Pequeno imprevisto
Capítulo 16 – Pequeno imprevisto
Um plop fora ouvido no momento em que o corpo de Draco Malfoy desapareceu no ar. Todos os olhares caíram imediatamente sobre Rony.
- Acho que ele anda... hum, estressado demais... - o ruivo arriscou, implorando por misericórdia com o olhar que lançava a todos, principalmente a Fred e Jorge, esperando que os gêmeos fizessem piada do acontecido ou sacaneassem Draco de alguma forma. Mas ninguém riu.
- Satisfeito, Rony? - Gina aproximou-se, encarando o irmão com os olhos apertados. Os punhos fechados e o tom de voz usado significavam perigo, e Rony o sabia bem.
Não era preciso ser um gênio para perceber que a ruiva fora a que mais havia ficado irritada com o que o irmão fizera a Draco. Não que o loiro fosse um santo, aliás estava longe de o ser, mas dessa vez Rony havia ultrapassado todos os limites, sendo até mesmo cruel em certos pontos.
- Acho que essa não é uma boa hora para discussões. - interveio Hermione, rapidamente, já prevendo que haveria uma briga feia entre os dois. E como já era de se esperar, a garota conseguiu mudar o foco das atenções. - Bem... para onde ele pode ter aparatado? Precisamos pensar rápido!
Todos se entreolharam, as palavras de Draco ecoando na consciência de cada um, minando qualquer possibilidade de raciocínio naquele momento. Era certo de que o loiro não era querido por nenhum deles ali, mas ouvir o ponto de vista de Draco os abalou, ao menos, não poderiam dizer que havia sido fácil para ele escolher ajudar Voldemort.
- Ele não tem pra onde ir. - lembrou Fred, cortando o silêncio.
- Só pode ter voltado para a Toca. - Jorge também parecia estar preocupado com o sumiço do loiro e coçava o queixo pensativo.
- Mas Malfoy não voltaria antes de nós, ele sabe que estaria se metendo em problemas ao chegar sozinho. - Harry tentou, analisando nervosamente a situação.
Todos se entreolhavam nervosos, esperando que alguém ali tivesse a solução escondida na manga das vestes e resolvesse mostrar de repente. A primeira a falar foi Hermione, que mais uma vez demonstrou a sua prudência.
- Não temos outra opção, Harry. Ou voltamos para a Toca e procuramos nos arredores até encontrá-lo ou... - Hemione fez uma pausa, olhando para os amigos como se dissesse “eu avisei que não iria dar certo”. - Ou contamos o sr e a sra Weasley sobre o sumiço. E sobre o show.
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Draco praguejou pela enésima vez quando sentiu mais gotas caindo sobre seus cabelos. Nem mesmo a maldita chuva respeitava seus momentos de dor. Levantou-se e procurou outro lugar para se sentar, dentro da casinha repleta de artefatos trouxas do sr Weasley. O interior provavelmente havia sido enfeitiçado para guardar uma porção de quinquilharias, amontoadas num canto e também esparramadas pelo chão.
Se ajeitou em cima de uma caixa preta com um vidro meio côncavo na parte da frente, não conseguindo frear o pensamento maldoso em relação aos trouxas. Porque eles haveriam de querer um caixote com um vidro se não era possível enxergar nada através dele? Seria um daqueles tanques de guardar peixes, que os trouxas usavam para enfeitar os aposentos? Mas pra que tantos botões? Draco não entendia o porquê dos trouxas inventarem tantas coisas inúteis, mas enfim, porquê deveria se importar?
Suspirou cansado, imaginando como seria sua vida dali para frente. Com mil diabos, será que jamais teria paz? Queria apenas poder colocar a cabeça no travesseiro de noite tendo a certeza de que no dia seguinte acordaria como um bruxo normal, sem ter que se preocupar com o maldito Ministério ou com Voldemort. Gostaria de pelo menos ter certeza de que acordaria com sua cabeça em cima do pescoço.
