A casa dos gritos



A primeira noite no hotel Hogs fora tranqüila para os professores e funcionários de Hogwarts, todos os alunos se comportaram educadamente.O que deixou Selene orgulhosa.Ela passou pelo salão de jantar, onde alguns alunos estavam tomando café da manha, entre eles estava Anne .Ela olhou a filha com ternura, sentia muito por ter deixado ela com seu marido e ter voltado para Hogwarts, sabia que ela sofrera muito com a perda do irmão, mas também sabia que era preciso cuidar da escola na ausência de Eduard, por essa razão voltara antes para Hogwarts.
Ela deu um suspiro profundo e andou em direção da menina. Anne quando viu sua mãe se aproximando, levantou-se num pulo e a abraçou fortemente.
Selene a envolveu nos seus braços, sentira saudades daquilo. sentir a sua filha segura com ela , era a coisa que mais a deixava feliz.principalmente depois do ocorrido.
-eu ainda não acredito que ele voltou. -falou Anne num sussurro, após se soltar da mãe.
Selene colocou o dedo indicador na sua boca e disse:
-aqui não querida. -olhou ao redor, e viu que os alunos estavam preocupados com seus cafés, que nem perceberam as duas ali.-vem vamos para o meu quarto.
Disse ela pegando na mão da filha, mesmo ela não sendo mais uma garotinha, Anne gostava muito quando sua mãe fazia aquilo.
As duas atravessaram o salão devagar, e quando iam passar pela porta que levava ao hall, um menino um pouco melhor que a Anne adentrou o salão dizendo:
-o diretor esta lá fora, e com ele um monte de jornalista.
Anne olhou para sua mãe atômica.
-papai não iria ajudar o ministério?-sussurrou ela para selene.
-você conhece muito bem o seu pai, ate parece que ele deixaria Hogwarts por muito tempo.
-realmente. -concordou Anne começando a acompanhar a sua mãe, que estava indo para o lado de fora do hotel.
E atrás das duas todos os alunos que estavam no salão.
Ao chegarem do lado de fora, havia uma carruagem e ao seu redor vários jornalistas de vários jornais do mundo bruxo britânico. e uma grande platéia de alunos atrás dos jornalistas.Selene olhou para Carruagem e naquele momento um homem alto, de porte elegante e sorriso jovial saiu dali de dentro.fazendo a mulher dá um sorriso apaixonado.
Neste mesmo momento os jornalistas atacaram Eduard de perguntas.
-é verdade que seu filho foi morto?-perguntou um homem de chapéu cônico e de óculos extremamente grande.
-quem substituiu o senhor em Hogwarts, quando estava ausente?-perguntou uma jovem jornalista de capa verde berrante.
-é verdade que aquele-que-não-pode-ser-nomeado esta de volta?
Todos os jornalistas e alunos encaram o homem de cabelos castanhos, que tinha na mão uma caderneta e sobre ela uma pena de repetição rápida, o olhar dele era frio e encarava com intensidade o Diretor.
-bem se vocês querem saber de tudo isso, creio que é melhor perguntar para o ministro, pois não darei nenhuma informação, e sobre a sua pergunta senhor Walters.-disse encarando o homem com a mesma intensidade que este lhe olhava.-acho que não precisa de resposta, pois é uma coisa extremamente absurda.
Eduard passou entre os jornalistas com firmeza, olhou para seus alunos com um sorriso no rosto e disse com uma voz suave.
-para dentro todos vocês.
Os alunos então começaram a adentrar o hotel, enquanto Eduard se aproximava de sua mulher e filha.
-como eles ficaram sabendo de tudo isso?-sussurrou Selene,quando abraçou Eduard.
-não duvido nada, que não foram os próprios aurores que estavam conosco.-respondeu ele após beijar carinhosamente o rosto da mulher.
-eles fariam isso?-perguntou selene seria.
-selene, e você acha que não? eles não sabem nem ao certo o que estão fazendo, me admiro aquela Lindsay ainda ter conseguido um cargo tão alto.-disse ele com certa raiva., mas logo deixou isso de lado ao olhar a sua filha, era ate dolorido olha-la, já que era muito parecida com seu irmão gêmeo, que fora morto alguns semanas atrás.
Anne deu um sorriso para ele e lhe abraçou fortemente.
-eu recebi a carta dos professores em relação a você. -disse ele a abraçando fortemente.
Anne se soltou dele e o encarou ele, como um olhar que queria dizer”isso é hora para isso?”
