A Aposta



Capítulo 1: A Aposta


-A vida anda muito parada nesse Castelo. – resmungou Draco Malfoy , para seus amigos Harry Potter e Blaise Zabini.

-Concordo. Sempre a mesma coisa de sempre: mesmas aulas, mesmas garotas, ... – disse Harry.

-Oi meninos – disse um grupo de garotas, piscando para os rapazes.

-Mesmas conquistas fáceis... – provocou Blaise, fazendo os outros dois rirem.

-Mas até que aquela morena é bem bonita – disse Draco, referindo-se a uma das garotas do grupo.

-Esse é o problema de vocês. Só sabem lidar com mulheres fáceis. Queria ver como se sairiam com garotas de verdade.

-Ah, não enche o saco, Blaise! – reclamou Draco – Você fala como se sempre tivesse sido um santo!

-Admito que já galinhei, mas eu tô tranqüilo agora. Ficar com uma garota diferente a cada dia já não me interessa.

-Quem te viu e quem te vê, Blaise Zabini! – admirou-se Harry – você não perdoava uma, e agora fica aí, dando uma de bom moço.

-As pessoas mudam, oras – desconversou o rapaz, observando três garotas que se aproximavam: Gina Weasley, Luna Lovegood e Pansy Parkinson.

-Olá meninos.

-Sobre o que estavam falando? – perguntou Gina.

-Garotas, ora. Eles, por acaso, falam de outra coisa? – debochou Pansy.

-Mas eu duvido que estivessem falando de garotas em geral. Deviam estar falando das fáceis. É o único tipo que eles conhecem.

-Ah, Gina, eu sei que você só tem raiva de mim por causa daquele fora que eu te dei. Você não devia ser tão rancorosa. – provocou Draco.

-Malfoy, deixa de ser ridículo. – respondeu Gina, tranqüila – O castelo inteiro sabe que eu te dei um fora e que você tentou fazer todo mundo acreditar no contrário. Felizmente, isso não aconteceu.

-É claro que ninguém ia acreditar. – disse Luna, defendendo a amiga – Além da Gina ser uma garota decente, ela tava namorando Mathew Murdock, da Corvinal.

-E quem, em sã consciência, daria em cima de um simples cara tendo aquele deus grego por perto? – completou Pansy.

-Essa foi cruel, Parkinson. – respondeu Draco.

-Vai dizer que é mentira?

-Não vou dizer nada, vocês sempre distorcem tudo o que eu falo.

-Ah, coitadinho. É um injustiçado, né? – brincou Gina, fazendo todos rirem.

-E você, Blaise, não fala nada? – observou Pansy – Tá aí, feito uma porta, com uma cara de bobo...

-Eu não vou entrar nessa guerrinha de vocês.

-É, o Blaise tá negando a raça. – disse Harry – Tá rejeitando os costumes ancestrais...

-Ou seja, ele parou de galinhar. – deduziu Luna – Sábia decisão, Blaise.

-Obrigado, Luna.

E os dois ficaram se encarando, alheios a todo o resto do mundo até que Gina pigarreou e os trouxe de volta ao planeta Terra.

-Bom, eu vou entrar pra almoçar. Vem, Luna? – convidou Blaise.

-Tá. Tchau, gente.

-Tchau, Luna.

-Ai, que gracinha. Tá rolando um clima. – disse Gina.

-Mas bem que o Blaise podia ser mais discreto. Em respeito aos velhos tempos...

-Ai, que bobeira, Harry. Deixa o cara demonstrar o interesse dele. Garotas gostam disso. – “ensinou” Pansy.

-Também sei de umas coisinhas que as garotas gostam... – retrucou Harry, com uma expressão muito maliciosa.

-Ai meu Deus, que ridículo, Potter. Não, depois dessa, eu tenho que entrar. Não vou continuar ouvindo suas bobagens – respondeu Pansy, sorrindo e dando um tapinha na cabeça de Harry – Você vem, Gina?

-Vou. Tchau, meninos.

-Ah é, tchau, “Penosos”.

Quando elas se afastaram, Harry se manifestou:
-Essa morena é muito cheia de marra. Se eu quisesse, ela tava na minha mão.

-Há, duvido. Duvido muito!

-Qual é, Malfoy. Você devia me apoiar.

-Tá. Então vamos ver se você é realmente tão bom.

-Como?

-Uma aposta. Pra ver se você consegue conquistar a Pansy.

-E essa aposta vale o quê?

-Se ganhar, meu pomo-de-ouro autografado por Johnny Storm será seu.

-Johnny ‘Eagle’ Storm? O melhor apanhador da temporada?

-Exato.

-Aceito. – disse Harry, de pronto.

-Calma, vamos esclarecer tudo. Não é apenas pra sair com a Pansy. Você tem que conquistá-la e fazê-la admitir isso. E tem que ser na minha frente e na frente das amigas dela.

-Isso é difícil, mas eu aceito.

-Não quer saber o que vai ter que fazer se perder?

-Não vou perder. Mas pode dizer, se quiser...

-Se você perder, vai ser escravo da Pansy por um mês.

-Peraí, me deixa ver se entendi direito. Se eu não conseguir conquistá-la, além de passar pela humilhação de perder pra uma garota, ainda vou ter que me submeter às ordens de uma Pansy louca de raiva de mim? Sim, porque, se eu perder, ela muito provavelmente vai descobrir sobre a aposta.

-Você tem que ver as coisas pelo lado positivo.

-Isso existe?

-Claro. Ganhando, você leva um pomo-de-ouro que vale muitos galeões e, de bandeja, uma namorada.

-É... O pomo vale esse sacrifício.

-Não acho sacrifício nenhum sair com a Pansy. Ou você a acha feia?

-Não, ela é linda. Mas é um osso-duro...

-Então, vai aceitar ou não?

-Aceito. – respondeu Harry, estendendo a mão.

-Bom, Sr. Potter, acho que temos um acordo. – disse Draco, apertando a mão do amigo.
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N/a: E aí, galera??? O que acharam?
Essa é a minha primeira fic. ‘Freqüento’ o F&B já há algum tempo, e finalmente tomei coragem de escrever e postar alguma coisa. Como é a 1ª (de muitas, espero), peguem leve nas críticas, tá? Por favor, comentem dizendo o que acharam. E votem, please!
Um enorme beijo a todos que lerem, e se quiserem que eu passe nas suas, é só deixar o endereço. Fui! :)

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