Poderia fazer algo para ter sua antiga vida de volta? Daria qualquer coisa por um vira-tempo nesse momento. Sim, e ele então poderia voltar e consertar tudo. Ainda teria sua mãe à seu lado, deveria somente encontrar um bom lugar para se esconderem. Quem sabe uma ilha deserta, num paraíso tropical? Sua mãe se acostumaria ao visual bronzeado. Era tudo uma questão de tempo.
À quem estava tentando enganar, afinal de contas? Narcisa estava morta. E ele nem ao menos possuía condições de vingar a sua morte. Principalmente agora, que Draco literalmente ferrara com tudo. Maldito Weasley imundo, porque ele simplesmente não mordia aquela língua desgraçada e morria envenenado?
Sem que Draco se desse conta, um imenso nó se formou em sua garganta. O que faria agora? Pra onde iria? E como iria? Sentindo-se um idiota completo, deixou as lágrimas tímidas rolarem por sua face, satisfeito de estar escuro e por não ter à sua frente um espelho que pudesse mostrar o seu fracasso. Fracasso. O que poderia ser pior do que chorar pelo próprio fracasso? O que poderia ser mais humilhante?
Como se para provar a real existência de um enorme rancor por parte de Merlim para com Draco, a porta do pequeno casebre se abriu com um chiado estranho e assombroso, revelando a silhueta fina de alguém. Já estava quase amanhecendo, os primeiros raios de sol começavam a surgir e Draco pôde reconhecer quem acabava de entrar, fechando com delicadeza a porta atrás de si.
- Weasley, o que faz aqui? – perguntou ríspido, enxugando desajeitadamente as lágrimas enquanto tentava esconder o rosto, num gesto quase infantil. Draco fez uma anotação mental de evitar parecer tão tolo na frente da ruiva, embora não soubesse o porquê disso. Gina não respondeu, apenas continuou calada, encarando-o.
Contrariando todos os desejos de Draco naquele momento de humilhação e confusão, a menina se aproximou, andando vagarosamente e sentou-se à seu lado. Em seguida, num gesto inesperado para ele - e provavelmente para ela também -, levantou a mão direita e tocou sua face com suavidade.
Draco estremeceu ligeiramente e fechou os olhos, respirando fundo. Não sabia porque diabos havia permitido que a caçula Weasley o tocasse, afinal, deveria repudiá-la e sentir-se enojado à sua simples presença. Mas acabou descobrindo, para seu total desespero, que aquela menina tinha um certo poder sobre ele. O seu olhar era a forma suave de um Imperius.
Ele baixou o rosto e sentiu as lágrimas escorrerem novamente de seus olhos, sentindo um misto de vergonha e desespero, ao mesmo tempo em que Gina as enxugava, sem nada dizer. Um pouco receosa, a ruiva escorregou a mão trêmula pelas costas de Draco e o envolveu em um desajeitado abraço. Ainda mais surpreso e sem saber o que fazer, Draco apenas continuou ali sentado, duro e ereto, deixando Gina com o total controle da situação.
“Que seja assim, então... pelo menos dessa vez.” - pensou, enquanto soltava um suspiro fraco, evitando com todas as forças a vontade de pousar a cabeça no ombro de Gina. Estava tão cansado de toda aquela pressão, de todas aquelas pessoas, só queria um pouco de paz e sossego. E por mais bizarro que pudesse parecer um Malfoy chorando nos braços de um Weasley, estava se sentindo... aconchegado.
Talvez estivesse enganado, mas poderia jurar que os insetos em seu estômago estavam festejando, quase podia ouví-los cantar. E estranhamente, percebeu que não se sentira assim quando a sra Weasley o abraçou. Talvez porque ela o apertou tanto que sufocou os pobres insetos, deixando-os sem ar e à beira da morte.
Ficaram calados durante algum tempo, Draco ficou imóvel como uma estátua de marfim logo depois que se afastaram. Preferia que ela tivesse prolongado o abraço, não saberia como agir depois disso. Deveria olhá-la nos olhos e agradecer pela atenção? Não mesmo. Afinal, ele não pedira à ruiva que viesse em seu socorro. Não pedira pelo abraço e nem mesmo desejara que isso acontecesse. Ou será que desejara? Gina percebeu o seu incômodo e quebrou o silêncio.
