A pergunta sem resposta



OMG, eu acho que eu nunca me assustei tanto igual hoje na hora que eu acordei.

Eu acabei dormindo e, como os bancos de trens são bem espaçosos, quando eu acordei estávamos eu e o James deitados juntos, virados um pra cara do outro e ele me olhava com um sorriso bobo do rosto.

Eu não conseguia falar nada, a não ser ficar extremamente vermelha. E claro que ele tinha que falar alguma coisa:

- Lily, não precisa ficar envergonhada. Eu sou seu namorado. Ou supostamente sou. E ainda mais você fica linda dormindo e cada dia mais eu te amo.

Claro que eu fiquei muito mais vermelha, mas eu percebi que eu não podia falar eu te amo quando não é verdade. Então minha única saída foi beijar ele.

Eu não sei se eu já tive a iniciativa de beijar ele antes, só que dessa vez parece que foi mais especial do que nunca. Sei lá, foi estranho, mas ao mesmo bom e intenso. Só sei que foi estranho.

Então foi nesse momento que eu percebi que o trem parou, que o dia já tinha amanhecido e que estava na hora de eu conhecer a minha “sogrinha”.

Eu fui gelando e ficando branca só de pensar nisso. Eu até acho que o James achou que eu fosse desmaiar:

- Lily, o que aconteceu?

- James, eu vou conhecer sua mãe. Você tem noção de que a gente nem namora e eu vou conhecer ela? E se ela me ODIAR?

Eu estava quase chorando. Mas não era pra menos né?

- Lily, calma. Ela vai te adorar, porque tudo que eu amo, ela ama. Então é meio impossível. E alem disso, você mesma já disse um milhão de vezes, ninguém precisa ficar sabendo que é falso. Mas eu não entendo uma coisa: porque você não fingiu uma briga feia comigo e terminou o nosso falso namoro?

Ok, eu não tinha pensado nessa possibilidade. Claro que eu fiquei completamente ruborizada e fiquei com a cabeça baixa. Claro que ele percebeu que eu fiquei “roxa” de vergonha e me abraçou e disse:

- Lily, eu sei que você é muito orgulhosa e não queria fazer isso com você mesma. E também não é nenhum sacrifício pra eu namorar com você não.
Eu comecei a rir e dei um tapinha (tááá, tapão) no braço dele e quando eu percebo uma senhora alta, bonita, olhos e cabelos muito pretos se aproximando com os braços abertos e um sorriso largo no rosto. E foi por aquele sorriso que eu reconheci quem era.

Com certeza aquela mulher era a senhora Potter (detalhe: eu ainda não sei o nome dela). Mas ela era tão diferente do que eu imaginava. Tão mais pra frente. Eu achava que ela usava roupas fora de moda e era do tipo que cuida da casa, mas as aparências dela não eram assim: ela era sofisticada, bem vestida, alta e magra.

Então ela abraçou o James demoradamente e deu um beijão no rosto dele. E ela se virou pra mim.

Tudo bem que nessa hora eu gelei... Morri...

Ela me puxou, me deu uma olhada de desdém e deu um sorrisão. E começou a falar:

- James, quando você dizia que ela era linda, eu não acreditava. Mas meu Merlin... Ela é estonteante. – então ela se virou pra mim – Prazer Lily, meu nome é Helen.

Fala sério, e eu achando que ela era uma megera bonita demais pra ser mãe. E ela foi super agradável durante todo a caminho até a casa dela.
Tudo bem que eu sabia que nós iríamos viajar mais de 22 horas... Mas eu não sabia que era na Escócia (pensando bem, o trem voou) e que aqui estaria meio frio demais. A temperatura estava uns 10º a menos que em Hogwarts. Ou seja, eu estava congelando. (por sorte, pelo o menos, o James me abraçou o caminho todo).

Meu MERLIN, quando eu cheguei aqui me deparei com a casa mais bonita, viva e bem decorada (todo bem que é uma decoração antiga)... Eu acho que o James percebeu, porque eu fiquei com cara de “criança com um pirulito GIGANTE”. E ele só deu um sorrisinho e me guiou pra dentro da casa.

Meu deus, eles devem achar que eu morri afogada na super banheira desse banheiro. E ainda tem um super jantar pra eu conhecer o Sr. Potter. QUE MEDO.


