Rosas e espinhos



O som de musica ainda era ouvido mesmo estando longe do baile, o menino com veste elegante esperava pela menina de cabelos loiros, que naquela noite estava ainda mais bonita, por causa do vestido preto que estava usando.
-eu pensei que você não iria vim...-sussurrou o menino para ela quando se aproximou dele, já que não queria ser ouvido pelos dois casais que estavam a pouca distancia deles.
-não sei porque temos que sair do baile.-disse a garota o olhando com ternura.-estava tão bom lá, ficar do seu lado...
-desculpa-me, mas eu tenho que falar com você.-ele olhou em volta, viu que uns dos casais não estavam mais se beijando, e olhavam com certa curiosidade para os dois.-vamos sair daqui.-disse ele pegando no braço da menina.
Ela o seguiu sem dizer nada, queria voltar ao baile, mas sabia que alguma coisa estava acontecendo. Afinal ele não iria tirar ela daquele jeito do baile se não fosse alguma coisa grave.
Os dois deixaram o lago e foram para um dos jardins, idéia infeliz do rapaz, já que ali havia ainda mais casais.
-que droga.-resmungou ele.
-fala logo.-impacientou-se a menina.
Ele deu um suspiro e virou para a garota.
-eu fui chamado para ir junto com eles...Meu pai esta precisando de mim, não posso deixa-lo assim.
Lindsay desviou o seu olhar por um momento e encarou uma roseira que estava ali perto, Michael acompanhou o olhar dela, e depois foi ate a roseira donde pegou uma rosa vermelha, parou defronte a menina e olhando para rosa começou a falar.
-a vida é como a rosa, possui beleza, mas também possui feiúra.Ela sabe agradar, como também sabe machucar...As pétalas que nelas existem é a parte qual representa nos dois, o nosso amor e os espinhos representa a nossa breve separação, mas que faz parte de tal amor, como o espinho faz parte da rosa, pois nem tudo é feito de pétalas, como nem tudo é feito de espinhos.
Lindsay olhou para ele preocupada, ela segurou a mão dele, qual estava fria.E fixou seus belos olhos verde, nos dos deles.
-jure que você vai voltar, por favor.-pediu ela o encarando.
Ele deu um belo sorriso para ela e depois lhe entregou a rosa.
-juro que voltarei antes dela murchar...
***


Lindsay desceu do trem em Hogsmead depois de um longo tempo de viagem, tudo estava mudado em tal local, ela deu um suspiro de saudades e começou a andar em direção ao Hotel, ficava um pouco longe dali, mas o caminho era agradável.
Seus passos eram lentos, e em cada lugar que ela passava, tinha uma lembrança de coisas que aconteceram com ela quando ainda era apenas uma estudante.ela sentiu uma brisa refrescante no seu rosto, então deu uma parada e fechou os olhos, sentindo os seus cabelos serem balançados pelo vento.
Ela abriu os olhos, e deu um sorriso para o nada, sem duvida era ótimo esta de volta, mesmo sabendo que estava ali para trabalhar.
Ela voltou a andar e minutos depois estava defronte ao um belíssimo prédio de quatro andares, com uma fachada branca com detalhes douradas, ela olhou para um bela estatua que havia sobre a sacada de um das janelas, e reconheceu que a mesma representava, com grande respeito,um grandioso bruxo, qual fora sua inspiração para continuar o seu sonho.Mas naquele momento sua atenção foi para porta do hotel, onde tinha acabado de adentrar uma pessoa, qual ela reconhecera.Era o seu pior pesadelo, e pelo jeito o ministro teve o maior prazer de realiza-lo.
-não vai entrar senhorita, ou ficara ai?-disse um homem ao seu lado.
Lind olhou para o homem de cabelos vermelhos e olhos verdes, era bem alto e possuía um lindo sorriso no rosto, umas das pessoas que Lindsay mais admirava no ministério.
-sim vou, e creio que o senhor ira me acompanhar também não é?-respondeu ainda sorrindo.
-lógico que vou.-disse ela passando seu braço pelo dela.-vamos.
Ela deu um sorriso e o acompanhou, e por um estante esqueceu ate quem tinha acabado de entrar no hotel, coisa que logo ao abrir a porta lembrou de imediato .