- Está melhor? – perguntou, tomando o cuidado de manter uma certa distância, mas algo em seu tom de voz dizia a ele que não era por medo ou asco.
Gina provavelmente era mestra em quebrar resistências. Draco sentiu-se invadido por algo novo, pela primeira vez desde que chegara à Toca, sentia-se à vontade. Não se sentiu acuado ou sem saber o que dizer. Percebeu que poderia dizer qualquer coisa à ela, que ela sempre o entenderia. E em seguida se sentiu terrivelmente estúpido por pensar algo tão idiota. Afinal, que diabos foi aquilo? Por que raios ela haveria de o entender sempre? Reprimiu a vontade repentina de afogar a voz de sua consciência e abriu um sorriso fraco, numa tentativa inútil de parecer o mesmo Draco Malfoy dos tempos de Hogwarts.
- Aproveitando esse meu momento de descontrole para tirar uma casquinha, Weasley? – o tom irônico saiu estranhamente forçado e ambos sorriram.
- Vá pro inferno, Malfoy! – Gina também tentou parecer a velha Ginevra Weasley, mas algo ali havia mudado completamente. Era como se a imensa barreira que separava o mundo dos Weasley e Malfoy tivesse acabado de cair. Pelo menos entre os dois. Não era o início de uma bela amizade ou algo do tipo, era apenas e somente a queda de uma barreira.
- Caso não tenha reparado, é onde eu tenho estado desde que saí de Hogwarts... - Draco jogou a cabeça para trás, encarando o teto cheio de teias de aranha, se dando conta de que finalmente teria que sair dali e enfrentar a situação.
- Vamos. – a ruiva chamou, se levantando e parando junto à portinhola de madeira. – Venha, é melhor irmos embora. Está uma confusão enorme lá fora, aurores e agentes do Ministério por todos os cantos, revirando tudo.
- Agentes do Ministério? - a voz de Draco saiu mais fina do que gostaria e ele pigarreou antes de continuar. - Como assim, porque eles estão aqui?
- Bem, eu não sei! - Gina respondeu, dando de ombros. - Nós chegamos aqui e nos deparamos com esse pequeno... hum, imprevisto. E então, decidimos nos separar para encontrá-lo e agora temos que procurar um lugar seguro pra você ficar até que tudo esteja resolvido. Não faço idéia do que está acontecendo, mas é o que eu pretendo descobrir, se você fizer o favor de me seguir!
- Você não acredita mesmo que um bando de adolescentes podem enganar o Ministério, não é? - Draco perguntou, assombrado com a possibilidade de ir para Azkaban.
- Escuta... - Gina olhou nos olhos do loiro, colocando uma mão em seu ombro, provavelmente na intenção de lhe passar confiança, o que não aconteceu. - Não posso te garantir que nós vamos conseguir driblar o Ministério, mas te dou a minha palavra que se algum deles partir para cima de você eu levanto a minha blusa para distraí-lo. E então você corre o mais rápido que conseguir, certo?
E então ele teve vontade de rir. E teve vontade, principalmente, de acertar a garota com o feitiço mais cruel que conhecia, por fazê-lo sentir vontade de rir em um momento como aquele. Aquela ruiva era maluca ou o quê?
Draco tinha certeza de que não era uma boa idéia colocar os pés para fora da cabana, deveria ficar e tentar sobreviver ali dentro por um tempo, se alimentando de ratos e bebendo a água da chuva pelas goteiras. Era um plano idiota e asqueroso, mas talvez pudesse dar certo e garantir a sua sobrevivência. Isso até o momento que o descobrissem ali.
Gina abriu um pouco a porta e espiou pela fresta. Depois olhou novamente para Draco que, soltando um suspiro nervoso, a acompanhou, sabendo que pelo menos não estaria tão sozinho assim dessa vez.
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- Ouça Weasley, eu não sei quanto à você, mas eu não me sinto muito bem cuidando do jardim enquanto o céu desaba sobre minha cabeça e aurores perambulam por aí...