Mais tarde


Tudo bem, eu não estou em desespero. Nem um pouquinho.

Mas antes de contar o porquê de tudo isso, eu preciso falar do jantar.

Àquela hora eu sai do banheiro vestindo um vestidinho leve, uma sandalinho e o cabelo solto. Mas quando eu cheguei ao quarto eu desesperei: o James estava de terno.

Claro que ele me olhou e eu disse com um sorrisinho em graça:

- Eu vou trocar de roupa. Tinha pegado a roupa errada.

Só que eu não tinha pegado errado coisa nenhuma, porque eu não tinha outro vestido a não ser o que eu ia usar na festa. A solução: mandar uma carta para as meninas comprarem outro vestido e eu iria usar este mesmo.
Eu pus o vestido pela primeira vez e ele caiu com uma luva. Era simplesmente perfeito. Mas ainda estava meio queimado... Eu não sabia o que fazer, até que o elfo do James entra no quarto e ele me salva.

UFA!!!!!!!

Então eu vi que tinha apenas meia hora pra arrumar o meu cabelo, maquiar, e fazer o acabamento geral. Corri mais que uma maratona. Mas no fim, fiquei lindíssima (modéstia a parte né?).

Desci meio que em desespero, mas quando cheguei perto do fim da escada, desacelerei e pude ver algumas pessoas: O James, a Sra. Potter e um homem (que mais tarde eu descobri que era o Senhor Potter).

O James me olhou deslumbrado e foi me acompanhar a partir do pé da escada. O mais estranho foi o que ele falou a seguir, com toda formalidade:

- Mãe e pai, apresento-lhes oficialmente a minha namorada: Lily Evans.

Claro que nessa hora eu senti o chão abrindo e eu caindo lá (na verdade, eu preferiria que isso tivesse acontecido). Então a Sra. Potter me cumprimentou com os dois clássicos beijinhos na bochecha. E esse gesto foi repetido pelo Sr. Potter, que foi acompanhado de algumas palavras:

- Boa noite Lily – disse ele num tom sério (quase morri congelada com o tom da voz dele) – Meu nome é Harold.

Mas é claro que coisas estranhas tinham que acontecer: ele começou a rir. Igualzinho o James: risada alegre, com a jogadinha de cabelo e cabeça para traz e terminando com um há-há clássico.

- A Lily, eu não consigo fingir essa rigidez por muito tempo... Eu sou terrivelmente pior do que meu querido filho. E meu deus, como você é linda! Nossa família tem um bom gosto para mulheres hein?

E depois disso o jantar correu lindamente perfeito. Todos super agradáveis e, uma vez ou outra, eles perguntavam algo sobre mim.

E até ai foi perfeito, mas só até ai.

Todos estavam cansados e resolveram dormir. E foi nessa hora que eu tive uma noticia bombástica: a Sra. Potter se levantou e foi falar comigo polidamente:

- Lily, os nossos quartos de hospedes tiveram alguns “probleminhas” e o único quarto que sobrou foi o do James. Você se importaria dormir com ele?

Tudo bem, eu estava achando péssimo, mas tinham que ser uma boa visita, não?

- Não, Sra. Potter, tudo bem.

Só que as noticias ruins não paravam por ai:

- Só que tem outro probleminha: todas as camas estão fora da casa, então você teria que dormir com o James, na mesma cama. Você realmente não se importa?

Com certeza nessa hora eu fiquei de todas as cores possíveis, mas claro que disse que não tinha “problema algum”. Tipo, minha mãe não gostaria nem um pouco dessa idéia: dois adolescentes (supostamente) namorando, dormindo na mesma cama, dentre quatro paredes e com o outro quarto BEM longe.

Claro que eu estou pirando. Dá até vontade de dormir dentro dessa banheira. Mas eu vou ter que enfrentar SÓ essa noite.


No outro dia.


Quem disse que eu conseguiria ficar acordada? Claro que eu fui dormir. E eu dormi bem antes do James, porque quando eu deitei, ele foi tomar banho... E depois disso: não me lembro de nada.

A única coisa que eu consigo lembrar é do dia seguinte. Eu acordei e vi que nós dois tínhamos dormido abraçadinhos. E que ele já tinha acordado e estava olhando pra mim, e por mais louco que possa parecer: ele estava sorrindo. Sim, sorrindo como uma bela manha de sol após um rigoroso inverno.

