o inicio
Capitulo 1, o inicio
Estava chovendo forte lá fora, mais rabicho não se importava ele iria ter que falar com seu mestre e isso sim lhe metia medo. Mesmo tendo sido de grande ajuda para o seu mestre ter se reerguido novamente a dois anos, ele o menosprezava da mesma forma do que aos outros començais da morte e sabia que a um simples desejo de seu mestre, o lorde das trevas, ele poderia ser morto tão rápido quanto o raio que ele acabara de ver nas janelas.
- entre rabicho – disse uma voz calma e ao mesmo tempo assustadora de lorde voldemort – não tenha medo, eu não vou te matar por enquanto...
- si...Sim meu lorde - falou um rabicho muito temeroso e fazendo uma exagerada reverencia – o que o meu lorde quer de mim?
- é simples rabicho eu quero que você ajude uma pessoa em sua missão.
- e... E quem seria essa pessoa meu lorde?
- não se preocupe você vai saber logo, logo - disse o lorde das trevas antes de soltar uma imensa gargalhada. Rabicho teve aquela mesma sensação de sempre que ouvia aquelas gargalhadas, era como se ouvisse o som da sua morte nelas, o que acontecia também com a maior parte dos comensais da morte, tinha vontade de sair correndo dali, se matar para não ouvir aquilo, ele já estava pronto para sair, quando a porta se abriu e de lá saiu draco malfoy.
- meu lorde deseja falar comigo – perguntou draco em tom desdenhoso mais contido.
- Sim malfoy, você falhou comigo na sua missão de matar dumbledore, mas vou ser generoso, vou te dar uma segunda chance, se conseguir salvara sua vida, se falhar...– voldemort falou em um semblante frio – acho que nagini adorara se divertir um pouco, e depois te-lo como jantar.
- e o que quer que eu faça meu lorde – falou draco dando uma mínima reverencia e tentando esconder o semblante frio que perpassou no seu rosto demonstrando medo.
- quero que traga alguém para mim draco alguém muito importante para os meus planos.
- E quem seria essa pessoa – perguntou malfoy
- o ministro da magia – falou em tom alto e claro antes de soltar uma segunda gargalhada pior do que a primeira.
*
Estava uma noite chuvosa e nublada, mas o ministério estava bem silencioso, mas o ministro não se importava, ele acabara de terminar mais um dia de trabalho, já havia passado da meia-noite e ele estava arrumando os últimos papeis para ir embora, não havia tido nenhum sossego desde que dumbledore morrera a um mês atrás, ocorrera muitos ataques de comensais, tanto em bruxos quanto em trouxas, ocorreu dezenas de mortes em apenas um mês, o profeta diário o estava deixando a beira da loucura querendo mais informações, e perguntando quais medidas ele iria tomar para isso, e para esconder o mundo da magia dos trouxas.
Ele pouco se importava com aqueles trouxas imundos que não tinham um pingo de magia, tanto faz se eles morrerem ou não - pensou ele – desde que eu consiga ficar ministro da magia nada mais me importa.
Ele queria ser lembrado como maior ministro da magia de todos os tempos, aquele que derrotou voldemort.
E ser lembrado, e ter a gloria eterna eram tudo o que importava, e com isso ele aparatou para casa.
Mas quando chegou lá, havia duas pessoas sentadas no seu sofá, ele não teve tempo nem de imaginar quem eram pois uma dor enorme o invadia, era como se seus ossos o estivessem perfurando por inteiro, e na mesa rapidez que veio parou, deixando o ministro se recuperar jogado no chão.
- o que...o que vão fazer comigo? – perguntou o ministro tentando respirar.
- a nós nada... – falou draco malfoy com um risinho aparecendo no canto dos seus lábios –...Mais o lorde das trevas vai.
Um tremor involuntário o invadiu ao ouvir aquelas palavras, faltou-lhe ar e ele pensou que seus pulmões explodiriam. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado queria algo dele, podia sentir, e se fosse levado, perderia a vida e isso ele não poderia permitir,nunca.
- vocês...Vocês não podem me levar – ele estava desesperado - eu sou o ministro da magia! – falou ele pondo as duas mãos no chão em uma tentativa pitoresca de se levantar, pelo menos três de suas costelas deviam ter se partido.
Duas estrondosas risadas ecoaram pela sala de estar, fazendo o ministro sentir um tremor involuntário fazendo com que sua dor aumentasse mais.
- Você acha que só porque é o primeiro ministro terá algum tipo de privilégios quando se trata do lorde das trevas? – falou rabicho com sua voz fina e cortante – você é patético. Imperius.
O ministro de repente parou de sentir dor ele sentiu como se estivesse voando, seu corpo não obedecia mais aos seus comandos, ele estava parado sabendo o que exatamente o aguardava e estava feliz. Uma voz ecoou na sua cabeça – ande temos muito o que fazer – e o ministro obedeceu.
A poucos quilômetros dali um garoto continuava a dormir tranqüilamente sem imaginar que naquele momento, voldemort estava conseguindo todas as peças chaves para que seu plano fosse concretizado, o de dominar o mundo e o de destruir harry potter.
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