós.



A mulher sorriu maliciosamente pela primeira vez desde que chegara no recinto e Rodolphus abriu o mesmo sorriso maldoso.



— Obrigado pela informação Milorde, a propósito, a carta para o jornal já foi enviada. - disse a mulher pensando no que faria ao se encontrar com Neville - com sua licença. - acrescentou a mulher antes de se retirar com seu marido.



— Muito bem Bella, tudo está correndo como eu sempre quis e meu plano não irá falhar em nenhuma parte. - sussurrou Voldemort após a bruxa ter saído.



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Hermione e Rony adentraram a enfermaria na hora do almoço, Harry ao vê-los sentiu seu coração mais leve, um sorriso perpassou seus lábios cortados e ele nem sentiu dor.



— Olá. - disse Hermione após cumprimentar e dar um abraço em Neville no outro lado do recinto que agora conversava com Rony.



— Olá. - respondeu o garoto sorrindo docemente tentando inutilmente esconder seus sentimentos pela garota.



— Ainda bem que está bem, não sabe como Rony, Luna e Gina ficaram preocupados com você e com Neville. - disse a garota sorrindo preocupada, mas nem sequer deixar de ser bela por isso, pensou o garoto.



— E você? - Harry deixou escapar.



— Eu o quê? - perguntou Hermione.



— Você se preocupou comigo? - perguntou Harry se arrependendo de ter perguntado isso depois.



— Quê pergunta é essa Harry? - sorriu Hermione sem entender nada - é claro que me preocupei com você, como não poderia seu bobo.



Harry sorriu ao notar que ela não tinha percebido que ele perguntara isso de uma forma um pouco além da amizade, ele respirou aliviado e olhou para a cama sem perceber que Hermione de repente ficara quieta demais.



Ao perceber que estava sendo observado Rony se adiantou a cama de Harry comprimentou o amigo e olhou para Hermione sugestivamente, a garota baixou os olhos para dentro de sua mochila e estancou, Rony balançou a cabeça afirmativamente.



— Bom não queríamos de dar notícias ruins, mas é impossível, logo você saberia. - disse a garota tirando o jornal da bolsa e entregando-o a Harry.



Profeta Diário Edição Especial



COMENSAIS DA MORTE NOVAMENTE A SOLTA, AZKABAN FOI EVACUADA, DOIS ALUNOS DE HOGWARTS FORAM TORTURADOS POR COMENSAIS FUGITIVOS ONTEM A NOITE. - CAPA.



MINISTRO DA MAGIA RENUNCIA AO CARGO. - PÁGINA 8.



ENCONTRADO VÁRIOS CORPOS DE TROUXAS EM HOGSMEADE. - PÁGINA 2
.



Harry quase caiu da cama ao ler cada destaque da edição do jornal.



— Como... Como... eles souberam? - perguntou Harry boquiaberto, Neville no outro lado da cama também se perguntava por isso ao começar a ler a edição que sua coruja havia deixado perto de sua cama mais cedo.



Na primeira página haviam as mesmas fotos que foram publicadas quando os comensais foram soltos por Voldemort no ano passado e algumas de comensais que foram desmascarados como Lucius Malfoy e também junto uma matéria que tiraria qualquer bruxo das ruas em poucos segundos.



"COMENSAIS DA MORTE NOVAMENTE A SOLTA, AZKABAN FOI EVACUADA, DOIS ALUNOS DE HOGWARTS FORAM TORTURADOS POR COMENSAIS FUGITIVOS ONTEM A NOITE."



A fortaleza de Azkaban ontem a noite foi evacuada, todos os comensais presos em junho estão a solta, um dos poucos aurores sobreviventes do massacre ocorrido ontem de madrugada deu uma declaração reveladora, mas preferiu manter seu nome em segredo:



" — Foram apenas dois comensais que esvaziaram as celas, eles chegaram por volta da meia noite, havia muitos aurores fazendo a segurança do castelo com os dementadores... Inclusive eu, mas fomos facilmente rendidos pelos comensais... Eu consegui fugir pelos fundos do castelo e alguns companheiros aurores também, mas a maioria foi morta."



Nós do jornal perguntamos sobre os Dementadores e mais uma declaração reveladora foi dada:



" — Os Dementadores não fizeram nada para impedir a entrada dos comensais do castelo, foi assustador... Os comensais conseguiram quebrar a barreira de entrada de alguma forma e nos surpreenderam pelas costas... Muitos corpos... - revelou o homem aterrorizado ao jornal - Os dementadores ficaram apenas olhando tudo sem se mexerem, eu falei a um dos aurores que eles estavam estranhos, mas ninguém me deu atenção, e aconteceu essa tragédia... Os comensais presos que estavam em celas super protegidas foram soltos em pouco tempo e terminaram de fazer a chacina quando consegui fugir... Meu irmão também era auror e foi morto, estou dando essa declaração para pedir justiça pela morte dele... Tudo isso foi culpa do Ministério que não deu atenção devida ao fato que relatei e a segurança do castelo que deveria ser bem maior, pois a prisão foi já havia sido invadida há pouco tempo, acho que os Dementadores que deram passagem aos comensais, quero justiça pelo meu irmão!!!" - revelou o homem ao jornal essa manhã totalmente descontrolado.



Recebemos também essa manhã informações de uma fonte confiável de que dois alunos de Hogwarts foram torturados por comensais essa noite após a fuga de Azkaban..




— Eles só podem estar blefando. - gritou Neville se levantando da cama.



— Neville você não pode se levantar!!! - gritou Luna, mas já era tarde demais o garoto já estava a frente da cama de Harry com uma cara pasmada.



— Lê em voz alta Harry. - disse ele e Harry o fez.



... os garotos são Neville Longbottom e o menino que sobreviveu Harry Potter, a fonte confiável diz com absoluta certeza que eles foram torturados com maldições imperdoáveis fortíssimas - leu Harry e a cada palavra sua boca se abria mais e mais de estupor - não se sabe de muita coisa apenas que talvez haja a chance de os garotos estarem perdidos na floresta proibida em estado grave, Alvo Dumbledore o diretor da escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts ainda não deu nenhuma declaração ao jornal. - afirma a redatora Rita Sketter que recebeu a informação e passou ao jornal hoje de madrugada com exclusividade.



— Ela voltou, então ela estava lá, foi ela que viu tudo e diz que recebeu informações de fonte confiável, vaca velha!!! - bradou Hermione furiosa.



Harry pensou que Neville e Luna que não sabiam nada sobre a jornalista ser uma animaga e que iriam começar a fazer perguntas, mas não fizeram.



A matéria terminava naquele ponto.



— Dumbledore vai se encralacar com essa história. - disse Rony com cara de quem sabe das coisas - você e Neville precisavam ver o salão hoje na hora do café, parecia ter explodido uma bomba lá, e todos repararam que vocês dois não estavam na mesa.



Nesse momento Gina irrompeu na enfermaria e Madame Promfey saiu de sua salinha para ver que burburinho era todo aquele.



— Neville Longbottom!!! - bradou a enfermeira - quem lhe deu permissão para sair da cama?



Mas a voz dela foi abafada pela voz de Gina Weasley.



— Dumbledore foi chamado para depor sobre o que aconteceu com vocês, ele foi agora para o Ministério!!!



P.S: * medicibruxas = medicinais, gostaram?

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