Eu assustei e soltei um grito daqueles. Claro que ele também assustou e eu caí da cama. E bati a cabeça no chão. E começou a doer de VERDADE. E eu comecei a chorar.

O mais estranho foi que por mais rápido que isso aconteceu, quando eu me dei conta, o James estava do meu lado falando em uma voz extremamente calma, to tipo: “vai passar”, “não aconteceu nada” e “não precisa chorar”. Ok, a cabeça era de quem HEIN?

Só que eu não parava de chorar. Até que ele me pegou no colo (ele é muito forte viu?) e me colocou na cama. E começou a fazer uma coisa estranha: uma massagem relaxadora nos meus tornozelos (eu bati foi a CABEÇA!!) . E o pior: melhorou na hora.

Mas quando está tudo muito bom e nada de muito estranho está acontecendo (tirando o fato de que eu dormi na mesma cama que o James, eu cair no chão e ele estar fazendo massagem relaxadora em mim) tudo tem que piorar né? É a lei do universo.

Então estamos lá e advinha quem chega ao quarto sem nem bater na porta e pula praticamente em cima de mim? Isso mesmo, o tão amado cachorrinho: Sirius Black.

E ainda fala uns “desaforos”:

- Hm James, isso mesmo... Faz uma massagem pra recuperar na noite passada né? Vocês acham que eu não sei, mas eu sei de tudo que acontece entre quatro paredes.

Claro que eu tinha que dizer que não era nada disso, mas se eu dissesse isso ele ia perceber que tudo ali era falso. Então eu tive que dizer:

- Pois é né Sirius, imagina se você não tivesse chegado aqui agora? As coisas poderiam estar bem diferentes.

Mas pro meu espanto, o James para de fazer a massagem e fala com uma cara... Estranha:

- A é?

E eu TIVE que responder:

- Ahammmm...

E pelo o contrario do que se pode esperar, o Sirius ficou “abismado” e envergonhado. E estava saindo de lá. E acabou saindo, porque se eu falasse alguma coisa, ele iria querer saber de tudo.

Quando ele saiu, o James pulou em cima de mim e começou a me beijar. Eu, no começo, fiquei zonza como sempre, mas não demorou muito para voltar em mim e afastar ele dando um grito:

- Mas o que é isso?

- Hm, você disse naquela hora...

- James, você sabe que eu estava mentindo.

E ele fez uma cara de despontamento e saiu do quarto.

E eu fui tomar banho no banheiro dele. Ta bom, o banheiro lá é simplesmente perfeito! Com uma banheira daquelas, uma decoração perfeita (toda vermelho e dourado)... De tirar o fôlego.

Claro que eu não resisti e abri a torneira. E entrei lá. Só que eu me esqueci de um grande detalhe: trancar a porta.

Eu não sei quanto tempo exatamente eu fiquei lá, porque eu acabei dormindo. Até que eu fui acordada por uma “visitinha”. Quando eu me dou conta, o James abre a porta do banheiro falando que precisava conversar com a “Lily” e o Sirius estava sentado na cama dele.

Claro que eu dei um berro daqueles e o Sirius começou a rir e fez um comentário MUITO sem graça:

- Ok, eu não posso olhar, mas porque o grito Lily? Você e o James já estão acostumados...

E o pior de tudo é que o James ficou totalmente estranho. E entrou no banheiro. E fechou. E me entregou uma toalha, virou-se e pediu para eu sair de lá... Disse que era MUITO urgente. Claro que eu fiquei SUPER assustada, sai e coloquei a toalha. Sentei na beirada da banheira e perguntei, bem seria:

- O que aconteceu?

- Lily, é o seguinte: ou nós assumimos um relacionamento de verdade, ou vai ter que acabar isso.

Eu não entendi nada daquilo, ainda mais depois de tanto tempo fingindo. Eu fiz uma cara bem confusa e disse:

- Mas por que isso agora?

- Lily, eu te amo. Você sabe disso. Mas você me ama?

Eu quase morri. Vi tudo rodar, minha respiração foi sumindo. Como ele tinha coragem de me perguntar aquilo? Só sei que eu nem respondi, porque eu desmaiei.