-nem me olha assim Anne, não se esqueça que eu sou diretor alem de ser seu pai...e por causa...-a voz dele falhou, ao mesmo tempo em que Anne desviou o seu olha para que não voltasse a chorar.-bem...você acabou perdendo todos os exames, por essa razão você terá uma chance de fazer eles.
Anne olhou para seu pai não acreditando no que tinha acabado de ouvir.
-Eduard depois a gente vê isso, venha vamos entrar.
Anne ainda se manteve ali parada por alguns momentos, e depois seguiu os dois...
***
Na hora do almoço o salão estava lotado, e todos que ali estavam só comentava uma coisa, a volta do diretor e as perguntas dos jornalistas.
-será que ele realmente voltou?-falou uma grifinoria um tanto agitada, logo que se se sentou à mesa.
-não sei.-respondeu Blake não querendo fazer parte da conversa, já que a sua idéia de fazer um grupo em Hogwarts fora cancelado pelo diretor.-só espero que tirem o Diretor como estão falando.-resmungou ele para lorrane.
-acho meio difícil, o mesmo fora muito essencial em Hogwarts depois de tudo que aconteceu lá, ou você esqueceu disso?-falou Emily com eloqüência.
Blake a encarou, sabia que Emily estava certa, mas não concordou com ela, apenas ficou em silencio.
-vocês viram a Annabel?-perguntou Gláucio ao se sentar ao lado de Emily.
-eu mesma não vi.-disse a Lorrane com sua voz irritante.
-droga, desde que os jornalistas chegaram aqui, não á vi mais.-disse num sussurro para Emily.
-se acalma ela teve estar em algum lugar, você sabe como ela adora sair por ai e conhecer para conhecer as coisas. -disse Emily numa voz calma.
-o filho dele morreu por isso ele ficou todo esse tempo longe. -falava Anderson para o seu colega ao se aproximar da mesa.-oi pessoal.-cumprimentou o menino ao se sentar.
-oi. -respondeu todos num só coro.
-então Emily esta livre para mim agora?-perguntou ele para menina com certa malicia.
-não - respondeu ela duramente. -depois a gente se fala Gláucio.-disse ela se levantando.
Gláucio concordou com a cabeça, e depois se virou para Anderson.
-por que você não a deixa em paz?Você é patético. -e se levantou.-se alguém encontrar a Annabel diga apara ela que eu estou no salão comunal.
E saiu atrás de Emily.
-para mim ele gosta dela. -comentou Anderson para o amigo ao lado.
Gláucio que ouvira o comentário teve que se segurar para não voltar e dá um belo de um soco no menino.
Ele atravessou o salão com passos duros, esbarrou numa garota, mas nem parou para ajudar à mesma, que o olhou furiosamente.
Ele alcançou Emily no exato momento que a mesma abrira a porta do salão comunal, que ficava no primeiro andar do hotel.
-aquele Anderson é um mane mesmo, ne?-comentou o menino olhando para Emily.
-deixa isso para lá, e por que você veio atrás de mim?-perguntou ele o encarando com um sorriso no rosto.
-não estou com fome.
Os adentrou o salão, e viu que nuns dos cantos do mesmo havia uma mesa com varias bolachas, bolos, xícaras e bules.
-mas já que tem algo para comer aqui...
Emily deu um sorriso para ele, e depois foi se sentar num lugar próximo à janela, cruzou suas pernas e começou a balançar a perna que estava sobreposta na outra.
Gláucio pegou dois grandes pedaços de bolo e uma xícara de chá, e depois foi para direção de Emily, aquela foi a primeira fez que ele a notou com outros olhos, mão percebera o quando ela tinha crescido, nem parecia aquela pequena grifinoria assustada, que não sabia onde ficava o seu salão comunal de sua casa.Ele lembrava que estava no segundo ano, quando Emily novata, lhe fazia mil e uma perguntas, e foi dali que nasceu a amizade de ambos. E era só isso que ele queria dela, amizade, e por essa razão ele deu um suspiro profundo e tirou a visão da bela jovem que Emily se tornara de sua mente.
-você não vai se sentar, ou vai ficar ai me encarando?-perguntou Emily o olhando confusa.
-lógico que eu vou me sentar sua bobinha. -disse ele sentando-se numa poltrona defronte da que ela estava.-você quer?-o ofereceu um pedaço do bolo.
-não obrigada...será que ele voltou?-falou ela olhando intrigada para o amigo.
-ele quem Emily?-perguntou Gláucio pegando um pedaço do bolo e levantando ate a boca.