-ora ora se não é a senhora Dean.-falou o homem alto de pele pálida e olhos grande e pretos , que estava parado diante da recepção.
-boa tarde senhor Hitler.
O ruivo se adiantou e cumprimentou o homem ali parado, e com uma voz firme se apresentou.
-Ronald Weasley.
Hitler o encarou com certa desaprovação, parecia que ele realmente não gostava de grifinorios.
-bem acho que não preciso me apresentar...-se virou e começou a falar com a recepcionista.
-ele é sempre educado assim?-perguntou Rony para Linsay.
-não, só quando esta de bom humor -respondeu a aurora com um sorriso jovial no rosto.
Rony deu um sorriso e acompanhou ela ate a recepção.
-gostaria de ver...-começou a falar a mulher.
-eu já pedi Lindsay.-disse Hitler.
Lind parecia que ficara irritada virou-se com tudo para o homem e disse:
-desde de quando que o senhor foi nomeado chefe dos aurores senhor Hitler?
Rony abafou a risada e virou para direção da rua, enquanto Hitler colocava sobre o balcão as chaves dos quartos dos alunos de Hogwarts.Ela as pegou e passou pelo homem com firmeza.
-o senhor me acompanha senhor weasley?-perguntou Lindsay para o ruivo com uma voz amável.
-sim senhora.-respondeu ele a seguindo.
Os dois subiram para o segundo andar e olharam os quartos se seriam dos meninos, nada de anormal havia ali, e muito menos nos das meninas que se localizava-se no terceiro andar.
-eu acho que aqui esta tudo bem?
-também acho.-concordou Lindsay fechando o ultimo quarto.
-a senhorita acha mesmo que ela corre perigo estando aqui?
-não só ela, como todo mundo meu querido, todos.-respondeu a aurora com suavidade.
-eu sei como é isso.-falou ele lembrando-se dos seus dias de aluno e das coisas que vivia por esta ao lado de Harry.
-bem senhor Weasley, irei para meu quarto se caso precisar de alguma coisa pode me chamar.-após ela falar isso virou as costas e seguiu caminho para o segundo andar. onde no fim do corredor, ao virar a esquerda, ficava um belíssimo quarto reserva, onde ela estava hospedada.

***
“Férias” era a palavra que ela ouvia em todos os corredores de Hogwarts, mas ela não estava a fim de pensar em férias, acabara de chegar de uma viagem dolorida e só queria ficar em paz com as pessoas que gostava.
Ela olhou um quadro de duas mulheres que pareciam interessadas nos pensamentos da garota, já que ambas mulheres não paravam de cochichar uma para a outra, o que ela estaria pensando, Anne que sempre fora estourada, virou-se para o quadro e falou:
-porque vocês não cuidam da vida de vocês!E deixa a minha em paz!-após falar isso apressou seus passos freneticamente, estava furiosa com alguma coisa, talvez consigo mesma, ou com seu irmão...
Ela parou defronte a entrada do salão comunal sonserino ofegante, iria entrar em tal local depois de um mês fora da escola, perdera todos os exames finais, mais aquilo não importava para ela.
Passou pela entrada do salão e olhou o local com saudades, mas a saudades não era pelo lugar, mas sim pelas coisas que ali viveu, junto com seu querido irmão.
Ela soltou a mala que estava carregando e depois deixou seu corpo cair no chão.
As lagrimas começaram a cair naturalmente, já que a dor era recente e forte.Seus olhos estavam fixos no chão, que embasados por casa das lagrimas, mal conseguiram ver o carpete esverdeado que ali se encontrava. E sua mente entregue aos seus pensamentos não percebeu a pessoa que adentrou o salão.
O sonserino de cabelos castanhos e olhos igualmente castanhos, olhou intrigado para a menina que se encontrava ali sentada.Ele tinha sido transferido da Delegação Durmstrang, por causa do trabalho do seu pai, porem desde que chegara à Hogwarts nunca vira tal garota.Ele cautelosamente se agachou defronte a ela e com uma voz suave disse:
-esta precisando de ajuda?
Anne levantou seus olhos e encarou o menino.
-não.-respondeu num fiozinho de voz.