A única coisa que eu lembro é de acordar em cima da cama, de roupão (ou seja, ele me viu nua), com uma toalhinha quente na testa e o James deitado do meu lado, dormindo. Eu assustei, ainda mais quando eu levantei e dei um grito de dor. Parecia que eu tinha sido torturada.

O James acordou na hora, meio assustado. Claro, não era pra menos. Mas eu queria saber o que estava acontecendo:

- O que aconteceu? – eu perguntei com uma voz BEM fraquinha, só por precaução.

- Você teve uma queda de pressão, desmaiou e bateu a cabeça na beirada da banheira.

(PERAI, o James me viu sem roupa? NADINHA? AIMEUDEUS)

Meu Deus, ultimamente eu estou bem dramática né?

Mas eu não falei nada, só fiz uma cara de desistência e me deixei cair com a cabeça no travesseiro de novo.

Só que o James não podia me dar uma folga nem quando eu estava machucada. Foi quando ele voltou no assunto:

- Por que você não respondeu a minha pergunta?
Ta bom, eu não tinha saída, então ou falava uma mentira ou o óbvio:

- Porque eu desmaiei!!!
Ele levantou o tronco, virou-se pra mim e me olhou com aquela cara do tipo: Jura?! E começou a falar de novo:

- Lily, você me ama ou não?

Eu fiquei quadrada. Achei que fosse desmaiar de novo. Eu não podia responder, porque na verdade, depois de todo esse tempo eu ainda não sei bem o que eu sinto. Então eu fingi um desmaio bem forçado e ele estressou comigo.

- Viu como você sempre foge do assunto? E eu pensando que você era adulta.

Eu sei que ele falou isso pra mexer comigo, porque, querendo ou não, ele me conhece e sabe o que me toca ou não.

- Sabe de uma coisa Potter? Eu não sei o que eu sinto! Cada segundo eu me sinto mais confusa sobre tudo e eu não quero tomar... Quer dizer eu não VOU tomar uma posição agora!

Tudo bem que chamar de Potter foi baixo, mas ele REALMENTE me estressou! Falar que eu sou criança? Palhaço.

Só que eu percebi que eu tinha falado demais e que não poderia mais ficar ali. Então levantei e saí correndo. Nesse tempo ainda pude ouvir o James gritando o meu nome.

Mas eu não podia parar. Não podia porque as lagrimas começaram a cair. Ninguém poderia me parar, mas apareceu uma pessoa no meu caminho. Uma pessoa que sabe mais de mim do que o James. Que me conhece desde pequena. E que eu não sei exatamente o que estava fazendo ali.
Só sei que eu senti o perfume dele e logo abracei. O Jack ali, naquele momento, era mais do que eu desejei. Ele me abraçou forte e perguntou o que estava acontecendo. E eu não conseguia parar de chorar. Sabe quando tem aquela sensação de que é tudo muito novo? Então ele percebeu e ficou ali só me abraçando.

Quando eu consegui me controlar, ele perguntou o que tinha acontecido e eu disse que eu não poderia falar ali. Então nós fomos pro jardim e eu contei tudo (menos a parte que o namoro é falso).

E eu tive que perguntar quando eles chegaram e ele explicou que fazia um tempinho, que já era quase hora do almoço. Foi quando eu percebi que eu estava de roupão, com uma camisola fina por baixo. E que eu precisava trocar de roupa, mas todas as minha roupas estavam no quarto do James, e ele provavelmente estaria lá, tomando banho. Mas eu TIVE QUE IR lá.
E ele estava lá. E estava de toalha, trocando de roupa. Mas eu tinha que trocar de roupa. Ate que eu entrei e já comecei falando:

- Só vim aqui buscar algo pra vestir e não quero falar nada e blá blá blá...
Eu comecei a falar a mesma coisa e não parava. Ate que ele me interrompeu e disse, com uma voz um pouco decepcionada:

- Suas roupas já foram levadas pro quarto das meninas.

Nessa hora eu me senti completamente decepcionada... Parece que uma frieza tinha tomado completamente o corpo dele. Eu senti as lagrimas brotarem novamente em meus olhos. Senti o chão abrir e eu cair lá.

Eu saí do quarto, cabisbaixa, sentindo as lagrimas escorrem de meus olhos. Mas dessa vez eu nem procurei o Jack, porque nem eu sei bem o que esta acontecendo...

Quando eu cheguei ao quarto, vi que não era metade do que era o do James, mas mesmo assim era LINDISSIMO!