Gina bufou, enquanto arrancava mais montes de grama da lama e os jogava para o lado. A chuva havia diminuído um pouco, mas os jovens já estavam completamente encharcados, ambos tremendo de frio e nervosismo.
- Não seja burro, Malfoy! - Gina rolou os olhos e o encarou. - Estou procurando por uma entrada, Fred e Jorge construíram no verão passado o que eles chamaram de passagem secreta para a liberdade. Um túnel que corta o quintal da Toca, mas acaba na porta da cozinha. Tão estúpidos, começaram por onde estamos e quando chegaram à casa se depararam com os feitiços anti-intrusos, tendo que abortar a obra. Nós teríamos usado a passagem para ir ao show, sem ter que passar por todo aquele pedaço de terra vigiada vinte e quatro horas por dia, mas os gnomos... - Gina piscou algumas vezes e tornou a falar. - Enfim, o túnel acabou interditado por um tempo.
- Certo... - disse Draco com uma incredulidade crescente. - Mas a questão é: nós queremos ser vistos saltando da grama em frente à porta da cozinha? - e apontou na direção da porta, que estava ao longe, por trás de uma porção de belas árvores. Havia um grupo de pessoas ali e se Draco podia ver bem, pelo menos dois tinham cabeças vermelhas.
- Nós estaremos seguros no túnel. - Gina falou, sem acreditar muito bem em suas próprias palavras. - De qualquer forma, precisamos saber o que está acontecendo para saber como agir, as orelhas extensíveis de Fred e Jorge estão na Toca e não há nada mais a fazer, a não ser irmos até lá. - Draco a olhava como se nada do que a menina havia dito fizesse sentido. Ela não o culpava. - Olha, apenas... confie em mim, certo? Pode fazer isso?
Eles podiam ouvir as vozes alteradas ao longe. Não havia muito tempo para pensar ou planejar, qualquer vacilo e Draco estaria nas mãos do Ministério e dalli para frente, Azkaban seria sua nova morada. Talvez devesse correr o risco. Afinal, grifinórios eram mestres na arte de arrumar confusão, mas também eram bons em sair destas. Mas o que estava pensando? Grifinórios, bons em alguma coisa? A goteira em sua cabeça deveria tê-lo deixado doente.
Com um suspiro, Draco assentiu, ajudando Gina a procurar pela entrada da passagem. Fez questão de ignorar o sorriso no rosto da ruiva quando o viu ajoelhado no gramado cheio de lama.
Gina o chamou com um psssit, ou algo do tipo, quando conseguiu encontrar a 'passagem' e fez sinal para que Draco que entrasse com ela. Era um buraco mal-feito no meio da grama, que exalava um cheiro de terra molhada e mofo. Se Draco tinha alguma certeza em sua vida, era de que jamais entraria ali.
- O que está esperando? Um convite por escrito? - Gina indagou, levantando uma sobrancelha.
- Não espera mesmo que eu entre aí, não é Weasley? - Draco quis sorrir diante do ridículo da situação, mas tudo o que pôde fazer foi seguir a maldita caçula Weasley quando ela lhe deu as costas e se aventurou na pequena passagem.
A “escada” era tão estreita e apertada que o loiro teve que descer praticamente sentado. Amaldiçoando até a última geração Weasley, por terem construído algo tão precário e mal-acabado, Draco andou agachado por todo o caminho, sentindo o ar lhe faltar à cada dois passos.
Gina ameaçou levar a varinha do loiro consigo se Draco insistisse novamente em usá-la para conjurar uma bolha de ar ao redor de sua cabeça. Ela lhe disse que eles deveriam permanecer caminhando sem usar nenhum tipo de magia, pois poderiam ser descobertos pelos agentes e aurores, graças a alguns dos feitiços de proteção que haviam na Toca.
Em um ponto, o túnel se dividiu em dois. A ruiva parou por um instante e tomando fôlego, optou pelo caminho da direita.
- Bem, se não me falha a memória, esse aqui vai dar no canteiro ao lado da porta da cozinha. O outro foi feito pelos gnomos, não faço a menor idéia de onde termina. - Gina explicou, evitando parecer em dúvida sobre qual caminho tomar. Draco praguejou. - Quando cheguei, vi Percy conversando com papai bem ao lado, talvez possa nos servir de alguma coisa.