-aquele-que-não-pode-ser-nomeado.-respondeu ela num sussurro, como se falasse tal coisa poderia atrair ele para lá.
-acho que não Emily, oras se isso realmente estivesse acontecido você não acha que o vilarejo estaria cheio de aurores, sem falar que nem estaríamos aqui, iremos para casa.
A menina o olhou por um instante e depois mirou a rua, não conseguia pensar como ele, pois achara o que havia acontecido muito estranho.
-mas se ele voltou, talvez todo o ministério quisesse deixar tal informação em secreto. -comentou ela olhando um jornalista que tentava persuadir um aluno a deixa-lo a entrar no hotel.
-pode ser. -falou o menino não se importando muito com isso, estava mais interessado no bolo.
-oi pessoas.
Emily e Gláucio olharam para o menino moreno de olhos pretos estava ali, e ambos abriram um grande sorriso.
-oi markus, senta ai cara.-disse Gláucio para ele.
Mesmo os três sendo de casas diferentes, nutriam uma grande amizade desde que se conheceram num certo dia na biblioteca, qual estava lotada tento apenas uma mesa de três lugares vazia, local onde os três se sentaram, e onde começou tal amizade.
-onde esta a Liza?-perguntou Emily para o amigo.
Markus se sentou num puf que estava entre as duas poltronas e começou a falar:
-ela foi ate o quarto para se trocar, iremos dá um passeio...vocês querem ir?
Emily entreolhou o Gláucio e depois respondeu:
-não queremos, não.
-ok então...eu tenho que contar uma coisa para vocês.-disse ele entusiasmado.
-o que?-perguntou Emily e Gláucio ao mesmo tempo.
Markus começou a relatar com todos os detalhes o acontecimento na carruagem, e ao terminar só três estavam rindo.
-queria esta lá, para vê a cara do sonserino.-falou Gláucio rindo.
-foi muito engraçado mesmo.-confirmou Markus.
Mas neste momento Emily parou de rir e falou seriamente.
-mas ninguém iria perturbar vocês, se ambos estivessem esperado mais um pouco antes de assumir um relacionamento serio, afinal vocês acabam de completar 14 anos, ainda tem muita coisa...
-Emily nem começa por favor.-falou Markus interrompendo ela.
-desculpa-me.-disse Emily a contra-gosto.
Neste instante a atenção dos três foi para a rua, onde o diretor retirava a força um dos jornalistas que pelo que parecia, tentara entrar no hotel.
-muito estranho tudo isso, não é?-falou Markus, fazendo Emily e Gláucio olharem para ele.-eu mesmo fiquei um pouco preocupado com as perguntas que os jornalistas fizeram...
-é loucura tudo isso, afinal como ele pode ter voltado, absurdo isso. -comentou Gláucio de forma brada.
-e se ele realmente voltou...onde ele ficou depois de todo esse tempo?-perguntou olhando de Gláucio para Emily, não se importando muito com o comentário do grifinorio.
-e acima de tudo, o que aconteceu com Harry Potter, será que ele realmente está morto como anunciaram na época?-questionou Emily olhando de uma para o outro.-afinal como sabemos, ambos desapareceram na grande batalha...
-nem as pessoas que estavam ali presente conseguiram explicar o que exatamente aconteceu.-continuou Markus.
-por favor ne! Isso tudo é loucura. -o Gláucio se levantou.-Harry está morto e vocês-sabem-quem também.-ele levou o resto do bolo ate a mesa de chá e o deixou lá junto com a xícara ainda com chá, e depois voltou para seu lugar.-e fim de papo.
Emily e Markus se entreolharam e depois voltaram sua atenção para o lado de fora, onde o jornalista gritava feito um louco para porta fechada...
***
O quarto que fora destinado para as meninas do quarto ano, estava vazio naquela hora do dia, todo mundo estava aproveitando à tarde refrescante para visitarem o vilarejo. menos aquelas duas sonserinas.
-a gente poderia sair um pouco depois você continua. -disse Gabi fechando o livro de poções.
-não posso. -disse Anne desanimada.-preciso estudar...
-é só por isso mesmo que você quer ficar aqui?-disse a loira encarando com firmeza a amiga.
Anne a olhou, mas não disse nada, pegou o livro de poções e abriu numa pagina qualquer.
-eu ouvi um comentário de um aluno hoje no almoço.
-também ouvi um monte, idai?-falou Anne irritada.
-se acalma ok?-disse a menina se levantando. -se você quer ficar sozinha é só pedi.-disse já virando as costas.