Ele levou sua mão ate o rosto dela, não a conhecia, mas via que tal garota estava precisando de ajuda.Ela ainda tinha os olhos fixos nos dos deles, o silencio reinou ali e parecia que ficaria assim para sempre...
****

A sonserina colocou o jornal sobre a mesa onde o encontrara, quando estava procurando uma mesa para escrever a carta para seus pais.E ela melhor que ninguém sabia que tal noticia era verdadeira, já que tinha ido atrás do diretor duas vezes naquela semana em busca de noticias de seus dois amigos, Anne e Troy, porem em nenhuma das vezes encontrara o diretor, somente a inspetora Samahia, que com seu sorriso simpático, lhe informava sempre com um “infelizmente ele teve que cuidar de assuntos pessoais.” E ela voltava para trás sem noticia alguma.Mas ela achou exagero do jornalista em dizer que era irresponsabilidade do diretor, por deixar Hogwartas daquele jeito e que por causa disso era necessário um novo diretor.
-novo diretor, esse Rupert Walters é louco.-vociferou ela ao sair da biblioteca.
Ela passou por alguns alunos do primeiro ano e lhe deu uma boa tarde, mais recebeu como resposta um belo “ que boa nada”.Gabi virou a cara e continuou o seu caminho, pensando que provavelmente esses eram uns dos alunos que repetira de ano.
Quando estava no começo do corredor que levava para o salão comunal viu um de seus amigos adentrar o recinto, ela deu um leve sorriso e seguiu para salão mais feliz, pois pelo menos teria alguém para conversar, e era algo que estava precisando, já que o seu namorado parecia que ultimamente estava a evitando.
Ao entrar no salão encontrou Felipe agachado, e na sua frente viu uma menina, que reconheceu logo.Ela saiu correndo e a abraçou fortemente.
Anne por sua vez também lhe abraçou, estava realmente precisando daquilo.E alem de tudo era bom saber que tinha uma amiga.
Após o abraço de saudades a pergunta que Anne sabia que seria ouvida em algum momento chegou ao seu ouvido.
-onde esta o Troy?-falou gabi se sentando ali no chão mesmo, tal como Felipe e Anne.
A morena desviou o olhar da loira, ainda sentia o gosto de terra em sua boca, já que ficara tão desesperada pela morte de seu irmão que desmaiara no momento do enterro do mesmo, caindo de cara na terra, que se misturou com suas lagrimas, causando um gosto de terra salgada quando acordara nos braços de seu pai, momentos depois.E por essa razão que ela ainda não queria falar daquilo, e muito menos na frente de um desconhecido, pois o senserino que ali se encontrava nem ao mesmo havia lhe apresentado a ela, o que lhe causou numa certa intriga, quem seria o menino que veio lhe ajudar quando estava caída no chão.
-não quero falar disso Gabi.-respondeu Anne momento depois.-é...Quem é ele?-sussurrou ela no ouvido da amiga.
-ah sim, esse ai é o Felipe, um aluno transferido, ele esta no quarto ano como nos.-respondeu ela empolgada.
-prazer Felipe, chamo-me Anne Witter.-disse ela estendendo a mão na direção dele.
O garoto de belo sorriso segurou a mão dela e de forma gentil beijou-lhe o dorso da mão, fazendo Anne dá um leve sorriso para amiga que acompanhava tudo atentamente.
-então Felipe você viu o Thomas por ai?-perguntou gabi se levantando.-pois após o exame final não o vi mais...
-nem no baile?-perguntou Felipe surpreso.
-baile?-perguntou Anne perdida.
-sim Anne.-começou a explicar o garoto.- houve o baile de fim de ano...Onde algumas coisas aconteceram...-falou ele com um sorriso maroto no rosto olhando a Gabi.
-algumas coisas?-começou Gabi com uma expressão triste, pois lembrara que seu namorado não comparecera ao baile, coisa que Felipe , como outras pessoas não ficaram sabendo já que os mesmos estavam perturbando a vida de alguns grifinorios.E ainda apara deixa-la ainda mais triste, ate aquele momento, ele não havia lhe explicado o motivo de tal coisa .-foram varias coisa que aconteceu.-disse seria.
Anne olhou de um para o outro não fazia idéia do que eles estavam falando, e para falar a verdade a mesma não estava muito interessada naquilo, ainda tinham as marcas dos acontecimentos passados na sua mente.E não estava muito a fim de participar daquela conversa sobre baile de fim de ano.