- E quem diabos é Percy? - perguntou Draco, já no seu habitual mal-humor, sem muito interesse pela resposta.
- Percy é um dos meus irmãos... - Gina tinha um leve tom de rancor na voz, mas passou despercebido a Draco, que não conseguiu frear a gozação.
- Claro, como se todos pudessem ter vindo ao casamento, como não pensei nisso antes? Não haveria lugares suficientes para hospedá-los...
- Eu não entendo como você ainda pode ser tão estúpido! - Gina parou de chofre, se virando apenas para encará-lo e fuzilá-lo com o olhar.
Draco parou também, analisando as palavras da menina que estava à sua frente, à espera de uma resposta. Ele deveria ter mudado? Deveria agora, ser bom e educado com as pessoas? Deveria tentar ser agradável e deixar passar piadinhas como essa? E acima de tudo, deveria tentar ser mais parecido com Harry Potter? Passou a mão pelo cabelo, jogando os fios ensopados para trás.
- A situação entre... - nós? Draco iria dizer, mas parou a tempo, quase tapando ridiculamente a boca com uma das mãos e em seguida recomeçou a falar, procurando manter a voz firme. - A situação mudou, mas eu ainda sou o mesmo... espero que algum dia você entenda isso.
A ruiva cerrou os punhos e deu-lhe as costas mais uma vez. Draco seguiu-a, sentindo-se estranho por tê-la magoado. Algo como uma pontada no estômago.
- Ah! E fique atento aos gnomos, eles não costumam ser muito tolerantes em seus domínios.
- Perfeito! Não tem como ficar melhor! - disse Draco, tirando uma minhoca de seu ombro, resistindo ao impulso de jogar no cabelo de Gina.
Ao que tudo indicava, Gina parecia ter tomado o caminho certo, pois estavam parados em frente a uma escadinha com um alçapão ao topo. A ruiva abriu a pequena bolsa que trazia consigo, colada ao corpo, tirando de lá uma espécie de canudo grosso de madeira.
- Peguei isso de Fred, ele usou no show para soprar um pedaço de pergaminho com o endereço da Toca no palco. - esclareceu. Draco lhe deu um olhar de incredulidade e Gina continuou. - Pois é, foi nessa hora que a baterista se engasgou com algo e elas fizeram um intervalo.
A ruiva encaixou com cuidado o canudo no vão do alçapão, derrubando terra em cima de suas vestes. Não era muito, mas ao menos quebrava o galho, de onde estavam era o máximo que poderia ser feito para escutar algo e graças aos ânimos alterados, era suficiente para que entendessem.
Contrariando as expectativas de Gina e de Draco, a conversa que se seguia nada tinha a ver com o loiro, ou ao menos, não agora.
- Percy, não sei o que está tramando, mas pode ter certeza de que não irei poupar esforços para descobrir, e quando isso acontecer, peça a Merlim que lhe ajude, pois não irei acobertar um filho meu que se entregou às trevas! - a voz de Artur era grave, mas não ameaçadora, havia um tom de súplica nas palavras.
- Pois eu ainda lhe mostrarei a que vim, meu pai. - a ferocidade com que Percy se dirigia a seu pai fez o coração de Gina se apertar por um momento. - Vamos embora, senhor Ministro. Não há mais nada a se fazer aqui.
N/A: Depois de um longo tempo sem atualizar, aqui estou eu novamente. Espero que me perdoem pela demora e por mais que eu tente me justificar, sei que nada seria suficiente, pois também detesto esperar, rs...
O que dizer? Bom, a fic está evoluindo, esse foi o primeiro passo em direção ao action D/G! Espero que tenham gostado!
Não me abandonem, e deixem reviews com seus tomates, ovos, ou elogios, se for o caso!
Muito obrigada a todos que estavam aguardando e não desistiram de esperar. Fica registrado aqui o meu sincero agradecimento!!!
Com carinho,
Mila Fawkes.
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