-não, fique. -disse Anne num fiozinho de voz.
Gabi parou onde estava, sabia que algo estava errado, e infelizmente suspeitava o que era ela virou-se para ela e disse:
-é verdade o que o jornalista disse...o troy...-a voz de gabi falhou, ela é o irmão de Anne eram grandes amigos, foi ate através dele, que ambas começaram a conversar, e saber que o mesmo não estava mais vivo, era horrível.
-sim. -respondeu Anne sentindo um aperto no coração.
Gabi sentiu seu coração pesado, e as lagrimas que estavam preparadas para cair, caíram com voracidade. era uma dor muito grande que estava sentindo.
-não... -disse ela se sentando numa das camas.
Anne se segurou para não chorar e se sentou ao lado da amiga e lhe deu um forte abraço, tal como a mesma terá nela quando chegara a Hogwarts.
-como aconteceu?-perguntou Gabi num sussurro.
Anne se soltou da amiga com os olhos cheios de lagrimas, mas a sua expressão não era mais de tristeza e sim de ódio.
-ele voltou gabi.-disse Anne se levantando.
Gabi a olhou confusa, afinal o que ela estava falando.
-ele quem?-perguntou a menina chorosa.
Anne se virou para a garota com um ar serio no rosto.
-o Lord...
-não é possível Anne.-disse Gabi a encarando.
-e por que não é possível?-perguntou Anne se aproximando da janela.
-por que o lord esta morto, já faz dez anos.-finalizou ela.
-mas pode saber que ele esta vivo.-disse olhando para o lado de fora.
-por que você tem tanta certeza?-perguntou Gabi intrigada.
-o meu irmão foi morto por ele, por isso que eu sei que ele voltou. -disse ela se virando para menina.
Um silencio sufocante caiu sobre ambas, nenhuma das duas não se encaravam mais. tinham mil coisas passando pelas mentes delas.neste instante a porta do quarto se abriu, fazendo as duas voltarem para terra.
-oi meninas.
Gabi olhou com um leve sorriso no rosto o namorado, ele ao perceber as lagrimas em seus olhos lhe deu um olhar preocupado.
-o que aconteceu Gabi?-perguntou Thomas se sentando ao lado dela.
-bem... -começou a falar Anne.-deixarei vocês dois a sós.-pegou toda as coisas delas, e antes de sair disse.-eu vejo você depois Gabi, tchau Thomas.
-tchau gata selvagem. -disse ele sorrindo.
Anne lhe lançou um olhar brado e depois saiu fechando a porta atrás de si.
-então, você vai me dizer o que foi que aconteceu?-perguntou o garoto cariciando o rosto dela.
-o troy...
-eu fiquei sabendo. -falou ele num fio de voz.
-como?-perguntou Gabi o encarando.
-oras eu estava lá fora junto com você quando o diretor chegou, ou esqueceu disso.
-mas os jornalistas fizeram uma pergunta,qual o diretor não confirmou e nem negou.-disse ela o olhando intrigada.
-mas esses jornalistas sempre sabem de tudo, e sem falar que troy não esta aqui, Anne e família ficaram um tempo fora da escola, é só juntar tudo e pronto. -disse ele seriamente.
-é você tem razão.
Ela olhou para baixo e tristemente disse:
-eu queria muito que isso não fosse verdade.
-Não fica assim. -e deu lhe um beijo no rosto.
Gabi o abraçou com força, amava esta dessa forma com ele. Thomas se soltou um pouco dela e lhe encarou com ternura, aproximou seu lábios nos dos delas, e ambos começaram a se beijar calorosamente.
****
A noite já havia caído quando três alunos passaram defronte a casa dos gritos, um barulho dentro da mesma chamou a atenção dos três.
-o que foi isso?-perguntou o menino mais velho.
-o vento...agora vamos sair daqui, éramos para estamos no hotel às oito horas, e já é nove.-disse o garoto que estava entre os outros dois.
-vamos então.
Os três apressaram seus passos, quando estavam a pouca distancia da casa , um grito de uma garota invadiu os ouvidos deles.
-isso não foi o vento. -disse o mais velho parando.
-idai que não foi, vamos sair daqui, ou você quer voltar lá e vê o que aconteceu?
Os três se olharam e depois olharam a casa, neste momento um garoto da mesma casa que a deles parou ali.
-o que foi?
Os três deram um grito de susto e olharam para markus.
-quer matar a gente do coração?-perguntou o garoto de sardas.