-desculpa-me, mas eu acho que vou para cama, ou...Sei lá.
Gabi olhou a menina com um olhar preocupado, era nítido que Anne não estava bem, porem ela não fazia idéia o que havia acontecido, nem do seu irmão ela queria falar, e gabi, melhor que qualquer pessoa, sabia que os dois eram muito unidos.Ela pensou em ir atrás de Anne, quando um menino do sexto ano adentrou na sala.
-todos precisam ir ate o salão principal, a senhora witter esta chamando.
Anne virou-se rapidamente e olhou o menino.
-minha mãe esta chamando a todos?
-sim...É para ir logo.-disse se virando, depois ele saiu deixando uma Anne preocupada para trás.
Ela não sabia o que sua mãe iria falar mais temia que ela contasse sobre o acontecimento com Troy. E ela não queria depois varias pessoas no seu pé lhe perguntando sobre ele e tudo mais.Ela deu um suspiro de frustração e caminhou vagarosamente em direção da saída, passando pelos dois sem falar nada.Porem nem precisava, pois gabi sabia que ela não estava bem, e iria respeitar o silencio dela...
***
Alunos de todas as casas e series estavam sentados sobre os bancos correspondentes a sua casa, ou sobre as mesas, o falatório em tal local era total, todos comentavam o jornal do dia, afinal o diretor mais uma vez não estava presente ali, e ninguém sabia o porque.Estava uma verdadeira loucura .Emily estava longe de tudo aquilo, estava mais interessada no que a senhora samahia tinha para dizer, mas quase não ouvia a mesma.Conseguira só entender”silencio...witter” todo o resto foi abafado com o falatório.
-ate parece que acabaram de sair de um zoológico.-sussurrou ela olhando com cara feia ao seu redor.
Neste momento uma pessoa sentou ao seu lado.
-você entendeu o que ela disse?-perguntou o garoto moreno.
-serve silencio e Witter?-disse Emily encarando o amigo com um sorriso de “estou mais perdida que você”.
-bem eu entendi também, “vocês”...Bem estamos chegando em algum lugar, não é?
Emily deu um sorriso para Gláucio, e depois olhou para frente, pois o falatório havia parado e por alguma razão.Viu ali na frente uma mulher elegante com roupas pretas e um olhar sereno.
Emily se arrumou de modo que pudesse ouvir o que ela tinha para dizer, neste instante uma menina loira sentou-se ao lado de Gláucio.Emily a olhou com um largo sorriso e sussurrou.
-tudo bem Anna?
A menina deu um beijo no rosto do namorado e depois olhou para Emily com um sorriso igualmente largo.
-tudo e com você...
-silencio, por favor.-disse Selene com uma voz suave.
Annabel nem tentou terminar a sua frase, apenas se arrumou e olhou para a professora, coisa que Emily agradeceu, já que não queria que lhe chamassem atenção.
-obrigada...Queridos alunos, como todos sabem este ano as férias serão diferentes, já que todos os alunos com a supervisão dos professores e funcionários de Hogwarts, passarão uma semana no vilarejo de Hogsmead, num novo hotel que...
Emily desviou da hora certa, caso ao contrario um chapéu cônico teria acertado o seu rosto.O barulho que se alastrou no salão estava sendo pior que antes.Emily tinha vontade de se levantar e pedir para que todos ficassem em silencio , mas não precisou de tal coisa,pois a voz suave e calma de selene , tornou-se uma voz forte.
-SILENCIO!!!!!!!
Todos voltaram para seu lugar. E o silencio desse momento parecia que se tornara ainda maior do que a primeira vez, nenhum sussurro era ouvido, Emily deu um olhar de admiração pára mulher, ouvindo-a.
-as carruagem que nos levara para o vilarejo Hogsmead esta nos esperando no estacionamento do castelo, vocês sairão em fila, pois não queremos bagunça, e a fila seguira dessa forma, primeiros os alunos dos sétimos anos...
E conforme ela ia falando os alunos iam se levantando e se arrumando numa fila indiana, que todos não gostaram, mas faziam com rapidez.Emily foi a primeira da fila do terceiro ano, ela andava com certa dificuldade atrás da fila do quarto ano, já que o pessoal que se encontrava nas filas, atrás de si, lhe empurravam.