Infelizmente as meninas estavam lá e já foram me enchendo de perguntas. Eu disse que preferiria não comentar e disse que tava com muita dor de cabeça. Elas me olharam de forma estranha. Eu deitei na minha cama, fechei a cortina e comecei a chorar. Chorar muito, porque apesar de eu não saber o que eu realmente sinto, eu tenho medo de perdê-lo pra sempre.
Enquanto eu me controlava, eu escutei a Neli dizendo que tinha esquecido o meu vestido novo. Alem de estar brigada com o James, eu não tenho roupa pra vestir hoje à noite no baile (que, por acaso, eu não estou nem um pouco afim de ir).

To perdida. E, tirando o fato de que estão todos almoçando e eu estou aqui, nada pode ficar pior.

Meu deus, escuto passos.


Mais tarde


Como tudo pode ficar TÃO estranho? Mas REALMENTE tão estranho?
Tudo começou a ficar mais estranho quando eu estava lá no quarto das meninas, deitada na minha cama, chorando e me lamentando pela vida péssima que eu tenho. Até que eu escuto passos e pouco depois descobri de quem eram: Remo Lupin.

Sabe quando você REALMENTE não esperava que fosse aquela pessoa? Eu esperava que fosse ate mesmo a mãe do Potter, mas não o Remo.

Mas o pior dessa historia é de como o Remo me conhece... Tem horas que eu ate penso que ele tem uma cabeça muito parecida com a minha.

Então ele chegou ao quarto e tentou abrir a cortina, mas eu segurei. Foi nessa hora que ele começou a falar:

- Lily, eu sei que você está ai. Não adianta fingir, porque eu também sei que você está chateada.

Meu, como ele sabia disso tudo só por um puxado de cortina? Tem horas que eu penso que ele tem um super poder secreto, só pode.

- Remo, na boa, eu não quero falar com ninguém.

E olha que isso nem era muito mentira. Na verdade a única coisa que eu queria falar não era com ele, e sim o Potter.

- Eu não vou sair daqui até você falar comigo, nem mesmo se for Lua Cheia. Eu só quero saber o que está acontecendo.

E a idiota aqui começou a chorar. Do tipo bebezão mesmo.

Claro que eu abri a cortina e o Remo foi logo me abraçar. Eu sinto o abraço do Remo como no primeiro dia que a gente se abraçou. Nós éramos MUITO amigos, mas de um tempo pra cá, as coisas se tornaram EXTREMAMENTE estranhas.

Então ele viu que eu já tinha controlado meu choro e perguntou o que estava acontecendo.

- Ok ok, você já sabe e eu não to afim de ficar repetindo. – ok, eu fui grossa, mas naquele momento eu podia.

Então ele me olhou como se eu tivesse dito alguma coisa ilógica e falou calmamente:

- Lily, eu não sei de nada. Você sabe que pode confiar em mim, da mesma forma que eu confio em você.

AI MEU DEUS. Esse Remo não é fofo?

- Remo, você já sentiu algo por alguém que é inexplicável?

Ok ok, ficou totalmente vago, mas como o Remo é praticamente meu clone-masculino-e-lobisomem, ele apenas me olhou nos olhos, abaixou a cabeça e disse:

- Lily, isso se chama amor. É um sentimento forte, mas inexplicável. Você só sabe que ama uma pessoa quando sente isso. (pausa dramática) Você sente isso pelo James?

Ok, eu quase desmaiei de novo.

Será que eu finalmente me rendi aos encantos do James? Será que tudo isso dentro de mim é realmente amor? Será que sentir como se fosse a ultima vez toda vez que ele me toca é amor? Será que amar ficar perto dele e sempre se divertir é amor? Será que sentir falta do abraço dele após 2 segundos é amor? Será que eu estou apaixonada? E por James Potter?


N/A: Atééé que enfim eu volteei a escrever. ok ok , eu ja tinha desistido a seculos, porque eu tava SUPER desmotivada (e ocupada tambem). Masss entao eu entrei aquii hojee e vi um comentario SUPER FOFO da MiSs BiRd e resolvi voltar a escrever. Um MAXIMO nao? humf..
Masss eu espero que voces gostem do capitulo, porque vai vim bomba no proximo...
Loveyoutoo
Dshi

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