-não, só quero saber o que esta acontecendo.
-ouvimos um grito dentro daquela casa...
-nossa... talvez seja por isso que essa casa ai se chama a casa dos gritos.-disse Markus rindo.-é só o vento.
-não parecia vento. -teimou o mais velho.
-mas eu aposto que é...
Neste instante um outro grito, ainda mais alto que o primeiro surgiu na noite fria.
-fala se isso ai foi o vento, vai fala. -desafiou o outro garoto.
Markus olhou fixo para casa.
-melhor saímos daqui. -disse ele começando a andar.
Logo os quatro garotos estavam de volta ao hotel, uma das recepcionistas que havia no balcão olhou para eles e depois fez um sinal para uma mulher loira que estava noutra extremidade do balcão de costas para a porta de entrada.
Lindsay olhou para os garotos e com um sorriso jovial disse:
-sabem que hora são?
-desculpa-me...
-não precisa se desculpa para ela Markus.
Os garotos olharam para a escadaria e viram o diretor.
-é para mim que vocês têm que se explicarem e se desculparem, pois sou eu o diretor de Hogwarts, e não ela. -disse de forma firme.
Lind olhou para ele e lhe deu um sorriso.
-não precisa falar dessa forma, eu só queria...
-você não quer nada Dean, nem sei o que você esta fazendo aqui. -falou Eduard Brado.
-tem certeza que não sabe senhor Witter, ou quer que eu refresque a sua memória?-desafiou ela o encarando.
-bem garotos podem ir pra quartos de vocês, e espero não vê-los chegarem a essas horas no hotel novamente.
-sim senhor.-responderam todos de cabeça baixa.
Após os garotos saírem, Eduard olhou para Lindsay e antes de abrir a boca para falar algo, a mulher se adiantou e disse:
-nem adianta reclamar, o ministro me quer aqui, portanto ficarei aqui. -e saiu logo em seguida.
Eduard a olhou com azedume, nunca suportara tal mulher, nem mesmo quando ambos estudavam juntos em Hogwarts, ele não sabia definir se era por que ambos eram de casas diferentes ou se era pelo jeito dela mesmo, que ele não a suportava.
****
No dia seguinte markus, junto com Liza, se se sentou à mesa onde estava Emily e Gláucio e lhes contou tudo o que acorrera na noite anterior, menos a parte da pequena discussão do diretor e da chefa dos aurores.
-quem será que gritou?-perguntou Liza assustada.
-vai saber. -disse Markus um pouco preocupado, ele olhou pata Gláucio que parecia ainda mais preocupado.-o que foi cara?
-não vi Annabel ainda...
-nossa perdeu a namoradinha foi?-perguntou uma voz feminina, logo atrás de Gláucio.
Todos olharam para menina de cabelos castanhos e olhos verdes parada ali.
-deixa-me em paz Anne. -vociferou Gláucio. -hoje não estou bem para suas brincadeiras sem graças.
-Mas foi uma pergunta seria. -falou Anne cinicamente, sentando ao lado dele.-pois ela não dormiu ontem lá no quarto das meninas do 4° ano, eu e a gabi...-neste momento o restante do pessoal notou a loira que estava em pé ao lado de Anne, e doutro lado havia mais uma pessoa, também da sonserina, um garoto um pouco mais alto que a loira.-pensamos que ela tinha ido fazer uma visita noturna para você.-após ela falar isso deu uma risadinha.
-muito engraçado. -disse com rispidez Emily.
-nossa a Bordon esta nervosinha hoje.-disse Anne sarcasticamente.-mas quer saber de uma coisa, não me importo com isso, e por essa razão ficarei aqui mesmo, senta aqui Gabi e Felipe.
A menina olhou para os meninos ali e deu um sorriso, ela diferente de Anne tinha ate uma certa amizade com todos que ali estavam, e se sentia um pouco mal quando Anne os tratava assim.
-oi. -falou Gabi um pouco sem graça.
-traidora. -sussurrou Anne para Gabi..
Gabi se sentou e deu um olhar severo para Anne, e depois pegou um pouco de comida, enquanto Felipe se sentava doutro lado dela.
-casa dos gritos. -falou Anne olhando para Gabi.
Markus e os demais olharam para ela, o corvinal ficou com uma louca vontade de lhe perguntar o que ela sabia sobre a casa dos gritos.
-o que tem ela?-perguntou Gabi, enquanto colocava no prato um pouco de purê de batata.
-é o lugar que eu vou hoje. -disse ela misteriosamente.