-gente com mais cuidado.-disse ela num certo momento quando estavam saindo de dentro do castelo.
Mas ninguém a ouviu, afinal porque dariam ouvidos para uma garota que esta no terceiro ano.Ela respirou fundo e tentou se acalmar.Andava da melhor maneira possível, mas a cada passo que dava era um novo empurrão que levava.
-mas que droga!-bradou ela ao chegar no estacionamento.
Samahia aproximou-se dela e a retirou da fila, fazendo os outros alunos zombar dela.Mas pararam no instante que a inspetora lançou-lhe um olhar severo.
-eu juro que não quis xingar.-começou a se explicar, enquanto a inspetora a levava em direção às carruagens -você não vai tirar pontos da Grifinoria, não é?
Samahia parou de andar e encarou a menina e então disse:
-não seja boba Bordon, o placar já esta fechado e alem do mais, eu só lhe tirei de lá, pois percebi que não estava envolvida naquilo tudo, agora entre na carruagem.
Emily olhou a inspetora se afastar e depois entrou na carruagem agradecendo por ter saído da fila...
***

Markus estendeu a mão para a namorada e ajudou a mesma a entrar na carruagem.Logo que ambos se sentaram, os três alunos defrontes a eles começaram a cochichar.O corvinal sabia o porque, já que em toda a Hogwarts só comentavam aquilo.Mas ele não se importava, ele só queria ficar ao lado da menina que amava.Ele envolveu-a num doce abraço e lhe deu um selinho, o que fez uma lufana, que estava sentada entre dois grifinorios, dá uma risadinha.Ele deu um suspiro de cansaço e olhou para fora, imaginando se não teria uma carruagem só para os dois, neste momento adentrou na carruagem, mas três alunos, todos os três da sonserina.
-olha se não é o casal mais famoso de Hogwarts.-disse o aluno do sexto ano, para os demais alunos.
Todos menos, Markus e Elizabeth riram.
O garoto com um olhar sereno olhou o sonserino ,que parecia que a qualquer momento iria morrer de tanto rir, e disse:
-para quem não tem inteligência suficiente para entender o que é o amor, normalmente rir quando se depara com ele.
Todos pararam de rir, e um corinho começou a ganhar força.
-briga!Briga!Briga!
O sonserino que estava púrpura; coisa que Markus não conseguia conseguir definir o porque, se era pelo ataque de risos a pouco ou se era de raiva; pegou a varinha de dentro de sua veste e a apontou para markus.Este por sua vez lhe lançou um olhar calmo.A gritaria chamou a atenção das pessoas que estavam do lado de fora, formando ao redor da carruagem uma platéia de curiosos.
Enquanto isso Elizabeth segurava a mão do namorado, ambos haviam acabados de cursar o terceiro ano e ela temia um duelo, já que o sonserino era do sexto ano.
Markus virou o seu rosto e a olhou com ternura, como se quisesse dizer “esta tudo bem”.
Neste momento o sonserino abriu a boca para pronunciar um feitiços, mas um jato de luz vermelha adentrou a carruagem e lançou a varinha dele longe, caindo sobre a cabeça da lufana.
Markus, como todos que ali estavam, olharam para a mulher de olhar doce, que segurava firmemente uma varinha avermelhada na mão esquerda.
-acho que o espetáculo acabou, não é?-disse ela guardando a sua varinha.-podem ir para as carruagem de vocês.
Com poucos minutos o local estava vazio, a mulher se aproximou da carruagem e ainda com olhar doce disse:
-Espero não lhe vê apontando outra vez uma varinha para um colega, há não ser na minha aula.-ela virou para Markus e Elizabeth e falou docilmente.-os amores eternos sempre começam cedo.-e se retirou logo em seguida, cantarolando uma musica desconhecida para os jovens ali presente.
O sonserino pegou a sua varinha da mão da lufana, que havia pegado ao senti-la sobre a cabeça.E depois se sentou junto com seus amigos.
Durante toda a viagem para Hogasmead, ninguém ali dentro comentou sobre o namoro precoce de ambos, nem ao menos olharam para eles, coisa que Markus agradeceu profundamente...

****

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.