-ficou louca, você nem sabe o que tem lá. -disse Felipe olhando a menina seriamente.-isso é loucura.
-mas eu vou, sendo loucura ou não.
-também quero ir.-disse o corvinal.
-markus.-falou Liza o encarando severamente.
Anne se virou e olhou o corvinal, nunca conversara com ele, mas já tinha ouvido muito sobre ele, e da sua habilidade em poções.
-Markus Blac* não é?-perguntou Anne.
-sim.
-bem se você quiser tudo bem para mim.-falou ela com um sorriso malicioso no rosto.-quando mais gente melhor.
-bem se ele for eu também quero ir. -disse Liza firmemente.
-liza não...
-eu vou sim Markus, não deixarei você ir sozinho assim...
-ele não vai sozinho, pois eu também vou.
-e eu também.
Anne olhou os dois grifinorios que tinham acabados de se pronunciar e deu uma gostosa gargalhada.
-isso mesmo, pelo menos se tiver algo de ruim lá, irei acabar com dois grifinorios de uma só vez.-e deu outra risada.-então esta combinado, todo mundo na casa dos gritos, às 7 da noite.
-ok, estaremos lá. -disse Markus.
Anne olhou para ele e balançou a cabeça positivamente e depois pegou a sua comida...
***

Mesmo sendo verão a noite estava fria, tanto é que os oitos jovens que estavam defronte da casa dos gritos estavam utilizando pesados casacos.
-o que exatamente você quer ver ai Anne?-perguntou Thomas para menina.
-nada. -disse sinistramente-eu acho quem esta mais interessado nessa casa ai, são eles ali.-disse apontando para os outros quatros garotos que estavam lhe acompanhando.
Gláucio olhava fixamente para casa.
-e se ela estiver ai?-falou ele depois de um tempo.
-acho isso ridículo, se alguém realmente estivesse sumido. Meu pai estaria sabendo e sem duvida já teria um monte de aurores em busca dessa pessoa, ou será que vocês esqueceram que meu pai tem o controle de todos os alunos que aqui estão?
Eles olharam a sonserina com um olhar de desdém e depois voltaram a mirar a casa, ela impaciente abriu o portão, que rangeu alto, fazendo os jovens levarem suas mãos ate o ouvido.
-droga de portão velho.-resmungou Anne entrando no terreno da casa.
Os outros cautelosamente foi seguindo ela.Ao se aproximarem da porta, Anne pegou sua varinha, os outros instintivamente fizeram o mesmo.
-tomem cuidado. -disse Bordon para todos que estavam a sua frente.-menos você Anne.-disse ela sarcasticamente.
Anne olhou para ela com um olhar frio, que fez a menina sentir um arrepio nas espinhas.
A sonserina levou sua mão ate a maçaneta da porta velha e a girou, mas a porta não se abriu.
-estranho. -sussurrou Markus ao ver que a porta estava trancada.-deixa eu tentar.-disse ele retirando a Anne da frente.
A sonserina o olhou com azedume, mas não falou nada. markus apontou sua varinha para porta e disse:
-Alohomora.- a porta continuou trancada.
Anne deu um meio sorriso, mas neste momento Emily tomou a frente e com a varinha apontada para porta disse:
-bombarda!-e a porta explodiu, voando pequenos pedaços da mesma em todo mundo.
Anne a olhou com veemência, notando que a cada momento, mais odiava a grifinoria e em especial a Emily Bordon.
-bem acho que agora podemos entrar. -anunciou Emily sorrindo.
Ela passou na frente de Anne e lhe deu um largo sorriso, neste momento Gabi segurou o braço da amiga, ao notar que a mesma já estava levantando o braço para enfeitiçar a grifinoria.
Ao entrarem na casa eles de depararam com uma escuridão total, por essa razão que todos conjuraram o feitiço lumus.
-vamos lá em cima. -disse Anne já começando a subir as escadas.
Markus abraçou Elizabeth e com carinho disse:
-não sai de perto de mim.
-ok querido.-e lhe deu um beijo no rosto.
Então todos começaram a subir, seguindo essa linha, primeiro Anne, depois markus com Liza, Emily, Gláucio, Felipe, Gabi e por ultimo Thomas.
Anne parou no topo da escada, olhou para os dois lados do corredor que havia ali, e ambos os lados havia portas. ela olhou para markus que vinha logo atrás dela e disse:
-seu grupo vai pela esquerda e o meu pela direita. -disse ela com autoridade.
Markus pensou em discordar, mas por fim resolveu aceitar tal coisa.
-Emily e Gláucio vêm comigo e Liza por essa porta aqui.-disse apontando para a esquerda.
Eles então foram para aquele lado. Anne olhou eles irem e depois olhou para Felipe,Gabi e Thomas.
-vocês vêm comigo.
Eles balançaram a cabeça positivamente. então os quatros entraram naquela porta, ao abri-la depararam com outro corredor , onde havia duas portas nos dois lados.
-teve ser atrás de uma delas. -sussurrou Anne.
-o que Anne?-perguntou Felipe, que tinha se colocado ao lado dela.
-nada. -disse ela indo em direção a primeira porta.

Markus olhou o corredor vazio, nos dois lados não havia nada. ele olhou para os outros com uma cara de interrogação.
-será que ela sabia que não tinha nada aqui?-se perguntou Markus.
-vamos atrás deles, ou ficaremos aqui?-perguntou Emily.
-acho melhor irmos atrás dela. -disse Gláucio , já voltando de onde eles saíram.
Neste momento um barulho vindo do fundo do corredor invadiu o ambiente.
-o que foi isso. -virou-se Gláucio apontando a varinha em direção ao barulho.


Anne, junto com os outros, saiu correndo do primeiro quarto que haviam entrado, logo que ouviram um grito vindo do outro lado. Eles passaram rapidamente pela porta do corredor e foi para outra porta, onde encontraram todos com varinhas em mãos conjurando feitiços de todos os tipos.
Anne olhou para direção que os feitiços estavam indo, e viu uma enorme cobra.
-voldmort.-sussurrou ela com veemência.
Ela empurrou todos que ali estavam e se aproximou da cobra.
-garota você é louca!-gritou Emily.
-Anne volta aqui. -disse gabi desesperada.
Mas ela não queria ouvi-las, sabia que voldmort estaria em algum lugar ali, já que a cobra do mesmo estava ali. ela segurava fortemente a sua varinha, enquanto andava com certa cautela em direção à cobra, esta lhe olhava com fúria pronta para atacar a qualquer momento.
Quando Anne estava bem perto da cobra uma voz masculina gritou:
-Impedimenta!-a cobra que estava pronta para atacar Anne ficou imóvel.
A garota olhou para trás, e entres os garotos estava um homem alto de cabelos castanhos, a menina o reconheceu mesmo naquela escuridão.
Ela se virou para a cobra e apontou a varinha para ela.
-estupefaça.
Sabia que pelo assim a mesma não iria sair dali tão cedo.
O jornalista se aproximou dela, tal como todos outros.
-teimosa que nem o pai, pelo que eu vejo. _disse o homem.
-e você estraga festas que nem o irmão. -disse ela olhando para o homem.
Os outros se entreolharam confusos, afinal quem era aquele homem e quem seria o irmão dele.
-pessoal esse aqui é Rupert Walters o jornalista louco do profeta diário.
-Walters?-falou Emily. -então você é o irmão do professor de transfiguração?
-sim. -respondeu com orgulho o homem.
Todos se entreolharam com uma cara de raiva no rosto, se lembrando das vezes que o professor entrava na sala de aula com varias tarefas nas mãos, coisa essa que acontecia em todas as aulas.
-mas o que você esta fazendo aqui?-perguntou Felipe.
-bem...a senhorita ali é filha do diretor, então...
-resolveu me seguir, que patético.-disse ela o olhando com azedume.
-sim, mas o que vocês estavam fazendo aqui?-perguntou ele olhando os meninos a sua volta.
-estamos atrás de uma amiga nossa.-respondeu Markus para o homem.
-e eu, atrás de você sabe quem. -disse ela friamente.
Todos a olharam surpresos.
-então é verdade?-perguntou o jornalista empolgado.
-não sei...
Neste instante uma forte luz azul invadiu o corredor, e uma passagem que eles não haviam visto antes, apareceu na parede atrás da cobra.
-o que é isso?-perguntou Liza, segurando fortemente o braço do namorado.
-não sei. -sussurrou ele em resposta.
Todos ficaram atentos, Rupert ficou na frente dos alunos, o seu espírito de grifinorio lhe dominou naquele momento.
Anne era a mais interessada de todos em saber o que havia ali, ela deu um passo em direção a tal lugar, mas Felipe a segurou pelo braço.
-melhor não.
A menina nem olhou para ele, simplesmente retirou a mão dele de seu braço e continuou a andar.
-teimosa!Volta aqui. -disse Rupert para a menina.
A luz cada vez que se aproximava mais ofuscava ainda mais os seus olhos, porem mesmo assim ela não iria desistir. quando ela estava bem perto da abertura, a luz se apagou , Anne com sua varinha conjurou o feitiço lumus e adentrou o lugar.
O lugar era escuro e úmido, um cheio acre invadiu seu nariz, ela olhou em volta e viu um casaco vermelho, lembrou de ter visto tal casaco em uma das alunas, então veio na sua mente a Annabel.
Ela se aproximou do casaco, e depois olhou em volta, não tinha ninguém ali.
-achou alguma coisa?-perguntou Rupert acompanhado pelo grifinorio e o corvinal.
Gláucio ao olhar para pé de Anne viu ao seu lado o casaco da namorada.
-é da Annabel. -disse ele pegando o casaco.
Anne olhou para o menino, e depois para rupert.
-se ele realmente esteve aqui, ela...
Gláucio olhou a menina com um olhar de desespero.
-é mentira não é?-perguntou ele para Anne.
Anne não disse nada, virou as costas para ele e saiu dali. Os outros que não haviam entrad0, lhe encheu de perguntas.
-não achei nada, só um casado da tal Annabel. -disse ela andando.-vamos gente.-disse ela para gabi,Thomas e Felipe.
Os três olharam para os outros e depois saíram dali seguindo Anne.
Gláucio saiu da sala com os olhos cheios de lagrimas, seus amigos logo foram ao seu socorro.
-ela pode estar bem Gláucio. -disse Emily segurando a mão dele.
-Anne disse...
-esquece o que ela disse. -disse o jornalista.-é melhor que vocês voltem para o hotel e avisem a senhorita Dean o ocorrido aqui, ela saberá o que fazer.
Os meninos balançaram as cabeças positivamente e depois saíram dali.
***

No dia seguinte o ocorrido estava descrito em grandes letras no jornal o profeta diário. onde Rupert Walters descreveu com detalhes todo o ocorrido.ate mesmo a parte qual a chefe dos aurores apareceu ali, retirou a cobra junto com outros aurores e relatou o desaparecimento da Annabel Lee.coisa que deixou o diretor de Hogwarts louco.
-quem ela pensa é?-disse ele para selene.
-calma Edy, não ira adiantar ficar dessa forma. -falou ela brandamente.
O homem olhou selene com ternura, sentia-se sempre bem quando a mesma lhe falava com doçura, ele se sentou na cama ao lado dela e segurou a sua mão.
-eu sei que não, mas ela não tem o direito de...Annabel é uma aluna de Hogwarts, portanto eu que deveria relatar o desaparecimento.
-mas você não quis. -disse Selene seriamente.
Eduard desviou o seu olhar do dela, já que sabia que mesma estava falando a verdade. Pois descobrira o desaparecimento um dia anterior e sozinho queria encontrar a mesma para não alertar ninguém, mas suas buscas foram um fracasso, nem ao menos tinha pensado na casa do grito, nem mesmo após a carta que havia recebido. ao lembrar da carta Eduard olhou para Selene e disse:
-querida aquela carta que recebi ontem, na onde ela esta?
Selene olhou para ele confusa lembrara que havia deixado com ele, mas não tinha plena certeza nisso.
-não sei edy.-respondeu ela se levantando.-deixe-me vê aqui no baú.
Ela foi ate um pequeno baú velho, que era herança de sua família. Era um pequeno objeto, que tinha espaço suficiente para guardar qualquer coisa, ate mesmo todas roupas , livros e objetos que selene estava carregando.
Ela retirou tudo, mas não entrou a carta. Eduard levantou-se preocupado.deu um suspiro de frustração então lembrou de um fato.
-Anne estava conosco quando recebi a carta, não foi?
Selene que estava voltando a guardar as coisas olhou para o marido.
-sim, mas você acha...
-não sei, afinal pelo que aquele idiota do Rupert colocou no jornal, a Anne também estava na casa.
-por merlin! dessa forma ela será um alvo fácil para ele.
-eu sei querida, mas como poderemos segurar ela. Ela é uma garota impossível.
Selene se levantou e abraçou Eduard.
-não quero perder ela também edy.-disse chorosa.
-não vamos.-sussurrou ele numa voz doce.
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gente por favor comentem XD



*Markus Blac, no forum o sobrenome dele é Black, mas como não quero parentesco com nenhum personagem de J.K. mudei o sobrenome do mesmo.

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